Destaques

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Painel lançado pelo TCU apresenta a situação de governança de TI de 339 instituições públicas federais


No painel é possível visualizar os resultados de todas as instituições analisadas por segmento de atuação, grupo, função de governo, estágio de capacidade em governança de TI, dentre outras visões. É possível também consultar cada uma das respostas apresentadas pelas organizações, o que permite uma avaliação mais detalhada das situações individuais.

A Administração Pública Federal (APF) ainda está em estágio básico de governança de TI. É o que aponta um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) a partir de dados coletados em 2016 com 339 instituições públicas federais. Os dados agora são públicos e podem ser consultados por meio de um painelinterativo.

Os dados coletados e que estão disponíveis no painel deram origem ao Índice de Governança de TI (iGovTI) – nota entre 0 e 1 que indica o nível de aderência da organização às práticas de governança e gestão de TI constantes de um questionário aplicado pelo TCU.

O levantamento analisou seis perspectivas em relação a tecnologia da informação: Liderança da alta administração; Estratégias e planos; Informações; Pessoas e Resultados de TI. A média da APF foi de 0,49, classificada como baixa pelo índice.

No painel é possível visualizar os resultados de todas as instituições analisadas por segmento de atuação, grupo, função de governo, estágio de capacidade em governança de TI, dentre outras visões. É possível também consultar cada uma das respostas apresentadas pelas organizações, o que permite uma avaliação mais detalhada das situações individuais.

A disponibilização do painel, além reforçar a relevância dos dados coletados nos levantamentos realizados pelo TCU, tem como objetivo ampliar a transparência sobre governança e gestão de TI na APF, prover maior possibilidade de colaboração por parte dos usuários dessas informações e aprimorar a qualidade dos dados coletados e dos índices calculados.

O painel foi desenvolvido pela Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti), em parceria com a Secretaria de Gestão de Informações para o Controle Externo (SGI) e com a Secretaria de Soluções de Tecnologia da Informação (STI).






Fonte:portal.tcu.gov.br






Congresso Brasileiro do Agronegócio discute o peso geopolítico do país na segurança alimentar e energética do mundo


A ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio e a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão promovem o Congresso Brasileiro do Agronegócio, no dia 6 de agosto, em São Paulo. Com o tema central Exportar para Sustentar, o evento reforça as discussões trazidas em edições anteriores, ampliando o debate sobre pontos importantes e em sintonia com o pensamento de um país mais aberto ao comércio internacional, seja na exportação como na importação.   

Um dos objetivos do Congresso é apresentar uma avaliação o peso geopolítico do Brasil em relação à segurança alimentar e também energética do mundo, assim como propor soluções para melhorar a infraestrutura logística, cuja fragilidade interfere no desempenho do agronegócio brasileiro.

Para esta edição, já foram definidos os três painéis e a palestra inaugural (O Brasil e as Relações Comerciais no Mercado Internacional), cujos conferencistas serão anunciados brevemente. O primeiro painel Fontes de Financiamento para o Agronegócio vai discutir as alternativas de financiamento para o agronegócio nacional, tendo em vista que o setor deverá entrar no circuito dos aportes estrangeiros, principalmente nas áreas de infraestrutura e logística. Assim, a compreensão de que os riscos geopolíticos do Brasil e da América do Sul passa por soluções e estratégias na área financeira para atrair capitais com longo prazo de maturação. O painel oferecerá uma visão de diferentes players do mercado, abordando as vantagens e desvantagens das diferentes opções de financiamento.

O segundo painel Comércio Exterior: Limites e Oportunidades irá avaliar como o Brasil se posicionará em um cenário internacional, cujas negociações estão cada vez mais difíceis, já que nenhum país quer abrir mão de sua segurança alimentar, com a importação de mais produtos.

