Destaques

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Análise de Mídia - 24 de agosto de 2015

As menções à Indústria resgatam boa parte da agenda da semana passada e estão distribuídas nesta segunda-feira (24) na mídia regional.

Um dos destaques está no JORNAL DO COMMERCIO (RJ), que repercute dados divulgados pela CNI que, segundo o texto, mostram que “a indústria brasileira apresentou aumento no índice de produção em julho ante junho, mas, mesmo assim, permanece em queda”.

“A CNI reconheceu que se aproxima um período de atividade mais favorável, mas relatou que as perspectivas das empresas sobre demanda e compras de matérias-primas seguem inalteradas em agosto, mostrando pessimismo”, completa JORNAL DO COMMERCIO (RJ).

JORNAL DO COMÉRCIO (RS) avalia a apresentação, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental referentes ao trecho da ferrovia Norte-Sul, que ligará o Rio Grande do Sul a São Paulo.

O presidente da entidade, Heitor José Muller, reforça ao jornal a importância estratégica da obra: "Essa ferrovia é uma das mais antigas aspirações do setor de transportes do Estado e mereceu prioridade no estudo Sul Competitivo, realizado em conjunto pelas Federações de Indústrias do Paraná, Santa Catarina e a Fiergs, com o apoio da CNI”.

Complementando a pauta, CORREIO DA BAHIA (BA) debate os efeitos da escolaridade sobre as taxas de crescimento e produtividade de um país.

Comparando a situação brasileira com a de outras nações, jornais afirma que, em 2011, por exemplo, um brasileiro produzia, em média, 30% do que produzia um sul-coreano.

“O grau de eficiência do Brasil para produzir bens e serviços é baixíssimo comparado aos países desenvolvidos e é o segundo pior da América Latina, ganhando apenas da Bolívia”, resume a reportagem.

"É preciso ter um ambiente que estimule investimentos", diz o gerente CNI, RENATO DA FONSECA.

Reportagem coordenada destaca a baixa eficiência do Brasil no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que avalia o desempenho de estudantes de 65 países.

“Segundo FONSECA, da CNI, as pessoas concluem o ensino médio sem um bom conhecimento em disciplinas básicas”, resume o texto, que reproduz outras frases atribuídas ao especialista.


FOLHA DE S. PAULO
Aperto no crédito já ameaça a safra do ano que vem

O ESTADO DE S. PAULO
BR mudou licitação para incluir cartel, diz auditoria

O GLOBO
Estatais são sócias em 234 empresas

VALOR ECONÔMICO
Governo prevê elevar impostos no próximo ano

CORREIO BRAZILIENSE
Os negócios promissores em tempos de crise


A conjuntura volta a ganhar relevância entre alguns jornais que se dedicam a avaliar, especificamente, os impactos do mau momento da economia sobre o setor fabril.

Destaque para o VALOR ECONÔMICO, que apresenta com exclusividade um estudo da Fiesp que, entre outras coisas, conclui: “o aumento da taxa de juros definido pelo Banco Central (...) compromete o investimento da indústria nacional, diminui as chances de retomada do crescimento, dificulta a capacidade competitiva do país, atrapalha o processo de superação da atual crise econômica e pode até ter efeito contrário ao esperado, aumentando preços no país”.

Conforme o jornal, o trabalho revela que o investimento no setor vem caindo (deve fechar 2017 em 1,3% do PIB) e “está se consolidando em patamar inferior ao de outros países desenvolvidos (que têm taxa média de 1,9%) ou em desenvolvimento (com taxa de investimento de 2,3%).

O vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento de Competitividade da entidade, José Ricardo Roriz Coelho, diz ao VALOR que os juros estão começando a deixar os produtos brasileiros mais caros.

Ainda no VALOR ECONÔMICO, reportagem repercute dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na semana passada e afirma: consultorias e instituições financeiras já projetam fechamento de vagas formais superior a um milhão em 2015.

O cenário de crise também está em foco em O ESTADO DE S. PAULO, que mostra aumento no número de empresas que, em dificuldades financeiras, buscam a ajuda de empresas de consultoria de gestão para acertar as contas das companhias.

Texto aponta que, de acordo com consultorias, “há demanda generalizada pelo serviço, com destaque para o setor industrial, especialmente as empresas de autopeças, máquinas e equipamentos e construção civil”.

As turbulências no setor automotivo também continuam presentes nos jornais. Destaque para o VALOR, que antecipa ajustes na Mitsubishi e na General Motors (em sua fábrica no Rio Grande do Sul).

Conforme a informação, ambas darão mais três semanas de férias coletivas, e a Iveco, que decidiu suspender a produção de caminhões pesados.

Na agenda com foco em comércio exterior, registra-se no VALOR ECONÔMICO a informação de que, no primeiro semestre do ano, o Brasil alcançou um superávit comercial de US$ 2,22 bilhões, “mas ao custo de uma queda de 16,7% na corrente de comércio”.

Reportagem ressalta essa e outras conclusões a partir de dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) que mostram que “o enfraquecimento do setor externo brasileiro na primeira metade do ano foi maior que o dos principais mercados”.

"Todos os mercados estão sendo afetados com queda de comércio, mas o que está despencando mesmo no Brasil é a importação", diz ao VALOR Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio da Barral M Jorge Consultores. O especialista cobra uma política industrial mais agressiva voltada para a exportação.

Complementando a pauta, registra-se como ponto de atenção em O ESTADÃO entrevista exclusiva com o coordenador-geral de investigação da Receita Federal, Gerson Schaan.

Conforme Schaan, a operação Zelotes conseguiu confirmar ilegalidades envolvendo 20 grandes empresas que questionaram dívidas tributárias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Apesar disso, adverte o especialista, o governo não deve contar com o resultado da investigação para “fazer caixa e aliviar suas contas”.

ESTADÃO questiona Schaan se a Zelotes será maior do que a operação Lava Jato, que responde: “A comparação com a Lava Jato nunca foi oportuna por conta do tipo de esquema”.

“Deu-se uma falsa impressão de que é uma fraude, de que se poderia buscar aí o ajuste fiscal, não é isso. Tem alguns "bi" desse montante que, se fosse de novo a julgamento, a Fazenda iria perder outra vez porque a fraude não está no voto, mas na tramitação”, resume Schaan.

“Não é porque eu estou julgando auto de infração que há crime de sonegação. Se eu manipulo o processo de forma a só julgar quando for bom para mim, eu estou fraudando o sistema. Por isso, achar que esses valores que vão ser arrecadados irão ajudar o ajuste fiscal, não dá”, completa.

De volta ao VALOR ECONÔMICO, reportagem no caderno LEGISLAÇÃO & TRIBUTOS também aborda o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e informa que “uma empresa do setor de petróleo e gás obteve liminar na Justiça Federal para suspender a incidência dos juros de mora sobre uma dívida em discussão órgão.

