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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Resultados de pesquisas sobre hipertensão são divulgados no II Simpósio Internacional em Epidemiologia Cardiovascular

Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman abriu o evento segunda-feira (05), na USP

De 05 a 07 de dezembro, renomados pesquisadores do Brasil e da América Latina, voltados para doenças cardiovasculares, se reuniram no II Simpósio Internacional em Epidemiologia Cardiovascular. O evento aconteceu na Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, e reuniu pesquisadores, estudantes, profissionais de saúde, público em geral interessado em doenças crônicas, além de técnicos do Ministério da Saúde. Durante o Simpósio foram apresentados os principais resultados dos estudos financiados pela Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, desta forma o Ministério da Saúde financia pesquisas para estudar fatores de risco e tratamentos que sejam adequados à nossa população. “Na nossa gestão à frente da SCTIE/MS, as pesquisas científicas receberão prioridade. Todos os recursos serão aplicados com muito zelo para que possamos obter resultados como os que estamos conquistando hoje aqui”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman.

Os resultados de quatro pesquisas estratégicas para o MS foram apresentados durante o evento: ELSA, ERICA, PREVER e ReHOT, todos financiados pela SCTIE/MS. O Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) conta com 15.105 participantes, acompanhados desde 2008. É conduzido por seis universidades brasileiras (USP, UFMG, UFRGS, FIOCRUZ, UFBA, UFES). “O ELSA-Brasil mostrou a prevalência da hipertensão, do colesterol alto, do diabetes e, como está o controle desses fatores de risco para as doenças cardíacas em nossa população, com sugestão de modificações de hábito de vida e tratamento”, afirma o Prof. Dr. Paulo A. Lotufo, Professor Titular da Faculdade de Medicina USP e organizador do simpósio.

Outro projeto é o Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes (ERICA) que avalia o ganho de peso em adolescentes com informações importantes para toda e qualquer ação preventiva para evitar o surgimento de hipertensão, diabetes, colesterol alto e, consequentemente da doença cardiovascular. O ReHOT determina a prevalência da hipertensão resistente na população brasileira e padroniza o tratamento desses pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo vem sendo realizado em 25 hospitais universitários de todo o Brasil. Já o PREVER - Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Paciente com Pré-Hipertensão e Hipertensão Arterial (Prever), tem como objetivo investigar se o tratamento medicamentoso de indivíduos com pré-hipertensão reduz a incidência de hipertensão arterial e determina a melhor combinação de drogas a ser usada.

Assim, o Ministério da Saúde, junto com outros órgãos federais como o CNPq, FINEP e as fundações estaduais de amparo à pesquisa estão permitindo que o conhecimento originado nas universidades brasileiras se transforme em políticas públicas para melhorar a saúde da população, tanto na prevenção como no tratamento das doenças cardiovasculares.

Déborah Fernandes Dias
Assessoria de Imprensa da SCTIE/MS


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