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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Adalimumabe e infliximabe (artrite reumatoide); filgrastima e Rituximabe (oncológico); Samatropina (hormônio do crescimento), as novas PDPs 2015 foram assinadas com BioManguinhos, Butantan, Nuplan, Bahiafarma, Lafergs

Adalimumabe e infliximabe (artrite reumatoide); filgrastima e Rituximabe (oncológico); Samatropina (hormônio do crescimento), são os medicamentos contratados através novas das PDPs 2015, assinadas ontem(08), durante a 12º reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS).

As tecnologias a serem transferidas deverão ser absorvidas pelos laboratórios públicos Produtores Oficiais de Medicamentos e Insumos Estratégicos, como: BioManguinhos, Butantan, Bahiafarma, Nuplan e Lafergs, que assinou o compromisso para produtos para saúde. Os produtos, já fazem parte do rol de fármacos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esta etapa do projeto envolve sete empresas privadas. Atualmente, os biológicos representam 4% da quantidade distribuída pelo SUS e 51% do orçamento da compra. 

O Ministério da Saúde investirá cerca de R$ 443 milhões, por ano, para a transferência de tecnologia e aquisição destes medicamentos biológicos. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou a importância no investimento em novas tecnologias. “A indústria nacional tem crescido muito no setor saúde. Os laboratórios oficiais terão os recursos necessários para sua atualização e produção de novos medicamentos e produtos, destacou.

“COMPRAR TRATAMENTO COMPLETO PARA A POPULAÇÃO, não apenas medicamentos”, foi um dos destaques da fala do Ministro anunciando uma nova potencial oportunidade, que implica em grandes mudanças de conceito na remuneração da cadeia, é uma quebra importante de paradigma no conceito da atenção à saúde, em especial para as doenças crônicas. Remunerar pela efetividade da saúde não pela doença.  

Além das novas parcerias, o ministro anunciou o lançamento do edital para transferência de tecnologia de radioterapia. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (8). As capacitações, que fazem parte do Plano de Expansão da Radioterapia no SUS, darão oportunidade para Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) adquirirem conhecimento nas áreas de desenvolvimento e operação de softwares para planejamento 3D, softwares embarcados nos aceleradores lineares e eletronic portal imagining device. 

A cooperação será com Varian Medical Systems, empresa contratada pela pasta para execução da ampliação do atendimento oncológico no país. Ao todo, cerca de R$ 500 milhões foram investidos para a aquisição de 80 aceleradores lineares, além da realização de projetos e obras. O Ministério da Saúde estuda a aquisição de outros 20 equipamentos por meio de aditivo ao contrato, firmado em 2014 para a compra dos 80 aparelhos. 

Outra iniciativa é a criação de cinco Grupos de Trabalho para discussão de temas relevantes para o complexo industrial. Entre os assuntos estão à revisão do marco regulatório da área; tributos e relações bilaterais; planos de expansão da radioterapia; rotas tecnológicas e propriedade intelectual. As reuniões iniciam em 2017 e, além do Ministério da Saúde, participarão Casa Civil, Ministério do Desenvolvimento, ANS, ANVISA, FIOCRUZ, associações representantes da indústria, entre outros.

Como destaque na simplificação dos processos de submissão de propostas para potenciais PDPs, o Ministério da Saúde apresentou uma nova ferramenta: “formulário eletrônico” que deverá estar disponível na próxima rodada de negociações, trará mais agilidade, uniformidade e segurança ao processo. Essa padronização será tanto no preenchimento das propostas quanto no envio e, posteriormente, em sua avaliação e acompanhamento.

BALANÇO – O Ministério da Saúde conta com 86 parcerias de desenvolvimento produtivo vigentes, envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados para o desenvolvimento de 88 medicamentos, 4 vacinas e 13 produtos da área da saúde. Com o anúncio desta quinta-feira (8), serão incorporados mais 7 parcerias ao rol já existente. As PDPs têm como objetivo transferir tecnologias para a produção nacional de medicamentos, insumos e tecnologias estratégicas para a saúde. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até 10 anos. 

Com base na Agência Saúde



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