Destaques

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Rastreabilidade, Sen. Vanessa Grazziotin tira da pauta da CÃS para reexame do relatório


SENADO FEDERAL
Secretaria-Geral da Mesa
Acompanhamento de Matérias
As seguintes matérias de seu interesse sofreram ações em: 19/08/2015
Ementa: Altera a Lei nº 11.903, de 14 de janeiro de 2009, para aumentar os prazos de implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos....
19/08/2015 CAS - Comissão de Assuntos Sociais
Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Em Reunião Extraordinária realizada nesta data, a matéria é retirada de Pauta a pedido da Relatora para reexame do Relatório. Matéria encaminhada ao Gabinete da Relatora, Senadora Vanessa Grazziotin.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Marco regulatório para comunidades terapêuticas não enfrenta questões políticas e econômicas das drogas

O Governo deve lançar ainda neste mês de agosto um novo marco regulatório para as entidades que realizam o acolhimento de pessoas, em caráter voluntário, com problemas associados ao uso nocivo ou dependência de substâncias psicoativas. As comunidades terapêuticas, que eram regulamentadas apenas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), passam a ter novas medidas com vetos à contenção física ou por medicamentos, trancas ou grades.

Segundo a assistente social e diretora do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS-SP), Adriana Brito, o objetivo do marco seria conter abusos e impedir um processo de ’manicomização’. Ainda que busque propiciar melhores condições para essas pessoas, a medida é insuficiente e não enfrenta o problema de maneira eficiente. “O marco é relativamente progressista na medida em que busca coibir abusos sofridos por essa população, mas não entra nas questões político-sociais centrais das drogas. Enquanto evitarmos uma discussão ampla sobre legalização e redução de danos, o problema não terá solução”, afirma.

Fora da sociedade

A proposta regulatória é alvo de discussões entre entidades como a Confederação Nacional de Comunidades Terapêuticas (CONFENACT) e os Conselhos Federais e Regionais de Serviço Social (Conjunto CFESS/CRESS) e de Psicologia (CFP). Um dos pontos da proposta que geram grande conflito é o tempo de internação. Enquanto o documento estipula um período máximo de um ano, o CFP defende apenas três meses. Para a diretora do CRESS-SP, a própria internação precisa ser analisada sob uma ótica social.

“Retirar esse indivíduo da sociedade demonstra uma perspectiva moralista, que trata o usuário de drogas como uma pessoa doente ou uma ‘não pessoa’, que deve ser retirada do convívio social. É uma realidade de exclusão muito perigosa”, ressalta”.

Agravante social

A assistente social explica que os problemas relacionados ao enfrentamento moralista do consumo de drogas vão além da violência contra os usuários, impactando toda a sociedade e aprofundando os problemas sociais. Como reflexo, a parcela mais vulnerável da população continua sendo vitimada, seja com violência policial, agressão à liberdade de consciência (imposição de religiosidade nas abordagens) exploração sexual, desproteção do Estado e aumento da população carcerária.

“Falta uma discussão efetiva de como enfrentar o problema do tráfico de forma político-econômica, com descriminalização e legalização das drogas. A política retrógrada de guerra a essas substâncias é uma política de guerra aos direitos humanos, responsável por inúmeras mortes todos os dias. Como agravante, podemos estar ainda mais distantes desse enfrentamento efetivo por conta do Congresso conservador escolhido pela população nas últimas eleições, notadamente contrário a esse tipo de avanço”, finaliza

Encontro Dilma-Merkel pode ser decisivo para oficialização de troca de ofertas entre Mercosul e UE

O encontro entre a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã, Angela Merkel, marcado para esta quinta-feira (20) estará repleto de assuntos de interesse brasileiro. Em meio a pautas como mudanças climáticas e investimento em infraestrutura, um assunto chama especial atenção: a troca de ofertas entre o Mercosul e a União Europeia (UE).

O acordo para transações comerciais entre os dois blocos é negociado há tempos. Em junho do ano passado, o Mercosul tinha consolidada sua oferta para apreciação, porém, como o bloco europeu não apresentou o seu documento, o Mercosul deu um passo para trás e também não oficializou a proposta.