Por fim, o último painel, denominado 2019: Novo Governo e Prioridades, mostrará que a manutenção do equilíbrio macroeconômico com a continuidade das reformas da previdência, tributária e política deve estar na agenda de prioridades do novo governo. É preciso investir em tecnologia e mão de obra para ganhar competitividade. O agronegócio precisa estar atualizado e moderno para continuar em crescimento e ajudar o país a se desenvolver, além do que seu papel é vital para a segurança alimentar.

Além dos debates, o Congresso Brasileiro do Agronegócio também prestará algumas homenagens, por meio dos seus já tradicionais prêmios. Para este ano, no Prêmio Norman Borlaug, a escolhida foi a consultora em Biossegurança e Biosseguridade, Leila dos Santos Macedo e para o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo, foi o Presidente da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, João Martins da Silva Junior.

A expectativa da ABAG e B3 é receber aproximadamente 800 pessoas, um seleto público formado por empresários, executivos de empresas, gestores públicos ligados ao agronegócio, além de especialistas, consultores, lideranças setoriais, pesquisadores, produtores rurais e profissionais dos vários segmentos da cadeia produtiva do agronegócio. 

Serviço:
Congresso Brasileiro do Agronegócio Abag e B3 – Exportar para Sustentar
Data: 6 de agosto de 2018
Horário: das 8hs às 19h00
Local: Sheraton WTC São Paulo Hotel
As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site www.cbaabagb3.com.br

Agrolink com inf. de assessoria


Diretor do Departamento Nacional de Auditoria do SUS


BRENO LEITE SOARES, nomeado para exercer o cargo de Diretor do Departamento Nacional de Auditoria do SUS da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, em substituição a  ULISSES DE MELO AMORIM que foi EXONERADO do cargo.


Meta para a inflação de 3,75% para o ano de 2021


Ministério da Fazenda/Banco Central do Brasil
RESOLUÇÃO Nº 4.671, DE 26 DE JUNHO DE 2018
Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de tolerância para o ano de 2021.
O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em 26 de junho de 2018, tendo em vista o disposto no § 2º do art. 1º do Decreto nº 3.088, de 21 de junho de 1999, resolveu:
Art. 1º É fixada, para o ano de 2021, a meta para a inflação de 3,75% (três inteiros e setenta e cinco centésimos por cento), com intervalo de tolerância de menos 1,50 p.p. (um e meio ponto percentual) e de mais 1,50 p.p. (um e meio ponto percentual).
Art. 2º O Banco Central do Brasil efetivará as necessárias modificações em seus regulamentos e normas, visando à execução do contido nesta Resolução.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ILAN GOLDFAJN
Presidente do Banco Central do Brasil



Senado vota validade nacional para remédios


As receitas de medicamentos controlados e manipulados poderão ter validade nacional, independentemente do lugar em que foram emitidas. A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal aprovou, este mês, o substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) 4/2018 ao Projeto de Lei 325/2012, que permite o uso da prescrição médica em todo o território nacional. Atualmente, elas só podem ser apresentadas no estado de origem.

Quando passou pela Câmara dos Deputados, o texto foi alterado no PL 5254/2013 e estendeu a permissão para os medicamentos sujeitos a controle sanitário especial. Tratam-se daqueles que têm ação no sistema nervoso central e podem causar dependência física ou química, tais como psicotrópicos, entorpecentes, etinóides e talidomida.

Relatora da proposta, a senadora Ana Amélia (PP-RS) argumentou que as farmácias já contam com controle rigoroso e exigem a receita médica e os documentos do paciente que vai utilizar o remédio. “O objetivo é possibilitar que todos os cidadãos adquiram os medicamentos onde quer que estejam, principalmente em casos de uso contínuo”, ressalta. O projeto segue agora para análise do plenário do Senado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Estudo da OMS revela droga alternativa que pode salvar vida de milhares de mulheres


Uma nova formulação de medicamento para prevenir o sangramento excessivo após o parto pode salvar milhares de vidas de mulheres em países de baixa e baixa-média renda.

