Destaques

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Comitê Técnico Assessor de Hanseníase da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (CTA-Hanseníase/SVS/MS)

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
PORTARIA No - 56, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017
O SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 55 do Anexo do Decreto nº 8.901, de 10 de novembro de 2016, e considerando a Portaria SVS/MS nº 224, de 15 de julho de 2011, que regulamenta o funcionamento e os procedimentos inerentes às atividades dos Comitês Técnicos Assessores (CTA) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS),
resolve:

Art. 1º Fica instituído o Comitê Técnico Assessor de Hanseníase da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (CTA-Hanseníase/SVS/MS), com a finalidade de assessorar a secretaria de vigilância em saúde nos aspectos técnicos e científicos necessários à vigilância epidemiológica, eliminação da hanseníase
como problema de saúde pública.

Art. 2º O CTA-Hanseníase será composto pelos seguintes representantes:
I - Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), que o coordenará:
a) titular: Márcio Henrique de Oliveira Garcia; e
b) suplente: Carmelita Ribeiro Filha;
II - Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS):
a) titular: Danyella Kessea Travassos Torres Paiva; e
b) suplente: Nereu Henrique Mansano;
III - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS):
a) titular: Nésio Fernandes de Medeiros Junior; e
b) suplente: Kandice de Melo Falcão;
IV - Organização Pan-americana de Saúde (OPAS):
a) titular: Isabelle Roger; e
b) suplente: Vera Lúcia Gomes de Andrade;
V - Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH):
a) titular: Marco Andrey Cipriani Frade;
VI - Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD):
a) titular: Egon Luiz Rodrigues Daxbacher; e
b) suplente: Sandra Maria Barbosa Durães;
VII - Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan):
a) titular: Lucimar Batista da Costa; e
b) suplente: Getúlio Ferreira de Morais;
VIII - Centro de Dermatologia Dona Libânia:
a) titular: Heitor de Sá Gonçalves; e
b) suplente: Maria Araci de Andrade Pontes;
IX - Centro de Referência em Dermatologia Sanitária e Hanseníase do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (CREDESH):
a) titular: Isabela Maria Bernardes Goulart; e
b) suplente: Luiz Ricardo Goulart Filho;
X - Fundação de Dermatologia Tropical e Venerologia Alfredo da Matta:
a) titular: Francisco Helder Cavalcante Sousa; e
b) suplente: Silmara Navarro Peninni;
XI - Instituto Lauro de Souza Lima:
a) titular: Marcos da Cunha Lopes Virmond; e
b) suplente: Andrea de Faria Fernandes Belone;
XII - Laboratório de Hanseníase - Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ/RJ:
a) titular: Milton Ozório Moraes;
XIII - Centro de Referência da Universidade de São Paulo - USP - Ribeirão Preto:
a) titular: Marco Andrey Cipriani Frade;
XIV - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO):
a) titular: Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho;
XV - Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN)
a) titular: Francisca Suely da Silva Lima; e
b) suplente: Suderlan Sabino Leandro;
XVI - Sociedade Brasileira de Fisioterapia:
a) titular: Geisa Cristina Pereira Campos; e
b) suplente: Oséas Florêncio de Moura Filho;
XVII - Netherlands Hanseniasis Relief (NHR - Brasil):
a) titular: Sidney Marcel Domingues; e
b) suplente: Christiane Santos Matos;
XVIII - American Leprosy Mission:
a) titular: Linda Faye Lehman;
XIX - Maria Aparecida de Faria Grossi;
XX - Sinésio Talhari;
XXI - Maria Lucia Fernandes Penna;
XXII - Gerson Oliveira Penna;
XXIII - Maria Leide Wand-del - Rey Oliveira e;
XXIV - Maurício Lisboa Nobre.
Art. 3º As funções dos representantes do CTA-Hanseníase não serão remuneradas e seu exercício será considerado serviço público relevante.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5° Fica revogada a Portaria n° 32, de 16 de outubro de 2012, publicada no Diário Oficial da União n° 201, Seção 2, página 44, de 17 de outubro de 2012.

ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE


Ministério da Saúde atualiza o novo protocolo de tratamento da Doença de Parkinson no SUS, com a inclusão da RASAGILINA da TEVA

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que afeta o sistema motor causando tremores, rigidez, lentidão nos movimentos e alterações de equilíbrio.