Já em junho deste ano, a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia, realizada em Bruxelas, retomou as discussões sobre o tema quando líderes dos blocos firmaram compromisso para apresentação de uma oferta de cada lado ainda esse ano.

O interesse brasileiro recai, principalmente, sobre as exportações de produtos agropecuários, que enfrentam há décadas os pesados subsídios europeus ao setor. “À medida que há liberação do comércio, a tendência é que o fluxo comercial aumente. O Brasil é o grande interessado do lado do Mercosul”, afirma a consultora.

“O objetivo da visita é inaugurar um mecanismo de consultas de diálogo de altíssimo nível entre os dois países”, afirma embaixador

Em briefing à imprensa concedido na tarde desta terça-feira (18) no Itamaraty, o diretor do Departamento da Europa do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Oswaldo Biato Júnior, ressaltou que Brasília e Berlim irão discutir temas voltados à cooperação econômica, educacional, científica, social, além de assuntos ligados à governança global – como a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), meio-ambiente e desenvolvimento sustentável.

“O objetivo da visita é inaugurar um mecanismo de consultas de diálogo de altíssimo nível entre os dois países, com a intenção de aumentar o grau de cooperação em uma série de temas”, disse o embaixador.

O país europeu é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, atrás de China, dos Estados Unidos da América e da Argentina.  De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações brasileiras para a Alemanha somaram US$ 6,6 bilhões em 2015.

Fonte: BarralMJorge

Comissão aprova relatório preliminar da Lei de Responsabilidade das Estatais

Os conselhos de administração das estatais deverão contar com a presença mínima de 20% de membros independentes, e todos os seus integrantes não poderão manter relações sindicais, partidárias ou de parentesco com pessoas no comando do Poder Executivo ou da própria empresa.

