Destaques

domingo, 23 de agosto de 2015

Análise de Mídia - REVISTAS

Um parágrafo Conjuntura Política e Referência Reportagens Especiais em TODAS como Revistas that circulam Neste Fim de Semana. Os protestos anti-Dilma e como movimentações da Oposição impulsionam boa parte do Noticiario. O foco, no entanto, Esta soluço o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o das centrais Personagem Abordagens Mais Relevantes -. algumas delas posicionadas NAS capas dos Veículos CARTA CAPITAL narra uma semana e aponta SUA reportagem de capa para o TURBILHÃO that atingiu Cunha Depois da Denúncia encaminhada Pela Procuradoria-Geral da República Ao STF . VEJA vai Afirma Além e na capa that uma investida do Ministério Público prova que no Brasil de Hoje NINGUEM ESTÁ Acima da lei. "Essa E UMA etapa civilizatória Comum a todas como Nações that Já conquistaram a Riqueza ea paz social", a retomar o texto. ÉPOCA, em SUA reportagem de capa, relaciona Diversas Abordagens that discutem, Entre OUTRAS Coisas, a importancia do debate Produtivo. Conceitos de "direita" e "Esquerda" estao o ritmo TODO envolvidos NAS Abordagens. ISTOÉ Adverte em SUA capa that uma crise Econômica, o Desemprego, uma desilusão COM governantes OS, Além dos escândalos de Corrupção e da insegurança provocam hum Verdadeiro "Êxodo" de brasileiros that buscam Novas Oportunidades em Outros paises. Reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO, POR SUA vez, retomar uma fórmula de Sucesso adotada cabelo Empresário Laércio Cosentino, da TOTVS Fundador, Uma gigante digitais de R $ 2 bilhões.
  
INDUSTRIA NA MÍDIA

Sem contexto da reportagem de capa, Carta Efeitos CAPITAL Analisa OS Políticos, mas TAMBÉM OS Impactos Econômicos da Mais Recente crise Que se abala Sobre o Congresso Nacional, a Partir da Denúncia da PGR contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) . Abordagem menciona o Lançamento da Carta à Nação texto Afirma que "a Ordem dos Advogados do Brasil, a Confederação Nacional da Indústria, uma Confederação Nacional do Transporte EO Conselho Nacional de Saúde apresentaram PROPOSTAS Para a superação da crise". "Independentemente de Posições partidárias , A Nação NÃO PODE Parar NEM ter SUA População e Seu penalizados Produtivo Setor POR disputas UO POR dificuldades de Condução de hum Processo Político that recoloque o País No Caminho do Crescimento ", afirmaCARTA CAPITAL." É Preciso that como Forças Políticas, de Diversos matizes , trabalhem um parágrafo Rectificação de Rumos da Nação. E Uma Tarefa Que se Inicia cabelo Executivo, a quem de cabe o papel nessa Maior Ação, mas o forte Exige Envolvimento do Congresso, fazer Judiciário e de Toda a sociedade ", completa a revista.
 
ANÁLISE SETORIAL
Sem Noticiario Ligado uma Questões de Interesse Direto UO indireto do Setor fabril, destacam-se Iniciativas that tentam conciliares uma Análise Econômica a Partir da Conjuntura Política.
 
·   Revistas Algumas chegam a apostar em determinadas Coberturas Associadas à cena macro, resgatando o papel do ajuste fiscal e da Articulação patrocinada Até o momento cabelo ministro da Fazenda Joaquim Levy. 
·   Uma parte da agenda da semana TAMBÉM ESTÁ em Evidência e, SENTIDO Nesse, Nenhum Outro ASSUNTO e Tao do Presente na pauta Como, a autorização para quê OS Bancos Públicos "socorram" determinados Setores Produtivos. 
·   ISTOÉ DINHEIRO especula that o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, foi Quem convenceu Joaquim Levy uma adotar uma ideia. 
·   Reportagem aponta that uma Perspectiva de ter Acesso a crédito barato animou Alguns Setores Industriais, mas muitos Empresários terminaram uma semana insatisfeitos com a aprovação, cabelo Senado, a Dinamarca reoneração da Folha de Pagamentos. 
·   E justifica: "Emana uma pressao Política that do Congresso Nacional e fazer Até Palácio do Planalto, no entanto, TEM levado o ministro a ceder Alguns EM Pontos". 
·   A Medida foi interpretada Como Uma volta à fracassada Política Econômica do ex-ministro Guido Mantega, algo registado em reportagem diferenciada da revista VEJA, that critica: "uma absoluta falta de Dinheiro, carência derivada da prodigalidade dos ano Anteriores, Traz um Certeza de Que o Governo arrumará Maneiras de tributar OS brasileiros AINDA Mais nenhuma Próximo ano ". 
·   DINHEIRO NA Redação, na ISTOÉ DINHEIRO, retomar Que o Governo retornou a Velha Politica de crédito Concedente Subsidiado a determinados Setores. 
·   BRASIL CONFIDENCIAL, Coluna na ISTOÉ, entrevista Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 
·   Sobre os Riscos de trazer o ajuste fiscal Desemprego Mais, Skaf Responde: "Há Previsão do fechamento de hum Milhão de vagas Até O Fim Do ano Acrescentar tributo não Faturamento das Empresas e Um Convite para Aumentar o Desemprego.". 
·   Em Relação Ao debate Sobre desoneração e Emprego, Skaf Afirma: "Não Estamos Falando EM Garantias O aumento de encargos Piora a Situação de: Não tendão Imposto NÃO Significa Que ESTÁ solucionado o Problema da Economia Brasileira, mas Será, positivo parágrafo oxigenar Um pouco.". .

