Destaques

sábado, 10 de dezembro de 2016

A situação das UTI's (Unidades de Terapia Intensiva) no País, será tema da reunião da COM. DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA da CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
55ª Legislatura - 2ª Sessão Legislativa Ordinária


PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 15/12/2016   - C O N F I R M A D A
(Requerimento nº 433 do Deputado Silas Freire - subscrito pelas deputadas Zenaide Maia e Carmen Zanotto)

TEMA:
"Debater a situação das UTI's (Unidades de Terapia Intensiva) no País."

CONVIDADOS:
  • ·         FRANCISCO DE ASSIS FIGUEIREDO, Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde
  • ·         FRANCISCO DE ASSIS E OLIVEIRA, Secretário de Estado da Saúde do Piauí
  • ·         FRANCISCO BALESTRIN, Presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados – ANAHP
  • ·         MARTA KEHDI SCHAHIN, Presidente do Hospital Sírio Libanês
  • ·         CARLOS FIQUEIREDO, Diretor Executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados - ANAHP



MEDICAMENTOS - COM. SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DISCUTE OS PREÇOS NAS FARMÁCIAS

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
55ª Legislatura - 2ª Sessão Legislativa Ordinária


PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 13/12/2016   - C O N F I R M A D A
(Requerimento nº 397, do Deputado Marcus Pestana, e nº 430, do Deputado Toninho Pinheiro)

TEMA:
"Esclarecimentos sobre o preço de comercialização de medicamentos em farmácias brasileiras."

CONVIDADOS
  • ·         RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, Procurador Geral da República e Chefe do Ministério Público
  • ·   LEANDRO PINHEIRO SAFATLE, Secretário Executivo da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
  • ·   JOÃO GABBARDO DOS REIS, Presidente do CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde
  • ·         MAURO GUIMARÃES JUNQUEIRA, Presidente do CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
  • ·         REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE



ANVISA - Norma define critérios para seleção de gestores

Anvisa publica portaria que define procedimentos para ocupação de cargos gerenciais na Agência. Os processos seletivos serão divulgados em editais.

A nomeação dos cargos de Gerente-Geral; Assessor-Chefe e Gerente será precedida de processo seletivo. A Portaria 2.222/2016, que define os critérios e procedimentos para seleção, nomeação e exoneração de ocupantes de cargos comissionados na Anvisa, foi publicada no Diário Oficial da União, na quinta-feira (8/12).

De acordo com a portaria, os processos seletivos terão três etapas: abertura, avaliação e decisão. E a avaliação será composta também por três fases: análise curricular; análise comportamental e entrevista.

Na etapa de abertura, as competências necessárias para o cargo serão definidas pela Diretoria da área demandante, com apoio da Gerência Geral de Gestão de Pessoas (GGPES) e fundamentarão a elaboração de edital de abertura do processo seletivo. O edital será publicado e amplamente divulgado e abrangerá os aspectos técnicos, gerenciais e comportamentais.

Vale ressaltar que, para fins da Portaria, entende-se por área demandante a unidade organizacional de nível hierárquico imediatamente superior ao do cargo a ser preenchido.
A GGPES realizará a análise dos currículos dos candidatos, a partir da avaliação da experiência profissional, qualificação técnica e formação. Os candidatos que não cumprirem os requisitos obrigatórios serão eliminados do processo seletivo.

Na análise de currículos dos candidatos serão atribuídas pontuações, conforme critérios previstos em edital, e constará um parecer de seleção da Diretoria da área demandante.
A entrevista será conduzida por comissão estabelecida pela Diretoria da área demandante, da qual participará o gestor da área demandante.

Na etapa de decisão, a escolha do candidato compete ao gestor da área demandante, seguida da aprovação do respectivo Diretor. No caso de não aprovação, o Diretor deverá apresentar justificativa fundamentada e o gestor da área demandante poderá selecionar outro candidato participante da seleção.



Ministério da Saúde finaliza pregão para compra de repelentes

O custo deverá ficar em R$ 82 milhões, caso a empresa vencedora atenda todas as exigências do edital. A previsão é beneficiar quase 500 mil gestantes do programa Bolsa Família

O Ministério da Saúde abriu nesta semana o resultado das propostas do pregão eletrônico para compra de repelentes que serão distribuídos para 484 mil gestantes do Bolsa Família. Ao todo, 23 empresas participaram do processo realizado pela pasta. A primeira colocada ofereceu preço bem abaixo do previsto: R$ 82,2 milhões dos R$ 208,8 milhões estimados no edital. Os cinco menores lances ficaram, pelo menos, 56% menor do valor de referência e 12 concorrentes apresentaram preços dentro da faixa estimada.