As regras constam do projeto de Lei de Responsabilidade das Estatais, cujo relatório preliminar, em anexo, foi aprovado nesta quarta-feira (19) em reunião da comissão mista encarregada da elaboração da matéria. O projeto irá agora a exame das duas Casas do Congresso, que poderão aprimorar o texto apresentado pelo relator, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA).
As normas serão aplicadas a toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, inclusive as que exploram atividade econômica em sentido estrito, as que prestam serviços públicos e as que exploram atividade econômica sujeita ao regime de monopólio da União.
— Nos últimos tempos, em virtude do escândalo da Petrobras, ficou evidenciado, mais do que nunca, a necessidade de que haja uma atenção maior com a governança das empresas estatais. Acreditamos que o relatório representa a linha média do sentimento. Haverá oportunidade de que emendas novas sejam feitas, e o assunto, aprofundado — afirmou o deputado Arthur Oliveira Maia.
Com 94 artigos, o anteprojeto da Lei de Responsabilidade das Estatais incorpora propostas que já se encontravam em tramitação no Senado, como o substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 167/2015, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que preside a comissão mista; o PLS 343/2015, do senador Aécio Neves (PSDB-MG); e o anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, quando do lançamento da comissão.
Transparência
Presente à reunião da comissão mista, o presidente do Senado, Renan Calheiros, manifestou total apoio ao projeto de lei, e ressaltou que a transparência não pode circunstancialmente ser conveniência para qualquer aprimoramento constitucional.
— Acho que não só com relação à Lei de Responsabilidade das Estatais, mas com relação às saídas para o Brasil, temos que perseverar, acreditar, fazer o que precisa ser feito para retomarmos o desenvolvimento e recuperarmos a condição de fazer a economia crescer. Essas saídas não estão acabadas, mas são uma demonstração de que nós já começamos a caminhar, priorizando aquilo que, de maneira suprapartidária, caracteriza o interesse nacional — disse Renan.
O senador José Serra (PSDB-SP) explicou que as emendas de sua autoria acatadas pelo relator coadunam-se ao “espírito” do projeto, pois criam restrições à ocupação de cargos nas estatais por pessoas sem a devida qualificação técnica.
— A comissão produziu um trabalho bom. Estamos como num Titanic. Se o choque com o iceberg é inevitável, vamos jogando o bote salva vida para o lado para sobreviver. É o caso desse projeto, que preenche uma lacuna demandada pela Constituição. Se não dá para salvar o governos, vamos, pelo menos, resolver problemas pontuais gravíssimos. Tomara que o exemplo se desdobre e se repita em outros setores do país e da legislação, que tomemos essa comissão como exemplo – afirmou Serra.
Serra também sugeriu à comissão mista a identificação de todas as estatais, como forma de recomendar ao governo federal a extinção das empresas que deveriam ser fechadas. O senador disse que há hoje 140 empresas estatais apenas no plano federal.
— Tem uma quantidade inacreditável. Tem, por exemplo, uma empresa para o trem bala, que continua lá, gastando — afirmou o senador.
O parlamentar disse ainda que as estatais deveriam ser expressamente proibidas de fazer publicidade para produtos sem concorrência no mercado.
O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) também saudou o projeto, mas defendeu o aprimoramento da proposta, como forma de evitar futuros questionamentos judiciais. Ele considera que o texto determina a possibilidade de aplicação unilateral de multas por parte de empresas de direito privado, que, a rigor, não podem impor penalidade unilateralmente a outrem.
— Temos empresas que não deveriam ser empresas, que deveriam ser autarquias ou secretarias, mas, por deturpação, ficam nessa condição — disse Anastasia.
O deputado Danilo Forte (PMDB-CE) também saudou o projeto, mas defendeu o aprimoramento da proposta no que tange ao controle de gerenciamento das estatais.
Antes de encerrar a reunião, Tasso Jereissati disse que projetos como o da Lei de Responsabilidade das Estatais devem provocar mudanças nos próximos anos.
— No futuro, à medida que a governança comece a funcionar de maneira adequada, moldando não só a lei, mas a cultura da empresa. A falta de controle de estatais causou talvez o maior escândalo da história do Brasil — afirmou.
Fiscalização e controle
O projeto define as atribuições mínimas de fiscalização e controle a serem exercidas em participações em sociedades empresariais nas quais as sociedades de economia mista e empresas públicas não detenham o controle acionário. As estatais deverão adotar práticas de governança e controles proporcionais à relevância, à materialidade e aos riscos do negócio do qual são participantes.
No texto também são definidos quais os deveres e responsabilidades do ente estatal quando sua participação acionária na sociedade é minoritária. A inexistência atual de regras que estabeleçam esses requisitos não apenas gera insegurança jurídica como tolhe a atuação de órgãos de controle e dificulta exigir do ente estatal fiscalização e controles proporcionais à sua participação, observa Arthur Oliveira Maia.
O texto do relator também prevê a possibilidade de que a estatal disponha de programa interno de formação gradual de líderes. O objetivo é preparar empregados com o mínimo de dez anos de experiência profissional para assumir futuros cargos de destaque e de direção da empresa. O projeto também limita a atuação da estatal ao ato que fundamenta a sua criação, para evitar que as empresas atuem em setores alheios à sua atividade ou sejam ainda usadas no controle da inflação, a exemplo de episódios recentes envolvendo a Petrobras.
O projeto traz ainda dispositivos sobre licitações, contratos e fiscalização pelo Estado e sociedade, e enumera disposições aplicáveis somente às empresas estatais que atuam no setor produtivo. A restrição se justifica visto que as estatais do setor de serviços já se submetem às regras próprias dos órgãos e entidades públicos. As disposições finais do projeto buscam harmonizar o texto da proposição ao arcabouço jurídico vigente.
Outras regras
O texto aprovado estabelece que as despesas com publicidade e patrocínio da empresa pública e sociedade de economia mista não ultrapassarão, em cada exercício, o limite de 1% da receita bruta do exercício anterior, nem superarão 35% das despesas aplicadas em pesquisa e desenvolvimento no mesmo período.
As estatais também deverão implantar uma área de compliance e riscos, diretamente vinculada ao diretor presidente, além de um comitê de auditoria estatutário. Os valores relacionados à dispensa de licitação poderão ser alterados pelo chefe do Poder Executivo, desde que submetido a exame do conselho de administração. E qualquer atividade que as estatais vierem a exercer fora de sua atuação principal terá que ser publicada no plano anual de negocio das empresas.
De acordo com o projeto, a sociedade de economia mista, durante o prazo de quatro anos, a contar da vigência da lei, poderá manter ações preferenciais em seu capital, vedada a emissão de novas ações preferenciais. Ela também terá o prazo de dois anos para manter pelo menos 25% de suas ações em circulação no mercado. As estatais terão o prazo de dez anos para efeitos da prevalência de suas ações ordinárias.
Agência Senado, Ana Volpe/Agência Senado