Entre OUTRAS Abordagens ligadas à cena Macroeconomica, há Outros Exemplos that merecem Atenção. 
·   CARTA CAPITAL Adverte Que o Brasil atravessará Dois Anos de retração - e reproduz Dados Oficiais that justificam uma tese. "Confirmadas como previsões, os soros a Segunda Ocorrência de PIB negativo POR Dois ano consecutivos na História do País", SITUA. A Primeira foi em 1930 e 1931, Durante a Grande Depressão mundial. 
·   EXPRESSO, na Revista Época, ressalta que "a falta de traquejo Político de Levy Faz o PT sonhar com SUA SAÍDA da Fazenda em breve e com uma Convocação de Nelson Barbosa, Hoje há Ministério do Planejamento". 
·   "Enquanto ISSO, Barbosa Ganha Espaço. Foi escalado Pará Marcar Encontros da presidente com Empresários em SUAS Cada Vez Mais Constantes Viagens AOS Estados ", EXPRESSO Adverte. 
·   Destaque AINDA Pará uma entrevista exclusiva fazer Empresário João Doria Júnior, pré-Candidato à prefeitura de São Paulo, à ISTOÉ. 
·   Segundo Ele, o Brasil "sofrerá muito" se um presidente Dilma Rousseff se mantiver nenhum Até carga 2018. "O Empresário vive no Brasil o Seu Pior momento nsa Últimos trinta ano. Nunca vi tanto desânimo, tanta falta de Motivação ", Avalia João Doria Júnior. 
·   Complementando a pauta, DINHEIRO NA SEMANA, na ISTOÉ DINHEIRO, registra que "OS Campeões da 43ª edição do WorldSkills, uma Maior Competição de ensino profissionalizante do Mundo, were Os Jovens brasileiros". 
"Com hum totais de 27 medalhas, o Brasil ficou à frente de Coréia do Sul e da França. A Disputa envolvia uma Simulação de Desafios de 50 ocupações de eo cumprimento dos Padrões Internacionais de Qualidade e de prazos pré-estabelecidos. O campeonato foi Realizado Pela Primeira vez no Brasil e reuniu 62 Países ", retomar DINHEIRO NA SEMANA.



Entidades criticam tentativa de regulação da nanotecnologia no País proposta pelo deputado Sarney Filho

A nanotecnologia vem avançando no Brasil, nas mais diversas frentes e aplicações. O conhecimento na área é aplicado na saúde, no campo da energia e das tecnologias da informação e comunicação (TICs), por exemplo. A regulamentação destas atividades, por outro lado, ainda está em discussão e o País estuda a possibilidade de aderir ao Nanoreg, programa europeu de regulação da nanotecnologia.

Dentro do País, há dois projetos de lei (PLs) do deputado federal Sarney Filho (PV-MA) que tratam do tema: o 6741/2013 e o 5133/2013. O primeiro versa sobre a criação de uma Política Nacional de Nanotecnologia, que pretende criar instrumentos para regular a pesquisa, a produção, o destino de rejeitos e o uso da nanotecnologia em território nacional. O segundo trata da regulamentação da rotulagem de produtos da nanotecnologia e de produtos que fazem uso desta técnica.

Em carta aberta assinada por nove especialistas do setor, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), se mostraram contrárias às propostas de regulamentação de Sarney Filho. No documento, a entidade defende um debate mais amplo para discutir todos os aspectos relacionados às atividades nanotecnológicas.

“A comunidade científica brasileira está atenta aos possíveis riscos [pelo uso da nanotecnologia] e tem produzido subsídios para a elaboração prudente de marcos regulatórios da nanotecnologia. Por isso mesmo, a comunidade científica se opões à criação precipitada de leis cujos resultado será o engessamento, injustificado e mal fundamentado, de uma área que é uma grande janela de oportunidades para o País”, diz trecho da carta.

O texto divulgado pela ABC sugere a retirada de pauta de ambos os PLs das comissões em que tramita na Câmara dos Deputados. Além disso, propõe a criação de um grupo de trabalho no Congresso Nacional para acompanhar as iniciativas e políticas de regulação da nanotecnologia nos países desenvolvidos.

