Destaques

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Pesquisadores da UFF criam sistema para diagnóstico médico a distância

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveu um projeto que permite diagnóstico médico a distância, o Sistema de Saúde Holográfica.

A ideia é que a ferramenta permita que uma junta médica acompanhe o atendimento prestado a milhares de quilômetros, por meio de imagens em cores dos pacientes. O sistema inclui um consultório virtual, que, além da maca, mesa e cadeira da sala de consultas tradicional, contará com uma webcam, microfone, iluminação especial e computador para transmissão de imagem holográfica do paciente.

Além disso, haverá um médico junto com o paciente, mas as imagens holográficas poderão ser transmitidas a uma junta médica, que pode estar localizada a quilômetros de distância. Ao receber as imagens, os médicos que estão a distância poderão avaliar o caso e interagir com o paciente.

Os moradores de áreas mais remotas do Brasil são o foco do projeto.  Isso permitirá que seus casos sejam avaliados por profissionais especializados, localizados em um centro médico mais equipado.

O sistema foi desenvolvido pelos pesquisadores do Netav/UFF, em parceria com o Corpo de Saúde do Hospital Universitário Antonio Pedro. Ele já foi testado pela Marinha, na operação do navio de apoio às atividades na Antártida, e teve a sua utilização avaliada para os navios-hospitais que atendem a populações ribeirinhas da Amazônia.

De acordo com a UFF, cada consultório virtual tem custo estimado de menos de R$ 10 mil e utiliza equipamentos simples. Já o centro de saúde holográfica, onde será feita a projeção para a junta médica, tem custo estimado de R$ 700 mil.

Agência ABIPTI com informações da Agência Brasil


Redução dos recursos em C&T põe em risco futuro do país


PROGRAMAÇÃO
Exposição
Tema: “A ciência e a tecnologia como desenvolvimento econômico do país” (Sugestão)
Data: 24 a 26 de outubro 2017
Horário: 10h às 17h
Local: Espaço Mário Covas

Reunião da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação
Tema: “Redução dos recursos em C&T põe em risco futuro do país”
Data: 26 de outubro de 2017, quinta-feira
Horário: 14h15
Local: Auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados
Palestrantes e Entidades representadas:
– Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC);
– Major-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA
– Brigadeiro Engenheiro Paulo Roberto Pertusi, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN
– Professor Doutor Ronaldo Cintra Sheilard, diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – CBPF
– Professor Doutor José Gomes Temporão, ex. Ministro da Saúde e Ex diretor do Instituto Nacional do Câncer – INCa
– Professor Doutor Nilson Gabas, diretor do Museu Emílio Goeldi


Frente Parlamentar discute redução do orçamento para Ciência e Tecnologia, dia `26, às 14h15 no auditório Freitas Nobre

A Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação analisa nesta quinta-feira (26) como a redução dos recursos para Ciência e Tecnologia põe em risco futuro do País.

Em 2017, segundo o colegiado, a liberação de recursos federais para o setor deve ser a menor da década. Do orçamento de R$ 6 bilhões proposto no início do ano, apenas R$ 3,3 bilhões poderão ser usados após o corte de 44% nos recursos de livre aplicação do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O corte afeta, principalmente, as instituições de pesquisa.

O encontro acontecerá no auditório Freitas Nobre, a partir das 14h15, e faz parte da 1ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Câmara dos Deputados, que conta com o apoio da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI).

De acordo com o presidente da frente parlamentar, deputado Izalci Lucas (PSDB-DF), o objetivo do evento é desenvolver uma agenda propositiva para o setor, ressaltando a importância de se tornar a ciência, tecnologia, pesquisa e a inovação áreas prioritárias do País.

Da Redação – ND Agência Câmara Notícias


Deputado e especialistas cobram cumprimento de lei que liberou venda de moderadores de apetite

Representantes da Anvisa, das áreas médica, farmacêutica e jurídica participaram da audiência na Comissão de Defesa do Consumidor

Deputados e especialistas cobraram nesta terça-feira (24), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o cumprimento da Lei 13.454/17, que autoriza a produção, a comercialização e o consumo de quatro moderadores de apetite, os chamados anorexígenos.

A audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor foi solicitada para que a agência explicasse por que ainda não há regulamentação da norma, que permite aos pacientes ter acesso à sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol.

A representante do Conselho Federal de Medicina, Maria Edna de Melo, lembrou que a obesidade atinge 30 milhões de brasileiros. Segundo ela, os quatro medicamentos, que haviam sido retirados do mercado pela Anvisa em 2011, não têm efeitos colaterais graves e são comercializados em outros países.

Mercado paralelo
Atualmente, somente a sibutramina foi liberada. Para José Correia da Silva, da Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica, enquanto os remédios não estão nas farmácias o consumidor acaba procurando o mercado paralelo.

"São dezenas de sites de um produto que não se sabe o que tem dentro, ninguém analisa, e chega na casa do consumidor muito bem embaladinho, entregue pelo Sedex, pago com cartão de crédito aqui do Brasil ou do exterior, sem problema nenhum", afirmou.

Representante da Anvisa, Meiruze Freitas argumentou que ainda não houve nenhuma solicitação de registro de outros medicamentos para serem utilizados no tratamento da obesidade. Segundo ela, a indústria farmacêutica não tem interesse em fabricar remédios de baixo custo. Em relação às três substâncias que ainda não podem ser comercializadas, a Anvisa aguarda o envio de dados científicos sobre elas pelos laboratórios.

"Quem tem que aportar as informações dos estudos são os detentores dos registros. Foi solicitado a eles que aportassem os estudos, os dados que comprovassem a segurança, a qualidade e eficácia de seus produtos, o que não foi feito.”

Informações insuficientes
Autor do requerimento para a realização do debate, o deputado Celso Russomano (PRB-SP) considerou insuficientes as explicações dadas pela Anvisa. Ele afirmou que a Comissão de Defesa do Consumidor vai cobrar mais detalhes sobre a demora no cumprimento da lei. 

Durante a audiência, Russomano leu vários relatos de obesos que pararam de usar os medicamentos e viram piorar sua condição de saúde. 

"Qual o maior mal, os efeitos colaterais que não ficaram claros aqui ou fazer com que uma pessoa se torne obesa, não consiga ter um peso normal porque não consegue o medicamento e acabe lá na frente morrendo de coração, por diabetes ou por outros tipos de problemas advindos da obesidade?, indagou.

Ação de inconstitucionalidade
Já o representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Glauco dos Santos informou que a entidade está analisando entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei que permite a comercialização dos moderadores de apetite.

A nova legislação, na avaliação do advogado, teria usurpado a competência da Anvisa em regular o comércio de medicamentos e também feriria o princípio da isonomia, ao tratar um produto de maneira diferente da normatização que já existe para o setor.  

Reportagem - Cláudio Ferreira, Edição - Rosalva Nunes, Foto - Alex Ferreira - Agência Câmara Notícias


Novas drogas ilícitas em discussão na ONU

A Anvisa participa, nos dias 23 e 24 de outubro, de dois eventos para discutir novas drogas: a V Conferência Internacional sobre Novas Substâncias Psicoativas (NSP) e a IV Consulta de Especialistas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC/OMS). 

A V Conferência Internacional sobre NSP visa compartilhar, a nível internacional, conhecimento acerca do assunto. A ONU enviou convite para a Anvisa palestrar sobre a experiência brasileira com a legislação relacionada às NSPs, especialmente no que diz respeito à classificação genérica de substâncias, adotada no Brasil desde 2016, em alinhamento às principais estratégias internacionais. 

Já a IV Consulta de Especialistas do UNODC/OMS reúne especialistas na classificação de produtos controlados. Sua produção subsidia as proposições do Expert Committee on Drug Dependence (ECDD/OMS), que é responsável por avaliar e recomendar à Comissão de Narcóticos (CND/ONU) a classificação de novas substâncias em tratados internacionais. 

As reuniões acontecerão na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Viena-AUT. A participação da Anvisa nos eventos vai preparar a Agência para organizar o próximo encontro regional sobre NSP, que ocorrerá em Brasília-DF. 