Subcomissão discutirá alterações em decreto sobre especialidades médicas

A Subcomissão Especial da Carreira Médica vai debater nesta quinta-feira (20) sugestões de alteração no Decreto 8.497/15, que regulamenta a formação do Cadastro Nacional de Especialistas. A subcomissão é vinculada à Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
Foram convidados para a reunião representantes da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde; da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação; e deputados do grupo de trabalho criado para discutir alterações no Decreto 8.497.
A reunião está marcada para as 8h30, na sala da Presidência da comissão.
Polêmica
O Decreto 8.497 pretende recolher dados mais precisos sobre as especialidades médicas de cada profissional para a construção de políticas voltadas à melhor distribuição dos médicos no País.
Deputados da oposição, no entanto, criticaram os termos do decreto por considerarem que ele exorbita os poderes de regulamentação, ao entrar em detalhamentos de competência dos órgãos do setor, como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB).
Na semana passada, o Plenário da Câmara deixou de analisar o pedido de urgência para um projeto (PDC 157/15) que suspendia os efeitos do decreto. Na ocasião do adiamento, foi anunciada a criação de um grupo para sugerir um texto alternativo ao decreto.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Da Redação – PT
Agência Câmara Notícias


Pezão trabalha para acalmar clima entre Dilma e Cunha

Mais que um ombro amigo em meio à crise política, a presidente Dilma Rousseff encontrou no governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), um interlocutor junto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Pezão trabalha para tentar acalmar o clima de animosidade entre o Planalto e o líder da Casa. Na última segunda-feira, 17, pouco antes de um encontro com a bancada fluminense, Pezão se reuniu com Cunha para pedir cautela nas pautas que aumentam as despesas dos Estados. Além disso, Pezão iniciou nessa conversa um movimento para ser um elo entre Dilma e Cunha.

O movimento é feito com discrição e mantido sob sigilo. Tanto que nesta quarta-feira, 19, no fim da tarde, Pezão foi à Brasília encontrar a presidente, mas a reunião não foi anunciada em sua agenda. Além de Pezão, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, também está auxiliando na tentativa de conciliação entre o Planalto e Cunha. Na quinta-feira da semana passada, Picciani também esteve em uma reunião reservada com a presidente Dilma.

O efeito da ação ainda é incerto. Aliados de Cunha contam que não há previsão de votação de outros projetos com impacto financeiro nas contas. Na semana que vem, os deputados podem votar a Proposta de Emenda Constitucional 172. O projeto atende aos anseios de Pezão ao estabelecer que o aumento da despesa dos Estados e municípios não seja realizado sem a previsão orçamentária necessária para o seu custeio. Com informações do Estadão Conteúdo.

© Fornecido por Notícias ao Minuto


Deputados preparam manifesto para tirar Cunha da presidência da Câmara

Um grupo de deputados contrários ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), redigirá um manifesto solicitando a saída do peemedebista do comando da Casa tão logo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente a denúncia contra ele ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve denunciar, no máximo até esta quinta-feira (20), Cunha e o ex-presidente da República e senador Fernando Collor (PTB-AL) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. A informação foi confirmada nesta tarde por fonte com acesso às investigações.

"Sou favorável que ele se afaste tão logo a denúncia seja feita", disse a deputada Eliziane Gama (PPS-MA). Doze deputados do PT, PSB, PSOL, PSC e PPS reuniram-se por mais de uma hora na liderança do PSOL para tratar do assunto. "Percebo que a manutenção do Cunha na presidência da Câmara pode ser ruim para a Casa", afirmou a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Os deputados também devem se revezar em discursos para constranger Cunha na sessão desta quarta-feira (19).

Caso o STF acate a denúncia, o PSOL promete ir além, ingressando com uma representação no Conselho de Ética da Câmara solicitando a cassação de Eduardo Cunha por quebra de decoro parlamentar.