A conclusão está num estudo liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em colaboração com a MSD for Mothers e a Ferring Pharmaceuticals e publicado no New England Journal of Medicine

Atualmente, a OMS recomenda a ocitocina como principal medicamento para prevenir o sangramento excessivo após o parto. A ocitocina, no entanto, deve ser armazenada e transportada em temperaturas entre dois e oito graus Celsius, o que é difícil de fazer em vários países, privando muitas mulheres do acesso a droga. Além disso, o medicamento pode ser menos eficaz com a exposição ao calor.

O estudo revelou que uma droga alternativa – a carbetocina estável ao calor – é tão segura e eficaz quanto a ocitocina na prevenção da hemorragia pós-parto. Essa nova formulação de carbetocina não requer refrigeração e continua eficaz por pelo menos três anos quando armazenada a 30 graus Celsius e 75% de umidade relativa do ar.

Aproximadamente 70 mil mulheres morrem a cada ano devido à hemorragia pós-parto, o que aumenta o risco de que seus bebês também morram dentro de um mês. “Este é um desenvolvimento verdadeiramente encorajador, que pode revolucionar nossa capacidade de manter mães e bebês vivos”, afirmou  Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

O ensaio clínico, o maior do gênero, estudou cerca de 30 mil mulheres que deram à luz por via vaginal em 10 países: Argentina, Egito, Índia, Quênia, Nigéria, Cingapura, África do Sul, Tailândia, Uganda e Reino Unido.

Cada mulher recebeu aleatoriamente uma única injeção de carbetocina estável ao calor ou de ocitocina imediatamente após o nascimento de seu bebê. O estudo constatou que as duas  drogas foram igualmente eficazes na prevenção de sangramento excessivo após o nascimento. Como os dois fármacos foram mantidos nas temperaturas necessárias para garantir a máxima eficácia, o estudo pode subestimar o benefício esperado com o uso de carbetocina estável ao calor em ambientes reais, onde a ocitocina pode ter se degradado devido à exposição a altas temperaturas.

“O desenvolvimento de uma droga que previne a hemorragia pós-parto e se mantém eficaz em condições de calor e alta umidade é uma boa notícia para milhões de mulheres em todo o mundo”, comemorou Metin Gülmezoglu, do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa da OMS.

O próximo passo é a revisão regulamentar e aprovação pelos países. A OMS pedirá a seu grupo de desenvolvimento de diretrizes para considerar se a carbetocina estável ao calor deve ser uma droga recomendada para a prevenção da hemorragia pós-parto.

Sobre o estudo – Este estudo da OMS, também conhecido como CHAMPION (Carbetocin HAeMorrhage PreventION), foi financiado pela MSD. A carbetocina estável ao calor foi fornecida pela Ferring Pharmaceuticals. O produto inovador e a ocitocina foram oferecidos pela Novartis para o estudo.

A pesquisa foi conduzida sob um acordo de colaboração entre a OMS, a MSD e a Ferring Pharmaceuticals. Após os resultados positivos do estudo, as partes agora trabalharão para promover o acesso econômico a esse medicamento, que salva vidas em países que têm uma alta carga de mortes maternas.


Empresa em recuperação judicial pode participar de licitação, decide STJ


1ª Turma afastou obrigatoriedade de apresentação de certidão negativa para habilitação da empresa no certame 

Empresas em recuperação judicial podem participar de licitações. Assim decidiu, por unanimidade, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nessa terça-feira (26/6). Os ministros entenderam que a empresa recuperada pode participar do certame, afastando a obrigatoriedade de apresentação de certidão negativa de recuperação judicial como condição para a sua habilitação.

Na decisão o relator, ministro Gurgel de Faria, afirmou que “a exigência de apresentação de certidão negativa de recuperação judicial deve ser relativizada a fim de possibilitar à empresa em recuperação judicial participar do certame, desde que demonstre, na fase de habilitação, a sua viabilidade econômica”.