De acordo com o VALOR, com a paralisação do tribunal administrativa, a defesa da companhia alegou que não poderia ser punida com o pagamento da Selic.



FOLHA DE S. PAULO analisa a queda na geração de postos de trabalho com base nos dados de julho, em que a taxa de desocupação passou de 6,9% para 7,5%, e assinala que o mercado “sucumbiu ao caos da economia”.

O ESTADO DE S. PAULO destaca que a inflação deu uma trégua em agosto, mas pontua que deve ocorrer “uma nova aceleração a partir do próximo mês” e encerrando o ano com uma taxa acumulada acima de 9%.

VALOR ECONÔMICO, por sua vez, expõe que a crise política dificulta planos de uma reestruturação fiscal. Pondera que, apesar de positiva, “parece pouco provável, infelizmente, sua aprovação em meio ao clima de conflagração política do Congresso Nacional”.

CORREIO BRAZILIENSE adverte que o “Brasil enfrenta momento difícil, decorrente de medidas equivocadas no campo econômico e do relacionamento cada dia mais tenso entre o Executivo e o Legislativo”.



O senador AÉCIO NEVES (PSDB-MG) analisa na FOLHA DE S.PAULO os números negativos em relação ao desemprego, chamando a atenção para o efeito dominó que impacta a indústria.

“Para cada trabalhador que a indústria demitiu, outros tantos foram mandados embora nos setores de comércio e serviços. Como a indústria vive um de seus piores momentos, é possível imaginar o impacto da redução de atividades que ainda está por vir”, resume o parlamentar.

GEORGE VIDOR, em O GLOBO, indica contrariedade à tese de impeachment ao afirmar que “um governo sério de oposição não faria diferente do que a atual equipe econômica vem pondo em prática” e que “os empresários estão percebendo que é preferível poupar dessa enorme confusão [política, causada pela operação Lava Jato] a política econômica em curso”.

MÁRCIA PELTIER, no JORNAL DO COMMERCIO (RJ), relata o aumento nos investimentos brasileiros no Paraguai, com crescimento de 400% desde 2007.

Texto afirma que, “de olho nessa tendência, o governo brasileiro, em parceria com a Apex-Brasil e a CNI, organiza no próximo mês uma missão empresarial rumo ao Paraguai”. Os setores principais para essa integração, relata MÁRCIA PELTIER, são as indústrias naval e metal-mecânica.

PRIMEIRO PLANO, no jornal HOJE EM DIA (MG): “As federações das indústrias do Rio e de São Paulo (Firjan e Fiesp) emitiram notas oficiais, acompanhadas por CNI e outras entidades, em prol da solução política no Brasil. O setor mineiro segue o movimento”.



Mídia nacional tenta antecipar cenários em torno das possíveis mudanças que podem impactar a articulação política.

O Palácio do Planalto continua no centro do noticiário, assim como o vice-presidente Michel Temer, que, conforme os jornais, decidiu deixar a função de coordenador oficial junto aos partidos da base aliada.

O GLOBO informa que Temer se reúne hoje com a presidente Dilma Rousseff “para dizer que vai deixar a coordenação política do governo”.

“Mas ministros do Palácio do Planalto dizem que a intenção é manter o apoio a Temer, para que ele desista da ideia e permaneça na função”, resume o texto.

O ESTADO DE S.PAULO relata que, em meio a indefinição com relação a Temer, a presidente Dilma escalou o assessor especial da Presidência Giles Azevedo.

Chamado pelo ESTADÃO de ‘ministro sem pasta’, o auxiliar de Dilma atua na relação com o Congresso e monta a “blindagem” do governo nas CPIs.

Há referências ainda a possíveis desdobramentos políticos envolvendo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A movimentação dos partidos e a possível estratégia de defesa adotada pelo parlamentar estão em foco.

O ESTADO DE S.PAULO registra que a bancada do PT na Câmara se reúne hoje com o presidente do partido, Rui Falcão, para discutir se vai apoiar um pedido de afastamento de Cunha.

Ainda no ESTADÃO, destaque para a breve entrevista com o advogado Antonio Fernando de Souza, defensor de Cunha, que afirma que não teve acesso à denúncia, mas considera que não há nada de novo ou consistente.

Reportagens sobre operação Lava Jato também ocupam os principais espaços no noticiário.

Manchete de O ESTADO DE S.PAULO destaca que auditoria da BR Distribuidora em contratos investigados pela Lava Jato mostra que a empresa direcionou quatro licitações vencidas pela UTC Engenharia no valor de R$ 574,1 milhões em 2010.

“A apuração apontou que a BR também facilitou a vitória da companhia ao substituir uma lista inicial de empresas que seriam convidadas a participar das licitações por outra com empreiteiras do ‘clube da propina’”, resume o texto.

ESTADÃO relata que o resultado da auditoria reforça a tese “que as empreitaras investigadas atuavam em conjunto, como um cartel, para lesar a Petrobras e suas subsidiárias”.

Em abordagem coordenada, ESTADÃO relata que a BR Distribuidora afirmou em nota que o presidente da empresa, José Lima de Andrade Neto, ao saber das denúncias envolvendo licitações vencidas pela UTC, determinou a “averiguação interna” dos contratos.

A BR informou ainda que o resultado da auditoria foi enviado ao Ministério Público, à Procuradoria-Geral da República e aos escritórios de advocacia contratados pela Petrobras para auditar a empresa.

FOLHA DE S.PAULO ressalta como ponto de atenção que os primeiros indícios de investigações do TCU apontam para superfaturamentos sistêmicos que podem chegar à metade do que a Petrobras gastava com suas bilionárias obras e aquisições.

De acordo com o jornal, a primeira mostra dos absurdos valores que a estatal pagava as empresas "causou choque" entre ministros e auditores do TCU. “O normal era desembolsar mais que o dobro do que custava. Em alguns casos, chegou a pagar 13.834% a mais”.



Finanças pessoais e investimentos dominam o noticiário econômico.

Apesar disso, mídia nacional abre espaços para abordagens que começam a discutir a proposta orçamentária para 2016 – prevista para ser encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional até o próximo dia 31.

O ESTADO DE S.PAULO relata que a presidente Dilma Rousseff determinou no fim de semana que a proposta de orçamento seja “uma carta clara” quanto ao objetivo de melhorar a condição fiscal.

Segundo o jornal, o governo quer reforçar que o compromisso com a meta fiscal, equivalente a 0,7% do PIB para o ano que vem, é real e crível.

Em manchete, VALOR ECONÔMICO destaca que a proposta orçamentária para 2016 “prevê um forte aumento de impostos, propostas de redução de algumas despesas obrigatórias e a manutenção do gasto discricionário no mesmo nível do realizado em 2015”.

Jornal afirma ter apurado que o governo decidiu trabalhar com uma previsão de crescimento "modesto" da economia no próximo ano, mesmo com o mercado projetando recessão.