Na primeira reunião da CPI da Petrobras após a apresentação da denúncia, os deputados farão pressão para que sejam convocados Cunha e o lobista Julio Camargo, que acusou o peemedebista de cobrar propina de US$ 5 milhões no esquema de corrupção que envolve a estatal.

"Eduardo Cunha está fragilizado. A denúncia fragiliza a lógica de Cunha de se defender atacando o governo. Essa tática cansou", afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
Para o deputado, ele tem que se afastar do cargo para não interferir nas investigações. "Ele tem poder de atrapalhar as investigações", disse Valente.

O parlamentar diz que é preciso observar como os aliados de Cunha irão se portar após a apresentação da denúncia. Integrantes da cúpula do PSDB dizem que o partido deve manter uma "distância regulamentar" do presidente da Câmara. A avaliação dos tucanos é que Cunha não tem mais como voltar atrás da sua postura de atuar contra o governo e não lhe resta outra atitude são continuar a ofensiva.

"Cunha queimou os navios. Não tem mais como ele se recompor com a Dilma", diz o deputado Marcos Pestana (PSDB-MG). Questionado sobre uma eventual condenação de Cunha, ele disse que o deputado ainda não foi condenado. Com informações do Estadão Conteúdo

Fornecido por Notícias ao Minuto


Mais nova unidade do Tecpar, campus em Ponta Grossa vai produzir medicamentos e conhecimento científico

Dois projetos do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) em Ponta Grossa, cidade que abriga a mais nova unidade de negócios do instituto, já devem começar a dar seus primeiros resultados ainda neste ano. Em cooperação com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o Tecpar opera o Laboratório de Produção de Medicamentos (Lapmed) e coordena pesquisas realizadas no Laboratório de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da universidade.

O Lapmed, cuja estrutura, no campus Uvaranas da UEPG, foi incorporada no ano passado pelo Tecpar, passa atualmente pela elaboração do projeto de adequação da infraestrutura. O Tecpar já contratou a empresa responsável pela elaboração do projeto executivo e até o final do ano deve licitar a obra, prevista para começar em 2016.

De acordo com a coordenadora técnica do projeto de adequação do laboratório, Elis Esmanhoto, o Lapmed formalizará o ingresso do Tecpar na produção de medicamentos sintéticos e poderá atender a demanda de clientes públicos por esses produtos. “Estamos trabalhando para adequar a estrutura do laboratório para fornecer ao Ministério da Saúde e às Secretarias de Saúde, considerando que o Tecpar pode suprir a demanda por medicamentos de forma menos burocrática em relação às compras dos laboratórios privados”, explica Elis.

O projeto executivo de readequação da infraestrutura do Lapmed leva em consideração a intenção do Tecpar de implantar no laboratório duas linhas de produção de medicamentos, uma de comprimidos e outra de cápsulas.

Laboratório multiusuários
Já o Laboratório de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental hospeda um grupo de pesquisa coordenado conjuntamente entre o Tecpar e a UEPG. Pelo acordo firmado pelas duas instituições, o instituto modernizou o laboratório com equipamentos orçados em R$ 1,4 milhão, financiados pelo CNPq, para que as duas instituições possam desenvolver estudos científicos junto ao Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Dispositivos Médicos, Hospitalares e Odontológicos – grupo formado por pesquisados de ambas as instituições.
O gerente do Tecpar Educação, Rodrigo Silvestre, responsável por coordenar as atividades educacionais relacionadas com o grupo pelo instituto, afirma que o laboratório tem equipamentos que o diferencia em todo o país, como o Arco em C, por exemplo. “O uso desses equipamentos por pesquisadores das duas instituições vai gerar conhecimento científico de alto nível. Os primeiros artigos produzidos pelo grupo no laboratório devem começar a ser publicados já neste ano”, ressalta.

