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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

MS E O COMANDO DA AERONÁUTICA publicam convenio para Aquisição de Equipamento e Material Permanente para o Desenvolvimento, Qualificação e Inovação de Produtos

EXTRATO DO TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA DE RECURSOS No - 40/2017 CONVENENTES: Celebram entre si a União Federal, através do Ministério da Saúde - CNPJ nº 00.530.493/0001-71, e a(o) COMANDO DA AERONAUTICA/RJ - CNPJ nº 00.394.429/0099-14. OBJETO: Dar apoio financeiro para "Aquisição de Equipamento e Material Permanente para o Desenvolvimento, Qualificação e Inovação de Produtos", visando ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde - SUS. PROCESSO: 25000.421060/2017-40. CRÉDITO: Os recursos decorrentes do presente Convênio são provenientes: 1) MINISTÉRIO: R$ 32.082.637,48, UG: 257001, Gestão: 00001, Programa de Trabalho: 10.572.2015.20K7.0001, Natureza de Despesa: 44.90.52, Fonte de Recursos: 6151000000. RECURSOS FINANCEIROS: R$ 32.082.637,48 (trinta e dois milhões, oitenta e dois mil, seiscentos e trinta e sete reais e quarenta e oito centavos). VIGÊNCIA: Entrará em vigor a partir de sua assinatura até 10/10/2019. DATA DE ASSINATURA: 20/10/2017. SIGNATÁRIOS: ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI, SECRETÁRIO-EXECUTIVO - CPF nº 061.827.348-41; LUIS ANTONIO DE ANGELIS JUNIOR, DIRETOR - CPF nº 889.019.637-87.

MS = Aquisição, Produção e Distribuição de 1.755.000 Cápsulas de Rifampicina 300mg no valor total de R$ 580.027,50 são objeto de convenio na égide das PDP com LQFEx

SECRETARIA EXECUTIVA EXTRATO DO TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA DE RECURSOS Nº - 25/2017
CONVENENTES: Celebram entre si a União Federal, através do Ministério da Saúde - CNPJ nº 00.530.493/0001-71, e a(o) LABORATORIO QUIMICO FARMACEUTICO DO EXERCITO/RJ - CNPJ nº 10.266.175/0001-07. OBJETO: Dar apoio financeiro para "Aquisição, Produção e Distribuição de Medicamentos e Insumos Estratégicos - Aquisição, Produção e Distribuição de 1.755.000 Cápsulas de Rifampicina 300mg.", visando ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde - SUS. PROCESSO: 25000.078332/2017-87. CRÉ- DITO: Os recursos decorrentes do presente Convênio são provenientes: 1) MINISTÉRIO: R$ 580.027,50, UG: 257001, Gestão: 00001, Programa de Trabalho: 10.303.2015.4368.0001, Natureza de Despesa: 33.90.39, 33.90.30, Fonte de Recursos: 6153000000. RECURSOS FINANCEIROS: R$ 580.027,50 (quinhentos e oitenta mil, vinte e sete reais e cinquenta centavos). VIGÊNCIA: Entrará em vigor a partir de sua assinatura até 18/10/2018. DATA DE ASSINATURA: 23/10/2017. SIGNATÁRIOS: ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI, SECRETÁRIO-EXECUTIVO - CPF nº 061.827.348-41; JOSE MARIO PEDRO DA SILVA, DIRETOR - CPF nº 195.242.003-25.


Lista de medicamentos do SUS cresce 25%, com reinclusão de oncológicos e hospitalares

O Ministério da Saúde padronizou a assistência farmacêutica por níveis de atenção. População saberá quais medicamentos estão disponíveis no SUS e quem é o responsável pela aquisição

Gestores, profissionais de saúde, usuários e órgãos de controle do país contarão com uma nova lista de medicamentos essenciais ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS). Na próxima versão da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2018 (Rename) foram reincluídos medicamentos indicados para a assistência hospitalar e oncológica, fora da relação desde 2010.  

“Antes era um documento burocrático interno nosso e agora transformamos em uma ferramenta para o usuário, gestor, profissional e órgãos de controle. É um facilitador de acesso de informações para todos e, tendo essa informação, evidentemente, as pessoas buscarão consolidar o seu direito de acesso a esses medicamentos”, enfatizou o ministro.
A Rename padroniza os medicamentos indicados para a assistência no SUS. É um instrumento dinâmico, disponível online, atualizado permanentemente e publicado a cada 2 anos. Com o incremento, a Rename contará com, no mínimo, 1.098 medicamentos e insumos, a última trazia uma lista com 869 itens. Entre os medicamentos incluídos estão os anestésicos e adjuvantes, isoflurano líquido volátil, propofol 10 mg/ML, os antimicrobianos, vancomicina 500 mg, meropenem 500. Além dos medicamentos oncológicos imatinibe 400 mg e o tamoxifeno 20mg. Foram incorporados também antídotos e medicamentos para nutrição parenteral e parto.

