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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

FIOCRUZ contrata PLANSUL CONSULTORIA para Serviço de apoio a informação, comunicação, Gestão Administrativa e da Informação Comunicação Valor Total: R$ 5.709.688,56

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
CENTRO DE INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS
EXTRATO DE CONTRATO Nº - 9/2016 UASG 254431 Processo: 25380001180201682. PREGÃO SISPP No - 5/2016.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -.CNPJ Contratado: 78533312000158. Contratado : PLANSUL PLANEJAMENTO E CONSULTORIA EIRELI. Objeto: Serviço de apoio a informação e comunicação e de apoio a Gestão Administrativa e a Gestão da informação e Comunicação. Fundamento Legal: Lei 8666/93, Lei 10520/2002, Decreto 2271/1997, IN 02/2002. Vigência: 01/01/2017 a 01/01/2018. Valor Total: R$5.709.688,56. Fonte: 6151000000 - 2016NE805950. Data de Assinatura: 22/12/2016.
(SICON - 26/12/2016) 254431-25201-2016NE800220


Odebrecht, VW, Teva: multinacionais na mira da 'Lex Americana'

Distribuindo multas bilionárias, os Estados Unidos representam um tipo de Polícia intransigente da comunidade empresarial, sancionando multinacionais em seu território ou no exterior - uma postura diferente da relativa inércia europeia.

Os gigantes bancários alemão, Deutsche Bank, e suíço, Credit Suisse, são os últimos a sofrer a ira da "Lex Americana" pela venda dos créditos "subprime", na origem da crise financeira 2008-2009.

O primeiro vai pagar US$ 7,2 bilhões, enquanto seu concorrente suíço pagará US$ 5,3 bilhões para encerrar os processos e evitar um julgamento nos Estados Unidos.

As autoridades americanas também não têm poupado seus pesos-pesados nacionais: JPMorgan Chase, Citigroup, Morgan Stanley e Bank of America pagaram um montante acumulado de US$ 40 bilhões para encerrar os processos relacionados a estes produtos financeiros tóxicos.

"Há um certo fundamentalismo na lei nos Estados Unidos. Quando alguém viola a lei, a sanção vem", afirma Nicolas Véron, especialista de um 'think tank' europeu (Bruegel) e um americano (Peterson Institute).

Extraterritorialidade

O Reino Unido já impôs penalidades substanciais pelo escândalo da manipulação das taxas Libor, mas tais sanções são raras no resto da Europa.

"Não é tanto uma diferença nas regras, mas na forma como elas são aplicadas. É muito mais rigoroso nos Estados Unidos", indica Véron, acrescentando que os países europeus "não se atrevem" a atacar seus campeões nacionais.

O marco jurídico americano, no entanto, pode fazer a diferença em alguns casos, oferecendo aos Estados Unidos a possibilidade de estender seu braço jurídico para além das suas fronteiras.

Na quarta-feira passada, autoridades americanas informaram que Odebrecht e sua filial petroquímica, Braskem, concordaram em pagar multa recorde de US$ 3,5 bilhões para resolver um amplo processo de pagamento de propina a funcionários dos governos de Brasil, EUA e Suíça, vinculado às investigações da Operação Lava-Jato.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht informou que só consegue pagar US$ 2,6 bilhões. A Braskem, por sua vez, pagará US$ 957 milhões.

As multas serão pagas a autoridades brasileiras, suíças e norte-americanas, em uma operação que, de acordo com as autoridades, será "a maior resolução mundial sobre suborno estrangeiro".

Também na semana passada, a Justiça dos Estados Unidos impôs o pagamento de US$ 519 milhões à número um dos medicamentos genéricos, a israelense Teva, por casos de corrupção sem vínculo direto com os Estados Unidos.

Por que isto ocorre? Porque nos Estados Unidos vigora uma lei de 1977, que lhe permite sancionar empresas cotadas em Wall Street ou quando suas transações passam pelo sistema financeiro americano.