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), publicado pelo Ministério da Saúde1, traz recomendações atualizadas sobre as terapias medicamentosas e complementares para o melhor cuidado dos pacientes com  Doença de Parkinson.

Além das indicações medicamentosas e critérios técnicos para o diagnóstico, o novo PCDT destaca a importância da assistência integral ao abordar temas como: a capacidade de diagnóstico, como e quando iniciar a terapia.

As recomendações, contidas neste Protocolo, inovam com a inclusão do medicamento  mesilato de rasagilina 1mg que auxilia no aumento e manutenção de níveis de dopamina no cérebro, substância química envolvida no controle do movimento, minimizando com isso os sintomas da doença.

O mesilato de rasagilina é um medicamento da classe dos inibidores da MAO-B, que pode ser administrado uma vez ao dia, e que pode contribuir para melhora do grau de aderência ao tratamento dos pacientes com Doença de Parkinson avançada2.

A rasagilina ainda apresenta benefício, com nível A de evidência, em estágios mais avançados da DP, reduzindo o período off em associação à L-dopa, de acordo com as recomendações do Departamento de Distúrbios do Movimento da ABN (Academia Brasileira de Neurologia)  para o tratamento da Doença de Parkinson3,4.

“A atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Parkinson  é uma grande conquista para os brasileiros que hoje sofrem com a doença pois contribuirá para melhores condições de acesso e  ao tratamento com o apoio da melhor tecnologia disponível”, afirma a diretora de marketing da Teva Brasil, Cristiane Giordano . 

Após a publicação deste documento no dia 16 de Novembro, o Ministério da Saúde terá agora 180 dias de prazo para disponibilizar o novo medicamento para os pacientes acometidos por esta grave e impactante doença.

Sobre o PCDT
Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ( PCDT)  são documentos que visam garantir o melhor cuidado de saúde possível diante do contexto brasileiro e dos recursos disponíveis no Sistema Único de Saúde. Podem ser utilizados como material educativo dirigido a profissionais de saúde, como auxílio administrativo aos gestores, como parâmetro de boas práticas assistenciais e como documento de garantia de direitos aos usuários do SUS.

Doença de Parkinson 
A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que afeta o sistema motor causando tremores, rigidez, lentidão nos movimentos e alterações de equilíbrio. De caráter progressivo, crônico e degenerativo, a doença pode estar ainda associada a sintomas como alucinações e confusão, além de problemas no trato urinário e intestinal5. De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Saúde, cerca de 200 mil pessoas sofrem com a doença no Brasil6.



Restituídos 2º e 3º lotes de valores pagos a maior

Mais de R$ 96,0 milhões foram repassados a cerca de 18 mil empresas cujo fato gerador de recolhimento tenha ocorrido entre 01/03/2016 e 06/02/2017
  
A Anvisa realizou, nesta segunda-feira (20/11), a restituição e/ou compensação do segundo e do terceiro lotes de valores recolhidos a maior, nos termos do §2º do art. 8º da Lei n. 13.202/2015 e da Portaria Interministerial MF-MS n. 45/2017, conforme regulamentado pela Portaria Anvisa 1.245/2017.

Foram restituídos R$ 96.495,837,74 de 18.466 empresas cujo fato gerador de recolhimento das taxas tenha ocorrido entre 01/03/2016 e 06/02/2017.

Os casos em que não foi possível a restituição de valores - devido à inconsistência de dados bancários - serão reposicionados para restituição em lote residual, conforme definido no Anexo da Portaria Anvisa 1.245/2017.

Além disso, foi disponibilizada a consulta do que foi restituído no primeiro lote, onde é possível verificar os valores de forma detalhada.

A consulta detalhada da restituição dos valores relativos aos segundo e terceiro lotes será disponibilizada em 30/11/2017.

Dessa forma, as empresas que desejam saber o detalhamento do valor restituído (número da GRU, número da transação, data de pagamento, valor da atualização monetária, data da restituição etc.), ou se houve rejeição de pagamento por dados bancários inconsistentes, devem acessar o serviço de consulta conforme as instruções a seguir:

Acessar o site da Anvisa (www.anvisa.gov.br);
Clicar em Serviços da Anvisa -> Portal de Serviços -> Acesse;
Digitar E-mail e senha;
Selecionar a empresa desejada; e
Selecionar o Serviço "Relação de Restituições de Valores a Maior".
Obs: serviço disponível para Internet Explorer (a partir da versão 10) ou qualquer versão do Firefox ou Chrome.