“A nova Rename também é um instrumento regulatório. A partir de agora ficará claro o que o estado tem que ofertar, o que o município tem que ofertar, na atenção básica, especializada e hospitalar, antes não tinha. Os estados dispunham dos medicamentos cada um ao seu critério para atenção hospitalar por exemplo. Agora eles vão ter um regramento nacional”, explicou Ricardo Barros.

A novidade para 2018 é a inclusão de medicamentos oncológicos e hospitalares disponíveis no SUS. A proposta foi construída após análise técnica com base na indicação e uso desses fármacos no país e no mundo. Foram consultadas a lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS), Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas em oncologia, Formulário terapêutico nacional e medicamentos indicados por Comissões de Farmácia e Terapêutico (CFT) – presentes em todas as regiões do país. A lista receberá a contribuição de especialistas.

Nas últimas edições, a Rename atendia a critérios técnicos do Ministério da Saúde de acordo com o financiamento da assistência farmacêutica, dividida por: básicos, estratégicos e especializados. Com a mudança, a nova relação organiza os itens por linhas de atenção e cuidado, direcionando a oferta entre: atenção básica, atenção especializada ambulatorial, hospitalar e oncológica. A nova padronização foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite neste ano.

BENEFÍCIOS DA PADRONIZAÇÃO - A nova organização da Rename norteará a oferta local da assistência farmacêutica no país. Para os profissionais de saúde, a relação facilita a indicação de tratamento adequado além de direcionar melhor o paciente sobre o local onde ele pode retirar o fármaco indicado. Para os usuários do SUS, a lista aponta medicamentos adequados para o tratamento e onde busca-los. E, para o poder judiciário e órgãos de controle, a padronização dá transparência sobre os responsáveis por garantir a assistência farmacêutica em casos de ações judiciais.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde


Burocracia e falta de investimentos causam fuga de capital humano, indicam participantes de audiência

Os motivos para a fuga de capital humano do Brasil, ação conhecida como “fuga de cérebros”, foram tema de audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) nesta quarta-feira (25). Participantes do debate apontaram que a falta de investimentos e a burocracia na aprovação de projetos científicos resultam na fuga de cérebros para outros países e impedem o desenvolvimento do Brasil.

A expressão “fuga de cérebros” refere-se à emigração de profissionais qualificados em busca de melhores condições em outros países. O corte drástico no orçamento da ciência, tecnologia e inovação, a partir de 2016, contribuiu para essa evasão, segundo o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mário Borges.
Quando há recursos, de acordo com Mário, o brasileiro se destaca no campo científico. Ele citou como exemplo o reconhecimento da professora Celina Turchi, da Fiocruz de Pernambuco, como uma das dez personalidades da ciência mundial listadas pela revista britânica Nature, pelo seu trabalho sobre o vírus zika e a microcefalia.

— O Brasil foi capaz de equacionar o problema do vírus da zika com apenas dois anos de pesquisa e investimento em cima disso. Nós somos bons, no Brasil, em futebol e ciência. Só que futebol não precisa de dinheiro, agora, ciência precisa — disse o presidente da CNPq.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que pediu a realização da audiência, lamentou que o governo não priorize a Ciência para manter profissionais no país.

— A Alfândega não deixa sair pedras preciosas, mas deixa sair cérebros de cientistas e, é óbvio, que a gente não vai impedir com força. A gente tem que pensar o que está acontecendo para que eles estejam indo embora e fazer com que eles queiram ficar aqui — afirmou.

Para o diretor do Projeto I-2030, Tadao Takahashi, a injustiça social é a segunda causa de emigração de cientistas.

— Na verdade, o problema do cientista, ou do engenheiro, ou do médico que quer sair, não é só de carreira. É o entorno social no qual ele vive e que vai ficando intolerável e vai fazendo com que ele comece a pensar que exista algum lugar melhor onde ele pode conciliar a vida pessoal com a vida profissional — disse.

A descontinuidade das pesquisas por conta de troca de governo foi criticada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM).

— Nós não podemos mudar uma meta estabelecida para 20-30 anos. O problema é que muda governo, muda política. Não dá para se mudar de política conforme a cabeça do governante de plantão — disse.