Os equipamentos permitem ainda, segundo Silvestre, a transmissão de aulas e práticas operatórias via plataformas virtuais, com acompanhamento em tempo real por pesquisadores e alunos de outras instituições. “Trabalhamos na constituição deste laboratório desde 2011 e planejamos, em um futuro próximo, torná-lo referência nacional junto a empresas e empreendedores que iniciam o processo de registro de um dispositivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, pontua o coordenador do Tecpar.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, coordenador do Grupo de Pesquisa pelo instituto, salienta que a mais nova unidade de negócios do instituto em Ponta Grossa reforça o compromisso da instituição com a interiorização das ações em pesquisa e desenvolvimento. “O campus consolida nossa vocação como centro de pesquisa e desenvolvimento na área da saúde, com laboratórios que permitem produzir medicamentos para atender o Sistema Único de Saúde (SUS) e gerar conhecimento científico de importância internacional”, destaca.

Tecpar
Com 75 anos no mercado, o Tecpar está presente em cinco cidades paranaenses: em Curitiba, com a sede na Cidade Industrial e o campus Juvevê; em Araucária, com a unidade que compõe, junto com o campus CIC, o Parque Tecnológico da Saúde; em Jacarezinho, onde está localizado o Parque Tecnológico do Norte Pioneiro; em Maringá, com três laboratórios; e em Ponta Grossa, no campus da UEPG, com o Laboratório de Produção de Medicamentos (Lapmed) e o Laboratório de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental.






MÔNICA FONTES CAETANO, é a nova Coordenadora de Propriedade Intelectual, da Superintendência de Medicamentos e Produtos Biológicos em substituição a ANTONIO CARLOS DA COSTA BEZERRA

O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto de nomeação de 20 de julho de 2015, da Presidenta da República, publicado no DOU de 21 de julho de 2015, e tendo em vista o disposto no inciso VI do art. 13 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, aliado ao que dispõe o inciso VI do art. 47 e o inciso III, § 3º do art. 59 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I, da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 29, de 21 de julho de 2015, publicada no DOU de 23 de julho de 2015, resolve:
N° 940 Exonerar, a pedido, a partir de 31/07/2015, o servidor ANTONIO CARLOS DA COSTA BEZERRA, do Cargo Comissionado Técnico - CCT V, de Coordenador, da Coordenação de Propriedade Intelectual, da Superintendência de Medicamentos e Produtos Biológicos.
N° 941 Nomear a servidora MÔNICA FONTES CAETANO, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT V, de Coordenador, da Coordenação de Propriedade Intelectual, da Superintendência de Medicamentos e Produtos Biológicos.
JARBAS BARBOSA DA SILVA JR.


LÍVIA SANTOS RAMALHO EVANGELISTA nomeada Assistente, da Gerência de Análise e Avaliação de Risco, da Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária no lugar da FERNANDA DO CARMO SANTA CRUZ

GERÊNCIA-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
PORTARIA No - 587, DE 17 DE AGOSTO DE 2015
A Gerente-Geral de Gestão de Pessoas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria n° 1.778, de 24 de outubro de 2014, publicada no Diário Oficial da União de 27 de outubro de 2014, resolve:
Nomear a servidora LÍVIA SANTOS RAMALHO EVANGELISTA, matrícula SIAPE n° 1531703, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT I, de Assistente, da Gerência de Análise e Avaliação de Risco, da Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, da Superintendência de Fiscalização, Controle e Monitoramento, ficando exonerada do referido cargo a servidora FERNANDA DO CARMO SANTA CRUZ


GILBERTO ALFREDO PUCCA JÚNIOR, é o novo Diretor do Dep. de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da SVS/MS no lugar de CARLOS AUGUSTO VAZ DE SOUZA

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 1.215 - EXONERAR
CARLOS AUGUSTO VAZ DE SOUZA do cargo de Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
Nº 1.216 - NOMEAR
GILBERTO ALFREDO PUCCA JÚNIOR, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
ALOIZIO MERCADANTE OLIVA


Everolimo, Sirolimo e Tacrolimo para imunossupressão em transplante de pulmão, posto em Consulta Pública a proposta de incorporação no SUS

CONSULTA PÚBLICA No - 24, DE 18 DE AGOSTO DE 2015
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde do everolimo, sirolimo e tacrolimo para imunossupressão em transplante de pulmão, nos autos do processo MS/SIPAR n.º 25000.129747/2015-64 apresentado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - SCTIE/MS.

Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:
A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
ADRIANO MASSUDA


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