O valor estimado no edital era de R$ 0,06 por hora de repelência com previsão de compra de três bilhões de horas, quantidade suficiente para proteger durante os nove meses da gravidez das gestantes do Bolsa Família. A oferta será realizada por meio do Programa de Prevenção e Proteção Individual de Gestantes contra o Aedes aegypti, que envolve o Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MSD).

Os produtos podem ser fornecidos em forma de gel, loção, aerossol ou spray e oferecer, no mínimo, quatro horas de proteção, conforme registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Neste momento, o processo encontra-se em fase de análise da proposta e documentos de habilitação para comprovação dos requisitos exigidos. A previsão é que a empresa vencedora inicie a distribuição dos repelentes em até 15 dias após assinatura de contrato com o Ministério da Saúde.

A abertura do pregão foi realizada no dia 6 de dezembro. Antes, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública, entre os dias 11 e 25 de outubro, o termo de referência para aquisição de repelentes com intuito de receber considerações de pessoas físicas e jurídicas para aprimorar o processo de compra do produto. No dia 26 de outubro, a pasta realizou audiência pública em Brasília, onde representantes das empresas puderam questionar e tirar dúvidas sobre o processo.

PREVENÇÃO – O Ministério da Saúde já recomenda o uso de repelentes para reforçar a proteção contra o mosquito Aedes aegypti, em especial às gestantes, pela associação do vírus Zika com a microcefalia em bebês. A medida, no entanto, não deve ser a única maneira de evitar a transmissão da doença. É importante que as gestantes adotem ainda medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes, como se proteger da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida, entre outras.

É importante destacar que, para erradicar o mosquito transmissor do vírus Zika e os possíveis criadouros, é necessária a adoção de uma rotina para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito.

CAMPANHA – A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. A ideia é que todas as sextas-feiras sejam dedicadas para verificação de possíveis focos, incentivando todos os segmentos da sociedade a fazer a sua parte.  “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que  será veiculada na TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus, outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. A ideia é sensibilizar as pessoas para que percebam que é muito melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências de não ter feito esse gesto.

Por Gabriela Rocha, da Agência Saúde


Brasil ganha centro para produção de insumos e medicamentos biológicos

O Henrique Penna, da Fiocruz, irá integrar diversos laboratórios e será uma das maiores infraestruturas da área no País. Terá capacidade para produzir 20 milhões de testagens ao ano

O Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), inaugura nesta sexta-feira (9) novo centro de produção de insumos e medicamentos, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ). O empreendimento permitirá a incorporação de tecnologias inéditas no Brasil, ampliando assim a capacitação e a produção de insumos estratégicos do país.  O Centro Henrique Penna - Protótipos, Biofármacos e Reativos para Diagnóstico - terá capacidade para produzir 20 milhões de testagens ao ano. Atualmente, a capacidade da Fiocruz é de 8 milhões de testes por ano.

Além de aumentar a capacidade de produção de medicamentos biológicos e diagnósticos, o centro abrigará a maior planta de protótipos da América Latina, preenchendo uma lacuna na cadeia de inovação tecnológica do país. A Planta Piloto é uma infraestrutura laboratorial para uso de cientistas e pesquisadores, com equipamentos para o desenvolvimento de novos produtos como, por exemplo, vacinas e medicamentos biológicos. 

Entre os medicamentos que serão produzidos no centro, está o Alfaepoetina, usado no tratamento de anemia em portadores de insuficiência renal crônica; em pacientes com aids submetidos ao tratamento com zidovudina (AZT) e em pacientes com câncer em tratamento quimioterápico. “É uma nova linha de medicamentos que nós esperamos incorporar na produção brasileira. Além do benefício aos pacientes, esta produção vai gerar empregos, oportunidades, e menor custo para o SUS”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. 

Posteriormente, também serão produzidos biofármacos que fazem parte da carteira de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) de Bio-Manguinhos, como a Filgrastima (usada para tratar efeitos colaterais aos pacientes de câncer) e a Somatropina (para tratar deficiência do crescimento). “ A transferência de tecnologia para o Brasil daqueles medicamentos que são os mais demandados e os mais caros, representam, de início, 30% de economia. O laboratório transferidor de tecnologia vende 30% mais barato para o Brasil e depois, a cada ano, reduz em 5% o valor deste medicamento. Portanto, se compramos medicamentos biológicos R$ 8 bilhões por ano, a economia é de, no mínimo, 30% sobre esses valores, o que significativa mais de R$ 2 bilhões”, destacou Barros. 