Esta extraterritorialidade, sem paralelos na Europa, confere aos Estados Unidos um papel de Polícia anti-corrupção global, permitindo-lhe consolidar a sua influência geopolítica.

"Realmente, há um vínculo entre os assuntos econômicos e os assuntos estrangeiros", disse Aaron Klein, especialista do centro de estudos Brookings de Washington.

"Certamente, a próxima guerra será travada mais com bônus do Tesouro do que com bombas", acrescentou.

O escândalo dos motores adulterados da gigante alemã Volkswagen (VW) mostrou a força do sistema judicial americano e sua capacidade de enfrentar grandes corporações.

Os milhões que a Apple precisa devolver

Para indemnizar os proprietários de carros e reparar os danos ao meio ambiente, a VW deverá pagar mais de US$ 15 bilhões e deverá reservar ao menos US$ 2 bilhões mais para responder a ações civis.

Na Europa também foram vendidos estes carros da VW, que contavam com um dispositivo que fazia com que parecessem emitir menos poluentes do que realmente lançavam. No entanto, o resultado do que Bruxelas fizer certamente será menos espetacular.

"Na UE, o caminho para as indenizações é mais complicado do que nos Estados Unidos", admitiu a comissária europeia para a Justiça, Vera Jourova, no início de setembro.

Nos Estados Unidos, a ação das autoridades pode ser baseada em ações coletivas impetradas por demandantes ("class action") que acentuam a pressão sobre as empresas. Mas esta ferramenta inexiste na União Europeia.

As autoridades europeias não são totalmente inertes face às grandes empresas. Elas abriram muitas investigações por concorrência desleal, enquanto acentuam sua ofensiva contra a evasão fiscal por multinacionais.

Em sua decisão mais contundente, a Comissão Europeia (braço executivo da UE) determinou no final de agosto que a gigante americana de eletrônicos
Apple reembolsasse a Irlanda em 13 bilhões de euros em benefícios fiscais indevidos, provocando a desaprovação de um adversário de peso: os Estados Unidos.

Washington, ao contrário, considera injusta a sanção à Apple e a considera uma ameaça ao comércio internacional.

AFP


AINDA SOBRE O BALANÇO DOS 200 DIAS DE GESTÃO DO MINISTRO RICARDO BARROS A FRENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Com a chegada do verão e o período chuvoso aumenta a preocupação dos brasileiros e o alerta contra as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (26), que a contaminação por chikungunya deve subir em 2017.

Ao falar sobre medidas adotadas na gestão dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), o ministro da Saúde, Ricardo Barros falou sobre a previsão de combate a dengue, o zika vírus e a chikungunya no próximo ano.  Segundo  Ricardo Barros, a febre chikungunya será o maior desafio de saúde pública em 2017.

A expectativa é de se fechar 2016 com uma alta 627% de crescimento dos casos da doença. "Nós tínhamos 25 mil casos, em 2015, 250 mil em 2016, e a previsão é de alta, não de dez vezes como aconteceu de 2015 para 2016, mas a previsão é de alta este ano. A nossa expectativa é  que aumente os casos de chikungunya.

Dengue e zika o número de casos deve ser mantido. Como agora temos testes rápidos, temos outras tecnologias, ainda não temos as vacinas, mas teremos. Temos uma vacina já no mercado para dengue, mas são três doses semestrais tem um efeito até lá. Temos outras tecnologias de mosquitos estéreis, da bactéria Volbaquia, de armadilhas, tem várias coisas no mercado para combater o mosquito, tem larvicidas novos.

Este ano, acho que até o final do ano teremos essas nossas vacinas que estão em teste fase dois, teste de macacos, elas possam nos dar resultados mais positivos rapidamente."

Começa última etapa de testes da vacina contra dengue em humanos Antes do Natal, o ministério da Saúde lançou um novo guia clínico sobre a doença para orientar os profissionais da área de saúde no tratamento da chikungunya.