Por: Ascom/Anvisa


Certificação de filantrópicas na saúde, Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprova nova regra

Brito: medida importante para garantir a celebração dos convênios

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de Lei 8327/17, do Poder Executivo, que estipula nova regra para chamada a Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas) na área da saúde. Essa certificação, regulada pela Lei 12.101/09, permite que essas entidades façam jus à isenção de contribuições para a seguridade social.

Hoje, para obter a certificação, a entidade deve ofertar a prestação de seus serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) no percentual mínimo de 60% e apresentar cópia de contrato, convênio ou instrumento congênere com o Sistema Único de Saúde (SUS).

Porém, segundo o governo, atualmente, em torno de 45% das entidades que solicitam o Cebas têm tido dificuldade para comprovar a celebração de contrato ou convênio com o gestor local do SUS, embora haja a relação jurídica bilateral de prestação de serviços de saúde e remuneração pelos serviços prestados.

A proposta permite que, nos processos de concessão e renovação de certificação com requerimentos protocolados até 31 de dezembro de 2018, com exercício de análise até 2017, possa ser considerado instrumento congênere a declaração do gestor local do SUS que ateste a existência de relação de prestação de serviços de saúde.

A declaração não será aceita nos processos de concessão e renovação de certificação cujos requerimentos sejam protocolados a partir de 1º de janeiro de 2019.

Punição de gestores
O projeto também insere dispositivo na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92), para prever a punição de gestores públicos pela transferência de recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde, sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere.

“Essa medida é extremamente importante para garantir que os gestores não deixem de celebrar contrato, convênio ou instrumento congênere com as instituições privadas que lhes prestam serviços de saúde”, afirmou o relator, deputado Antonio Brito (PSD-BA), que emitiu parecer favorável à matéria.

“Com isso, as entidades que almejarem a concessão do Cebas poderão cumprir, devidamente, o requisito de apresentação do instrumento da relação bilateral com a administração”, complementou.

Rede filantrópica
Na justificativa da proposta, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, destaca que a rede filantrópica engloba um universo de 1.708 hospitais, que prestam serviços para o SUS, sendo responsável por 49,35% do total de atendimentos ao SUS. Além disso, ressalta que, em 927 municípios, a assistência hospitalar é realizada unicamente por um hospital beneficente.

Tramitação
A proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, pelo Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTAPL-8327/2017
Reportagem – Lara Haje, Edição - Sandra Crespo, Foto - Vinícius Loures/Câmara dos Deputados



Doenças raras são tema de reportagem especial da Rádio Senado

A Rádio Senado apresenta neste fim de semana a reportagem "Vidas Raras”, de Rebeca Ligabue, sobre a realidade das pessoas que sofrem de doenças raras no Brasil. Atualmente, são conhecidas quase 8 mil doenças raras, das quais 80% são de origem genética. Elas são caracterizadas como graves, crônicas e degenerativas. Os problemas começam na busca por um diagnóstico correto.

Depois, os doentes enfrentam a procura por tratamento adequado e de qualidade.

Para tratar do tema, foram ouvidos pacientes e familiares que encaram a judicialização da saúde, além de senadores, representantes das associações de pacientes, do Ministério da Saúde e da indústria farmacêutica.

A reportagem mostra que, no Senado, foi criada a Subcomissão Especial sobre Doenças Raras, com o objetivo de propor iniciativas para diminuir as dificuldades encontradas. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que o relatório da comissão deve contemplar o incentivo às pesquisas clínicas.

— Para que possamos dar a essas crianças ou a esses recém-natos, sem a menor perspectiva de uma sobrevida com qualidade, uma condição de ter uma interrupção da doença ou senão a estabilização e evitar que as sequelas sejam progressivas — disse o senador.

A reportagem aborda ainda projeto da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) com o objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas com doenças raras e diminuir a burocracia no processo de registros de medicamentos no Brasil. O projeto garante o registro automático para a importação de qualquer remédio usado no tratamento.
— Hoje, o paciente tem que enfrentar uma odisseia de obstáculos para tratar da saúde — afirmou a senadora.

A reportagem “Vidas Raras” será transmitida pela Rádio Senado na sexta-feira (24) às 18h, com reprise no sábado (25) às 10h e no domingo (26) às 17h. O público pode mandar a opinião e sugestões sobre o tema pelo WhatsApp: (61) 986119591.       