O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, considera esta iniciativa como uma grade conquista para o país. “A tendência mundial é o tratamento personalizado e a realização de um diagnóstico rápido e preciso, que garantirá a efetividade no tratamento das doenças e a redução no custo com a saúde. Uma outra área que acompanha este centro é a de protótipos, que é a primeira planta construída na América Latina em condições de boas práticas. Ela cobre uma importante lacuna entre o desenvolvimento tecnológico e a produção comercial, por meio do processo de escalonamento, produção de lotes clínicos e prestação de serviço tecnológico”, destacou Gadelha. 

INTEGRAÇÃO DE LABORATÓRIOS - A Planta permitirá o aumento da escala de produtos desenvolvidos em bancada e a fabricação de lotes para estudos clínicos, sem que haja a necessidade de que algumas fases de desenvolvimento destes insumos sejam realizadas fora do país, como ocorre atualmente. A integração de diversos laboratórios permitirá ainda uma melhor articulação das atividades de desenvolvimento tecnológico e produção, além da racionalização das operações e utilidades industriais. O Centro Henrique Penna também proporcionará a prestação de serviços tecnológicos para outros laboratórios, públicos e privados, fortalecendo a cadeia de inovação brasileira. 

Entre os insumos que poderão ser produzidos no centro, estão os reativos para o teste sorológico para Zika e para o Kit Molecular ZDC (que permite diferenciar os diagnósticos de Zika, dengue e chikungunya) – ambos desenvolvidos pela Fiocruz. O Kit Molecular ZDC ainda aguarda liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Outro teste previsto para produção é o Kit NAT para detecção do vírus HIV, hepatite A e hepatite B em bolsas de sangue destinadas à transfusão em todo o país. Ao todo, foram investidos R$ 478 milhões na construção do Centro Henrique Penna, que contou com recursos próprios da Bio-Manguinhos/Fiocruz e também do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). 

Para o ministro Ricardo Barros, os novos testes proporcionarão melhores ações na prevenção e tratamento dessas doenças. “Nós esperamos, identificando mais rapidamente quem está infectado por dengue, Zika ou chikungunya, que possamos dar o tratamento adequado e os cuidados necessários a essas pessoas. Os testes rápidos estão avançando muito no Brasil, em vários laboratórios públicos, e isso nos permitirá ter uma visão mais clara do mapa epidemiológico dessas doenças. Com isso, podemos agir pontualmente para combatê-las e evitar suas consequências”, afirmou o ministro. 

LABORATÓRIO AERONÁUTICA – Ainda no Rio, o ministro visita às unidades 1 e 2 do Laboratório Químico Farmacêutico da Aeronáutica, que recebeu do Ministério da Saúde R$ 5,010 milhões, de um total de R$ 8,8 milhões que ainda vai ser repassado, para reforma da Unidade do complexo produtivo de saúde e fomento à produção farmacêutica e insumos estratégicos.  Desde 2002, o laboratório recebeu do Governo Federal um total de R$ 43,6 milhões, para aquisição de equipamento e material permanente; aquisição de material de consumo para o desenvolvimento, qualificação e inovação de produtos; e fomento ao desenvolvimento, qualificação e inovação em produtos estratégicos para o SUS. 

Fundado em 1971, o Laboratório Químico Farmacêutico da Aeronáutica é responsável pelo desenvolvimento, fabricação e distribuição de medicamentos e produtos químicos, para atender, tanto ao Comando da Aeronáutica, como o Sistema Público de Saúde. O laboratório teve, ao longo de sua história, um crescente envolvimento com diversos Programas de Assistência de Medicamentos do Ministério da Saúde, em especial os da área da Saúde Pública, como o Programa de Saúde da Família, de combate à tuberculose e à hanseníase. Hoje também é responsável pela produção dos comprimidos de Iodeto de Potássio, protetor da Tireóide, medicamento a ser utilizado em caso de acidentes nucleares.

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde


Novo centro da Fiocruz fortalece complexo brasileiro de saúde, diz diretor

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), inaugurou hoje (9) o Centro Henrique Penna - Protótipos, Biofármacos e Reativos para Diagnóstico. Essas três áreas independentes que funcionarão no novo centro têm funções estratégicas, visando a apoiar toda a parte de inovação da cadeia de saúde no Brasil, disse o diretor de Bio-Manguinhos, Artur Roberto Couto.