Por fim, pede a definição de uma instância envolvendo os poderes Legislativo e Executivo – especialmente o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – para a atualização e consolidação das informações existentes sobre o tema, a fim de embasar tecnicamente as decisões posteriores do governo para garantir ao Brasil “o máximo aproveitamento das oportunidades econômicas e estratégicas da nanotecnologia e a máxima proteção contra qualquer risco que ela possa criar”.

(Agência Gestão CT&I, com informações da ABC)


sábado, 22 de agosto de 2015

SORO ANTIAPÍLICO (contra veneno de abelha) - IVB EM PARCERIA COM CEVAP/UNESP disponibiliza lote para ser piloto para realização da pesquisa

Instituto Vital Brazil, um dos laboratórios da REDE brasileira de pesquisa, desenvolvimento, inovação, produção e fornecimento de medicamentos e uma das quatro Instituições fornecedoras de soros hiperimunes, para o Ministério da Saúde, onde são produzidos antídotos contra tétano, raiva e antipeçonhentos, usados no tratamento de acidentes com cobras, aranhas e escorpiões, destinados ao SUS a partir de onde são distribuídos por todo o Brasil.

Em sinergia com sua vocação natural e em continuidade às pesquisas o IVB desenvolveu o “Estudo APIS” cuja pesquisa em conjunto com a CEVAP proporcionou a produção do soro (imunoglobulina heteróloga) contra o veneno de Apis mellifera.

A disponibilização do lote piloto, produzido a partir das exigências preconizadas pela ANVISA, proporcionarão a continuidade dos testes para conclusão do processo regulatório até que possa receber o registro sanitário e posteriormente disponibilizado a população.

Desde 2001 o Vital Brazil é único produtor brasileiro do soro contra o veneno da aranha viúva-negra. Os soros produzidos nos laboratórios oficiais não são encontrados em farmácias ou vendidos a particulares. São aplicados nos Polos de Atendimento, rede de hospitais estrategicamente localizados pelo Ministério da Saúde, para atendimento gratuito aos acidentados.



2º. SEMINÁRIO BRASIL JAPÃO DE REGULAÇÃO - PRODUTOS PARA SAÚDE E FARMACÊUTICOS

A ANVISA está convidando os interessados na área farmacêutica e de produtos de saúde a participar do 2º. Seminário, a ser realizado no próximo dia 10 de setembro, em Tóquio no Japão.

A Delegação da ANVISA, conforme programa abaixo, será composta, por:
  • Jarbas Barbosa
  • Lilian Cunha
  • Leandro Pereira
  • Meiruze Freitas
  • Ricardo Borges
  • Bruno Rios
  • Marcelo Moreira


A iniciativa conjunta das Agencias que no 1º Seminário contou com a organização da Japan External Trade Organization (JETRO) solicita que os interessados se manifestem através da Assessoria de Assuntos Internacionais da ANVISA, para providências junto a Embaixada do Japão e para confirmação de inscrição.

Os contatos podem ser realizados através dos e-mails: lilian.cunha@anvisa.gov.br ou cooperacao@anvisa.gov.br, e pelos telefones: 61 34625404 ou 34625406

As of Aug 3rd, 2015
The 2nd Brazil-Japan Seminar on Regulations
on Pharmaceuticals and Medical Devices
Agenda (Draft)
September 10th, 2015
9:00 to 18:00
  Venue: JETRO Headquarters,
Ark Mori Building, 5F, Akasaka 1-chome, Minatoku, Tokyo

1.      8:30 - 9:00 (30’)
Registration

2.      9:00 - 9:30 (30’)
Opening Remarks 
  • Dr. Tatsuya Kondo (Chief Executive, PMDA)
  • Greetings from the Minister (P)
  • TBD (Director Chairman, ANVISA)
  • TBD (Japan Industry)
  • TBD (Brazil Industry) On behalf of Associations
  • TBD (JETRO)


3.      9:30 - 10:30 (60’)
Updates from Brazil (tentative)
Chair: TBD (MHLW)

  • Updates from JETRO Sao Pãulo (TBD, JETRO)
  • Updates from Medical Devices Association (TBD, Brazilian Industry)


4.      10:30 - 10:50 (20’)
Coffee Break

5.      10:50 - 12:50 (120’)
Enhancing Review Efficiency
Moderator: Jarbas Barbosa or Lílian Cunha (ANVISA)

Medical Devices (40’)
  • Leandro Pereira (ANVISA) (20’)
  • TBD (PMDA) (20’)



Pharmaceuticals (40’)
  • TBD (PMDA) (20’)
  • Meiruze or Ricardo Borges (ANVISA) (20’)



Panel Discussion (40’)


6.      12:50 - 13:00 (10’)
Photo Session

7.      13:00 - 14:20 (80’)
Lunch Time

8.      14:20 - 16:20 (120’)
QMS/GMP System and International Collaboration
Moderator: Dr. Shingou Sakurai (PMDA)

Medical Devices (40’)
  • Bruno Rios (ANVISA) (20’)
  • Naoko Sato (PMDA) (20’)


Pharmaceuticals (40’)
  • Ryoko Naruse (PMDA) (20’)
  • Bruno Rios (ANVISA) (20’)