O documento apresenta informações para casos graves, os cuidados com as gestantes, medicamentos recomendados, exames necessários, o tratamento e as ações de vigilância para a doença. Com o guia é possível diferenciar com mais precisão um caso de chikungunya de outros agravos suspeitos e, com isto, iniciar imediatamente o tratamento correto.  

O ministro da Saúde também falou sobre a promessa de entregar repelentes para as 484 mil gestantes inscritas no programa Bolsa Família, mas explicou que a burocracia tem atrasado o processo de compra do produto. 

O governo comprou ainda 3,5 milhões de testes rápidos que conseguem verificar em 20 minutos se o paciente está ou não infectado pelo zika vírus. Ainda estão sendo investidos R$ 10 milhões nos estudos da vacina contra o zika pelo Instituto Evandro Chagas em parceria com a Universidade do Texas, e mais R$ 11,6 milhões no desenvolvimento da vacina da zika pela Fiocruz e outros R$ 100 milhões na pesquisa clínica da vacina da dengue pelo Instituto Butantan.

Conforme levantamento do Ministério da Saúde, que saiu no dia 10 de dezembro, houve uma queda de 9,1% nos casos de dengue (1.487.673 casos ao total), e registrou 211.770 casos prováveis de zika, pois nem todos tiveram constatação com teste e 263.589 casos prováveis de chikungunya. Desde outubro de 2015, foram 2.289 casos de microcefalia registrados no Brasil e, em um ano, houve uma redução em 86% dos nascimentos de bebês com microcefalia.

Segundo Ricardo Barros, a doença está controlada, pois o susto fez com que as pessoas se cuidassem mais.  Durante seu balanço dos 200 dias à frente do ministério da Saúde, Barros anunciou ainda a liberação de mais de R$ 960 milhões para funcionamento e manutenção de mais 1,9 mil serviços na rede pública de saúde, que não tinham contrapartida do governo federal.

Os recursos vão ser utilizados na ampliação de serviços hospitalares e ambulatoriais em urgências e emergências, além de atenção psicossocial, saúde bucal, oncologia, Unidades de Terapia Intensiva, Rede Cegonha, de assistência à gestantes e Bebês e atendimentos de alta complexidade.

De acordo com o ministro, a economia feita no período possibilitou que fossem reinvestidos quase R$ 2 bilhões no Sistema Único de Saúde (SUS)


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Tecpar firma acordo para produzir remédios inovadores contra câncer

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Recepta Biopharma firmaram um memorando de entendimentos para o desenvolvimento conjunto de medicamentos oncológicos inovadores. O acordo entre as duas empresas busca atender a uma nova orientação do Ministério da Saúde, para que o Brasil desenvolva tecnologias de ponta na área da saúde.

Os medicamentos que as duas instituições desenvolverão são anticorpos monoclonais imunomoduladores para o tratamento do câncer. São medicamentos imunoterápicos que estimulam as células do sistema imunológico dos pacientes a atuarem contra o tumor.

Segundo Fernando Perez, diretor-presidente da Recepta Biopharma, esses medicamentos são reconhecidos como um novo paradigma no tratamento do câncer e por sua natureza tem um potencial de eficácia numa ampla gama de indicações.

Esse programa deve ser apenas o início de uma colaboração com o Tecpar para o desenvolvimento de uma plataforma de produtos inovadores na área de saúde, avalia Perez. “Procuramos o Tecpar porque o instituto é referência na área de saúde e de desenvolvimento tecnológico. Estamos muito confiantes que com a nossa parceria poderemos atender importantes demandas do Sistema Único de Saúde”, diz Perez.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, afirma que a parceria visa à nova política do Ministério da Saúde, que busca estimular os laboratórios públicos oficiais brasileiros a firmarem parcerias não só com empresas que já tenham a tecnologia desenvolvida, mas com quem está realizando inovação na área da saúde.

“Essa aliança é estratégica para o Tecpar, que tem em seu DNA a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico. Vamos somar as competências das duas empresas para colocar no mercado uma solução inovadora com preços assimiláveis para o SUS”, destaca Felix.