Segundo ele, o empreendimento vai fortalecer o complexo econômico-industrial de saúde. O centro reúne áreas de produção de ingredientes farmacêuticos ativos para biofármacos, uma área de protótipos – a primeira da América Latina, destinada a fazer lotes clínicos e lotes pilotos para estudos clínicos, ajudando a ainda a incipiente cadeia de inovação brasileira. O terceiro laboratório é dedicado à reativação e produção de diagnósticos.

“Para o tratamento hoje, principalmente com biofármacos, é fundamental que você tenha reativos para diagnóstico, marcadores como nós chamamos, para dar o diagnóstico perfeito, a fim de fazer quase um tratamento personalizado”, disse Couto. Ele informou que essa será a primeira planta no Brasil na produção de biofármacos em escala industrial, já em fase de oferecer produtos.

Na área de reativos para diagnóstico, serão produzidos teste sorológico para Zika e teste molecular diferencial Zika/dengue/chikungunya, além de HIV e outras doenças. A capacidade de produção alcança 20 milhões de reações por ano. Na parte do teste sorológico para Zika, a demanda dada pelo Ministério da Saúde gira em torno de 1 milhão de testes/ano. Esse teste já está certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pode ser entregue para o ministério, acrescentou o diretor. Para o teste molecular diferencial Zika/dengue/chikungunya, a demanda é de 3 milhões de testes por ano.

Na área de biofármacos, Artur Couto informou que a capacidade, na plataforma de células chinese hamster ovary (CHO), por exemplo, é atender a toda a demanda das parcerias com o Ministério da Saúde. “Nós estamos falando, em matéria-prima, da casa de alguns milhões de frascos de biofármacos. Mais de 14 milhões de frascos”. Os produtos, entretanto, não são envasados no laboratório, mas encaminhados a outro setor específico com essa finalidade, observou.

Os investimentos na construção do novo centro foram de R$ 478 milhões, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Ministério da Saúde.

A área financiada pelo BNDES e pela Finep, que foi a de protótipos, não vai atender somente à Bio-Manguinhos, mas a todas as demandas existentes no país para inovação, na área de biológicos.

SUS

O Centro Henrique Penna vai beneficiar, principalmente, o usuário atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que depende de produtos, de biofármacos para tratamento, de kits de diagnóstico e para ter uma resposta mais rápida. “Na realidade, toda a nossa produção é voltada para o SUS”, ressaltou Couto. Segundo ele, na área de protótipos, a produção é voltada para a cadeia de inovação, englobando universidades, centros de pesquisa, parceiros privados. “Todos esses que trabalham com inovação serão de alguma forma beneficiados ao dispor de área para fazer o seu trabalho”.

O diretor de Bio-Manguinhos disse que haverá economia de recursos. “O novo centro não pode ser olhado de forma isolada, mas no seu conjunto”. Dentro das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs), que visam à incorporação de tecnologia, Couto afirmou que o novo centro ajuda que isso ocorra de forma mais rápida, “porque era, justamente, o elo que faltava para o país começar a ter toda a produção nacional de biofármacos, desde a matéria-prima até o produto final. Com isso, haverá uma economia enorme, porque um laboratório público está produzindo, fornecendo e dando acesso, com preço muito mais barato”.

De acordo com dados divulgados por Bio-Manguinhos, o mercado internacional de medicamentos biológicos cresce 12% ao ano, movimentando em torno de US$ 160 bilhões anualmente. No Brasil, o investimento do Ministério da Saúde na compra de medicamentos subiu de R$ 6,9 bilhões para R$ 15,8 bilhões entre 2010 e 2015, sendo que, desse total, 51% são destinados à compra de biológicos. Artur Couto disse que o crescimento do mercado externo de biológicos, embora cause impacto no SUS, é muito importante, porque traz condições de tratamento muito melhores do que as existentes hoje e pode ajudar a diminuir, ou mesmo curar, doenças como o câncer e a artrite reumatoide. “E o SUS demanda isso da gente”.

O papel de Bio-manguinhos como empresa pública é ampliar a oferta de produtos com custo mais barato, para dar acesso à população como um todo. “E não limitar em função dos gastos, o que acontece muito”. Couto confirmou que o déficit da balança comercial de biofármacos chegou a cerca de US$ 2 bilhões em 2015. “O déficit da saúde é muito grande”, comentou.

Ele acredita, porém, que o novo centro vai contribuir para reduzir esse déficit. Couto considera importante que haja no Brasil uma área de produção de biofármacos completa porque, hoje, Bio-Manguinhos já produz a partir da formulação do produto. “Formula, envasa, rotula, entrega. Agora, vamos ter a cadeia completa, desde a produção da matéria-prima até a rotulagem e o fornecimento do produto. Isso é um ganho incrível e com produtos já prontos para entrar dentro dessa nova planta”. É um grande ganho para o país, destacou.