Cristovam Buarque afirmou ainda que vai requerer uma discussão aprofundada do tema no Plenário do Senado.

Com informações da Rádio Senado


Ministro da Saúde esclarece falta de medicamentos para doenças raras

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reuniu-se nesta quarta-feira (25) com o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), e com portadores de doenças raras, representantes de associações, senadores e deputados. O encontro ocorreu após a mobilização de Cássio pela continuidade do fornecimento de remédios feito pelo Ministério.

O objetivo da reunião, segundo Cássio, foi verificar quais são os pacientes que estão sem o acesso à medicação e quais são as doenças que estão sem o tratamento regular. O senador também informou que uma outra reunião sobre o assunto ainda deveria acontecer no Ministério da Saúde nesta tarde.

O ministro Ricardo Barros garantiu que o abastecimento dos remédios para o tratamento de doenças raras está regular e os processos de compra de medicação em dia.

— Se eventualmente algum usuário está tendo atraso no fornecimento ou seu processo teve algum problema, eu já pedi que se dirija [até o Ministério da Saúde] para identificarmos essas questões e adquirirmos o medicamento —disse.

Ricardo Barros afirmou que o Ministério da Saúde não tem dificuldades em cumprir decisões judiciais para quem realmente precise de medicamentos específicos. Contudo, chamou atenção para o fato de que entre municípios, estados e União foram pagos no último ano mais de R$ 7 bilhões no cumprimento de decisões judiciais.

— Mas nós estamos restringindo com muito rigor aquelas decisões que são apenas para favorecer os escritórios de advocacia e a indústria farmacêutica — ponderou.

Fraudes
O ministro explicou que existem fraudes na área. Barros lembrou ainda casos anteriores em que cirurgias foram realizadas em pessoas que não precisavam, apenas para o ganho da comissão da venda de próteses.

— Não se pode relacionar diretamente, com está sendo proposto aqui, o eventual atraso de uma medicação com a perda de uma vida. Nós insistiremos na nossa tese de que a judicialização da saúde é direito constitucional garantido para quem de fato precisa de uma medicação que não esteja na relação nacional de medicamentos — afirmou.

Para Cássio Cunha Lima, o combate às possíveis fraudes deve ser feito, mas não deve impedir o acesso aos remédios por quem necessite.

— Apoiamos o ministério no que diz respeito ao combate à fraude, mas não se pode punir quem de fato precisa do medicamento. Que esse combate não gere desabastecimento — declarou.

O senador defendeu ainda que não se pode “monetarizar” a situação. Segundo ele, é necessário que se tenha uma logística onde o medicamento nunca falte e que haja um estoque regulador para a continuidade dos tratamentos.

Mobilização
Na terça-feira (24), o vice-presidente do Senado havia feito apelo pela retomada com urgência do fornecimento de medicamentos para portadores de doenças raras. O senador destacou na tribuna que a falta de remédios tem levado à morte de muitos pacientes. Na ocasião, Cássio estava na companhia de Patrick Dorneles, portador de MPS e ativista na luta dos portadores de doenças raras no Brasil.

O pai de Patrick, Everton Dorneles Pires, presente na reunião desta quarta-feira, afirmou que a interrupção nos tratamentos gera consequências, pois as doenças são evolutivas e degenerativas. Para Everton, as “desculpas burocráticas” do governo não resolvem o problema de quem está com a saúde prejudicada.

— A gente não veio discutir números. A gente quer é a medicação que não está sendo comprada — disse.

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS), presidente da Subcomissão Especial Sobre Doenças Raras, ligada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), esteve presente na audiência desta quarta-feira e lembrou os esforços da subcomissão.

— A subcomissão está criando uma legislação específica de políticas públicas para doenças raras ao mesmo tempo que está tentando colocar no Orçamento recursos direcionados para a compra [de medicamentos] para que não ocorra o que está acontecendo agora. Tem gente precisando da medicação e não se tem recursos — declarou.

Também estiveram presentes na reunião os senadores Benedito Lira (PP-AL), Ana Amélia (PP-RS), Dalirio Beber (PSDB-SC), Humberto Costa (PT-PE), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Eduardo Amorim (PSDB-SE), José Medeiros (Pode-MT), Lindbergh Farias (PT-RJ), Marta Suplicy (PMDB-SP), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Valdir Raupp (PMDB-RO), e Lasier Martins (PSD-RS).