Firmado o memorando de entendimentos, agora as duas instituições trabalharão para formular o modelo de negócios para o desenvolvimento dos novos medicamentos e para a apresentação do projeto ao Ministério da Saúde.

TECPAR -
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e tem 76 anos de atividade. Os negócios do instituto são divididos em quatro grandes unidades: Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar; Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos, como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.

O instituto foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser um dos fornecedores oficiais de medicamentos biológicos e hemoderivados, que serão produzidos nos próximos anos.

Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias renováveis e empreendedorismo tecnológico.

Saiba mais sobre o instituto em www.tecpar.br.

RECEPTA BIOPHARMA -
A Recepta Biopharma é uma empresa brasileira de biotecnologia dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de novos fármacos – anticorpos monoclonais e peptídeos – para serem utilizados no tratamento do câncer.

Fundada em 2006, fruto de uma parceria entre empresários brasileiros com o Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer (LCR), a Recepta tem tido o apoio de agências governamentais brasileiras por meio de investimentos de capital e concessão de bolsas.

Saiba mais sobre a empresa em www.receptabio.com.br.



REGISTROS MEDICAMENTOS NOVOS E BIOLÓGICOS, DOCUMENTOS PARA CONSULTORIA AD HOC serão encaminhadas em pen drive

Documentos para consulta Ad Hoc devem vir em pen drive

Medida atende a solicitações dos consultores independentes que atuam nos processos de medicamentos novos e produtos biológicos para a Anvisa

A partir de agora a documentação referente ao material para consulta Ad Hoc no registro de medicamentos novos e produtos biológicos deverá ser apresentada em pen drive. A medida atende a uma solicitação dos consultores independentes que atuam nesses processos para a Anvisa. 

A relação de documentos de instrução dos assuntos 1384 e 1385 foi atualiza pela Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos para que o processo de análise externa seja mais eficiente. Os aditamentos com material Ad Hoc devem ser peticionados em todos os casos de processos e petições que demandam a apresentação de estudos clínicos, conforme as normas vigentes


Ministério da Saúde garante custeio para mais 1.966 serviços do SUS

Recurso beneficia 1.057 municípios que não recebiam contrapartida federal. Isso é resultado das ações adotadas pelo ministro Ricardo Barros para otimizar os gastos públicos, com eficiência econômica total de R$ 1,9 bilhão revertido para o atendimento da população

O Ministério da Saúde vai liberar R$ 962,3 milhões para o funcionamento de mais 1.966 serviços na rede pública de saúde. A medida garante o atendimento da população em unidades que estavam em atividade sem contrapartida federal, sobrecarregando estados e municípios. Isso foi possível com ações voltadas à otimização dos gastos públicos, prioridade da gestão do ministro Ricardo Barros. Em 200 dias à frente da pasta, foi alcançada eficiência econômica total de R$ 1,9 bilhão, verba utilizada na ampliação da assistência no SUS.  

“Isso é resultado das medidas adotadas para otimizar os gastos públicos, com eficiência econômica total de R$ 1,9 bilhão revertido para o atendimento da população. Vamos iniciar o ano de 2017 com 1.966 serviços sendo custeados, garantido o atendimento à população. É aumentar a cobertura com o mesmo recurso”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “Nesses 200 dias de gestão, conseguimos um resultado muito significativo, que se traduz em mais atendimento para a população e mais acesso a medicamentos”, acrescenta. 


Os novos recursos, resultado de ações de gestão realizadas no Ministério da Saúde entre setembro e dezembro, beneficiam 1.057 municípios de todas as unidades da federação. Entre os serviços hospitalares e ambulatoriais contemplados estão 53 para atendimento de pacientes com câncer, 71 voltados a assistência de gestantes e bebês, 421 para a rede de urgência e emergência, incluindo UPAs e SAMU, 94 para assistência em UTI, 39 para cuidados de pessoas com deficiência, entre outros.