VALOR acrescenta que “junto com a proposta orçamentária, o governo também vai submeter aos parlamentares o Plano Plurianual (PPA), no qual definirá as prioridades para os próximos quatro anos”.

CORREIO BRAZILIENSE registra que a alta da inflação faz com que “o governo vive o dilema se define ou não, para 2016, um salário mínimo maior que os R$ 855 previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”.

Texto explica que, levando em conta a projeção do mercado de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor neste ano, de 9,5%, mais 0,1% do aumento do PIB em 2014, o piso salarial teria que ir para R$ 864.

Em outra frente do noticiário, manchete da FOLHA DE S.PAULO aborda como o aperto no crédito tem influenciado o agronegócio.

“A menos de um mês do início do plantio da nova safra, produtores de soja se queixam de dificuldades para obter empréstimos para custear a produção”.

FOLHA afirma que, “se o problema persistir, poderá interromper os sucessivos ganhos de produtividade do setor nos últimos anos”.

LIBBS - ANVISA torna insubsistente concessão de AF para insumos farmacêuticos

RESOLUÇÃO - RE No - 2.368, DE 21 DE AGOSTO DE 2015
O Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 9 de maio de 2014, da Presidenta da República, publicado no DOU de 12 de maio de 2014, e a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC No - 31, de 24 de julho de 2015, tendo em vista o disposto no inciso III do art. 52 e no inciso I, § 1º do art. 59 do Regimento Interno da ANVISA, aprovado nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC No 29 de 21 de julho de 2015, publicada no DOU de 23 de julho de 2015, resolve:
Art. 1º Tornar insubsistente a publicação da Concessão de Autorização de Funcionamento da Empresa abaixo citada, publicada pela Resolução n° 2.132 de 31 de julho de 2015, no Diário Oficial da União nº 146 de 3 de agosto de 2015, Seção 1 pág. 129 e Suplemento págs. 13 e 14. Art.
Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ CARLOS MAGALHÃES DA SILVA MOUTINHO
ANEXO
EMPRESA: LIBBS FARMACÊUTICA LTDA CNPJ: 61.230.314/0008-41
ENDEREÇO: AVENIDA DONA CESÁRIA CAMARGO DE OLIVEIRA, 633
BAIRRO: JARDIM VISTA ALEGRE CEP: 06807320 - EMBU DAS A RT E S / S P PROCESSO: 25351.451326/2015-32
AUTORIZ/MS: 1.14324.1
ATIVIDADE/ CLASSE
ARMAZENAR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
DISTRIBUIR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
EXPEDIR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
EXPORTAR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
EXTRAIR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
IMPORTAR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
PURIFICAR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
SINTETIZAR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
TRANSFORMAR: INSUMOS FARMACÊUTICOS
TRANSPORTAR: INSUMOS FARMACÊUTICOS


LAMIVUDINA, EFAVIRENZ E TENOFOVIR são inclusos na CBPF de insumos da CYG BIOTECH QUÍMICA E FARMACÊUTICA

RESOLUÇÃO - RE Nº 2.357, DE 21 DE AGOSTO DE 2015
O Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 9 de maio de 2014, da Presidenta da República, publicado no DOU de 12 de maio de 2014, e a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC No - 31, de 24 de julho de 2015, tendo em vista o disposto no inciso IV do art. 52 e no inciso I, § 1º do art. 59 do Regimento Interno da ANVISA, aprovado nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC No 29 de 21 de julho de 2015, publicada no DOU de 23 de julho de 2015, Considerando a necessidade de inclusão no Certificado de Boas Práticas de Fabricação, resolve:
Art. 1º Incluir os insumos lamivudina, efavirenz e fumarato de tenofovir desoproxila, na certificação da empresa CYG BIOTECH QUIMICA E FARMACEUTICA LTDA. concedida pela Resolução RE nº 3.092, de 14 de agosto de 2014, publicada no Diário Oficial da União n° 157 de 18 de agosto de 2014, seção 1, página 61 e em suplemento da Seção 1, página 146, expediente 1154943142.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ CARLOS MAGALHÃES DA SILVA MOUTINHO


Instituir Grupo de Trabalho - GT com o objetivo de avaliar os impactos sobre a concorrência, a regulação e as políticas públicas do processo de desinvestimento da Petróleo

Ministério de Minas e Energia
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GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA INTERMINISTERIAL No - 412, DE 21 DE AGOSTO DE 2015
OS MINISTROS DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA E DA FAZENDA, no uso da atribuição que lhes confere o art. 87, parágrafo único, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o que consta no Processo no 48000.001219/2015-47, resolvem:
Art. 1º Instituir Grupo de Trabalho - GT com o objetivo de avaliar os impactos sobre a concorrência, a regulação e as políticas públicas do processo de desinvestimento da Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras, em atividades com características de monopólio natural, respeitado o disposto no art. 25, § 2o, da Constituição.
Art. 2º O GT será composto por representantes, titulares e suplentes, dos Órgãos abaixo indicados, na seguinte forma:
I - dois representantes do Ministério de Minas e Energia;
II - dois representantes do Ministério da Fazenda; e
III - dois representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP.
Parágrafo único. A Coordenação do GT será exercida por um dos representantes do Ministério de Minas e Energia e a Relatoria por um dos indicados pelo Ministério da Fazenda.
Art. 3º O prazo para conclusão dos trabalhos será de sessenta dias, contados a partir da data de instalação do GT.
Parágrafo único. Ao final de suas atividades, o GT deverá apresentar relatório final aos Ministros de Estado de Minas e Energia e da Fazenda.
Art. 4º O GT poderá convidar representantes de outros Órgãos, Agências Reguladoras, Entidades e Instituições que possam contribuir para o desenvolvimento dos seus trabalhos.
Parágrafo único. As despesas relacionadas à participação dos representantes e convidados correrão a conta de dotações orçamentárias das respectivas organizações que representam.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EDUARDO BRAGA Ministro de Estado de Minas e Energia
JOAQUIM VIEIRA FERREIRA LEVY Ministro de Estado da Fazenda



domingo, 23 de agosto de 2015

Governo e entidades médicas entram em acordo sobre Cadastro de Especialistas

Depois de polêmica sobre o decreto 8.497 que cria o Cadastro Nacional de Especialistas, os representantes dos ministérios da Saúde e da Educação e as entidades médicas entraram em acordo e definiram um novo texto para o documento esta semana. A nova redação passará pela apreciação dos dois ministros na próxima semana.

O consenso foi alcançado em um grupo de trabalho, criado no dia 12 em conversa entre o ministro da Saúde, Arthur Chioro, líderes do governo e membros do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), na Câmara dos Deputados, onde está tramitando um decreto legislativo para derrubar o decreto presidencial.