Jaciara Aires, Agência Senado


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Confira a Relação Nacional de Medicamentos do #SUS

Ministério da Saúde publica nova lista de medicamentos essenciais para o SUS
Medicamentos como dolutegravir, para tratamento do HIV e ceftriaxona, para tratamento de sífilis e gonorreia, fazem parte rol da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2017

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) portaria que estabelece a nova Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename 2017. A Rename é a lista que define os medicamentos que devem atender às necessidades de saúde prioritárias da população brasileira no Sistema Único de Saúde (SUS). A lista de 2017 conta com 869 itens, contra 842 da edição de 2014. A composição dos fármacos foi obtida após consolidação das inclusões, exclusões, alterações dos medicamentos recomendados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

A organização da Rename segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que estabelece o material como uma das estratégias para promover o acesso e uso seguro e racional de medicamentos. A lista divide os medicamentos em cinco anexos: básico; estratégico; especializado; insumos e hospitalar. Também define a responsabilidade de aquisição e distribuição de cada ente do SUS (estado, município e União). “Os medicamentos e insumos farmacêuticos constantes da Rename são financiados pelos três entes federativos (União, Estados e municípios), de acordo com as pactuações nas respectivas Comissões Intergestores e as normas vigentes para o financiamento do SUS”, explica o Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumo Estratégicos, do Ministério da Saúde, Renato Lima Teixeira. 

Para melhorar o entendimento e dar mais transparência aos medicamentos que devem ser ofertados ao cidadão, na edição 2017, foi realizado um intenso trabalho de revisão da descrição de itens para evitar conflitos de interpretação. A publicação levou em consideração referências como a Denominação Comum Brasileira (DCB), o Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os registros sanitários de medicamentos no país.

Dentre os novos medicamentos, destacam-se a inclusão do dolutegravir que representa uma nova alternativa para o tratamento da infecção pelo HIV. Para essa mesma condição clínica, foram excluídas apresentações de fosamprenavir e didanosina, baseadas na substituição dessas por outros medicamentos com melhor perfil de eficácia, segurança e comodidade posológica. Também foi excluída a apresentação termolábil do medicamento ritonavir, dado o fornecimento de uma apresentação termoestável do mesmo fármaco, que não exige o acondicionamento em geladeira.

Nesta edição, ocorreu também à inclusão da rivastigmina como adesivo transdérmico para o tratamento de pacientes com demência leve e moderadamente grave no Alzheimer, uma opção terapêutica que poderá aumentar a adesão ao tratamento. Ressalta-se, ainda, a incorporação do cloridrato de cinacalcete e paricalcitol para pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica, oferecendo opções terapêuticas ao grupo de pacientes mais graves. Além da ceftriaxona para tratamento de sífilis e gonorreia resistentes a ciprofloxacina.

No intuito de solucionar episódios de desabastecimento no país e após pactuação na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), ocorrerá também a centralização do tratamento básico da Toxoplasmose. O Ministério da Saúde iniciará aquisição dos medicamentos pirimetamina, sulfadiazina e espiramicina, que atualmente são ofertados pelos municípios no âmbito da Atenção Básica.


Por Gabriela Rocha da Agência Saúde
Atendimento à imprensa


Ministério da Saúde define novos parâmetros para oferta de medicamentos no SUS




MS COMPRA GLATIRÂMER DA TEVA POR INEXIGIBILIDADE PELO VALOR GLOBAL DE R$ 31.170.846,00

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO No - 38/2017 - UASG 250005 Nº Processo: 25000049741201779.
Objeto: Aquisição de GLATIRÂMER ACETATO, 20MG/ML. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 23/10/2017. ADRIANA RODOVALHO BEZERRA. Coordenador Geral de Aná- lise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde - Substituta. Ratificação em 24/10/2017. DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde.
Valor Global: R$ 31.170.846,00. CNPJ CONTRATADA: 05.333.542/0001- 08 TEVA FARMACEUTICA LTDA.. (SIDEC - 24/10/2017) 250110-00001-2017NE800177



Dependentes da Hemobrás pedem que batalha política não os prejudique

Na semana passada, a presidente da Federação Brasileira de Hemofilia esteve com o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e ouviu dele que não há risco de desabastecimento de Fator VIII recombinante.

Acompanhando a briga que se formou em torno do futuro da Hemobrás, a presidente da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), Tania Maria Onzi Pietrobelli, afirmou que a entidade quer apenas assegurar aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) a mesma qualidade e a mesma quantidade do medicamento hoje oferecido, a despeito de eventuais mudanças nas parcerias entre laboratórios públicos e empresas privadas.