O ministro apontou ser necessário que se adotem providências para avaliar se a empresa, caso seja vencedora, tem condições de suportar os custos da execução do contrato, ou seja, se possui aptidão econômica e financeira.

“Daí se infere que a dispensa de apresentação de certidão negativa não exime a empresa em recuperação judicial de comprovar a sua viabilidade econômica para poder participar da licitação”, ressalvou ao votar no AREsp 309.867.

“Entendo, portanto, incabível a automática inabilitação de empresas em recuperação judicial unicamente pela não apresentação de certidão negativa, principalmente considerando que a Lei nº 11.101, de 09/02/2005, em seu art. 52, I, prevê a possibilidade de contratação com o poder público, o que, em regra geral, pressupõe a participação prévia em licitação”, concluiu.

Interesses da coletividade
Gurgel de Faria citou ainda jurisprudência do STJ que, apesar de ainda não estar consolidada, aponta no sentido de viabilizar procedimentos que auxiliem a pessoa jurídica em processo de recuperação judicial. Assim ocorreu na MC 23.499 e no REsp 1187404, por exemplo.

Para o relator, os princípios das Leis 8.666/1993 e 11.101/2005 – antiga e atual leis de Recuperação Judicial -, devem ser interpretados de forma equilibrada, “pois a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica atendem também ao interesse da coletividade, na medida em que se busca a manutenção da fonte produtora, dos postos de trabalho e empregos e dos interesses dos credores”.

“Com efeito, penso que negar à pessoa jurídica em crise econômico-financeira o direito de participar de licitações públicas, única e exclusivamente pela ausência de entrega da certidão negativa de recuperação judicial, vai de encontro ao sentido atribuído pelo legislador ao instituto recuperacional”, ressaltou.

Ainda, Gurgel de Faria apontou que apesar de a Lei 11.101/2005 ter substituído a “concordata” pelos institutos da recuperação judicial e extrajudicial, o artigo 31 da Lei 8.666/1993 não teve o texto alterado para se amoldar à nova sistemática. E, por isso, não haveria previsão legal condicionando a participação em licitações à apresentação de certidão negativa de recuperação judicial.

O caso
No caso, a Tracomal Terraplanagem e Construções Machado Ltda teve o plano recuperatório aprovado em assembleia geral de credores e homologado pelo Juízo da Vara de Falências e Concordata de Vitória (ES).

Na ação, a empresa aponta que a obrigação vem sendo cumprida e que há expedição mensal de certidão para atestar a sua capacidade econômico-financeira.

Foto: Pixabay , Livia Scocuglia – Repórter de tribunais superiores (STF, STJ e TST)


Campanha Julho Amarelo intensifica ações de combate às hepatites virais


Em Belém, a Secretaria de Municipal de Saúde (Sesma), lançou nesta quarta-feira (27), a campanha Julho Amarelo, que se prolonga durante todo o mês e se volta ao diagnóstico precoce das hepatites. As ações são realizadas nas unidades municipais de saúde com testagem, orientação e distribuição de material informativo.

Haverá programação também em outros locais. No dia 3 de julho, das 8 horas ao meio-dia terá testagem na feira do Barreiro, no bairro do Telégrafo; e às 16 horas, capacitação em HIV na Casa Dia; nos dias 4 e 5, das 10 às 22 horas, haverá testagem no shopping Bosque Grão Pará; e no dia 10, das 8 horas ao meio-dia, testagem na UMS da Marambaia. Todas as ações são gratuitas.

Informação

Durante todo o mês de julho serão realizadas várias campanhas esclarecendo à população da existência da doença e suas formas de transmissão e tratamento, incluindo atividades nos shoppings da cidade de Belém e ações com parceiros nos balneários do município durante as férias do meio do ano.