Para as entidades médicas, o documento original abria brechas para que o governo alterasse a concessão de certificados de especialidades o que resultaria na queda da qualidade da formação de especialistas. Os médicos diziam ainda que o documento considerava a possibilidade de criar equivalência entre residência médica, curso essencialmente prático, e mestrado e doutorado, cursos de caráter teórico.O documento que gerou controvérsias foi publicado em julho como complemento à lei do Mais Médicos (Lei 12.871). Segundo o Ministério da Saúde, a intenção do Cadastro Nacional de Especialistas sempre foi englobar as informações do Ministério da Educação, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) que divergem entre si, trazendo números diferentes de profissionais de uma mesma categoria. Com isso, o governo quer reunir as informações sobre número de profissionais e locais de atuação para auxiliar na construção de políticas públicas direcionadas para as necessidades de cada local.

De acordo com o ministério da Saúde, o novo texto do decreto vai reforçar que o modelo atual de concessão e registro do título de especialista continuará sendo prerrogativa da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), do CFM, da AMB e sociedades de especialidades a ela vinculadas. “Essa atribuição em nenhum momento foi alterada, seja na redação anterior ou na atual proposta”, disse em nota o ministério.

O acordo foi feito em reunião na última quinta-feira (20), da qual participaram os ministérios da Saúde e Educação, deputados federais, CFM, AMB e Fenam. A próxima reunião para concluir a redação do novo texto do cadastro está prevista para terça-feira (25), na Câmara dos Deputados. Após aprovação do Grupo de Trabalho, o decreto será encaminhado para a publicação.
 Aline Leal - Repórter da Agência Brasil, Edição: Jorge Wamburg



53,5% dos partos cesáreos são marcados com antecedência, no pré-natal

No Sistema Único de Saúde, 35,79% marcaram com antecedência o parto cesáreo e no sistema privado, 74,16%

Mais da metade dos partos cesáreos realizados no país são agendados, enquanto a grávida ainda está na fase do pré-natal. Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 53,5% dos partos foram marcados com antecedência, ainda durante o pré-natal, e que mais da metade (55,3%) foram cirurgias cesarianas. No Sistema Único de Saúde (SUS), 35,79% agendaram o parto cesáreo e no sistema privado, 74,16%. Mais da metade dessas mulheres (56,1%) têm ensino fundamental completo, e 38,3% sem instrução e fundamental incompleto. Para quem fez o parto vaginal, 65,3% não tinham instrução e ou nível fundamental incompleto e 39,3%, tinham nível escolar fundamental completo.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltar que “as cirurgias cesarianas agendadas, feitas sem a indicação técnica adequada, sem que a mulher sequer entre em trabalho de parto, aumentam a probabilidade de surgimento de problemas respiratórios para o recém-nascido, em 25% os óbitos infantis neonatais e triplicam o risco de morte materna”.  De acordo com o ministro, o Ministério da Saúde recomenda que a forma de nascimento seja decidida, de forma conjunta, entre a mulher e o profissional de saúde (médico, enfermeira obstetra, obstetriz).
Por meio da estratégia Rede Cegonha, lançada em 2011, o governo federal tem incentivado o parto normal humanizado e intensificado a assistência integral à saúde de mulheres e crianças, desde o planejamento reprodutivo, passando pela confirmação da gravidez, pré-natal, parto, pós-parto, até o segundo ano de vida do filho. Atualmente integra a estratégia 5.488 municípios aderidos das 27 Unidades Federativas. Dos 2.905.789 partos no Brasil em 2012, 55,6% foram por cesarianas. Já dos 1.877.505 partos no SUS, 40% foram por cesarianas. Dos 502.812 partos realizados na saúde suplementar, 84,6% foram por cesarianas. O Ministério da Saúde já destinou R$ 3,1 bilhões para o desenvolvimento de ações do Rede Cegonha (do total de R$ 9,4 bilhões).
A Pesquisa estimou em 13 anos a idade média da primeira menstruação, sem distinção entre as Grandes Regiões do País. Contatou-se que do total de mulheres de 18 a 49 anos, sexualmente ativas nos últimos 12 meses, 61,1% fez uso de métodos anticoncepcionais, 69,2% ficaram grávidas alguma vez na vida e a idade média da primeira gravidez foi de 21 anos. O SUS garante o acesso a vasectomias e a laqueaduras, além da compra e distribuição gratuita de diversos métodos contraceptivos. De 2011 a 2015, foram distribuídos 2,4 bilhões de preservativos masculinos, 77,6 milhões de cartelas de pílulas combinadas, 1,4 milhão de unidades de DIU, entre outros métodos.
PRÉ-NATAL – A realização do pré-natal também foi diagnosticada pela Pesquisa Nacional de Saúde. Essencial para garantir uma gestação saudável e um parto seguro, o acompanhamento foi realizado por 97,4% das mulheres que tiveram o último parto no período de 28.07.2011 a 27.07.2013. Do total, 83,7% o iniciaram com menos de 13 semanas de gestação e 87,8% tiveram seis ou mais consultas. E ainda 69,2% declararam ter recebido orientação sobre sinais de risco na gravidez; 82,4% tiveram orientação sobre aleitamento materno; 74,9% foram informadas sobre o serviço de saúde a que deveriam ir ao momento do parto e 97,9% tiveram o último parto em hospital ou maternidade (menor percentual na região Norte 75,6% e maior na Sul 99,7%).
Questionadas pelos exames realizados durante o pré-natal, 97,3% das gestantes declararam ter feito exame de sangue; 88,8% informaram que foi solicitado exame de HIV; 98,1% realizaram exame de urina e 97,7% fizeram ao menos um exame de ultrassonografia.
Em 2014 foram realizadas mais de 20 milhões de consultas de pré-natal pelo SUS, o que representa aumento de 105% em relação a 2003 (9,7 milhões de consultas). Em 2013, foram 18.971.888 consultas. Em 2012, 18.096.326. Para fazer o pré-natal, a mulher deve se dirigir a Unidade Básica de Saúde (UBS) Mais próxima da sua residência. Atualmente, o Brasil possui 40.749 UBS.

PROMOÇÃO DA SAÚDE – “Da saúde se cuida todos os dias”, esse é o tema da campanha do Ministério da Saúde lançada em abril deste ano. Ao todo, 90 municípios estão promovendo uma série de atividades com o objetivo de chamar a atenção da população para a importância da prática regular de exercícios, como forma eficaz de evitar doenças e mortes. O sedentarismo está fortemente relacionado ao aparecimento de doenças como o excesso de peso, obesidade, diabetes e hipertensão.

PREVENÇÃO – Os cuidados com a saúde e a realização de exames preventivos também estiveram no diagnóstico da PNS. Estima-se que 79,4% das mulheres de 25 a 64 anos fizeram exame preventivo para câncer de colo de útero nos últimos três anos, com maior proporção na região Sul (83,0%) e menor a Nordeste (75,1%). Dentre as que não fizeram o exame, 45,6% declarou não achar necessário, 20,7% nunca haviam sido orientadas nesse sentido, e 9,7% declararam ter vergonha de fazê-lo.