“Nós não vamos entrar nisso [na briga], pois isso não nos pertence. Mas pedimos ao Ministério da Saúde, apenas, que não haja retrocesso”, disse ela, em entrevista à Gazeta do Povo nesta segunda-feira (23). Na semana passada, a presidente da FBH esteve com o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e ouviu dele que não há risco de desabastecimento. “Preciso acreditar na palavra do ministro da Saúde”, acrescentou ela.

Em cinco anos de vigência da PDP, que termina no final deste mês, não houve transferência tecnológica, alega o Ministério da Saúde,  daí a necessidade de readequação do projeto e de reexaminar todo acordo entre Hemobrás e Shire. A Hemobrás/Shire tem a oportunidade de renovar a PDP, por igual período, realizando as necessárias adequações do projeto/contrato, podendo chegar até o ano de 2022, caso consigam cumprir as exigências do marco regulatório, que rege os processos de parcerias público privadas, permitindo que a empresa pública absorva o conhecimento para a capacitação total de produção do medicamento, tornando o País independente de importação de insumos estratégicos e de produtos acabados.

Criada em 2004, a Hemobrás foi pensada justamente para reduzir a dependência externa de hemoderivados (processados a partir do plasma humano). O projeto inicial não contemplava mais uma planta – que tem que ser construída, agora - para fabricação de medicamentos recombinantes de origem biológica – único produto da Shire.

Segundo estimativas da World Federation Hemophilia (WFH), o Brasil tem a terceira maior população de hemofílicos no mundo. Pelos cálculos da entidade presidida por Tania Maria Onzi Pietrobelli, são quase 23 mil brasileiros com algum problema de coagulação sanguínea. Do total, cerca de 10 mil possuem “hemofilia A”, quando falta o “fator VIII” na coagulação sanguínea.

No Brasil, o SUS é o responsável por ofertar o medicamento, que é distribuído mensalmente aos “hemocentros”, administrados pelos governos estaduais, que, por sua vez, redistribuem para os “hemonúcleos”, de responsabilidade dos governos locais, no interior dos estados. “Desde 2011 o medicamento também é oferecido no tratamento preventivo, na profilaxia. Antes disso, a distribuição era só por demanda, ou seja, quando já havia o sangramento no paciente. Foi uma luta que nós travamos para ter a profilaxia. Por causa disso, a partir de 2011, o Ministério da Saúde triplicou a compra de fatores de coagulação [medicamentos]”, explica a presidente da FBH.

A tema com a Shire não é o único problema da Hemobrás que precisa retomar sua vocação natural, em conformidade com o projeto original, e, buscar soluções tecnológicas e financeiras para concluir as plantas de fracionamento de plasma humano de Goiana em Pernambuco.

A cada ano que a Hemobrás deixa de fracionar o plasma brasileiro o País é onerado em mais de 300 milhões de Reais, adquirindo medicamentos no exterior.

Até fevereiro de 2018

Pelo atual contrato para fornecimento de “fator VIII recombinante”, firmado através da PDP - que não considera qualquer outro produto derivado de sangue - o Pais deverá receber até o final do ano o último lote de medicamentos adquirido para atender a demanda anual, que garante o abastecimento até fevereiro/março de 2018. O MS já deu andamento a um novo pedido aditivado em 25% os dois últimos contratos com a Hemobrás, o que assegura o abastecimento até maio/junho de 2018.

O novo projeto apresentado pela Hemobrás/Shire, pleiteando a prorrogação da PDP original, continua em avaliação. A pasta resolveu manter o processo licitatório iniciado em setembro, aberto a todo mercado (temos mais de 5 produtos registrados na ANVISA) para registro de preços do FVIII recombinante, objetivando futuras compras do medicamento, caso o processo seja indeferido ou não concluído por pendencias técnicas apontadas pelo CTA e pelo CD do GECIS.

De acordo com o Ministério da Saúde, caso a PDP seja renovada, o processo licitatório em curso, poderá ser cancelado. “Caso haja parecer positivo sobre a PDP, a compra de segurança poderá ser interrompida a qualquer momento”, disse a pasta da Saúde.

O País tem a expectativa que a Hemobrás se reestruture, independentemente do Fator VIII recombinante, e se reorganize para receber e consolidar a transferência de tecnologia para fracionamento futuro de plasma, e, com a maior brevidade de destinação aos mais de 300 mil litros de plasma armazenados no País, transformando-os em medicamentos, como albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação de origem plasmáticas, produtos que não fazem parte do contrato com a Shire (que se restringe ao fator recombinante VIII).