O secretário de saúde do município, Sérgio Amorim, destacou que a prevenção ainda é a melhor arma no enfrentamento às hepatites. “No ano de 2017 fizemos mais de 2 mil testes de hepatites nas várias unidades de saúde do município, sendo que neles foram detectados 12 casos e esses pacientes já estão em tratamento”, explicou.

Para Cledson Sampaio, coordenador municipal da Referência Técnica de Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais da Sesma, somente por meio de campanhas como a do Julho Amarelo é possível levar informações a todos. “É um trabalho feito durante o ano, mas que tem no mês de julho um momento de alerta. Na campanha, chamamos a atenção para o diagnóstico, que é acessível com testes rápidos em 29 unidades municipais de saúde e em 16 unidades de Estratégia Saúde da Família, em Belém. O município disponibiliza gratuitamente preservativos masculinos e femininos, no segmento da prevenção, e vacinas contra hepatites A e B, em todas as salas de vacina da rede”, explicou Cledson.

Fonte: G1


Projeto Regula+Brasil reduz fila no SUS


Programa será ampliado para quatro capitais e o Distrito Federal. A proposta visa fortalecer o atendimento na atenção básica e permite qualificar e reduzir as filas de espera no atendimento especializado

Crédito: Erasmo Salomão/MS
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, lançou nesta quinta-feira (28) o projeto Regula+Brasil para mais quatro capitais e o Distrito Federal com o objetivo de reduzir as filas de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). A ação vai permitir a expansão do programa Telessaúde Brasil Redes do Ministério da Saúde, com foco na teleregulação. O programa já em prática no interior do estado do Rio Grande do Sul atua como um ente regulador entre o atendimento na atenção básica e o encaminhamento para a média e alta complexidade.

Com a medida, o paciente que necessita do encaminhamento especializado passa de imediato por uma avaliação feita por uma equipe de médicos, que participam do núcleo remoto de regulação proposto no projeto. Esses profissionais de forma integrada a uma rede de Telemedicina avaliam com bases em protocolos o caso do paciente com o objetivo de acelerar o processo de direcionamento aos ambulatórios especializados. No encaminhamento, os médicos já indicam a prioridade do caso dentro de uma escala que vai de um a quatro de acordo com a gravidade.

Para o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, a medida vai permitir solucionar um gargalo da saúde, que são as filas de espera. “Estima-se que o atendimento na atenção básica resolva 80% dos problemas de saúde da população, ou seja, o projeto Regula+Brasil é mais uma ferramenta de qualificação para o sistema que busca incentivar o aprimoramento e os melhores resultados em saúde no SUS”, reforçou o ministro.

A ação permite ainda que os médicos do núcleo remoto de regulação em caso de dúvidas sobre o encaminhamento do paciente entre em contato com o profissional da Unidade Básica de Saúde (UBS) para rediscutir o caso. A medida vai evitar que o paciente seja encaminhado de forma desnecessária a especialistas, além de reduzir filas de espera no atendimento.  A ação aumenta ainda a taxa de resolução na própria unidade de saúde e ajuda a capacitar os médicos das UBS a partir da discussão de casos.

Segundo dados do projeto TelessaúdeRS, que já atua no Estado de Rio Grande do Sul, após 20 meses de projeto foi possível reduzir o número de pacientes em fila de espera em 50%, o tempo na fila de espera caiu em 60% e a qualidade do encaminhamento melhorou. Observou-se também que, a partir da troca de experiência e discussão de casos com os médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS), houve um aumentou na taxa de resolução dentro da própria unidade de saúde, evitando em 25% o número de novos encaminhamentos.

PROADI-SUS
Com a ampliação do Regula+Brasil as capitais Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Maceió e o Distrito Federal vão começar a contar com essa iniciativa. O projeto é mais uma ação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde, desenvolvido pelo Hospital Sírio-Libanês em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Prefeitura de Porto Alegre.
O projeto irá contar com um investimento de R$ 37 milhões por meio de isenção fiscal provenientes do PROADI. O programa possibilita que as entidades de saúde de referência assistencial participem do desenvolvimento do SUS, transferindo tecnologias de gestão e de atenção úteis para serem adaptadas pela rede pública, além de desenvolverem pesquisas.