Panel Discussion (40’)


9.      16:20 - 16:50 (30’)
Coffee Break

10.  16:50 - 17:50 (60’)
Advanced Therapy
Chair: TBD (ANVISA)
  • Marcelo Moreira (ANVISA) (30’)

Advanced Therapies and ANVISA's experience of compliance of new drugs
  • TBD (MHLW) (30’)

Advanced Therapies and experience on SAKIGAKE for approval of innovative drugs


11.  17:50 - 18:00 (10’)
Closing Remarks
  • Jarbas Barbosa (ANVISA)
  • TBD (MHLW)



Missão empresarial ao Paraguai liderada pelo MDIC abrange sete setores da economia

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, lidera Missão de Integração Produtiva Regional ao Paraguai nos dias 9, 10 e 11 de setembro em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Sete setores produtivos são foco da ação, pois apresentam alto potencial de integração – com empresas brasileiras operando em território paraguaio –, são prioritários para o país e oferecem oportunidades de acesso a terceiros mercados. São eles auto-partes, têxteis e confecções, couro e calçados, alimentos processados, produtos químicos e indústrias naval e metal-mecânica.
Para participar da Missão, empresários dos setores indicados podem enviar mensagem para missaoparaguai2015@apexbrasil.com.br ou rfernandez@cni.org.br. A agenda em Assunção envolve reunião com o Ministro Armando Monteiro, Seminário na sede do Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai, com a presença dos Ministros dos dois países, apresentações técnicas sobre ambientes de negócios e histórias de sucesso, reuniões individuais sobre incentivos oferecidos pelo país e visitas técnicas a empresas brasileiras instaladas no Paraguai.
Investimentos realizados pelo Governo do Paraguai nos últimos anos, principalmente em agricultura e infraestrutura, garantirão uma expansão do PIB superior a 4% entre 2015 e 2019, segundo dados daEconomist Intelligence Unit. O presidente Horacio Cartes tem afirmado que atrair investimentos estrangeiros é a sua prioridade, inclusive para efetivar o Plano de Modernização do país (2014-2018), cujo aporte é de U$ 16 bilhões e tem como base a parceria público-privada. Estados Unidos, Holanda, Reino Unido, Espanha, Argentina e Brasil são tradicionais investidores do Paraguai.
Desde 2007 o estoque de investimentos brasileiros no país cresceu mais de 400%. O número de empresas brasileiras instaladas saltou para 104, com destaque para os setores do agronegócio, indústria de transformação, comércio, reparação de veículos e atividades financeiras. O Paraguai é hoje o terceiro destino das franquias brasileiras.
No ranking da Fundação Dom Cabral, é o nono destino das multinacionais brasileiras. Contribui para isso o fato de o Paraguai ter acesso ao SGP Plus (tratamento tarifário especial para União Europeia, EUA, União Aduaneira da Eurásia, Suíça, Noruega, Turquia, Japão, Canadá, Austrália e Nova Zelândia), além de isenção de taxas e impostos para empresas estrangeiras, entre outros fatores.
Para o presidente da Apex-Brasil, David Barioni Neto, “a missão ao Paraguai traz um importante elemento para a ação de internacionalização produtiva, pois constitui-se em uma importante estratégia de expansão, apresentando vantagens como o aumento da competitividade das empresas e facilita o acesso a terceiros mercados”.
Para a CNI, a Missão representa uma oportunidade de geração de negócios para a indústria e avanço nas negociações de acordos de comércio e investimentos. “Precisamos ampliar os acordos do Brasil com o Paraguai para facilitar os investimentos brasileiros naquele país e eliminar a bitributação que onera as nossas empresas”, afirma o diretor de desenvolvimento industrial, Carlos Eduardo Abijaodi. “Além disso, o Paraguai está na presidência pro tempore do MERCOSUL e pode ajudar o Brasil a impulsionar a agenda de acordos de livre comércio do bloco”, conclui.
Em 2014 o Paraguai importou US$ 12,2 bilhões, sendo 77,9% do Brasil, China, Argentina, EUA e Alemanha. O Brasil contribuiu com 27,8%. Pelo lado das exportações o país comercializou US$ 9,7 bilhões, com destaque para Rússia, Argentina, Chile e Holanda. Entre os produtos que o país mais comercializa estão soja, petróleo e carne de boi in natura.
A pauta importadora é menos concentrada. Máquinas e aparelhos de uso agrícola, aparelhos transmissores e receptores, adubos e fertilizantes, automóveis, computadores, defensivos agrícolas, cosméticos estão entre os itens mais importados. Merece destaque o fato de 20% de toda a atividade econômica do país estar centrada na agricultura.
Nesse quadro, o Brasil encontra-se em lugar de destaque, com uma corrente de comércio de US$ 4,4 bilhões em 2014, o que representa um incremento de 5,8% em relação a 2013. Esse percentual é bem maior (276%) quando o período de comparação sobe para 10 anos, ou seja, comparado a 2004.
Fonte: Apex-Brasil


ENC: CMED orienta Secretaria de Saúde do Espírito Santo sobre compras públicas de medicamentos

A Anvisa, por meio da Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), realizou a palestra “Compras Públicas de Medicamentos” para 100 servidores envolvidos com compra de medicamentos no Espirito Santo. O evento, realizado no dia 14 de agosto, foi promovido pela Secretaria Estadual de Saúde e contou com a participação do Ministério Público e do Tribunal de Contas do estado.