A escolha do nome do novo centro é uma homenagem a Henrique de Azevedo Penna, médico pesquisador na área de desenvolvimento e produção da vacina contra a febre amarela no Brasil.

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil, Edição: Graça Adjuto


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Adalimumabe e infliximabe (artrite reumatoide); filgrastima e Rituximabe (oncológico); Samatropina (hormônio do crescimento), as novas PDPs 2015 foram assinadas com BioManguinhos, Butantan, Nuplan, Bahiafarma, Lafergs

Adalimumabe e infliximabe (artrite reumatoide); filgrastima e Rituximabe (oncológico); Samatropina (hormônio do crescimento), são os medicamentos contratados através novas das PDPs 2015, assinadas ontem(08), durante a 12º reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS).

As tecnologias a serem transferidas deverão ser absorvidas pelos laboratórios públicos Produtores Oficiais de Medicamentos e Insumos Estratégicos, como: BioManguinhos, Butantan, Bahiafarma, Nuplan e Lafergs, que assinou o compromisso para produtos para saúde. Os produtos, já fazem parte do rol de fármacos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esta etapa do projeto envolve sete empresas privadas. Atualmente, os biológicos representam 4% da quantidade distribuída pelo SUS e 51% do orçamento da compra. 

O Ministério da Saúde investirá cerca de R$ 443 milhões, por ano, para a transferência de tecnologia e aquisição destes medicamentos biológicos. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou a importância no investimento em novas tecnologias. “A indústria nacional tem crescido muito no setor saúde. Os laboratórios oficiais terão os recursos necessários para sua atualização e produção de novos medicamentos e produtos, destacou.

“COMPRAR TRATAMENTO COMPLETO PARA A POPULAÇÃO, não apenas medicamentos”, foi um dos destaques da fala do Ministro anunciando uma nova potencial oportunidade, que implica em grandes mudanças de conceito na remuneração da cadeia, é uma quebra importante de paradigma no conceito da atenção à saúde, em especial para as doenças crônicas. Remunerar pela efetividade da saúde não pela doença.  

Além das novas parcerias, o ministro anunciou o lançamento do edital para transferência de tecnologia de radioterapia. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (8). As capacitações, que fazem parte do Plano de Expansão da Radioterapia no SUS, darão oportunidade para Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) adquirirem conhecimento nas áreas de desenvolvimento e operação de softwares para planejamento 3D, softwares embarcados nos aceleradores lineares e eletronic portal imagining device. 

A cooperação será com Varian Medical Systems, empresa contratada pela pasta para execução da ampliação do atendimento oncológico no país. Ao todo, cerca de R$ 500 milhões foram investidos para a aquisição de 80 aceleradores lineares, além da realização de projetos e obras. O Ministério da Saúde estuda a aquisição de outros 20 equipamentos por meio de aditivo ao contrato, firmado em 2014 para a compra dos 80 aparelhos. 

Outra iniciativa é a criação de cinco Grupos de Trabalho para discussão de temas relevantes para o complexo industrial. Entre os assuntos estão à revisão do marco regulatório da área; tributos e relações bilaterais; planos de expansão da radioterapia; rotas tecnológicas e propriedade intelectual. As reuniões iniciam em 2017 e, além do Ministério da Saúde, participarão Casa Civil, Ministério do Desenvolvimento, ANS, ANVISA, FIOCRUZ, associações representantes da indústria, entre outros.

Como destaque na simplificação dos processos de submissão de propostas para potenciais PDPs, o Ministério da Saúde apresentou uma nova ferramenta: “formulário eletrônico” que deverá estar disponível na próxima rodada de negociações, trará mais agilidade, uniformidade e segurança ao processo. Essa padronização será tanto no preenchimento das propostas quanto no envio e, posteriormente, em sua avaliação e acompanhamento.

BALANÇO – O Ministério da Saúde conta com 86 parcerias de desenvolvimento produtivo vigentes, envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados para o desenvolvimento de 88 medicamentos, 4 vacinas e 13 produtos da área da saúde. Com o anúncio desta quinta-feira (8), serão incorporados mais 7 parcerias ao rol já existente. As PDPs têm como objetivo transferir tecnologias para a produção nacional de medicamentos, insumos e tecnologias estratégicas para a saúde. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até 10 anos. 

Com base na Agência Saúde



“Chikungunya é pior do que se imagina”, diz Luiz de Abreu


Luiz está há quase nove meses com a doença. Ele acredita que quanto mais pessoas souberem do seu caso, maior será o cuidado para não contrair a chikungunya.