Além deste financiamento, o resultado também é visto na incorporação de novos medicamentos, como o Dolutegravir usado no tratamento de aids, e na compra de repelentes para gestantes cadastradas no programa Bolsa Família. Juntos, os contratos firmados para a aquisição desses dois produtos somam eficiência de R$ 632 milhões. As reduções vieram ainda da negociação na compra de 39 medicamentos, cujo valor ficou 13,7% abaixo do previsto sem reduzir o quantitativo (R$ 163,1 milhões), revisão de contratos de informática (R$ 85,2 milhões), e reforma administrativa (R$ 13,5 milhões).

Essas medidas somadas às outras apresentadas no balanço de 100 dias da gestão, cuja economia total de R$ 1,05 bilhão – totalizam, assim, eficiência econômica de R$ 1,9 bilhão desde maio.

EXPANSÃO DA ASSISTÊNCIA –A negociação para compra de 3 bilhões de horas de proteção contra o mosquito Aedes aegypti gerou uma eficiência de R$128 milhões para os
cofres públicos. O Edital inicial previa o valor de R$ 208 milhões para compra dos repelentes para 484 mil gestantes inscritas no programa Bolsa Família. Após o pregão, o valor final da compra foi de aproximadamente R$ 80 milhões. A empresa vencedora deve começar a distribuir o produto em até 15 dias após assinatura de contrato com o Ministério da Saúde.

Já sobre o medicamento para aids, o Dolutegravir é considerado atualmente o melhor medicamento para tratamento da doença por apresentar uma série de vantagens como nível baixo de eventos adversos, maior comodidade para o usuário e menor aparecimento de vírus resistentes ao longo do tratamento. A negociação do fármaco resultou na redução de 70% no preço, um desconto de R$504 milhões na compra de 40 milhões de comprimidos. Com isso, o preço unitário do comprimido passou de R$19,25 para R$5,25. A incorporação não alterou o orçamento do Ministério da Saúde para aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1 bilhão. Cerca de 100 mil pacientes começarão a usar o Dolutegravir no primeiro semestre de 2017.

Além do Dolutegravir, outros cinco medicamentos foram incorporados ao SUS. Entre eles, a apresentação em adesivo do medicamento Rivastigmina para Alzheimer; paracalcitol e cinacalcete para pacientes com hiperparatireoidismo; tobramicina um antibiótico inalatório e o 4 em 1 (Veruprevir, Ritonavir, Ombitasvir e Dasabuvir) para o tratamento de Hepatite C.

BALANÇO DOS 100 DIAS – Nos primeiros 100 dias de gestão mais de R$ 1,05 bilhão otimizados foram empregados na saúde, garantindo a expansão e qualificação da assistência à população. Foram habilitadas 99 UPAS que funcionavam sem custeio federal e 1.401 novos serviços em Santas Casas e unidades filantrópica, ampliando o atendimento da população.

Entre as medidas adotadas na época estão à redução de 20% dos custos dos contratos com empresas de tecnologia, mantendo o mesmo escopo dos projetos; redução de 33% dos valores de serviços gerais, como aluguéis e contas de telefones; e queda de até 39% nos preços de medicamentos, bem como a negociação de reajustes; além da extinção de cargos com DAS e FG.

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

CLASSIFICAÇÃO
QTD. SERVIÇO
INCENTIVO
26
ONCOLOGIA
53
REDE CEGONHA
71
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
421
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
303
RESIDÊNCIA MÉDICA
3
SAÚDE BUCAL
536
SAÚDE DO TRABALHADOR
6
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ALTA COMPLEXIDADE
99
UTI
94
VIVER SEM LIMITE
39
OUTROS SERVIÇOS
315
Total Geral
1966


Por Gabriela Rocha, da Agência Saúde

Projeto Parto Adequado – Fase 2: últimos dias para inscrições

Os hospitais e operadoras interessados em participar da Fase 2 do Projeto Parto Adequado têm até o dia 31 de dezembro para encaminhar a proposta de adesão. A nova etapa contemplará um número quatro vezes maior de participantes – 150 hospitais de todo o país poderão participar – e será desenvolvida ao longo de dois anos. Os critérios de seleção e demais orientações para a candidatura estão disponíveis no portal da ANS. Clique aqui e confira.