SERVIÇO
A Rádio Senado transmite sua programação para Brasília e regiões vizinhas na frequência de 91,7 MHz e para outras nove capitais: Cuiabá (102,5 MHz), Fortaleza (103,3 MHz), João Pessoa (106,5 MHz), Manaus (106,9 MHz), Natal (106,9 MHz), Rio Branco (100,9 MHz), Teresina (104,5 MHz), Macapá (93,9 MHz) e São Luís (96,9 MHz). Os programas da Rádio Senado são distribuídos para quase 3 mil emissoras no país por meio da Radio Agência e podem ser acessados no endereço www.senado.leg.br/radio
Agência Senado


EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Participantes de audiência divergem sobre a constitucionalidade da Empresa


Audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quinta-feira (23) discutiu a autonomia das universidades diante da criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que segue as diretrizes do Ministério da Saúde.

Participantes do debate criticaram a criação da empresa, que consideram inconstitucional, enquanto outros reconheceram a melhoria no atendimento dos hospitais universitários.

Na avaliação do diretor de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior do Ministério da Educação, Mauro Rabelo, a centralização da gestão trouxe estabilidade aos hospitais universitários.
— A visão da maioria dos gestores que estão à frente das nossas universidades é de que este modelo é melhor do que aquele que a gente tinha, separadamente, com cada um correndo, com seu desespero, atrás do recurso — argumentou.

Entretanto, o médico e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Wladimir Soares, defendeu a extinção da empresa. Para ele, a Ebserh não realiza uma gestão eficaz.
— Se querem conhecer o que é a Ebserh, conversem com os servidores públicos estatutários, com os estudantes e com a população. Não se aprende o que é o nazismo conversando com nazista, não se aprende o que é a escravidão conversando com o senhor de escravo — declarou.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Jorge Darze, informou que uma ação no Supremo Tribunal Federal contesta a constitucionalidade da empresa por interferir na autonomia das universidades. E disse que hospitais que não aderiram à gestão não recebem recursos.
— Estão sofrendo uma tortura na sua sobrevivência, estão morrendo à míngua — disse.

O presidente da Ebserh, Kleber Morais, rechaçou a afirmação de Soares. E explicou que os recursos podem ser melhor distribuídos.
— Todos recebem o mesmo percentual de recursos, em função de uma matriz, e podemos revê-la, que eventualmente ela está antiga.

O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que examinará todas as propostas apresentadas para buscar o consenso.
— Ver o que é possível construir em matéria de acordo. Se nós construirmos um acordo aqui, é um gol de placa — declarou.

A audiência pública contou também com a presença de representantes do TCU e de outras universidades públicas.

Da Rádio Senado 



Anvisa troca experiências exitosas em Congresso do Clad - Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo (Clad), na Espanha

Dentro do seu Plano de Capacitação e Desenvolvimento Humano, a Anvisa tem investido na qualificação de seu corpo técnico.

A Agência busca alinhar suas práticas de gestão às melhores experiências nacionais e internacionais.

A participação de uma delegação no 22º Congresso Internacional sobre a Reforma do Estado e da Administração Pública, promovido pelo Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo (Clad), na Espanha, faz parte dessa política de qualificação do servidor.

O Congresso teve um total de 32 horas de desenvolvimento, realizadas a partir de diversas atividades, tais como: palestras, painéis, conferências, rodas de conversas sobre livros, além da própria articulação entre pares de diversos países da América Latina e Europa. As atividades iniciavam com uma conferência, promovida todos os dias no primeiro horário, seguida por diversos painéis que ocorriam consecutivamente.

Foram aproximadamente 15 atividades sendo desenvolvidas ao mesmo tempo, em sete áreas temáticas distintas:
·         Profissionalização, ética, integridade e sensibilização social como pilares da função pública do século XXI;
·         Avaliação, gestão da qualidade e inovação como ferramentas para a eficácia das instituições públicas;
·         Gestão local e descentralização a partir da perspectiva do desenvolvimento sustentável das cidades;
·         Administração pública inclusiva com foco em gênero e juventude como base do desenvolvimento humano;
·         Direito público, direitos fundamentais e garantias legais como elementos essenciais do direito à boa administração;
·         Concepção e gestão de políticas públicas no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; e
·         Governo aberto a partir da perspectiva de transparência, tecnologia, participação cidadã, colaboração e redes sociais em gestão pública.