O exame preventivo, conhecido como Papanicolau, favorece o diagnostico precoce do câncer do colo do útero, além de outras infecções que precisam ser tratadas. Se diagnosticado na fase inicial, as chances de cura podem atingir resultados muito satisfatórios. A recomendação do Ministério da Saúde é de que toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico. Em 2014 foram realizados 9,3 milhões de exames Papanicolau. Para isso, o Ministério da Saúde repassou R$ 65,5 milhões aos estados e municípios.
Segundo a PNS, 60% das mulheres de 50 a 69 anos fizeram mamografia nos últimos dois anos anteriores à pesquisa, com maior proporção na região Sudeste (67,9%), entre brancas (66,2%) e com ensino superior completo (80,9%). As menores proporções foram em mulheres pretas (54,2%), pardas (52,9%) e sem instrução ou com fundamental incompleto (50,9%). Em 2014, no geral, foram realizadas 4,3 milhões de mamografias, 41,8% a mais em relação a 2010, quando foram registradas 3 milhões de exames. Considerando a faixa prioritária o aumento foi 61,9%, passando de 1,5 milhão para 2,5 milhões de mamografias. Em 2014, foram investidos R$ 194 milhões.
PNS – Todos os dados integram o terceiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita em 64 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o país entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. O estudo é considerado o mais completo inquérito de saúde do Brasil. A pesquisa serve de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos. Durante o levantamento, foram coletadas informações sobre toda a família a partir de entrevistas válidas para 205 mil indivíduos em domicílio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da residência para responder ao questionário.
Por Patrícia de Paula, da Agência Saúde