Para atender a nova demanda, incluindo as quatro capitais e o Distrito Federal, serão instituídos dois núcleos de atendimento, um em Porto Alegre, que já existe, e outro no Distrito Federal. Os núcleos atenderão 8 horas por dia, por meio de um telefone gratuito 0800 644 6543, e atuarão proativamente para acelerar a resolução de casos. “Este projeto amplia a capacitação da atenção primária por meio da discussão de casos reais dos médicos das UBS, reduzindo o isolamento dessas equipes e oferecendo suporte de um time remoto formado por médicos de família e especialistas”, explica César Biselli, médico responsável pelo projeto do Hospital Sírio-Libanês.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde 
Atendimento à imprensa 
(61) 3315-3580/2898/2745 
Informações para a imprensa Hospital Sírio-Libanês
Vanessa Rodrigues/Rose Guirro



Ministro da Saúde anuncia novos recursos para municípios do Rio de Janeiro


O Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, visita nesta sexta-feira (29), às 9h, o Hospital Raul Sertã, em Nova Friburgo (RJ). Durante agenda, Gilberto Occhi anuncia novos recursos para os municípios Nova Friburgo e São João do Meriti. A verba será usada para aquisição de equipamentos e materiais permanentes, qualificação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h).

VISITA AO HOSPITAL RAUL SERTÃ
Data: 29 de junho (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: Rua General Osório, 324 - Centro, Nova Friburgo
ANÚNCIO DE NOVOS RECURSOS
Data: 29 de junho (sexta-feira)
Horário: 10h
Local: Hotel Dominguez Plaza - Praça do Suspiro, 114, Centro, Nova Friburgo
Assessor em Viagem: Newton Palma
Ascom-MS 


Inauguração da unidade da Fundação Oswaldo Cruz no Ceará, no município de Eusébio


Após a chegada da unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Governo do Estado espera que, até 2020, mais três empresas da área de saúde e inovação iniciem suas operações no Polo Industrial e Tecnológico da Saúde (Pits) do Ceará, no Eusébio, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 40 milhões. As obras dessas unidades deverão começar ainda neste ano. E outras cinco empresas do setor ainda negociam com o governo para se instalar no Pits.

Além dessas unidades, a expectativa é de que até 2023 seja concluído, ao lado do prédio da Fiocruz, o Centro Tecnológico de Plataformas Vegetais (Bio-Manguinhos), a primeira fábrica de vacinas da Fiocruz fora do Rio de Janeiro, cujo investimento é estimado em R$ 700 milhões. Atualmente, a obra da primeira unidade de Bio-Manguinhos está em fase de terraplenagem.

"Já temos várias empresas interessadas em se instalar no polo, inclusive com protocolo de intenção assinado. E vamos ter ainda a futura fábrica da Bio-Manguinhos, investimento que irá consolidar o polo de saúde. Agora, vamos trabalhar para garantir os recursos para a fábrica. Vamos nos agarrar nessa questão", disse o governador Camilo Santana, na manhã de ontem, durante a inauguração oficial da unidade da Fiocruz no Pits.

O Polo Industrial e Tecnológico da Saúde demandou um investimento de R$ 180 milhões, por parte do Governo do Estado, da Fundação Oswaldo Cruz e do Ministério da Saúde.

Pesquisa

Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, nos próximos quatro anos, o Polo de Saúde já deve mostrar resultados consistentes em pesquisa, principalmente no campo de diagnósticos e de desenvolvimento de biofármacos.

"Vamos complementar essa inauguração com a construção de Bio-Manguinhos, nos próximos três anos. E, desenvolvimento completo, nos próximos quatro anos, certamente já estaremos finalizando importantes projetos de pesquisa", disse a presidente durante a cerimônia de inauguração.