O Projeto Parto Adequado é desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde. O objetivo da iniciativa é identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar.

Resultados da Fase 1
Na Fase 1 do projeto, a taxa de partos vaginais nos 26 hospitais que fizeram parte do grupo piloto, ou seja, que participaram de todas as estratégias adotadas, cresceu em média 76% – 16 pontos percentuais - saindo de 21% em 2014 para 37% ao final do projeto, em 2016. Se considerarmos todos os 35 hospitais que participaram da iniciativa (incluindo os hospitais seguidores e colaboradores), o crescimento médio da taxa de partos vaginais foi de 43% - mais de dez pontos percentuais - passando de 23,8% para 34%. Nove hospitais conseguiram atingir ou superar individualmente a meta de 40% de partos vaginais. Em 18 meses, mais de dez mil cesáreas sem indicação clínica foram evitadas.

Fonte: ANS


ANS fixa regras para o monitoramento do risco assistencial

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) padronizou as regras do monitoramento do risco assistencial, prática adotada pelo órgão para o acompanhamento de operadoras de planos de saúde com o objetivo de detectar anormalidades que possam constituir risco à continuidade ou à qualidade do atendimento prestado aos beneficiários. Os objetivos são: identificar operadoras com indícios de risco assistencial; monitorar a evolução assistencial das operadoras e do setor em geral; e subsidiar ações preventivas e corretivas de competência da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (Dipro).

O mapeamento do risco assistencial será processado trimestralmente e realizado com base em indicadores definidos pela ANS. O desempenho da operadora nos indicadores estabelecidos será mensurado a partir de nota, que vai variar entre 0 e 1. A partir do cálculo da nota final, a operadora será classificada em uma das seguintes faixas: faixa 1: nota final maior ou igual a 0,7 e menor ou igual a 1; faixa 2: nota final maior ou igual a 0,35 e menor do que 0,7; ou faixa 3: nota final maior ou igual a zero e menor do que 0,35.

O resultado preliminar da avaliação no mapeamento do risco assistencial será disponibilizado no site da ANS (www.ans.gov.br) exclusivamente para cada operadora avaliada, que poderá acessá-lo mediante o uso de senha. A operadora terá prazo de 15 dias para enviar questionamentos sobre a sua avaliação. Após a análise dos questionamentos, bem como realização dos ajustes eventualmente necessários, a ANS divulgará o resultado final da avaliação da operadora.

Conforme a classificação da operadora, a ANS pode adotar medidas administrativas, como realização de visita técnico-assistencial para identificação de anormalidades, suspensão da comercialização de produtos ou o estabelecimento de um Plano de Recuperação Assistencial.

Resolução Normativa nº 416, que traz a normatização, foi publicada nesta sexta-feira (23), no Diário Oficial da União (D.O.U), assim como a Instrução Normativa nº 49, que traz o detalhamento do funcionamento das normas. Antes desse regramento, as diretrizes eram comunicadas periodicamente às operadoras por meio de notas técnicas.

Confira aqui a Nota Técnica, do dia 15/12/2016, com os indicadores para o mapeamento do risco assistencial, com base nos dados coletados nos sistemas de informação da ANS.

RECUPERAÇÃO
Também foi publicada a Resolução Normativa nº 417, que traz as regras relativas ao Plano de Recuperação Assistencial, regime especial de Direção Técnica (DT) e Programa de Saneamento Assistencial. Essa resolução traz aprimoramento às normas já estabelecidas pela Resolução Normativa nº 256, de 2011, revogada com a publicação do novo texto sobre esses temas. Portanto, a RN 417 traz melhorias às normas existentes. O detalhamento da norma está na Instrução Normativa nº 50, também publicada no D.O.U.