Nesse sentido, as discussões realizadas tiveram como motes modelos e estratégias inovadoras que possam agregar valor social às atividades estatais.

Sobre profissionalização, ética e integridade, a proposta do Congresso foi compartilhar experiências exitosas no desenvolvimento do servidor público, inserindo a perspectiva da reponsabilidade do servidor como agente para o aprendizado social.

Quais valores devem orientar as decisões dos funcionários públicos? Quais as metodologias mais adequadas para estabelecer marcos de integridade traduzidos em códigos éticos? Essas foram algumas questões debatidas.

As discussões sobre modelos de descentralização e gestão local estiveram focadas na prestação de serviços e gestão articulada de insumos, sistemas e redes cooperativas e colaborativas. A gestão urbana também foi marcada por debates em torno da “Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável”, aprovada pelas Nações Unidas (ONU) em 2015 e que substituiu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Para o assessor-chefe de Planejamento da Anvisa, Rodrigo Brito, o Congresso do Clad é uma oportunidade de atualização e de ampliação da rede de contatos, pelo fato de conseguir reunir muitas nacionalidades, com a presença não só de acadêmicos, mas de gestores e técnicos dos vários campos da administração pública: compras, finanças, planejamento, orçamento, TI, gestão do conhecimento.

“Isso promove uma riqueza de debate difícil de encontrar em eventos técnico-científicos com temáticas mais delimitadas”, destaca Rodrigo. “Particularmente, para mim, foi uma grata oportunidade de encontrar profissionais espanhóis, mexicanos e chilenos trilhando rotas muito parecidas com a da Anvisa quanto à conformação de iniciativas de monitoramento e avaliação na gestão pública”.

Agenda 2030
Os pilares da Agenda 2030 propõem a coesão social e econômica e a sustentabilidade como propulsores da transformação das sociedades dos países signatários. Por proporcionar indicadores de desenvolvimento, a Agenda é entendida como base para a revisão da arquitetura institucional dos países ibero-americanos.

As atividades sobre direito buscaram estabelecer a boa administração pública como um direito fundamental. Nesse sentido, questões sobre participação social, políticas de inclusão e de gênero tiveram painéis específicos. Já as discussões sobre inovação apresentaram experiências de articulação dos esforços do setor privado e da sociedade civil com o setor público para o desenvolvimento de novos serviços e simplificação de serviços já existentes.

Grande destaque no Congresso foi o tema “Governo Aberto”, traspassando de forma transversal os diversos eixos e caracterizando-se como o grande desafio e instrumento de consecução da racionalização, economicidade, capacidade organizativa e de avaliação, participação social e combate à corrupção, sempre no âmbito da Administração Pública.

“A Anvisa é uma instituição de excelência, não só em matérias de cunho técnico, mas também no campo da gestão”, observa o adjunto de diretor de Gestão Institucional da Agência, Pedro Ivo Ramalho. “Temos investido muito, nos últimos anos, na formação e desenvolvimento das pessoas. Isso tem colocado a Anvisa em destaque, nacional e internacionalmente. O Congresso do Clad foi mais uma oportunidade para isso”.

Sobre o Clad
O Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo (Clad) é um órgão internacional de referência obrigatória nas áreas de sua competência. Além do reconhecimento alcançado entre os governos da Ibero-América, vários organismos públicos internacionais geralmente solicitam sua colaboração. Do mesmo modo, desenvolve atividades de pesquisa e fortalecimento institucional em conjunto com várias instituições governamentais de cooperação e instituições de pesquisa e ensino na Europa, Estados Unidos e Canadá.

Institucionalmente, participa de outras instâncias internacionais e abriga a secretaria-técnica permanente das Conferências Ibero-Americanas de Ministros de Administração Pública e Reforma do Estado, que se realizam no âmbito das Cúpulas Ibero-Americanas de Chefes de Estado e de Governo.

Saiba mais sobre o Clad aqui. https://www.clad.org/



Acidentes com animais peçonhentos aumentam no período chuvoso

Ministério da Saúde orienta que as pessoas busquem prestar atenção à presença destes animais e procurem atendimento imediatamente no caso de picadas

Em quase todo o Brasil, o clima é chuvoso e é nesta época do ano em que se percebe, com mais frequência, a presença de animais peçonhentos em casas e apartamentos, especialmente os localizados próximos às áreas verdes. Escorpiões, aranhas, lacraias e até serpentes costumam buscar locais secos para se proteger das enchentes e acabam se tornando um perigo, especialmente para crianças.