Você provavelmente já deve ter ouvido falar da dengue, zika e chikungunya, e que é preciso se prevenir contra elas, eliminando o mosquito transmissor: o Aedes aegypti. Mas muitas vezes também é comum pensarmos que nunca vai acontecer conosco, que estamos imunes, ou que no nosso bairro não há esse tipo de problema. Mas nem sempre temos o controle disso. E só olhar para a nossa casa, ou bairro, não é o suficiente. Isso porque mesmo estando atento ao nosso espaço, outros ambientes também são propícios para a proliferação. Foi exatamente assim que começou a história de Luiz Henrique de Abreu, de Belo Horizonte, que há oito meses vive com chikungunya.

O psicólogo de 58 anos sempre acompanhava as movimentações de combate ao mosquito na capital mineira, principalmente no começo do ano, quando os problemas com as doenças se agravaram. “Eu fiquei preocupado porque ao lado de onde eu moro começou a construção de um prédio. Estava correndo água embaixo da laje onde a gente não via, porque o terreno é fechado, então acabou acumulando água dessa obra e algumas pessoas acabaram infectadas. Foram duas com dengue e eu fui sorteado com a chikungunya”, conta Luiz.

Apesar de não se ouvir muitos relatos sobre essa doença, e ouvir muito mais sobre a dengue, é muito importante prestar atenção aos sintomas, que acabam debilitando o paciente, como relata Luiz. “Eu fazia atividades físicas, e tive que parar de fazer tudo. Não tinha condições, e não entendia exatamente o que estava acontecendo, porque as coisas estavam complicando. Eu não tinha condição e disposição porque a gente acaba fazendo tanto esforço para conseguir fazer as coisas que acaba ficando cansado e eu deitava para recuperar as energias e às vezes ficava horas deitado”.

Nos primeiros dias de sintomas, os sinais eram parecidos com os de uma gripe, como dor pelo corpo, cansaço e fraqueza, mas alguns dias depois, tudo se agravou. O braço ficou paralisado por conta de uma dor forte a cima do cotovelo, que foi se estendendo para o resto dos membros inferiores e superiores. As dores impossibilitavam até mesmo realizar o menor esforço, como beber uma água, ou tomar um banho. Os pés e as mãos ficaram inchados e dores muito fortes nas articulações comprometiam movimentos de apoio para levantar da cama, ou caminhar. “Meu mundo em quase cinco meses ficou resumido ao meu apartamento, e tinha dias eu achava que ia acabar ficando quase que resumida ao quarto”.

Inicialmente, o diagnóstico de Luiz era dengue, mas o vírus não era detectado em exames, o que intrigou os médicos de Belo Horizonte. “Eu tomava quase dois vidros de remédio para dor e simplesmente não resolvia nada. Não conseguia dormir, e as dores iam ficando cada vez mais fortes”. Foi somente dois meses depois que finalmente a doença se confirmou: era chikungunya. Atualmente o tratamento é feito com um reumatologista, por conta da semelhança de sintomas, mas Luiz chegou a ir a neurocirurgiões, ortopedistas, clínicos, infectologistas e oftalmologistas. “Eu penso que se fosse reumatismo eu já teria resultados melhores. Eu não posso dizer que não esta ajudando, tenho conseguido me mexer mais, e esses remédios tem me ajudado um pouco. Mas ainda são tentativas”, lembra Luiz.

Mas apesar de uma leve melhora no quadro, se engana quem pensa que a chikungunya não tem mais preocupado a cabeça dele. “Segundo a medicina o vírus pode permanecer aí por anos. Isso me preocupa. Apesar de eu estar melhorando, eu não estou normal, e ainda tem limitações que complica um pouco a minha vida normal. É uma coisa muito maluca”. Um dos fatores que podem ter ajudado Luiz na recuperação da doença é a vida ativa e saudável levada por ele antes de tudo acontecer. Aos 58 anos, praticava atividades físicas regularmente e se alimentava de maneira saudável. Não possuía diabetes e pressão alta.

No início do mês de dezembro, o mineiro completa nove meses com a doença, e lembra às pessoas que a chikungunya é uma doença grave, com sintomas debilitantes, e que a falta de preocupação das pessoas em relação a ela é uma das coisas que mais preocupa. “Todas as pessoas que eu encontro eu falo pra se cuidar ou se prevenir, cuidar do espaço, usar os repelentes, porque o que eu passei pode ser que você tenha e se recupere em duas semanas, mas pode ser que a coisa fique como ficou comigo.” E a mensagem final, é sempre de ajudar a evitar que isso aconteça com os outros. “Eu me preocupo com as pessoas, então queria que elas soubessem e se preocupassem”.