O que são NSP? 
Novas Substâncias Psicoativas (NSP) são moléculas desenhadas, na maioria das vezes, para fins ilícitos e com o objetivo de evadir as medidas de controle nacional e internacionalmente aplicadas às substâncias já controladas, das quais derivam ou mimetizam os efeitos. 

Mais de 100 países e territórios de todas as regiões do mundo já reportaram o aparecimento de pelo menos uma NSP ao Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). De 2009 a 2016, foi reportada a identificação de 739 substâncias, o que leva à média de aparecimento de uma nova substância por semana.


Ministro da Saúde é homenageado por apoio à erradicação da pólio no mundo

No Dia Mundial de Combate à Pólio, a instituição global Rotary International (RI) reconheceu os esforços do governo em cooperar, com as experiências bem-sucedidas do Brasil, para a erradicação da doença. Brasil eliminou a doença há 28 anos

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi homenageado nesta terça-feira (24) pela instituição Rotary International (RI) pelo apoio e liderança exercida pela pasta no compromisso internacional para alcançar a erradicação da poliomielite no mundo. A homenagem foi motivada após o ministro Ricardo Barros levar o tema às discussões do G20, em maio deste ano. Na ocasião, a temática foi apoiada por ministros da saúde e chefes de estado de todo o mundo. O artista plástico, Darlan Rosa, criador do personagem Zé Gotinha, símbolo da imunização no Brasil, também foi homenageado durante a II Reunião do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI), que acontece em Brasília.

Embora o Brasil esteja livre da poliomielite há 28 anos, desde 1990, após bem-sucedidas campanhas de vacinação, o Ministério da Saúde continua determinado a lutar pela prevenção, controle, eliminação e até erradicação de algumas doenças imunopreviníveis. Neste sentido, a parceria com instituições governamentais e não governamentais é fundamental para que se mantenha a eliminação da poliomielite no Brasil e a meta de erradicação no mundo. Se erradicada, a poliomielite será a segunda doença no mundo a ser erradicada, depois da varíola.

Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, é importante que as ações de vacinação e vigilância possam ser desenvolvidas de forma ativa, visando a garantia da manutenção desta conquista do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. “As coberturas vacinais municipais ainda são heterogêneas no Brasil, podendo levar a formação de bolsões de pessoas não vacinadas, possibilitando, assim, a reintrodução do poliovírus favorecido pelo fluxo de viajantes. Por isso, é necessário que todas as crianças de 2 meses a menores de 5 anos de idade compareçam aos postos de saúde para serem vacinadas”, disse o ministro Ricardo Barros.

A erradicação da poliomielite é a principal prioridade do Rotary em âmbito global. Desde 1985, a instituição tem trabalhado por meio da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI), imunizando bilhões de crianças em todo o mundo. Em 2013, o Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Rotary International (RI) assinaram um compromisso para erradicação da poliomielite para discutir o Plano Estratégico Endgame e a Erradicação da Pólio (2013-2018), elaborado na Assembleia Mundial de Saúde em 2012. O governo brasileiro assumiu o compromisso de apoiar ações que ajudem a combater a erradicação da pólio como uma emergência programática global para saúde pública.

CENÁRIO MUNDIAL - Atualmente, mais de 80% da população mundial vive em regiões certificadas como livre da poliomielite. Três países ainda convivem com circulação do poliovírus selvagem: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o Certificado da Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem, juntamente com os demais países das Américas (Norte, Central e Sul).

MUDANÇA ESQUEMA VACINAL - Desde 2016, o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável – VIP (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina poliomielite oral bivalente – VOP (gotinha).  Até 2015, o esquema era de duas injetáveis (VIP) e três da vacina oral poliomielite trivalente (VOP).  A mudança está de acordo com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e como parte do processo de erradicação mundial da pólio.

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde


Ministério da Saúde oferta curso gratuito sobre saúde das populações do campo, da floresta e das águas

O curso tem como objetivo capacitar profissionais de saúde e demais interessados na temática

O Ministério da Saúde, por meio das secretarias de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) e de Gestão do Trabalho e de Educação na Saúde (SGTES), a Secretaria Executiva da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS (AVASUS) disponibiliza curso gratuito de ensino a distância sobre a saúde das populações do campo, da floresta e das águas.