Cunha e seus milhões - reportagem de Rodrigo Martins à Carta Capital

QUEM CULTIVA a indignação seletiva corre o risco de colher constrangimento. Parece ser o caso dos manifestantes mineiros que no domingo 16 exibiram em Belo Horizonte a faixa "Somos milhões de Cunhas". Tsc, tsc, tsc... Exatos quatro dias depois dos protestos que miraram o PT, Lula e Dilma Rousseff, mas ignoraram os demais "suspeitos", a Procuradoria-Geral da República denunciou o presidente da Câmara pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Eduardo Cunha, como se sabe, foi acusado por Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal, de receber ao menos 5 milhões de dólares em propinas, entre junho de 2006 e janeiro de 2012, para viabilizar a contratação de dois navios-sondas pela Petrobras. A apresentação da denúncia, que, caso aceita pelo Supremo Tribunal Federal, o tornará réu no processo da Operação
Lava Jato, pode até acirrar os ânimos no Congresso nos próximos dias, mas tende a diminuir ainda mais o protagonismo do deputado peemedebista, em processo de isolamento desde que seu colega de partido e presidente do Senado, Renan Calheiros, negociou uma trégua com o governo.
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A INDIGNAÇÃO SELETIVA COSTUMA PRODUZIR VEXAMES PARA QUEM A EXERCE
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O Ministério Público Federal também apresentou denúncia contra o senador e ex-presidente Fernando Collor, do empresário Pedro Paulo Leoni Ramos. Segundo os procuradores, o grupo ligado ao ex-presidente recebeu 26 milhões de reais em propinas entre 2010 e 2014, oriundas de um esquema ilícito de autorizações para o uso da bandeira BR em postos de gasolina. Os investigadores da Lava Jato chegaram ao nome de Collor a partir de oito recibos de depósitos, no valor de 50 mil reais, encontrados durante as buscas no escritório do doleiro Alberto Youssef. O delator confirmou manter a contabilidade paralela de Ramos, e ele teria solicitado vários repasses de dinheiro ao ex-presidente, do qual foi ministro de Assuntos Estratégicos.
De acordo com o doleiro, um funcionário da Gazeta de Alagoas, jornal do qual Collor é sócio, chegou a ir duas ou três vezes em seu escritório para pegar entre 200 mil e300mil reais. Courrier das propinas, Rafael Angulo Lopez confirmou, em depoimento, que entregou 60 mil reais em dinheiro nas mãos de Collor, em um apartamento em São Paulo. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras identificou movimentações atípicas em contas do senador que totalizam798mil reais. Os carros de luxo apreendidos em sua residência em Brasília, entre eles uma Ferrari e uma Lamborghini, estavam registrados em nome de uma empresa de fachada do senador, a Agua Branca Participações.
Cunha foi igualmente arrastado para o escândalo por Youssef, em outubro de 2014.0 doleiro apresentou detalhes sobre contratos referentes à construção e aluguel de duas sondas de perfuração marítima para exploração de petróleo na África e no Golfo do México. Os acordos foram assinados em 2006 e 2007 no valor total de 1,2 bilhão de dólares. O negócio foi celebrado entre a empresa sul-coreana Samsung e a Petrobras, com participação da japonesa Mitsui A intermediação teria sido feita por Fernando Soares, vulgo Fernando Baiano, operador ligado à Diretoria Internacional da Petrobras, indicado pelo PMDB. Segundo a PGR, a propina foi oferecida, prometida e paga por Camargo, que defendia os interesses da Mitsui. Entre os destinatários finais, acusa Youssef, estão o presidente da Câmara e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.
Por causa dos contratos, a Samsung transferiu, em cinco parcelas pagas no exterior, 40,3 milhões de dólares para Camargo, informa a PGR. Em seguida, o lobista transferiu, a partir da conta de uma offshore sediada no Uruguai, parte desses valores para outras contas bancárias, também no exterior, indicadas por Baiano. Cunha é acusado de lavagem de dinheiro por ocultar e dissimular o recebimento dos valores no exterior.
Ainda segundo Youssef, em um dado momento, Camargo parou de receber a comissão da Samsung e interrompeu os repasses a Baiano. Cunha teria ficado irritado com a suspensão das propinas e passou a pressionar o executivo a partir de dois requerimentos naComissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, formulados pela então deputada Solange Almeida, em julho de 2011.
Os requerimentos solicitavam informações sobre o lobista, a Samsung e o Grupo Mitsui. Um foi dirigido ao Tribunal de Contas da União e outro ao Ministério de Minas e Energia. Cunha sempre negou estar por trás das solicitações. Uma perícia no setor de informática da Câmara comprovou, no entanto, que o autor das duas peças estava conectado no sistema como "Dep. Eduardo Cunha", utilizando a senha pessoal e intransferível do parlamentar. Somente depois, informa a Procuradoria, os requerimentos foram autenticados pelo gabinete da então deputada, que também acabou denunciada ao lado de Cunha.
Camargo confirmou toda a história em depoimento à Justiça em 16 de julho. Segundo ele, durante uma reunião com Cunha e Fernando Baiano, o presidente da Câmara disse ser "merecedor" de 5 milhões de dólares referentes ao contrato dos navios. A despeito de todas as evidências.
Davi Machado Evangelista, que cuida da defesa do parlamentar, declarou que acusação "é facilmente derrubável" por ser baseada "em um delator infiel, que mente".
Cunha, por sua vez, refutou qualquer possibilidade de se afastar do comando da Câmara.
Por ora, apenas um pequeno grupo de parlamentares, de diferentes partidos, prepara um manifesto em prol do afastamento do presidente da Câmara. O deputado Ivan Valente, do PSOL, antecipou que a bancada de seu partido pretende apresentar uma representação no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar, o que pode levar à cassação do mandato. Só aguarda o STF acolher a denúncia da PGR, o que transformaria Cunha em réu da Lava Jato. Na quinta-feira 20, ele voltou a cobrar a convocação do peemedebista na CPI da Petrobras, além de defender as convocações de Camargo e Solange Almeida. Mas todas as solicitações acabaram descartadas pela maioria dos colegas na comissão.
"No início dos trabalhos. Cunha se apresentou voluntariamente. Agora que temos elementos para interrogá-lo, ele se esconde atrás de sua tropa de choque", lamenta Valente. "Será difícil romper o cerco. O PT permanece acuado, de olho na governabilidade e com medo de sofrer novas retaliações. E o PSDB, de forma irresponsável, articula-se nos bastidores para dar sustentação a Cunha, um aliado de conveniência.
Quando a denúncia vier a público, imagino ser difícil manter tal postura." O Planalto tende a celebrar em silêncio a desgraça do adversário. O governo ainda não possui maioria na Câmara e qualquer ação mais ostensiva só daria mais munição a Cunha, que posa como vítima de um complô do Executivo com o procurador-geral Rodrigo Janot. Além de controlar a bancada do PMDB, o presidente da Câmara conta com o apoio silencioso do chamado baixo clero e de partidos da oposição, à frente PSDB e DEM, que o enxergam como principal fiador de um processo de impeachment contra Dilma. No Parlamento mais conservador desde o fim da ditadura, ele também conquistou a confiança da chamada "bancada BBB", do Boi, da Bala e da Bíblia, ao patrocinar projetos como a Estatuto da Família, a PEC que altera as regras para a demarcação de terras indígenas, e garantir a aprovação da redução da maioridade penal.
"Resta saber até quando ele conseguirá manter essa lealdade. Ninguém em sã consciência continua abraçado a um corpo em chamas", observa o cientista político Cláudio Couto, professor da Fundação Getúlio Vargas. "Cunha foi excessivamente autoconfiante e arrogante ao transformar a pauta da Câmara em instrumento de defesa e vingança pessoal. Com essa 'pauta-bomba' que compromete as finanças públicas, ele sinalizou aos agentes econômicos ser o principal fator de risco e instabilidade, e não uma solução para a dupla crise, política e econômica. Isso só contribui para o seu isolamento, além de abrir espaço para o presidente do Senado, também investigado na Lava Jato, emergir como o grande conciliador do momento, capaz de acabar com a turbulência."
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COLLOR TAMBÉM NÃO ESCAPOU DAS GARRAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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Calheiros manteve a promessa de dar suporte ao governo e servir de anteparo à agenda de Cunha. Na quarta-feira 19, assegurou a aprovação do projeto que reduz as desonerações nas folhas de pagamento, parte do ajuste fiscal. No dia anterior, resistiu à pressão dos servidores do Judiciário e adiou novamente uma sessão do Congresso para avaliar o veto de Dilma ao reajuste de 78% concedido à categoria. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, a medida teria um impacto de 25 bilhões de reais em quatro anos. Sua "Agenda Brasil" está longe de ser consensual. "E a voz dos lobistas do plenário", critica o senador Roberto Requião, colega de partido. Mas a iniciativa ao menos abriu caminho para a retomada do diálogo.
Em uma "Carta à Nação", divulgada na quinta-feira 20, a Ordem dos Advogados do Brasil, a CNI, a Confederação Nacional do Transporte e o Conselho Nacional de Saúde apresentaram propostas para a superação da crise. "Independentemente de posições partidárias, a nação não pode parar nem ter sua população e seu setor produtivo penalizados por disputas ou por dificuldades de condução de um processo político que recoloque o País no caminho do crescimento", diz o texto. "E preciso que as forças políticas, de diversos matizes, trabalhem para a correção de rumos da nação. E uma tarefa que se inicia pelo Executivo, a quem cabe o maior papel nessa ação, mas exige o forte envolvimento do Congresso, do Judiciário e de toda a sociedade."
Para o petista José Guimarães, líder do governo na Câmara, é um sinal de que a sociedade está cansada do clima de instabilidade permanente. "Iniciase um novo ciclo marcado pelo diálogo, que a presidenta Dilma empreende com o Congresso, com os movimentos sociais e com o setor produtivo", diz. "As rodadas de conversas sinalizam que ninguém quer mais esse clima beligerante. Ninguém quer crise institucional, muito menos saídas golpistas."
Mesmo com minoria na Câmara, o governo tem conseguido minimizar o impacto das propostas patrocinadas por Cunha que geram aumento das despesas públicas. Na terça-feira 18, conseguiu costurar um acordo para que a mudança na correção do FGTS ocorra de forma escalonada até 2019, quando deve se igualar àquela da caderneta de poupança, além de reservar 60% do lucro anual do fundo para oferecer descontos aos mutuários do Programa Minha Casa Minha Vida. A proposta original previa alterar a remuneração do FGTS a partir de o de janeiro de 2016. Mais um sinal do enfraquecimento de Cunha, encaixotado pela Lava Jato.


A justiça e os mãos-sujas - Reportagem da Revista VEJA

Apesar das feitiçarias, cias armaçoes Políticas e cia cultura AINDA Recorrente de that Tudo PODE SE resolver atraves do bom e Velho conchavo, OS corruptos estao acuados com o protagonismo dos Juízes - EO Desespero Já comeca a bater em Alguns hum dado Absolutamente Impressionante e Profundamente preocupante : a Corrupção impregnou-se no Tecido e na Intimidade de Alguns Partidos e Instituições estatais, Transformando-se em hum Método de Ação governamental e de Conduta administrativa, degradando, em consequencia de Atos Tão ignóbeis, um Própria Dignidade da Política, Fazendo-a Descer Ao plano subalterno da delinquência institucional. "

Sem estilo condoreiro that o caracteriza, o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Como Já fizera ao Tempo do mensalão, produziu, na semana Passada, uma condenação definitiva moral fazer escandalo fazer petrolão. ESTA Quase Toda elucidada A Cadeia de Responsabilidades that, não Dizer de Celso de Mello, fez um Descer Política AO "plano subalterno da delinquência institucional" Empreiteiras, Partidos Políticos e Diretores da Petrobras estao tendão SEUS Atos Ilegais criteriosamente esquadrinhados Pela Operação Lava-Jato. Were levantadas Provas Consistentes contra Três Partidos (PT, PMDB e PP), dezenas de Políticos (Senadores, Deputados, Ministros, o ex-Ministros e Até hum ex-presidente da República), ex-Diretores da estatal (Três DELES estao Presos) e Mais de Uma Dezena de Empresas.