Aline Czezacki, para o Blog daSaúde


ANVISA - Agenda regulatória 2017-2020 = Acesso aos documentos de referência para a construção

A Agenda Regulatória da Anvisa (AR), criada em 2009, é um instrumento de gestão que confere maior transparência, previsibilidade e eficiência para o processo regulatório da Agência, uma vez que divulga, para um determinado período, as prioridades que demandam atuação da autoridade regulatória sobre seus objetos de intervenção sanitária. O processo de construção da AR prevê momentos de participação da sociedade para  identificação dos problemas enfrentados por diferentes atores sociais, afetados diariamente pelas ações da Anvisa. Também é prevista a participação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária como um todo, contando com representantes de vigilâncias sanitárias estaduais, distrital e municipais, e de laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância Sanitária (RNLVISA).

O objetivo da AR para Ciclo Quadrienal 2017-2020 é aperfeiçoar o marco regulatório sanitário na esfera federal, estando, portanto, alinhado ao Planejamento Estratégico da Anvisa (2016/2019). Espera-se que a AR seja um dos instrumentos para a gestão do estoque regulatório.

Dentre as inovações para o quadriênio 2017-2020, destaca-se a definição de temas prioritários a partir da identificação de problemas. Nesse sentido, os participantes serão convidados a descrever o problema que enfrentam, quem são os sujeitos afetados, quais as consequências desse problema, para, em seguida, correlacioná-lo a uma  biblioteca de temas. A biblioteca de temas de atuação regulatória foi construída a partir da classificação do estoque regulatório da Anvisa em processos/exigências e produtos/serviços regulados pela Agência. Além disso, o mecanismo de consulta permite aos participantes encaminhar evidências do problema apontado, contribuindo para a racional priorização de temas relevantes e urgentes.

Espera-se que durante as etapas de participação interna e social (Diálogos Internos e Diálogos Setoriais, respectivamente) enumerem-se problemas relacionados a inovações, novas doenças e outras situações de emergência em saúde pública, além de problemas relacionados ao marco legal da Anvisa. Também é esperado que sejam priorizados os subtemas da Agenda Regulatória 2015/2016 e demais propostas regulatórias em andamento na Agência.

 Documentos relacionados:
Edital de chamamento público – regras de participação social
             -   Formulário para descrição de problemas 

Bibliotecas de temas: 
             -   Alimentos
             -   Cosméticos
             -   Farmacopeia
             -   Medicamentos e Insumos Farmacêuticos
             -   Laboratórios Analíticos
             -   Portos, Aeroportos e Fronteiras
             -   Produtos para a saúde
             -   Saneantes
             -   Sangue, Tecidos, Células e Órgãos
             -   Serviços de interesse para a saúde
             -   Serviços de saúde
             -   Agrotóxicos
             -   Tabaco 

Apresentações utilizadas na Reunião Preparatória de 08/12/2016:


Resultados de pesquisas sobre hipertensão são divulgados no II Simpósio Internacional em Epidemiologia Cardiovascular

Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman abriu o evento segunda-feira (05), na USP

De 05 a 07 de dezembro, renomados pesquisadores do Brasil e da América Latina, voltados para doenças cardiovasculares, se reuniram no II Simpósio Internacional em Epidemiologia Cardiovascular. O evento aconteceu na Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, e reuniu pesquisadores, estudantes, profissionais de saúde, público em geral interessado em doenças crônicas, além de técnicos do Ministério da Saúde. Durante o Simpósio foram apresentados os principais resultados dos estudos financiados pela Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, desta forma o Ministério da Saúde financia pesquisas para estudar fatores de risco e tratamentos que sejam adequados à nossa população. “Na nossa gestão à frente da SCTIE/MS, as pesquisas científicas receberão prioridade. Todos os recursos serão aplicados com muito zelo para que possamos obter resultados como os que estamos conquistando hoje aqui”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman.

Os resultados de quatro pesquisas estratégicas para o MS foram apresentados durante o evento: ELSA, ERICA, PREVER e ReHOT, todos financiados pela SCTIE/MS. O Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) conta com 15.105 participantes, acompanhados desde 2008. É conduzido por seis universidades brasileiras (USP, UFMG, UFRGS, FIOCRUZ, UFBA, UFES). “O ELSA-Brasil mostrou a prevalência da hipertensão, do colesterol alto, do diabetes e, como está o controle desses fatores de risco para as doenças cardíacas em nossa população, com sugestão de modificações de hábito de vida e tratamento”, afirma o Prof. Dr. Paulo A. Lotufo, Professor Titular da Faculdade de Medicina USP e organizador do simpósio.