Fonte: ANS


Doping advertência poderá ser obrigatória em rótulos de medicamentos

Os fabricantes de medicamentos que contenham substâncias consideradas doping no esporte podem ser obrigados a colocar advertência sobre esse risco nos rótulos e nas bulas dos produtos. A determinação está no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 68/2016, que está em análise na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

O projeto determina que as bulas e embalagens de medicamentos de uso humano ou veterinário que contenham substâncias detectadas como doping apresentem a seguinte advertência: “contém substância considerada doping no esporte”.

O PLC 68/2016 estabelece ainda que a inobservância da determinação de advertência configura infração sanitária e que o infrator estará sujeito às penalidades previstas na legislação. O objetivo do projeto, segundo o autor, deputado Deley (PTB-RJ), é o de preservar os atletas brasileiros do risco de cair nos testes antidoping, cada vez mais rígidos, da Convenção Internacional contra o Doping no Esporte.

O projeto foi apresentado em 2007 na Câmara dos Deputados e chegou ao Senado em novembro deste ano. O texto aguarda designação de relator na Comissão de Educação e, após a votação, seguirá para  análise também da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Proposições legislativas

•         PLC 68/2016

Marcos Santos/USP Imagens, Agência Senado 


Política nacional de erradicação da fome é aprovada pela Comissão de Seguridade Social

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de Lei 6867/13, do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), que cria a Política Nacional de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos (PEFSA). Segundo o autor, a política estabelece mecanismos para evitar desperdícios em toda a cadeia produtiva de alimentos, que os levam a deixar de cumprir a função social de nutrir a população.

Danilo Forte: Embora o Brasil tenha avançado no combate à fome, é preciso fazer mais

A política de erradicação da fome estabelece que a função social dos alimentos é cumprida quando os processos de produção, beneficiamento, transporte, distribuição, armazenamento, comercialização, exportação, importação ou transformação industrial tenham como resultado o consumo humano de forma justa e solidária.

Entre os objetivos da PEFSA estão o combate ao desperdício, o estímulo a processos e tecnologias que contribuam para o alcance da função social dos alimentos e o incentivo à pesquisa e desenvolvimento em segurança alimentar.

O parecer do relator, deputado Danilo Forte (PSB-CE), foi favorável à proposta. Segundo ele, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios mostrou, em 2013, que ainda existem mais de 50 milhões de brasileiros vulneráveis na questão alimentar. “Dentre estes, mais de sete milhões foram classificados na categoria grave, que se aplica a situação de fome e falta de alimentos entre adultos e crianças”, ressaltou.

Plano de ação: Para atingir os objetivos, a política prevê a adoção de um plano de ação que contemple, entre outros:
a.      estímulos à conscientização e à informação que visem ao esclarecimento e ao comprometimento dos agentes econômicos e da população em relação à necessidade de erradicação da fome, de destinação adequada de alimentos e de evitar-se o desperdício no uso dos recursos naturais empregados na produção de alimentos;
b.      implantação de unidades de beneficiamento ou de processamento de alimentos em regiões em que se verifique destinação inadequada de volumes significativos de alimentos;
c.       capacitação contínua dos que atuam em processos, métodos e tecnologias voltados para a garantia da função social dos alimentos.

Também são apontados como instrumentos para cumprir os objetivos da política: incentivos econômicos; criação de um cadastro nacional de boas práticas de manejo, processamento e conservação de alimentos; e certificação dos envolvidos na cadeia produtiva de alimentos quanto ao cumprimento da função social dos alimentos.

A PEFSA prevê ainda a criação de centros de pesquisa dedicados ao desenvolvimento de tecnologias, métodos e processos relacionados ao beneficiamento, ao processamento, ao enriquecimento nutricional, à garantia da qualidade, à segurança e à conservação dos alimentos.