O curso tem como objetivo disseminar o conhecimento para que profissionais de saúde, em especial, reflitam sobre como processos de trabalho e modos de vida das Populações do Campo, da Floresta e das Águas, visando interferir nos processos de saúde-doença, transformado, assim, práticas de cuidado e melhorando o acesso aos serviços de saúde para essas populações. O curso é composto por três unidades, tem carga horária de 45 horas e é autoinstrucional. Após a inscrição, o início é imediato.

A ideia é incorporar práticas de cuidado à saúde no processo de trabalho desses profissionais, considerando os determinantes sociais da população atendida, conforme a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas.

A capacitação está disponível em duas plataformas: UNA-SUS, até 30 de novembro, pelo link https://www.unasus.gov.br/cursos/campo_floresta_aguas e AVASUS, sem prazo determinado para o encerramento das matrículas, em https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=17. Os conteúdos de ambas plataformas são iguais.

Considerando a transversalidade existente nos temas, conheça também cursos sobre a população negra e de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT):

POPULAÇÃO NEGRA – O curso online “Saúde da População Negra” visa implementar a Política Nacional da Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) no Sistema Único de Saúde (SUS); identificar as iniquidades referentes à saúde da população negra, por meio de dados epidemiológicos, abordando o racismo institucional em todas as suas dimensões (interpessoal e pragmática) e aplicar as estratégias de comunicação culturalmente efetivas no encontro com pacientes, famílias e comunidades negras. As matrículas podem ser realizadas no site da UNA-SUS, até 8 de novembro, em https://www.unasus.gov.br/populacaonegra.

POPULAÇÃO LGBT – O curso online “Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT)” tem como objetivo capacitar profissionais de saúde que atuam no SUS, gestores, conselheiros de saúde, lideranças e ativistas LGBT e todas as pessoas interessadas na temática, sob a perspectiva da cidadania, da garantia de acesso ao SUS e da integralidade do cuidado em saúde para a população LGBT. As unidades de aprendizado são: Gênero e Sexualidade; O estudo da Política LGBT e seus marcos e Realizando o Acolhimento e o Cuidado à População LGBT. Suas estratégias metodológicas utilizam diversas ferramentas interativas, assim como sugestões de estudos complementares e leituras de livros e outros textos, vídeos e sites correlatos com a temática. Este curso pode ser acessado pelo AVASUS em https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=44. Em breve também poderá ser acessado na plataforma da UNA-SUS em UNASUS: www.unasus.gov.br/politica-de-saude-lgbt.

Por Caroline Oliveira, do Nucom/SGEP


Ministério da Saúde define novos parâmetros para oferta de medicamentos no SUS

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia, nesta quarta-feira (25/10), novos parâmetros para oferta de medicamentos no SUS. 

A coletiva será transmitida, ao vivo, pelo Twitter (www.twitter.com/minsaude) e pela Web Rádio Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/webradio).

Lançamento da nova Relação Nacional de Medicamentos do SUS (Rename)
Data: 25 de outubro (quarta-feira)
Horário: 10h
Local: Auditório Emílio Ribas – Edifício Sede Ministério da Saúde, Bloco G, Esplanada dos Ministérios – Brasília (DF)

Ascom-MS


POLIOMIELITE: Ministro da Saúde é homenageado por apoio à erradicação da doença no mundo

REPÓRTER: Nesta terça-feira (24), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi homenageado pelo apoio e liderança no compromisso internacional para alcançar a erradicação da poliomielite no mundo. Homenagem foi realizada pela instituição Rotary International (RI), depois que o ministro levou o tema às discussões do G20, em maio deste ano. Na ocasião, a temática foi apoiada por ministros da saúde e chefes de estado de todo o mundo. De acordo com Ricardo Barros, um dos pontos importantes desse esforço é conscientizar a população sobre a importância da vacinação.

SONORA: o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“É um esforço muito grande que, estranhamente agora, sofre uma campanha sobre não vacinar, sobre os riscos de vacinar. E nós sabemos muito bem que proteger é vacinar. Então precisamos nos esforçar também, nos empenhar a divulgar esta importância das vacinas para que nós possamos oferecer mais saúde, mais qualidade de vida e mais expectativa de vida aos brasileiros”.

