Nesta terça-feira (28/9), foi
lançado o primeiro Boletim VigiVac da Fiocruz, projeto que
visa acompanhar a efetividade das vacinas contra a Covid-19 utilizadas pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil. A análise apontou uma taxa
nacional de atraso na vacinação da segunda dose de 11%, até o dia 15 de
setembro.
As informações estão disponíveis no Painel de Atraso de Segunda Dose de Vacina, desenvolvido para acompanhar o cumprimento do esquema vacinal proposto e avaliar o plano de vacinação, podendo auxiliar os gestores no esforço para atingir a vacinação ideal. Os dados são atualizados semanalmente e podem ser visualizados de forma interativa, nos âmbitos municipal e estadual, por tipo de vacina. O objetivo do painel é apoiar os gestores a identificar municípios que precisam de suporte para acelerar a vacinação da segunda dose.
Para as análises foram
considerados apenas os indivíduos que tomaram a primeira dose e que ainda não
tomaram a segunda. Foram categorizadas como indivíduos em situação de atraso
vacinal os que ainda não tomaram a segunda dose após 14 dias da data prevista.
A taxa de atraso para a AstraZeneca é de 15%, da Coronavac é de 32%, e da
Pfizer 1%. O boletim ressalta que a vacinação com Pfizer é mais recente e,
comparada com as outras vacinas, existem ainda poucos casos possíveis de atraso
de segunda dose.
Os pesquisadores destacam que o atraso da segunda dose pode comprometer seriamente a efetividade das vacinas no país, por isso é de extrema importância realizar este monitoramento para promover ações que atuem de forma assertiva na resolução do problema. A proteção contra Covid-19 só é adequada após a vacinação completa, com duas doses. Apenas a vacina da Janssen é aplicada em dose única.
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