O encontro teve por objetivo orientar os servidores sobre os preços de medicamentos praticados no mercado nacional e discutir as dificuldades enfrentadas no momento da aquisição desses produtos, como negativas de empresas em cumprir o preço máximo permitido.

O Secretário Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), Leandro Safatle, comentou que uma das funções da área é definir os preços máximos permitidos para vendas, tanto à população quanto para a Administração Pública. De acordo com ele, cabe aos órgãos públicos realizar pesquisas prévias de preços no mercado, a fim de garantir que a compra seja realizada pelo menor preço.

Leandro ressalta que CMED não interfere nos descontos que as empresas podem praticar. “Essa troca de experiência entre a CMED e os Estados e Municípios é muito importante para o auxílio da Câmara na consecução de seu objetivo de promover a assistência farmacêutica à população, aliado aos objetivos do SUS, de garantir o acesso universal aos medicamentos por parte de seus usuários”, explica.

De acordo com o Secretário, treinamentos como este são realizados pela área desde 2006, quando foi instituído o Coeficiente de Adequação de Preços (CAP). A proposta é auxiliar gestores públicos a fim de que não fiquem suscetíveis a práticas de preços abusivos por parte dos fornecedores de medicamentos.

Além do Secretário Executivo da CMED, participaram como palestrantes a Secretária Executiva Substituta, Maria Ilca da Silva Moitinho, o Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, Joel Almeida dos Santos, e o Consultor Edvaldo Pereira dos Santos. As palestras trataram sobre diversos temas que envolvem a regulação de preço de medicamentos, como histórico da regulação, falhas de mercado e a situação atual do mercado de medicamentos.     


Novartis compra direitos remanescentes de tratamento da GSK

Sede da Novartis: pagamentos de até 534 milhões de dólares serão feitos se as metas pré-acordadas forem alcançadas
A Novartis fechou acordo para compra de todos os direitos remanescentes do medicamento Ofatumumab da britânica GlaxoSmithKline por até 1 bilhão de dólares, impulsionando os tratamentos para esclerose múltipla da farmacêutica suíça.
A Novartis, sediada em Basel, já havia adquirido os direitos da Ofatumumab para indicações de oncologia, mas está atualmente sendo desenvolvida para reincidência de esclerose múltipla e outras doenças autoimunes.
"A Novartis está contente de poder reforçar ainda mais seu comprometimento com a neurociência e por acrescentar um importante novo tratamento para nosso portfólio de esclerose múltipla", disse o chefe da Novartis Pharmaceuticals em comunicado, David Epstein.
A Novartis irá pagar 300 milhões de dólares à GSK adiantados para comprar o composto e mais 200 milhões de dólares após o começo da fase III de estudo sobre esclerose múltipla pela Novartis.
Pagamentos de até 534 milhões de dólares serão feitos se as metas pré-acordadas forem alcançadas.
A Novartis também pagará royalties de até 12 por cento para a GSK por quaisquer futuras vendas líquidas da Ofatumumab para doenças autoimunes.
Da REUTERS


Pesquisa traz retrato inédito da saúde do idoso no Brasil

Do total de idosos diagnosticados com catarata, 47,6% foram operados pelo SUS e 37,9% das cirurgias foram cobertas por plano de saúde
Do total de idosos (60 anos ou mais) diagnosticados com catarata, 72,7% tiveram indicação de cirurgia e a realizaram, os demais não acharam necessário. Considerado um dos grupos de mais riscos de desenvolver complicações causadas pela gripe, os idosos também têm buscado o Sistema Único de Saúde (SUS) para a imunização.
Nos 12 meses anteriores a realização da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, 73,1% das pessoas de 60 anos ou mais de idade tomaram a vacina contra a gripe, por meio do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Os indicadores de saúde no Brasil têm melhorado significativamente nos últimos anos e isso se reflete no aumento da expectativa de vida de homens e mulheres. 

"As projeções populacionais do Brasil evidenciam o avanço do envelhecimento da população, o que exige uma adequação do sistema da saúde para receber essa população. Por isso, a Pesquisa Nacional de Saúde investigou alguns fatores relacionados à saúde das pessoas de 60 anos ou mais de idade.

Os resultados irão auxiliar o Ministério da Saúde a traçar suas políticas públicas para os próximos anos", ressaltou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Ele destacou que a expectativa do brasileiro passou de 62,7 para 73,9 anos entre 1980 e 2013, um crescimento real de 11,2 anos. "Esse aumento se deve às medidas de combate à desnutrição, redução da mortalidade materna e infantil, ampliação do acesso a vacinas e medicamentos gratuitos, entre outras ações promovidas pelo governo federal em parceria com estados e municípios", disse o ministro.