Outro projeto é o Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes (ERICA) que avalia o ganho de peso em adolescentes com informações importantes para toda e qualquer ação preventiva para evitar o surgimento de hipertensão, diabetes, colesterol alto e, consequentemente da doença cardiovascular. O ReHOT determina a prevalência da hipertensão resistente na população brasileira e padroniza o tratamento desses pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo vem sendo realizado em 25 hospitais universitários de todo o Brasil. Já o PREVER - Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Paciente com Pré-Hipertensão e Hipertensão Arterial (Prever), tem como objetivo investigar se o tratamento medicamentoso de indivíduos com pré-hipertensão reduz a incidência de hipertensão arterial e determina a melhor combinação de drogas a ser usada.

Assim, o Ministério da Saúde, junto com outros órgãos federais como o CNPq, FINEP e as fundações estaduais de amparo à pesquisa estão permitindo que o conhecimento originado nas universidades brasileiras se transforme em políticas públicas para melhorar a saúde da população, tanto na prevenção como no tratamento das doenças cardiovasculares.

Déborah Fernandes Dias
Assessoria de Imprensa da SCTIE/MS


PCDT ESPASTICIDADE, incorporado ALFAPEGINTERFERONA 2a E 2b HCV B, atualizado PCDT HCV B, excluído ADEFOVIR, ampliado TENOFOVIR HCV B, excluídos HCV B ALFAINTEFERONA 2B, amplicado ENTECAVIR HCV B

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
CONSULTA PÚBLICA No - 42, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2016

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Espasticidade apresentado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - SCTIE/MS. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:
h t t p : / / c o n i t e c . g o v. b r / i n d e x . p h p / c o n s u l t a s - p u b l i c a s .
A Secretaria-Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN

PORTARIA No - 42, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2016
Torna pública a decisão de incorporar o uso da alfapeginterferona 2a e 2b para o tratamento da Hepatite Crônica Viral B sem agente delta, compatibilizando o código B18.1 da CID-10 com os respectivos procedimentos da Tabela do SUS, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica incorporado o uso da alfapeginterferona 2a e 2b para o tratamento da Hepatite Crônica Viral B sem agente delta, compatibilizando o código B18.1 da CID-10 com os respectivos procedimentos da Tabela do SUS, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN

PORTARIA No - 43, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2016
Torna pública a decisão de atualizar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica atualizado o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN

PORTARIA Nº 44, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2016
Torna pública a decisão de excluir da Tabelado SUS o procedimento 06.04.46.001-5 - Adefovir 10mg (por comprimido), noâmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica excluído da Tabela do SUS o procedimento 06.04.46.001-5 - Adefovir 10mg (por comprimido), no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN

PORTARIA No - 45, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2016
Torna pública a decisão de ampliar o uso do tenofovir 300mg para o tratamento da Hepatite Viral Crônica B com agente delta, compatibilizando o código B18.0 da CID 10 com o respectivo procedimento da Tabela do SUS, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica ampliado o uso do tenofovir 300mg para o tratamento da Hepatite Viral Crônica B com agente delta, compatibilizando o código B18.0 da CID 10 com o respectivo procedimento da Tabela do SUS, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN

PORTARIA No - 46, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2016
Torna pública a decisão de excluir os códigos B18.0 - Hepatite viral crônica B com agente delta e B18.1 - Hepatite crônica viral B sem agente delta, da CID-10, dos procedimentos da Tabela do SUS relativos à alfainterferona 2b injetável (concentrações de 3.000.000 UI, 5.000.000 UI e 10.000.000 UI), no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Ficam excluídos os códigos B18.0 - Hepatite viral crônica B com agente delta e B18.1 - Hepatite crônica viral B sem agente delta, da CID-10, dos procedimentos da Tabela do SUS relativos à alfainterferona 2b injetável (concentrações de 3.000.000 UI, 5.000.000 UI e 10.000.000 UI), no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN

PORTARIA No - 47, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2016
Torna pública a decisão de ampliar o uso do entecavir para o tratamento da hepatite viral crônica B com agente delta, compatibilizando o código B18.0 da CID 10 com os respectivos procedimentos da Tabela do SUS, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica ampliado o uso do entecavir para o tratamento da hepatite viral crônica B com agente delta, compatibilizando o código B18.0 da CID 10 com os respectivos procedimentos da Tabela do SUS, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN


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