REPÓRTER: O Brasil está livre da poliomielite desde 1990, após bem-sucedidas campanhas de vacinação. Apesar disso, o Ministério da Saúde mantém a realização de campanhas controlar e erradicar as doenças que podem ser evitadas com a vacinação. Neste sentido, a parceria com instituições governamentais e não governamentais é fundamental para que se mantenha a eliminação da poliomielite no Brasil e a meta de erradicação no mundo. Se erradicada, a poliomielite será a segunda doença no mundo a ser erradicada, depois da varíola.

Reportagem, Janary Damacena


100% dos medicamentos do SUS terão monitoramento online

A Base Nacional de Dados da Assistência Farmacêutica melhora a gestão da compra, distribuição e do vencimento dos medicamentos. Medida vai reduzir desperdício e ampliar oferta à população

Um novo sistema criado pelo Ministério da Saúde vai integrar as informações de distribuição, estoques e acesso aos medicamentos do SUS em todo o país. A Base Nacional de Dados da Assistência Farmacêutica, lançada nesta terça-feira (24/10), permitirá o melhor planejamento da compra, do controle da data de validade e a realização de remanejamentos. A experiência em quatro estados mostrou que a iniciativa pode evitar desperdícios de até 30% dos fármacos entregues. Se essa economia for replicada em todo o Brasil, a cada ano, mais R$ 1,5 bilhão poderá ser revertido em mais medicamentos para a população.

A base nacional entra em funcionamento a partir de 25 de outubro e os estados e municípios têm 90 dias para enviar as informações. Até então, o Ministério da Saúde só recebia 20% dos dados por meio do Sistema Hórus, utilizado por 15 estados para gestão de medicamentos de alto custo. As demais unidades da federação, que representam 80% da demanda, repassavam por telefone ou planilhas. Agora, será disponibilizado o Web Service, ferramenta que permite que todas as secretarias de saúde do país que possuem sistemas próprios transmitam as informações.


“Essa é uma ferramenta fundamental para que a gente possa fazer economia e otimizar os recursos da saúde. Hoje existe uma consciência entre todos os gestores para a importância de alimentar o sistema para que possamos evitar o vencimento de medicamentos nas prateleiras, evitar que os medicamentos sejam desperdiçados e fazer o remanejamento dos medicamentos que eventualmente estejam sobrando em um determinado estado ou município para um melhor aproveitamento.  Já verificamos em projeto-piloto que esse processo demostra um potencial de economia de bilhões de reais e com esses recursos vamos comprar mais medicamentos e ampliar acesso a população”, afirmou ministro Ricardo Barros.

Essa integração dos dados foi pactuada no início desse ano na Comissão Intergestores Tripartite, que reúne representantes dos estados, municípios e do Ministério da Saúde. Pela Portaria nº 938 de 2017, os gestores que não enviarem as informações para a base nacional ou não apresentarem justificativa poderão ter os recursos da assistência suspensos temporariamente.

Além do estoque, entrada, saída e dispensação de medicamentos, também poderão ser monitoradas em tempo real informações do paciente e das unidades de saúde. Todo o processo será automatizado, ou seja, o sistema já calcula possíveis perdas, sugere remanejamento de produtos ou mesmo indica o quantitativo que deve ser comprado para atender à necessidade.

SEM DESPERDÍCIO – O novo sistema servirá de apoio para evitar o desperdício e desabastecimento de produtos. Foi o que mostrou o projeto-piloto realizado em Tocantins, Alagoas, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Nessas localidades, no terceiro trimestre desse ano, foi possível economizar R$ 20 milhões. Pelos dados, verificou-se que, em média, 30% do quantitativo poderia ser remanejado para outras regiões do Brasil, sem risco de perder o prazo de validade. Em todo o país, significaria uma economia ao Ministério da Saúde de R$ 1,5 bilhão por ano.