Caminham uma Passos Bem Menos Rápidos e decisivos, porem, como Investigações Que, certamente, VAO Chegar ao Topo da Cadeia de Comando Onde se desenhou uma governança that permitiu Ao ousado Esquema Criminoso Prosperar Durante Os Dois Mandatos de Lula e Quase TODO O Primeiro mandato de Dilma Rousseff. Em hum tribunal de consciências, envolvidos de Todos os poderiam, sem ofensa AOS crentes, USAR em SUA Defesa O Que Cristo respondeu a Pôncio Pilatos when o potentado romano, irritado com O Silêncio do acusado, LHE Disse Que tinha Poder parágrafo Libertá-lo OU crucificá -lo: "Nenhum Poder terias sobre mim se fazer alto NÃO LHE fóruns dado: por ISSO Aquele que me entregou a ti TEM AINDA Maior pecado". Nenhum dos Políticos OU Diretores da Petrobras - e Até Alguns dos Empreiteiros - acusados ​​de NA Lava-Jato térios Como roubar uma Empresa se o Poder parágrafo ISSO NÃO fazer alto lhes dado fóruns. O presidente da República nomeia o presidente diretamente da Petrobras. O Executivo federal, nomeia o conselho de Administração, that, vez POR SUA, Diretores nomeia OS. O Governo do PT É O Sócio majoritário controlador da Petrobras e, portanto, o Responsável Pelos finais desarranjos ocorridos ali nsa Últimos doze ano.

O Esquema começou a operar em 2004, nenhum Governo Lula, e funcionou, No Mínimo, comeu 2012, nenhum Governo Dilma em bora Haja Evidências de Que uma roubalheira tenha continuado MESMO DEPOIS da Chegada da Polícia. A Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, um cabe conduzir Quem como Investigações OS contra Políticos com mandato, iniciou OS Primeiros Processos contra aqueles Que seriam OS Usuários e beneficiários do "Método de Ação governamental e de Conduta administrativa". Na semana Passada, were oferecidas Denúncias contra o presidente da Câmara, o Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e contra o senador Fernando Collor (PTB-AL), ex-presidente da República Que Perdeu o POR carga Corrupção em 1992. Cunha rompeu publicamente com o Palácio do Planalto e se Tomou o Maior opositor do Governo. Por Ser hum peixe Pequeno nenhuma petrolão, pareceu um ea ELE SEUS Aliados that foi Vingança do Governo colocá-lo no Primeiro lugar denunciados between OS e, Pior, ao Lado de Collor, simbolo da Corrupção no Brasil.

Cunha foi denunciado crime de Corrupção POR e Lavagem de Dinheiro. A PGR pediu Ao STF Que ele seja Condenado um total de hum de 180 Anos de Prisão ea devolver 80 Milhões de Dólares AOS Cofres Públicos. Evidências como juntadas à Denúncia de Rodrigo Janot, procurador-Geral da República, são, principalmente, fruto das delações premiadas fazer Executivo Julio Camargo, representante da Samsung, e fazer doleiro Alberto Youssef. Camargo Disse Que Esteve Frente a Frente com Cunha e Que o Deputado LHE cobrou uma Segunda parcela de 5 Milhões de Dólares de Uma propina Que seria DEVIDA em hum "pacote" negociado com o lobista Fernando Soares, o "Fernando Baiano". Por Que Razão hum Executivo supplier de Sondas Para a Petrobras se sentiria obrigado a dar Milhões de Dólares de propina a hum Deputado Federal do PMDB Por Um Negócio Fechado com hum Chamado lobista Fernando Baiano? Essa pergunta Não Tem RESPOSTA Dentro de Uma estrita lógica Empresarial. Mas, em Sendo Tudo Verdade, Ela É o Microcosmo fazer that were OS Esquemas de sustentação Política do PT baseados no loteamento de cargas NAS estatais e that resultaram nsa escândalos fazer e mensalão, DEPOIS, fazer petrolão. Empossado em 2003, Eduardo Cunha foi Até há Pouco Bem Eficiente ritmo hum soldado do Governo na Câmara dos Deputados. He indicou Aliados parágrafo Ocupar cargas nd máquina federais Durante o Governo do ex-presidente Lula. Na Estrutura desvendada Pela Lavajato, caberia Ao PMDB, partido de Cunha, o Controle dos Negócios na Diretoria Internacional da Petrobras, Onde reinou POR muitos ano o notório Nestor Cerveró. Portanto, teoricamente, o destino do Executivo Julio Camargo OE de Cunha deveríam ter se cruzado em torno de Cerveró. Camargo NÃO venderia Sondas Para a Petrobras sem a aprovação de Cerveró, that, vez POR SUA, condicionaria o Negócio a pagamento de propina Ao PMDB, EM GERAL, ea Cunha em particular.

A Denúncia de Janot NÃO consegue Ligar Cunha pessoalmente um Cerveró. O procurador-Geral da República foi POR Outro Caminho. He acusa Cunha de ter instrumentalizado um ex-Deputada Federal Solange Almeida, QUANDO ELA era AUS colega na bancada Federal do PMDB. Térios Cunha redigido e convencido Solange - Hoje prefeita de Rio Bonito (RJ), that also foi denunciada Ao Supremo - uma Assinar Pedidos de esclarecimento encaminhados Ao Tribunal de Contas da União (TCU), AO Ministério de Minas e Energia e à Petrobras. Esclarecimento Sobre o quê, MESMO? Justamente Sobre supostas irregularidades de na venda de Sondas da Empresa representada Por Julio Camargo à Petrobras. O procurador Janot Sustenta um Denúncia de that Solange Agiu um mando de Cunha de Modo a dar Ao Deputado hum argumento de Força Diante de Camargo e, Assim, extrair DELE uma propina milionária. Sem that seria Uma Ação adequada de Vigilância da Coisa Pública, o procurador Janot Viu delineado hum plano "não republicano" em that OS Pedidos de esclarecimento teriam Sido disparados APENAS Como Ameaça um Camargo, that, ASSIM, SE VIU Forcado a Pagar um em propina Troca do esquecimento fazer ASSUNTO Pela vigilante Solange Almeida. Janot Sustenta SUA TESE also Sobre o Fato de Que, pingos fazer Caso Camargo-Petrobras, a Deputada Solange Nunca se interessara POR assuntos instâncias da área de Atuação focal, a Educação.

"Sou inocente. NÃO EXISTE nenhuma prova contra MIM", reagiu o Deputado Eduardo Cunha, that atribui TODO O Processo de Uma Conspiração contra ELE POR SUA incomoda e Explicita Atuação em Oposição Ao Governo. Deputados OS fazer a PT e Os Ministros Próximos um Dilma comemoraram when a Procuradoria Geral da República anunciou ter protocolado um Denúncia em desfavor de Cunha Junto ao STF.