Para concluir a planta de plasmáticos, apesar da União já ter investido mais de 1 Bilhão de Reais, serão necessários mais de 300 milhões e a expectativa de mais 2 ou 3 anos de obras e montagem industrial para poder iniciar os processos de fracionamento do plasma no Brasil.



Hemocentro de Ribeirão desenvolve tratamento revolucionário para leucemia e linfomas

Ribeirão tem pesquisa que pode beneficiar combate a leucemia e linfoma

Análises no exterior apontam sucesso de até 83%; expectativa é que tratamento esteja disponível pelo SUS no futuro

Efeitos colaterais e alto custo da nova terapia ainda são analisados
 Pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto estudam o combate de leucemias e linfomas com células geneticamente modificadas. A expectativa é de que o tratamento esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) no futuro. Até o fim de 2017, o estudo clínico experimental passará  por avaliação pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa e será submetido a agências reguladoras de saúde.

O tratamento se baseia na modificação genética das células T, que são responsáveis pela defesa do organismo. As células são coletadas do próprio paciente que sofre com um desses tipos de câncer e passam por uma modificação para atacar as células cancerígenas com mais capacidade de reconhecê-las e destruí-las. Depois, são novamente aplicadas na corrente sanguínea do paciente.

Porém, o método esbarra nos custos elevados, já que cada dose é customizada para o paciente. Além disso, apesar de promissora, a nova terapia pode ter efeitos colaterais graves. O mais frequente é a febre muito alta e queda súbita de pressão arterial.

Esse tipo de imunoterapia foi desenvolvida por pesquisadores pioneiros da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e é conhecida como CAR-T cell therapy. O estudo americano mostrou que uma dose única de células T fazem desaparecer as células cancerígenas em 83% dos pacientes com leucemia linfoide aguda tratados.

No Brasil, o projeto é liderado pelo professor Dimas Tadeu Covas, atual diretor do Instituto Butantã, e Rodrigo Calado, ambos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo. A equipe é composta pelas pesquisadoras Virginia Picanço-Castro, Kamilla Swiech e Kelen Malmegrim de Farias, também da USP de Ribeirão Preto.

Foto: Divulgação, REVIDE


Estudo apresentado à CAE defende redistribuição da carga tributária entre setores

O país precisa começar a pensar em nova distribuição do ônus de financiar o Estado entre os diversos setores da economia. É o que aponta relatório de grupo de trabalho criado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para avaliar a funcionalidade do sistema tributário nacional, que foi apresentado ao colegiado nesta terça-feira (24). O documento ressalta que o Brasil é cada vez mais uma economia de serviços, em grande medida apoiada em novas tecnologias e na internet, com atividades ainda não devidamente tributadas.

Coordenador do grupo, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) resumiu os pontos principais do estudo, com diagnóstico dos problemas que tornam o sistema ineficaz e injusto. No relatório, o sistema é descrito como “complexo, regressivo e anticompetitivo”, além de inibidor do emprego e promotor de desequilíbrios regionais. Sobretudo, segundo a avaliação, o modelo se mostra obsoleto diante da nova economia.

- É preciso considerar que quem cresce nessa nova economia, não só no país, mas em todo o mundo, pouco ou nada paga em impostos. Isso porque a base da economia dos novos tempos em nada se aproxima da circulação física de mercadorias, estando, portanto, fora do alcance da carga tributária mais elevada – destacou Ferraço.

No caso do Brasil, ele assinalou que o sistema foi fundado dentro de um contexto em que a indústria de transformação correspondia a cerca de um terço do produto interno bruto (PIB) nacional. Hoje, no entanto, esse segmento corresponde a menos e 12% do PIB. Esse seria um entre outros dados que servem para evidenciar a necessidade de mudanças, não somente no país, diante de sistemas tributários que estão ficando arcaicos.

- Se não há certezas quanto ao futuro da economia e da tributação, a única certeza que se tem é que nada ficará como hoje. Há quem diga que a capacidade de os governos se adaptarem será determinante para sua sobrevivência. Resta, pois, às autoridades brasileiras decidirem se, em relação ao nosso sistema tributário, iremos escrever a epígrafe ou o epitáfio - comentou.

"Teia" de isenções
O objetivo do trabalho, como se esclareceu, não foi apresentar uma proposta de reforma tributária, mas sim avaliar as “disfuncionalidades” do sistema, que deve ser alvo de análise periódica no Senado, por força de dispositivo constitucional. A expectativa é de que o resultado possa subsidiar futura reforma, a partir de esforços da sociedade e do Congresso. A agenda deve incluir necessariamente a redistribuição do peso do financiamento do estado, assim como a “teia” de isenções do regime fiscal tributário brasileiro, defende o grupo de trabalho.