Do total de indivíduos de 60 anos ou mais de idade, estimada em 13,2% da população brasileira, 28,7% foi diagnosticada com catarata, com maiores proporções para o Centro-Oeste (33,7) e Nordeste (31,9). Menor diagnóstico em homens (24,6%) que em mulheres (31,9%), maiores proporções em brancos (30,5%) e para idosos com mais de 75 anos (47,5%). Do total de diagnosticados, 72,7% tiveram indicação de cirurgia e a realizaram, 47,6% usaram o SUS, e 37,9% foram cobertas por plano de saúde. 27,7% das pessoas de 60 anos ou mais de idade, que tiveram indicação de cirurgia de catarata não realizaram a cirurgia.

ASSISTÊNCIA - 
Em 2014 foram realizadas 469.820 cirurgias de catarata em maiores de 60 anos, e 185.598 em 2015. A assistência à população idosa é realidade no Sistema Único de Saúde, que vem se adaptando ao envelhecimento da população. A cirurgia de catarata faz parte do rol de procedimentos das Cirurgias Eletivas (marcadas com antecedência) do SUS. Entre 2010 e junho de 2015, o Ministério da Saúde disponibilizou R$ 1,7 bilhão aos estados e municípios para a realização desses procedimentos, que incluem também ortopedia e outras áreas que vão variar de acordo com as necessidades de cada estado, como cirurgias vasculares e urológicas.

Outro ponto de assistência a essa população é o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Nos 12 meses anteriores à PNS 2013, 73,1% das pessoas de 60 anos ou mais de idade tomaram a vacina contra a gripe. A Região Nordeste registrou a menor proporção (69,4%), enquanto as Regiões Centro-Oeste e Sul apresentaram as maiores proporções desse indicador (77,1% e 77,9%, respectivamente).
(com informações do Portal da Saúde)



Política de Propriedade Intelectual das 264 Instituições Científicas e Tecnológicas do Brasil - Relatório Formict 2015

MCTI divulga relatório tem como objetivo apresentar os dados consolidados relativos ao ano-base de 2014 fornecidos pelas Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT) ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Formulário para Informações sobre a Política de Propriedade Intelectual das Instituições Científicas e Tecnológicas do Brasil (Formict).
Das 264 instituições que preencheram o Formict, 194 apresentaram-se como instituições públicas e 70 como instituições privadas. No que diz respeito à natureza das instituições, verificou-se que 69,1% correspondem ao nível federal. Já as instituições em nível estadual correspondem a 27,8%, enquanto as instituições em nível municipal apenas 3,1%, conforme ilustra a Tabela 1. Sendo assim, o total de instituições públicas foi de 73,5%, e o de instituições privadas, 26,5%.
É possível perceber o crescimento anualmente do número de Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) implementados, sendo 94 no ano-base de 2010, 116 em 2011, 141 em 2012, 166 em 2014 e 180 em 2015.
O Relatório Consolidado 2015 (ano-base 2014) do FORMICT - Formulário para Informações sobre a Política de Propriedade Intelectual das Instituições Científicas e Tecnológicas do Brasil, pode ser encontrado, em anexo.


Foco na inovação é prioridade em último dia do 9º ENIFarMed

O segundo dia do 9º Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos (ENIFarMed), que aconteceu nos dias 18 e 19 de agosto,em São Paulo, contou com debates fundamentais para se entender e propor soluções para a inserção cada vez maior da indústria farmacêutica no cenário de inovação nacional e global.

O último dia de evento começou com uma plenária internacional, “Cenário global da inovação farmacêutica: enfoque no Brasil”, que discutiu o ritmo lento no qual o Brasil vem evoluindo nos últimos anos, na tentativa de inovar, fazendo o País se distanciar dos demais países. Além disso, foram propostas soluções, como a aposta em pequenas empresas e startups, que assumem riscos e trazem a inovação como característica primordial. Participaram da plenária Lauro Moretto, presidente da ANF, João Sanches, CEO da NVS Holding e Henry Suzuki, sócio-diretor da Axonal.

Na sessão temática “Prospecção em patentes: cenário e perspectivas em câncer”, foi apresentado um trabalho do Farmanguinhos em parceria com o Inpi e Inca, que faz uma prospecção mundial das patentes em andamento para os tipos de câncer que mais afetam a população, e o resultado identificou quais são as empresas estão trabalhando, hoje, nessas patentes.

A sessão de pôsteres, apresentada por Jorge Luis Audy, vice-presidente da Anprotec, foi outra parte importante do evento. Todos os trabalhos apresentados possuíam ampla vinculação com o mercado e com a indústria e cumpriram a missão proposta pelo 9º ENIFarMed. O pôster vencedor, de Wanise Barroso, da Fiocruz, reunia informações para subsidiar a decisão de conceder ou não a patente brasileira para um medicamento, já lançado, contra a Hepatite C.