Novas unidades

Para os próximos dois anos, o complexo irá receber as unidades Nuteral, Point Suture e Instituto Atlântico, com um investimento total de aproximadamente R$ 40 milhões.

Todas essas empresas já assinaram protocolos de intenção com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).

"Nós já tínhamos oito empresas em negociação para se instalar no polo. Destas, três empresas já indicaram que vão vir, inclusive iniciando as obras de imediato, provavelmente neste ano. E a gente acredita que elas possam entrar em operação num prazo de 24 meses, o que é razoável para empresas do setor", disse Eduardo Neves, presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).

Instituto Pasteur

Quanto à instalação do Instituto Pasteur no Pits, inicialmente prevista para ocorrer neste ano, o governador disse que as negociações continuam e que a Fiocruz disponibilizou um espaço para que o instituto francês pudesse funcionar no polo até que tenha uma sede própria.

"Vamos fazer tudo o que for possível", disse Camilo Santana.

Em agosto do ano passado, o então presidente do Instituto Pasteur, Christian Bréchot, em visita ao Pits, disse que a instituição tinha interesse em fazer parte do polo de saúde.

Na ocasião, o presidente da empresa francesa, um dos maiores centros de pesquisa de saúde do mundo, afirmou que esperava firmar esse acordo com o Governo do Ceará e começar a trabalhar no Estado, "provavelmente", até o fim de 2018.

Na oportunidade, foi assinado um termo de cooperação entre o Governo do Estado, Fiocruz e Instituto Pasteur.

"Há muito interesse (em instalar uma unidade do Pits), mas o Instituto Pasteur teve uma mudança na sua direção, e acredito que até novembro nós possamos ter uma definição de prazos e datas", disse Nísia Trindade.

Foto: Natinho Rodrigues, por Bruno Cabral - Repórter



Carreta da Saúde oferece exames gratuitos para hanseníase em RO


Serviço de saúde estará em Porto Velho de 3 a 6 de julho e passará por cidades do interior até o fim de agosto

A Carreta Novartis da Saúde estará em Porto Velho (RO) de 3 a 6 de julho, oferecendo atendimento gratuito e exames para hanseníase, além de esclarecer dúvidas da população sobre a doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos. Depois da capital, a carreta percorrerá o interior do estado até 24 de agosto, passando por cidades como Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Jaci-Paraná, Itapuã do Oeste, Cujubim e Ariquemes.

Rondônia é o  sexto estado com mais casos de hanseníase¹, que atinge cerca de 30 mil pessoas no país em um ano.² A doença tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente no SUS.

O atendimento médico para a população, incluindo prevenção, diagnóstico e indicação de tratamento, será realizado no Bairro Socialista, nos dias 3 e 4; e no Bairro Castanheira, no dia 5. Já no dia 6 de julho será realizada uma cerimônia em virtude do Dia Estadual de Mobilização para o Controle da Hanseníase, oficialmente celebrado em 7 de julho.

O evento será no Palácio Rio Madeira, em parceria com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Mohran), e contará com a participação de autoridades locais de saúde e do Mister Brasil Mundo 2016, Carlos Wilton Teodoro Franco.

O Brasil está em segundo lugar no ranking de países com novos casos de hanseníase³, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença, que deveria estar erradicada, tem cerca de 30 mil novos casos em um ano no país². De acordo com o Ministério da Saúde, Rondônia é o sexto estado do país com mais casos de hanseníase¹.

Desde 2009, a Novartis possui a Carreta da Saúde, um caminhão itinerante, com cinco consultórios e um laboratório, que percorre todo o Brasil no combate à hanseníase. Atua em parceria com o Ministério da Saúde, com apoio do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), buscando a erradicação da doença até 2020. Os tratamentos medicamentosos para a hanseníase também são doados pela Novartis à Organização Mundial da Saúde (OMS).



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