Secretário de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman abriu o evento segunda-feira
(05), na USP
De
05 a 07 de dezembro, renomados pesquisadores do Brasil e da América Latina,
voltados para doenças cardiovasculares, se reuniram no II Simpósio
Internacional em Epidemiologia Cardiovascular. O evento aconteceu na Faculdade
de Medicina da USP, em São Paulo, e reuniu pesquisadores, estudantes,
profissionais de saúde, público em geral interessado em doenças crônicas, além
de técnicos do Ministério da Saúde. Durante o Simpósio foram apresentados os
principais resultados dos estudos financiados pela Secretaria de Ciência e
Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde.
As
doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, desta forma
o Ministério da Saúde financia pesquisas para estudar fatores de risco e
tratamentos que sejam adequados à nossa população. “Na nossa gestão à frente da
SCTIE/MS, as pesquisas científicas receberão prioridade. Todos os recursos
serão aplicados com muito zelo para que possamos obter resultados como os que
estamos conquistando hoje aqui”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos, Marco Fireman.
Os
resultados de quatro pesquisas estratégicas para o MS foram apresentados
durante o evento: ELSA, ERICA, PREVER e ReHOT, todos financiados pela SCTIE/MS.
O Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) conta com 15.105
participantes, acompanhados desde 2008. É conduzido por seis universidades
brasileiras (USP, UFMG, UFRGS, FIOCRUZ, UFBA, UFES). “O ELSA-Brasil mostrou a
prevalência da hipertensão, do colesterol alto, do diabetes e, como está o
controle desses fatores de risco para as doenças cardíacas em nossa população,
com sugestão de modificações de hábito de vida e tratamento”, afirma o Prof.
Dr. Paulo A. Lotufo, Professor Titular da Faculdade de Medicina USP e
organizador do simpósio.
Outro
projeto é o Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes (ERICA) que avalia o
ganho de peso em adolescentes com informações importantes para toda e qualquer
ação preventiva para evitar o surgimento de hipertensão, diabetes, colesterol
alto e, consequentemente da doença cardiovascular. O ReHOT determina a
prevalência da hipertensão resistente na população brasileira e padroniza o
tratamento desses pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo vem
sendo realizado em 25 hospitais universitários de todo o Brasil. Já o
PREVER - Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Paciente com Pré-Hipertensão
e Hipertensão Arterial (Prever), tem como objetivo investigar se o tratamento
medicamentoso de indivíduos com pré-hipertensão reduz a incidência de hipertensão
arterial e determina a melhor combinação de drogas a ser usada.
Assim,
o Ministério da Saúde, junto com outros órgãos federais como o CNPq, FINEP e as
fundações estaduais de amparo à pesquisa estão permitindo que o conhecimento
originado nas universidades brasileiras se transforme em políticas públicas
para melhorar a saúde da população, tanto na prevenção como no tratamento das
doenças cardiovasculares.
Déborah Fernandes Dias
Assessoria de Imprensa da SCTIE/MS


0 comentários:
Postar um comentário