De todo modo, houve alerta no sentido de que o país precisa ser “rápido e moderno” para enfrentar as novas decisões. Para isso, o relatório sugere a retirada do sistema tributário do texto constitucional. Como ressaltou Ferraço, passar a matéria para a legislação infraconstitucional “pode ser uma boa estratégia“.

Carga x IDH
O relatório, que teve sua votação adiada, para dar mais tempo aos debates, mostra que a carga tributária brasileira, equivalente a 33,3% do PIB em 2014, está um pouco abaixo da média dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas bastante acima da média de outras economias emergentes. O ponto é que essa carga seria muito elevada em relação ao desenvolvimento humano do país, quando se considera o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de nações com o mesmo grau de tributação, como a Espanha (33,2%) e o Reino Unido (32,6%).

Em termos de composição, de acordo com o estudo, o sistema é caracterizado como “dual”, como se fosse dois sistemas distintos. Como exemplo, há o registro de que a Constituição de 88 pretendeu aprimorar a cobrança de impostos, mas cerca de 45% da arrecadação atual vem de contribuições, que estão foram do capítulo tributário da carta.

O dualismo se verifica quando se olha para as empresas, em que um pequeno grupo (cerca de 3% do total) apura impostos com base no lucro real, respondendo por mais 80% da arrecadação, enquanto as demais se enquadram em outros regimes tributários. Outro ponto é que, apesar da variedade de tributos que compõem o sistema, a arrecadação está concentrada sobretudo na tributação de bens e serviços, sujeitando-se mais facilmente às oscilações da economia.

“Compliance” e litígios
Um dos problemas associados à complexidade do sistema seria o elevado custo de compliance, aqueles assumidos pelas empresas para o devido cumprimento das normas e regulamentos tributários. Além do mais, essa complexidade também contribui para o excesso de litígios e ações judiciais, fonte de insegurança jurídica e desestímulo aos investimentos.

Ao focar a regressividade, o estudo mostra que, quanto maior a renda do contribuinte, menor é carga de tributos indiretos, problema reforçado pela pesada tributação do consumo de bens e serviços. Como resultado, os mais pobres pagam duas vezes mais do que contribuem para a renda, enquanto os mais ricos pagam menos do que contribuem. Ao mesmo tempo, a tributação do Imposto de Renda, mesmo sendo progressiva, revela-se menos progressiva em comparação com outros países.

- Essa discussão é importante, por exemplo, quando se consideram propostas de aumento de tributação sobre dividendos, que merecem ser avaliadas, mas é preciso, ao mesmo tempo, alertar para que qualquer mudança que tenha como foco um tipo de tributo isoladamente, sem levar em conta o conjunto do sistema, pode na realidade vir a produzir novas e elevadas distorções e não alcançar o efeito distributivo pretendido – destacou Ferraço.

A cumulatividade, ainda segundo o relatório, penaliza em maior grau a indústria, devido à cadeia de produção mais extensa. Na prática, são maiores os impostos indiretos e o custo financeiro de carregar créditos tributários que não são devolvidos. Também é destacada a incidência diferenciada da tributação sobre as empresas de diferentes setores. Na média, essa carga seria de 15% sobre as receitas, mas o percentual médio seria de 27% nas companhias de serviços públicos, como as fornecedoras de água, eletricidade e saneamento. No extremo oposto estaria o setor agropecuário, com alíquota de 3,4%.

- Como resultado, apesar de responder por cerca de um quinto do PIB nos últimos dois anos, a indústria contribuiu com mais um terço da arrecadação federal, enquanto o setor de serviços paga proporcionalmente menos – acentuou Ferraço.

Desequilíbrio federativo
O resumo apresentado pelo coordenador deu também destaque à questão federativa associada ao sistema tributário.  Antes da reforma que gerou o modelo atual, os estados respondiam por 30% da receita disponível. Hoje, eles respondem por apenas 25%. Os municípios, antes detentores de menos de 30% das receitas, agora controlam 80% do bolo total. Isso explicaria a natureza estrutural da crise fiscal, no momento em que a crise também afeta as transferências federais.

Também foi citada a “guerra fiscal” do ICMS como fator de distorção na alocação geográfica de recursos nas unidades federativas. Na raiz da questão, como explicado, está a cobrança do tributo na origem do produto, e não no destino. O resultado é que as empresas promovem um “leilão” entre os estados, buscando reduzir seus custos tributários. Com isso, observou Ferraço, há uma “piora agregada de todos os fiscos estaduais”.