A informatização da saúde é uma das prioridades da atual gestão do Ministério para qualificar o atendimento prestado ao cidadão e, ao mesmo tempo, melhorar as informações de gestão, a programação das políticas públicas e o gerenciamento dos recursos do setor.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde


terça-feira, 24 de outubro de 2017

I Encontro para o Desenvolvimento da Plataforma de Fitoterápicos

I Encontro para o Desenvolvimento da Plataforma de Fitoterápicos organizado pela Coordenação-Geral de Base Química e Biotecnológica com apoio da equipe do DECIIS, DAF e DECIT, aberto hoje, às 9h se desenvolvera ao longo do dia de hoje(24) e amanhã(25) no Kubitschek Plaza Hotel (SHN Q. 2 - Asa Norte, Brasília - DF, CEP: 70702-904) – Salão Ouro Preto, conforme segue na programação em anexo.

O objetivo principal do evento é promover a discussão sobre a plataforma produtiva de fitoterápicos possibilitando a aproximação entre pesquisadores, indústria privada e pública, Ministério da Saúde e outros órgãos governamentais com a finalidade de atender a demanda do SUS.

O Encontro, aberto pelo Rodrigo Silvestre, diretor do DECIIS e secretário substituto da SCTIE, Mirna Poliana Oliveira, Coordenadora Geral de Base Química e Biotecnológica do DECIIS:  Antônio Raimundo Leal do DAF, Felipe Bonifácio do DECITArthur Brito do DGITS, e do Departamento do Patrimônio Genético/MMA: Henry Novion.

A dinâmica do encontro, estruturada em blocos com intenso conteúdo, começou às 9h30, nesta manhã de terça-feira com temas, como:
Plataforma de Fitoterápicos: perspectivas – Mirna Poliana Oliveira
Ensaios pré-clínicos e Clínicos em Fitoterápicos – Prof. João B. Calixto (CIENP)
Aspectos Regulatórios sobre Fitoterápicos: ANVISA – Ana Cecília Carvalho
Pesquisas em Fitoterápicos: UEM – João Carlos Palazzo de Mello
UFPI – Eilika Andréia Feitosa Vasconcelos
UFPE – Pedro José Rolim Neto
O primeiro bloco da tarde vai tratar de Pesquisas em Fitoterápicos, tendo como apresentadores do LNBio – Eduardo Pagani, Fiocruz / Departamento de Produtos Naturais: Ana Tereza Gomes Guerrero, e da UFAP – Caio Pinho Fernandes
Seguido da participação dos laboratórios públicos produtores de medicamentos com a apresentação da Plataforma de Fitoterápicos do NUPLAM: Prof. Carlos José de Lima e do IPEFARM – Prof. Rui Macedo, participarão
Amanhã, dia 25 de outubro, o primeiro bloco dará continuidade ao tema das Plataforma de Fitoterápicos pelos Laboratórios Oficiais: com as falas da FUNED: Wallace Mateus Prata e do IVB: Edimilson Migowski
Para tratar da Produção nacional de Fitoterápicos foram convidados os laboratórios: Catarinense Pharma: Adriano Bornschein, o Hebron: Avaniel Marinho e a Bionatus: Elzo Velani, Aché: Lisandra Pessa, Herbarium: Jackeline Barbosa, e Centroflora: Tânia Cristina Sawada
A tarde a mesa redonda fica por conta do desenvolvimento de Fitoterápicos: buscando soluções para atender a demanda do SUS e terá a participação da ABIFISA: Elzo Aparecido Velani, ALFOB (Comitê Técnico de Fitoterápicos): Prof. Rui Macedo e ANVISA: David Edgard Pietro, moderada pela  Mirna Poliana Oliveira da CGBQB/DECIIS/MS
As atividades devem ser encerradas com os encaminhamentos a partir das 15h


Estimulação do nervo vago para o tratamento da epilepsia - CONITEC propõem incorporação ao SUS

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS CONSULTA PÚBLICA Nº 53, DE 23 DE OUTUBRO DE 2017 O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS - SUBSTITUTO, DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS relativa à proposta de incorporação da estimulação do nervo vago para o tratamento da epilepsia, apresentada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - SCITE/MS nos autos do processo MS/SEI nº. 25000.063582/2017-12.
Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas.
A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas. A Secretaria-Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
RODRIGO GOMES MARQUES SILVESTRE


Calendário Agenda