O coordenador de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Renato Alves, explica o porquê de a atenção precisa ser redobrada. “Essa época de chuva coincide com a de maior calor e há, também, mais exposição das pessoas aos ambientes que estes animais estão. Estes bichos não regulam sua temperatura como os mamíferos e, por isso, buscam locais de maior exposição ao sol. A soma destes fatores faz desta época a de maior incidência de acidentes”.

A manicure Ana Paula Peixoto passou pelo susto de ser picada por escorpiões duas vezes: a primeira numa fazenda e outra na zona urbana. O primeiro acidente foi no chão do banheiro e, no segundo, o animal estava dentro da calça jeans do filho dela. Nas duas ocasiões ela diz ter sentido “a pior dor do mundo”. “É uma dor mortal, eu vi a morte nos olhos. Minha mão ficou dormente e nem sentia os dedos”, lembra.
Nas duas vezes em que foi vítima dos escorpiões, a Ana Paula cometeu um erro grave. Ela não chegou a procurar o Pronto Socorro. Se automedicou e esperou a dor passar, o que poderia ter resultado em sequelas para toda a vida.

Socorro médico
Segundo Renato Alves, em caso de acidentes com animais peçonhentos, é preciso procurar o serviço de saúde mais próximo e o mais rápido possível. Só numa unidade de pronto atendimento – UPA, Hospital ou SAMU -, após a avaliação clínica, o paciente receberá ou não um antiveneno específico.

“A única ação que a pessoa pode fazer é lavar bem o local da picada com água e sabão. Nenhuma outra substância pode ser colocada no local, nem amarrar, porque pode piorar a situação. E sobre levar o animal, não é necessário perder tempo capturando-o. Todavia, se ele for capturado, é relevante levar para ajudar o profissional de saúde a identificar a gravidade do veneno”, alerta o coordenador Renato Alves.

Um perigo eminente
Em 2016, em todo o Brasil, foram registrados 173.687 acidentes com animais peçonhentos, com maior incidência nos meses chuvosos, que começa em novembro e termina em março. Ao todo, 305 pessoas foram vítimas fatais.
O animal peçonhento que mais causa acidentes com envenenamento é a serpente surucucu. Em 2016, foram registrados 26.485 casos de acidentes por serpentes peçonhentas e não peçonhentas. Deste total, 524 casos – ou 1,9% do total – foram causados pela surucucu.

Prevenção
Lançada pelo Ministério da Saúde no ano passado, a Cartilha “Orientações para prevenção de acidentes por animais peçonhentos durante e após períodos de enchentes” traz orientações para que as pessoas consigam se prevenir de serem vítimas deste tipo de animais.
As principais recomendações são:
• Não andar descalço;
• Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem;
• Nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros;
• Não depositar ou acumular material inútil junto à habitação rural, como lixo, entulhos e materiais de construção;
• Controlar o número de roedores existentes na área para evitar a aproximação de serpentes venenosas que se alimentam deles;
• No amanhecer e no entardecer, nos sítios ou nas fazendas, chácaras ou acampamentos, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins.

Essas ações podem ser adotadas o ano todo. “Principalmente quando for mexer com entulho, jardinagem e fazer trilhas. É bom usar botas, luvas, calça, camisa de manga cumprida, protegendo o corpo para evitar a picada. Quando encontrar o animal, afaste-se, não toque nele”, completa Alves.

Depois dos dois acidentes, a Ana Paula está mais cautelosa com animais peçonhentos. “Agora eu estou todo tempo observando. Tem que tomar cuidado. Aqui onde moramos tem muito mato dos lados. E oriento as crianças que, se virem, chamem a gente imediatamente”.


Erika Braz, para o Blog da Saúde


Controle natural de mosquitos, Tecpar inaugura laboratório móvel em Jacarezinho

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Forrest Brasil Tecnologia, empresa com a qual o Tecpar tem uma aliança tecnológica, inauguraram o laboratório para executar o projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de controle natural do mosquito Aedes aegypti.

A unidade-piloto da Forrest Brasil Tecnologia está instalada no Parque Tecnológico do Norte Pioneiro, em Jacarezinho – a companhia também participa do processo de incubação da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec).