Foi ainda abordada a questão das transferências que a União, por força de dispositivo constitucional, deve realizar em favor dos estados (e estes para os municípios) a título da chamada compensação da Lei Kandir (isenções dos produtos e serviços destinados às exportações). Mesmo com o advento de emenda constitucional sobre o tema, os coeficientes de repasses ainda hoje não foi regulamentada por lei complementar, de modo que as transferências, como dito, continuam sendo feitos “de maneira torta por meio de medidas provisórias”.

Queda de arrecadação
Mesmo com todos os seus defeitos, o sistema tributário brasileiro tinha a “virtude de arrecada bem”, como ressaltado na apresentação. Mas a tendência expansionista se reverteu a partir da crise última crise mundial, havendo o registro de queda de dois pontos percentuais na arrecadação na proporção do PIB, de 2008 a 2016, quando as receitas voltaram ao mesmo patamar de 2002. Segundos os dados, essa queda está concentrada em três grupos: tributação do lucro, dos royalties e participações governamentais e de todos os tributos indiretos.

Por setor e tributo, os dados mostram queda de 4% na arrecadação federal (sem receitas previdenciárias) entre 2011 e 2016. Por setor, a exceção está nas receitas de “outros serviços”, com crescimento de 4%. O estudo dimensiona o impacto das renúncias fiscais nesse processo: em 2006, as concessões corresponderam a R$ 77,7 bilhões (3,2% do PIB); agora em 2017, o volume equivale a R$ 285 (4,4% do PIB).

No mesmo período, a perda estimada da receita previdenciária do Regime Geral da Previdência Social avançou de R$ 12,3 bilhões para R$ 62,5 bilhões em 2017. Para o próximo ano, projeta-se queda de R$ 50,6 bilhões.

Cinco das modalidades de isenções representam 60% do total, à frente as renúncias referentes ao Simples Nacional, da ordem de R$ 83 bilhões para 2017, seguidas pelas isenções em favor da Zona Franca de Manaus (R$ 25,6 bilhões). Outras se destinam a estimular políticas setoriais específicas, no total de 24 modalidades (automóveis, caminhões, partes peças, por exemplo), devendo alcançar volume de renúncias de cerca de R$ 32 bilhões esse ano.

Agência Senado


DOENÇAS RARAS Senadora Maria do Carmo defende acesso a medicamentos

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) representou, nesta segunda-feira (23), a Subcomissão Temporária de Doenças Raras, vinculada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na abertura do 5º Encontro Ibero Americano de Doenças Raras ou Pouco Frequentes, que acontece no Hotel South American Copacabana, no Rio de Janeiro.

O evento reúne até quarta-feira (25) representantes de mais 500 organizações de pacientes, membros da Aliança Ibero Americana de Doenças Raras (ALIBER); representantes de parlamentares e de diversos órgãos governamentais, para discutir sobre transparência e ética na defesa dos direitos das pessoas com doenças raras.

Maria do Carmo disse em seu discurso que o Senado Federal exerce um papel fundamental na promoção dos direitos das pessoas portadoras de doenças raras e anunciou que a Comissão de Assuntos Sociais apresentou uma emenda ao Orçamento da União para 2018, no valor de R$ 200 milhões, para assegurar a compra de medicamentos órfãos, de baixa procura no mercado, mas fundamentais para os portadores de doenças raras.
— A Subcomissão Temporária de Doenças Raras tem tido um papel determinante na orquestração entre poder público, pacientes, indústrias farmacêuticas e especialistas de saúde e essa emenda é um passo concreto que damos no atendimento a uma demanda crucial por medicamentos, que hoje vem sendo atendida através de verdadeiras batalhas judiciais — ressaltou Maria do Carmo

A senadora alertou que a judicialização, hoje a principal via de acesso a medicamentos e equipamentos especializados, é um caminho burocrático que tem sido prejudicial a todos, porque penaliza o doente e sua família, consumindo um tempo importante de tratamento, e penaliza o Estado brasileiro, que perde a capacidade de negociar preços e aquisições, e de assegurar mais economia, rapidez e garantia de estoque, para um atendimento continuado.
— Temos sempre muita pressa no atendimento dos raros, porque 75% das enfermidades se desenvolve na infância e, com as dificuldades geradas pelo diagnóstico tardio, os entraves judiciais e a falta de legislação adequada acabam por condenar os portadores de doenças raras à morte ou a um processo de progressão da doença que acarretará grandes danos — observou a parlamentar.

Foto - Pedro França / Agência Senado


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