Para a implementação da política, o projeto determina a aplicação de incentivos creditícios, com a concessão de financiamentos em condições favorecidas, e a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na fabricação pela indústria nacional de máquinas e equipamentos cujo uso esteja comprovadamente associado ao combate à insegurança alimentar.

As ações da PEFSA deverão estar articuladas com o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan – Lei 11.346/06); Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81); Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90); Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99); e Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10).

Tramitação
O projeto será analisado conclusivamente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Lara Haje, Edição - Marcia Becker, Foto - Alex Ferreira, Agência Câmara Notícias


Prevenção do diabetes no SUS - Comissão aprova política nacional

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou proposta que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a adotar política nacional de prevenção do diabetes e de assistência integral à pessoa diabética, incluído o tratamento dos problemas de saúde relacionados à doença.

Carmen Zanotto: O diabetes ainda não tem cura, mas pode ser controlado, protelando o surgimento de complicações

O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), ao Projeto de Lei 6754/13, do deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), e propostas apensadas (PLs 6769/13, 4120/15 e 4231/15).

“O substitutivo é uma síntese dos aspectos positivos das proposições”, explica a relatora. Ela destaca que o diabetes mata mais que o trânsito e quatro vezes mais que a Aids, e que grande parte dessas mortes poderia ser evitada, com uma política integral de atenção aos diabéticos.

Conforme a proposta, a política incluirá a realização de campanhas de conscientização sobre a importância e a necessidade de medir regularmente e controlar os níveis glicêmicos.

Diretrizes
O texto prevê como diretrizes da política: 
a.      a universalidade, a integralidade, a equidade, a descentralização e a participação da sociedade na definição e no controle das ações e dos serviços de saúde; 
b.      a ênfase nas ações coletivas e preventivas, na promoção da saúde e da qualidade de vida, na multidisciplinaridade e no trabalho intersetorial em equipe; 
c.       o desenvolvimento de instrumentos de informação, análise, avaliação e controle por parte dos serviços de saúde, abertos à participação da sociedade; 
d.      o apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico voltado para o enfrentamento e o controle do diabetes, dos problemas com ele relacionados e de seus determinantes; 
e.      a formação e educação continuada de profissionais, pacientes, familiares e cuidadores, visando ao melhor controle da enfermidade e à prevenção de complicações; 
f.        o direito às medicações, incluindo os análogos de insulina, aos instrumentos e aos materiais de auto aplicação e autocontrole, visando a garantir a maior autonomia possível por parte da pessoa diabética; 
g.      o exame de glicemia no protocolo de atendimento médico de urgência e emergência, com a inclusão do teste do teor de açúcar no sangue no procedimento de triagem, junto com os outros exames previstos nas normas operacionais do SUS; e
h.      a disponibilização pelas unidades de saúde, independentemente de atendimento médico, de exames de glicemia capilar ou outros que sejam de fácil realização e leitura imediata.

Tramitação 
O projeto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Lara Haje, Edição - Marcia Becker, Foto - Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados


Comissão garante a alunos com problemas de saúde prioridade no atendimento no SUS

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, no último dia 7, o Projeto de Lei 1368/15, do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que garante ao aluno com necessidade de assistência à saúde prioridade no atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).

Sóstenes Cavalcante: "sinergia entre saúde e educação é relevante para elevar qualidade da aprendizagem

O projeto inclui dispositivo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96), que hoje já prevê que o Estado deverá garantir atendimento ao educando, por meio de programas suplementares de assistência à saúde. Pela proposta, esse atendimento ocorrerá em caráter preferencial.

O parecer do relator, deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), foi favorável à proposta. “A sinergia entre os sistemas de saúde e de educação públicos no País é fator de grande relevância para elevar a qualidade da aprendizagem de nossa população e, desse modo, melhorar os níveis educacionais nem sempre satisfatórios”, disse.

Tramitação 
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem - Lara Haje, Edição - Alexandre Pôrto, Foto - Leonardo Prado, Agência Câmara Notícias'



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