Um dos 52 investigados Políticos não petrolão, Eduardo Cunha, Segundo o procurador, Frequência operava em UMA particular. Enquanto uma arraia miúda fazer Esquema faturava de 150 000 de 500 000 reais Mês Por. Cunha - Que, em 2011, AINDA estava longe de se tornar O PODEROSO presidente da Câmara - térios embolsado 5 Milhões de Dólares em APENAS Uma Operação. Janot narra that, Entre 2006 e 2007, uma área Internacional da Petrobras, ENTÃO comandada cabelo apadrinhado fazer Nestor Cerveró PMDB, fechou com a sul-coreana Samsung a Aquisição de Dois Navios-sonda, o Petrobras 10000 EO Vitória 10000. assessed em 1, 2 bilhão de Dólares, o Negócio rendeu 40 Milhões de Dólares AOS corruptos. A propina foi intermediada Por Julio Camargo, that representava um Samsung, diretamente com o lobista Fernando Baiano, that exercia influência na área Internacional da Petrobras e, Como Sustenta Janot de base com em afirmações de Camargo, Eduardo Cunha não representaria Esquema. Cunha térios Feito andar a Investigação da Câmara dos Deputados Sobre as Sondas when, Mostra uma Denúncia, a Samsung Deixou de Pagar parte da propina prometida.

Mudo Sobre Cunha em SUA originais delação Premiada, Julio Camargo reabriu O Processo QUANDO, ENTÃO, relatou AOS procuradores ter se reunido pessoalmente com ELE no Rio de Janeiro. Na Conversa, ficou acertado that Camargo Pagaria um Dívida. O delator Disse Que recorreu Ao doleiro Alberto Youssef parágrafo Fazer o Pagamento a Cunha. O doleiro, Por Seu turno, TERIA FEITO uma remessa usando Contas Bancárias no Exterior. Uma parte da Bolada térios chegado a Cunha POR Meio de Doações Feitas POR Camargo à Igreja Evangélica Assembleia de Deus. O procurador pediu a devolução de 80 Milhões de Dólares AOS Cofres da Petrobras ea condenação do Deputado de 180 Anos de Prisão. Embora argumentada Bem, uma acusação de Janot NÃO Traz Provas de that Eduardo Cunha tenha Recebido o Dinheiro de propina dos that teriam Sido Intermediários fazer Pagamento - o lobista Fernando Baiano ea Assembleia de Deus.

A Procuradoria also apresentou Denúncia contra o senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL), Suspeito de ter Recebido Pelo Menos 26 Milhões de reais em propina fazer petrolão. VEJA revelou that o doleiro Alberto Youssef guardava em Seu Escritório comprovantes de Depósitos Bancários Realizados diretamente na Conta de Collor that somavam 50.000 reais e Que o Braço-direito do doleiro, Rafael Angulo Lopez, Contou ter entregado pessoalmente uma Collor hum Pacote de 60000 reais EM propina. Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, confirmou ter pago 20 Milhões de reais Ao Grupo do senador parágrafo Obter hum contrato de 650 Milhões de reais na BR Distribuidora, Controlada POR apadrinhados de Collor desde 2010, Quando o ex-presidente se Tomou hum fiel aliado do Governo e ganhou uma diretoria endinheirada Como brinde. A Polícia Federal apreendeu Três carros de luxo fazer notório senador that teriam Sido comprados com Dinheiro desviado da Petrobras. De Maneira Bem Mais enfática fazer that Cunha, Collor se declarou Vítima de Perseguição POR parte do procurador Janot.

Eduardo Cunha Melhores Argumentos dez fazer that Collor parágrafo Sustentar SUA version de that ESTÁ Sendo Vítima de hum plano Maior. A presidente Dilma Rousseff teme o impeachment. Dilma ESTÁ NAS Mãos fazer Congresso. Como Manifestações da jornal Última semana deixaram Mais do Que Claro Que OS Destinos do PT, Dilma e de Lula estao de Cada Vez Mais indissociáveis. Com o Pior índice de Popularidade da História (APENAS 7% de avaliação positiva), a presidente NÃO PODE TAMBÉM Sustentar Uma Oposição férrea na Câmara. Uma Investigação that atenue o Poder de Cunha E MUITO bem-vinda no Planalto. Outra frente hostil, o Senado, foi anulada com o Recrutamento de Renan Calheiros, presidente da Casa, parágrafo uma trincheira de Dilma. Renan vinha Sendo hum opositor de peso Ao Planalto. Mas Tudo Mudou há Duas Semanas, Quando foi Informado de Que, Por enquanto, ESTÁ Livre da caneta de Rodrigo Janot. Atribui-se a Renan o adiamento do Julgamento das Contas de Dilma Pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A Oposição planejava USAR um Anunciada rejeição das Contas Como PEÇA Para justificar uma Apresentação de hum Pedido de impeachment.

A presidente retribuiu a Ajuda. Na semana Passada, pingos de Indicar o novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, consultou Renan Sobre o Nome de Marcelo Navarro Dantas. Estranho. O ministro da Justiça PEDIR uma chancela de hum investigado parágrafo nomear o juiz that PODE julgar hum Processo de Seu Interesse Amanhã E algo that passa longe de QUALQUÉR Princípio republicano. Segundo Mais votado da Lista tríplice encaminhada Ao Planalto, Navarro Conta com uma simpatia do PMDB e com o Apoio do presidente Atual fazer STJ, Francisco Falcão. O novo ministro terá de relatar OS Processos Relacionados à Operação Lava-Jato. Dependendo de SUAS convicções, ELE poderá corruptos e corruptores Manter na Cadeia e dar Sequência Ao Processo - ou o Contrário.

Em julho Deste ano, VEJA revelou Que o Nome de Francisco Falcão apareceu em Mensagens cifradas fazer Empresário Marcelo Odebrecht. Em Meio Às Anotações, havia um Referência "Falcão" ao Lado de "Aprox. STJ". A PF NÃO decodificou uma Mensagem. Em julho, advogados fazer Empresário ingressaram com hum habeas corpus não-Precisamente STJ na Segunda Metade do recesso forense, Quando Falcão estaria de plantão e, portanto, seria o Único Responsável POR apreciar o PEDIDO. A Libertação fazer era empreiteiro dada Como Certa Pelos advogados. A Estratégia naufragou Porque o juiz Sérgio Moro decretou hum Segundo Pedido de Prisão de Odebrecht, O Que Fez Com que o habeas corpus perdesse Efeito.

Em hum ano e Meio de Investigações, a Operação Lava-Jato Mandou figurões e figurinhas parágrafo A Cadeia. Eduardo Cunha e Collor São Personagens secundarios. Mas Nenhum dos crimes de that São acusados ​​térios Sido Possível se o Poder parágrafo ISSO NÃO fazer alto lhes dado fóruns.


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