O projeto obteve licença prévia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e teve seu cronograma atualizado. Pela nova previsão, em janeiro deverá ser realizado o primeiro teste de campo e em fevereiro ocorrerá a liberação dos mosquitos, após a obtenção de todas as licenças junto ao IAP.

O projeto de PD&I é inédito e busca produzir e liberar na natureza machos estéreis do mosquito Aedes aegypti. Com o projeto, a tendência é que haja a queda da incidência do mosquito em até 90%, com redução significativa de registros de casos de dengue, do zika e do chikungunya.

Os mosquitos estéreis competirão na natureza com os mosquitos selvagens, o que acarreta na consequente redução da proliferação do inseto, inclusive das fêmeas, que são as transmissoras das doenças. “Conforme os resultados em Jacarezinho sejam positivos, a aplicação desta tecnologia será estendida a outros municípios brasileiros que sofrem com a presença de doenças transmitidas por esse vetor”, explica Joel Krieger, gerente geral da Forrest Brasil Tecnologia.

Projeto desenvolvido a partir da parceria estratégica identificada de construída pela RMConsult para o desenvolvimento e consolidação de tecnologias que permitam o controle de vetores, sem qualquer modificação genética dos mosquitos.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, ressalta que, como instituição de ciência e tecnologia, o Tecpar tem em seu DNA a atuação com projetos de PD&I, em especial na área da saúde pública. "O Tecpar tem mais de 70 anos na produção de vacinas e medicamentos biológicos. A área da saúde é muito importante para a empresa e é neste setor que estamos trabalhando para obter bons resultados para o país", salienta.

Projeto
No início do projeto é feita a coleta de ovos do mosquito. A partir destes ovos serão produzidos os mosquitos machos que em laboratório receberão uma alimentação com produtos que garantam sua esterilidade.

O projeto-piloto em Jacarezinho busca mensurar a efetividade deste controle natural de mosquitos para, na sequência, ser levado a outras partes do Brasil que sofrem com as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Sobre a RMConsult
A RMConsult é uma empresa de consultoria especializada em construir pontes tecnológicas entre o detentores de patentes ou de projetos inovadores específicos e os potenciais parceiros públicos e privados no Brasil, e em sinergia com ambos buscar a implementação de metodologias, sistemas e produtos destinados a saúde pública.


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Cerimônia de encerramento do Projeto Trilateral Brasil/Alemanha/Uruguai para apoio ao combate à epidemia de HIV/AIDS

MARIA INEZ PORDEUS GADELHA, Chefe de Gabinete da Secretaria de Atenção à Saúde, participará da Cerimônia de encerramento do Projeto Trilateral Brasil/Alemanha/Uruguai para apoio ao combate à epidemia de HIV/AIDS, promovido pelo Ministério de Saúde Pública do Uruguai, em Montevidéu - Uruguai, no período de 6 a 8 de dezembro de 2017, inclusive trânsito.


TOCILIZUMABE - MS COMPRA POR INEXIGIBILIDADE DA ROCHE NO VALOR TOTAL DE R$ 19.626.383,00

COORDENAÇÃO-GERAL DE SERVIÇOS GERAIS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº - 41/2017 - UASG 250005 Nº Processo: 25000073904201731. Objeto: Aquisição de TOCILIZUMABE, 20 MG/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 16/11/2017. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 21/11/2017. ALEXANDRE LAGES CAVALCANTE. Diretor do Departamento de Logística em Saúde - Substituto. Valor Global: R$ 19.626.383,00. CNPJ CONTRATADA : 33.009.945/0002-04 PRODUTOSROCHE QUIMICOS E FARMACEUTICOS S A.
(SIDEC - 22/11/2017) 250110-00001-2017NE800177


Guia traz orientações para facilitar a integração dos sistemas desenvolvidos pelo setor regulado com o SNCM

A Anvisa lançou o Guia de Implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). Trata-se de um documento técnico que irá auxiliar o Setor Regulado a desenvolver os sistemas que transmitem dados de produtos para a Agência. 

O Guia tem por objetivo definir especificações e critérios técnicos que irão orientar os membros da cadeia brasileira de movimentação de medicamentos na criação dos próprios sistemas. Assim, será possível fazer a integração dos sistemas desenvolvidos pelo setor regulado com o SNCM. 

Confira o documento na íntegra, em anexo. 

Acesse também a página sobre Rastreabilidade de Medicamentos no portal da Anvisa, que traz outros conteúdos sobre o tema 

Anexo:



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