A plenária final, “Regulação do registro de inovações e preços”, restringiu-se principalmente à questão dos preços, e ficou-se sabendo que a CMED está elaborando uma nova regulação para a formatação de preços para produtos inovados, especificamente com inovações incrementais (melhorias de produto), para estimular as empresas a continuarem investindo em inovação. A plenária contou com a presença de Reginaldo Arcuri, presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil, Leandro Safatle, da CMED, Bruno Abreu, do Sindusfarma, Pedro Bernardo, do Interfarma e Ogari Pacheco, presidente da Cristália.

Além disso, o evento também trouxe discussões importantes sobre as melhores práticas e métodos alternativos ao uso de animais nos estudos pré-clínicos, caminhos para alavancar a fase de pesquisas clínicas, extratos e marcadores da cadeia de medicamentos fitoterápicos e a utilização de nanotecnologia no setor farmacêutico e de beleza.

O 9º ENIFarMed chega ao fim com novas soluções, propostas e caminhos para construir um novo Complexo Industrial da Saúde e posicionar o Brasil entre os principais mercados farmacêuticos inovadores do mundo.


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Livro Saúde 4.0 é lançado durante o II Fórum Nacional de Produtos para Saúde, em Brasília

Livro Saúde 4.0 é lançado durante o II Fórum Nacional de Produtos para Saúde, em Brasília

O documento traz um panorama completo do setor de dispositivos médicos (DMAs)
O II Fórum Nacional de Produtos para Saúde no Brasil, ocorrido nesta terça-feira, 18 de agosto, no auditório da Interlegis, em Brasília, foi o palco para o lançamento do livro “Saúde 4.0: Propostas para impulsionar o ciclo das inovações em Dispositivos Médicos (DMAs) no Brasil”, produzido pela Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS). O documento, elaborado por especialistas de diversas associações representativas do segmento de dispositivos médicos e diagnóstico in-vitro, traz 25 propostas para impulsionar este setor no Brasil.

Prestigiaram o encontro, parlamentares como a senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), o deputado federal Odorico Monteiro (PT/CE) e o deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS). Clementina Moreira Alves, presidente e diretora executiva da Agência Íntegra Brasil, responsável pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável fez a abertura do evento, cuja mesa inicial foi composta pelos parlamentares presentes e pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Adriano Massuda e o presidente da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), Carlos Eduardo Gouvêa.

A senadora Ana Amélia parabenizou a ABIIS pelo lançamento do livro e ressaltou: “As pessoas esperam de nós, compromissos sérios como este livro, que é uma verdadeira radiografia das necessidades brasileiras”.

Em sua intervenção, o deputado Geraldo Resende, que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Órteses e Próteses, também destacou a importância da iniciativa da ABIIS e do papel da CPI, que formatou um relatório minucioso sobre as órteses e próteses ao País e ajudou a regulamentar o setor. Lembrou que tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei que criminaliza a fraude na iniciativa privada.

Já o deputado Odorico Monteiro, recordou que o ministro da Saúde, Arthur Chioro, criou um grupo interministerial para integrar os interesses da nação e discorreu sobre a tipificação do crime de corrupção privada e o esforço que o País vem fazendo para coibir as práticas de corrupção. “O custo da Saúde é de toda a sociedade. Todos nós somos usuários do SUS”, defendeu o deputado. O parlamentar enfatizou ainda, que o debate da incorporação tecnológica está muito atrasado e isso deve ser colocado na agenda. “Não se justificam os 360 dias para liberar pesquisas e estudos da fase 3”, finalizou.

Adriano Massuda, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, também parabenizou a criação do livro Saúde 4.0 e frisou a necessidade de transformação na cultura organizacional do País para que a tecnologia seja cada vez mais utilizada. Para ele, há um campo extraordinário de desenvolvimento para adensar a tecnologia na rede básica.
Carlos Eduardo Gouvêa, o presidente da ABIIS, agradeceu a presença de todos e parabenizou o trabalho do setor público e da academia.  Sobre as propostas que compõem o livro Saúde 4.0, afirmou que elas vão ajudar na redução de custos, evitando desperdícios e gastos desnecessários, além da melhoria na qualidade hospitalar, com tratamentos mais eficazes e menor tempo de internação, principalmente se usarmos a TI - tecnologia da informação de forma adequada.

O mercado global dos DMAs e números expressivos como o faturamento anual na casa dos US$ 350 bilhões e um volume de exportações de US$177,7 bilhões (2012) foi objeto do discurso do dirigente da ABIIS. De acordo com ele, cerca de 80% deste segmento são de pequenas e médias empresas. “No Brasil temos uma realidade de 15 mil empresas que geram 132 mil empregos diretos. Os últimos levantamentos apontaram um faturamento na ordem dos US$ 10 bilhões, em 2013. Mas, o Brasil está bem atrás de países como a Alemanha e o Japão em termos de gastos percentuais com dispositivos médicos no total do dispêndio com saúde púbica e privada”, alertou o presidente da ABIIS.

Para Gouvêa, apesar dos avanços do setor, o País tem grandes questões a resolver e esse foi o principal foco do livro. “Entre os entraves a serem resolvidos estão os problemas de acesso, a gestão do espaço físico, o incremento das tecnologias nas redes básicas e nos hospitais”, finalizou.

O Fórum
Logo após as exposições iniciais, o encontro prosseguiu com uma série de conferências técnicas.

A primeira delas foi do gestor do Núcleo de Pesquisa Clínica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Marcelo Machado Fonseca. Ele apontou as três grandes revoluções biomédicas no mundo: a Biologia Molecular, a Revolução Genômica e a Revolução da Convergência das Tecnologias como a Tecnologia da Informação (TI), a Biotecnologia e a Nanotecnologia. Como desafios para o setor de DMAs no Brasil nos próximos anos, citou o envelhecimento da população, o aumento das afecções crônicas, das enfermidades e das pandemias, além da necessidade de melhoria na qualidade da Saúde e na redução de custos.

O pesquisador destacou os avanços na área de diagnóstico in vitro (IVD), a expansão do auto-monitoramento e dos aparelhos de Point of Care (POC) e as novas tecnologias em diversas áreas da saúde, o avanço na engenharia de tecidos e nas pesquisas de células-tronco, o advento das impressoras 3D (Bio Print), e a realidade, antes fictícia, do olho biônico e da robótica. “Em contrapartida, apesar dos avanços significativos da tecnologia médica, o País carece de tecnologias mais básicas. O famigerado Big Data, que confere maior armazenamento e velocidade de dados, conta apenas com 20% de estruturação”, concluiu.

Na sequência, o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS) do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, indagou como o Brasil deve pensar a Ciência com seus padrões cada vez mais múltiplos e heterogêneos. “O sistema com suas dimensões de acesso e disponibilidade, além de todas as tecnologias que o envolve, deve contar com uma curva de aprendizado que contempla todos os profissionais de saúde”, defendeu. E frisou a necessidade de modificar a prática de todos os atores envolvidos do segmento.

Maierovitch exemplificou o contraste entre os medidores de glicemia, cada vez mais modernos, eficazes e rápidos com a ineficiência da biossegurança. “Enquanto a tecnologia avança rapidamente, enfrentamos problemas crônicos como a alta transmissão de doenças nos profissionais de saúde como, por exemplo, os surtos do corona vírus. Esse também deve ser o foco e o olhar do debate”, salientou.

Entre os desafios apontados por Maierovitch estão a necessidade da integração dos cientistas das universidades públicas, a consolidação do arcabouço tecnológico para a avaliação dos produtos, além da regulamentação com conhecimento de causa. 

Ele encerrou sua fala comentando sobre o avanço econômico deste setor. “Esse segmento não precisa falar em crise atualmente e segue em franca expansão, apesar das dificuldades em que o País vive hoje”, finalizou.

A ênfase da exposição do gerente geral da Gerência de Tecnologia de Produtos para a Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Leandro Rodrigues Pereira, esteve nos marcos regulatórios, entre eles, a RDC 185/01, sobre o registro de produtos, da 206/06 sobre diagnóstico, da 56/01 de segurança e eficácia e a 16/13 sobre as boas práticas de fabricação, além dos recentes avanços regulatórios como a RDC 10/15 sobre ensaios clínicos. O gerente ainda destacou o aumento na segurança sanitária e no acesso, além da redução nos prazos de análise de processos dos DMAs e a priorização na avaliação de produtos estratégicos para o SUS, e ainda, a participação ativa da ANVISA juntos aos órgãos técnicos como ISO, ABNT, INMETRO e MTE.

Com relação à atuação internacional da ANVISA, Pereira reafirmou o papel da agência na convergência regulatória com o foco na proteção da saúde, além da entrada definitiva do Brasil nas agendas internacionais. “O Brasil é membro fundador da International Medical Device Regulators Forum (IMDRF) e participa ativamente do Medical Device Single Audit Program (MDSAP),  um programa de auditoria única para produtos para saúde”, frisou. 

A convergência regulatória entre os países componentes do IMDRF e do MERCOSUL, além da padronização das frases de alerta em produtos médicos com látex, a certificação das próteses de quadril e a atualização dos requisitos das etiquetas de rastreabilidade das próteses e stents foram apontadas como perspectivas para este ano pelo gerente da ANVISA. 

A economista e diretora da Web Setorial, Patrícia Marrone, deu prosseguimento ao fórum falando sobre a construção do livro Saúde 4.0 e como foram montadas as estruturas para a conclusão da obra. “Assim como existe um documento básico na Organização Mundial de Saúde, OMS, este livro com as 25 propostas para o setor de dispositivos médicos é um começo de trabalho, porém, com os olhares voltados aos problemas e necessidades de um país continental como o Brasil”, opinou.  

O evento terminou com a realização de um debate entre os palestrantes, aberto à participação do público.


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