Destaques

segunda-feira, 30 de julho de 2018

CONASEMS E ANVISA PARCERIA E A INTEGRAÇÃO COMPARTILHANDO INFORMAÇÕES


Compartilhar informações para auxiliar o trabalho da vigilância sanitária no País.

Este foi o principal tema debatido no seminário Modelo e Prática na Vigilância Sanitária. A reunião fez parte da programação do 34º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que ocorre em Belém (PA) até sexta-feira (27/7).

“É possível fazer a integração das vigilâncias sanitárias como mais uma ferramenta de integração do SUS”, explicou a Gerente-Geral de Coordenação e Fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, Adriana Nunes de Oliveira, durante o seminário. Para ela, a informação é básica para o processo de integração das vigilâncias sanitárias. Para ela, a política nacional que trata sobre o tema está associada a todos os saberes e práticas de todas as áreas relacionadas ao tema. “Precisamos identificar quem está conseguindo avançar e verificar quais elementos são integradores”, sintetizou.

A necessidade de trocar experiências também foi destacada pela representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Viviane Rocha de Luiz. De acordo com ela, a maioria dos brasileiros não tem consciência de que, nas áreas relacionadas à vigilância em saúde, todos usam o SUS. Segundo Viviane, é essencial superar a fragmentação das ações “O desafio é deflagrar ações integradas de base territorial voltadas aos processos de saúde”, afirma.

Já a Secretária de Saúde do município de Campanha (MG), Márcia Pivato, abordou o tema sob o ponto de vista de gestora de uma cidade de pouco mais de 16 mil habitantes. Para ela, a vigilância sanitária é vista por muitos dos gestores de pequenos municípios do país como uma área pouco articulada com outros setores da saúde e responsável por ações essencialmente punitivas. “A vigilância sanitária precisa se integrar. E não ser o fiscal que é odiado. Tem que auxiliar no processo educativo para só depois usar o poder de polícia”, concluiu.

Congresso
Entre quarta-feira (25/7) e sexta-feira (27/7), representantes da Anvisa participam do 34º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do 6º Congresso Norte e Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde. O evento, que ocorre em Belém, também conta com a participação de profissionais do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Nos três dias do encontro, o tema central será o Sistema Único de Saúde (SUS).


Novartis- Alexandre Gibim assume a presidência da Companhia no Brasil sem medo da ruptura


Em meio a mudanças globais e com um cenário desafiador no Brasil, a farmacêutica suíça Novartis anuncia Alexandre Gibim como novo presidente no País.  Sua meta é acelerar o crescimento com o lançamento de produtos inovadores.

Trajetória: antes de assumir a presidência da Novartis Brasil, Gibim liderava a área de oncologia da empresa. Em três anos, ele dobrou a receita da divisão.

Desde que ingressou na farmacêutica suíça Novartis, em 2011, o executivo Alexandre Gibim repete a mesma rotina matinal. Ele chega às 6 horas na sede da filial brasileira, localizada na região do Brooklin Paulista, na cidade de São Paulo, e, literalmente, abre as portas da empresa. Em seu escritório, Gibim passa as duas horas seguintes – período em que o edifício ainda está completamente vazio e com boa parte das luzes apagadas –, refletindo sobre as estratégias da companhia. “Antes do frenesi do dia a dia é muito importante para mim esse momento de reflexão”, diz ele. Daqui para frente, o futuro da farmacêutica estará ainda mais presente nos pensamentos do executivo de 45 anos.

No último dia 16 de julho, o gaúcho assumiu a presidência da Novartis no Brasil, após três meses em que o comando da subsidiária ficou nas mãos de um interino, depois do antigo CEO, José Antonio Vieira, ter deixado o cargo. A nomeação ocorre em um momento desafiador. As vendas no Brasil ficaram estáveis no ano passado e a matriz passa por uma ampla reestruturação do negócio, com a venda de ativos, a separação de sua divisão de oftalmologia, a Alcon, e a chegada de um novo comandante global, o indiano Vasant Narasimhan, que assumiu o cargo em fevereiro deste ano.

Inovação: em 2018, a Novartis planeja investir mais de R$ 300 milhões em pesquisa e desenvolvimento no mercado brasileiro.

Para ampliar as vendas no Brasil, uma das principais apostas da farmacêutica é o lançamento de novos produtos. Nos últimos três anos, a suíça investiu mais de R$ 220 milhões em pesquisa clínica no País. Neste ano, a Novartis prevê destinar 10% da receita líquida da filial brasileira para a área de P&D (pesquisa e desenvolvimento). Considerando que no ano passado o faturamento local foi de R$ 3 bilhões, e que a expectativa é ampliar a receita este ano, o valor será superior aos R$ 300 milhões. Na divisão de oncologia (segunda maior geradora de receitas do grupo, globalmente e também no Brasil), serão pelo menos dois lançamentos em 2018.

Na Sandoz, que produz biossimilares e genéricos, 60 produtos chegarão ao mercado, mas a grande parte extensões de linhas já existentes. Globalmente, os valores destinados a inovação são ainda mais superlativos. Em 2017, foram investidos US$ 9 bilhões em pesquisa e desenvolvimento – ou 20% da receita líquida global de US$ 49,1 bilhões – e a meta é manter essa fatia também para este ano. Até 2023, a Novartis planeja lançar 50 novos produtos no mundo, sendo que todos chegarão ao Brasil. “Não são inovações marginais. São todas disruptivas”, afirma Gibim.

A Novartis está desenvolvendo, por exemplo, pesquisas na área de terapia genética, para a produção de medicamentos para reverter a cegueira e para o tratamento da leucemia. Atualmente, existem 63 estudos clínicos em andamento, sendo 50 na área de oncologia e 13 na unidade de fármacos. Para Pedro Bernardo, presidente-executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o ritmo de lançamentos previsto pela Novartis é expressivo. “É um ritmo muito acelerado”, afirma ele. “Se ela cumprir a previsão será muito significativo tanto para a indústria quanto para o Brasil.”

O líder: o CEO global da Novartis, Vasant Narasimhan, assumiu em fevereiro com o desafio de reestruturar a companhia

Com a ajuda dos lançamentos, a expectativa da Novartis para o mercado brasileiro é retomar a rota de crescimento, após registrar receita estável em 2017. Nos primeiros seis meses deste ano, as vendas cresceram 7%, acima da expansão global da empresa, de 5%. Segundo Gibim, há espaço para ampliar ainda mais esse ritmo até o fim do ano. “O segundo semestre é, tradicionalmente, mais forte para a indústria. Em parte, pelas compras governamentais que acontecem no fim do ano”, afirma o executivo. “Temos todas as condições para aumentar essa taxa de expansão.”

Na presidência da filial brasileira, Gibim terá de lidar, também, com as transformações que ocorrem na matriz. A Novartis vem colocando em curso, nos últimos anos, uma série de mudanças que passam, essencialmente, pela redução das áreas de negócio do grupo, com o objetivo de se transformar em uma empresa apenas de medicamentos. Nesse processo, a companhia vendeu, em 2015, suas áreas de vacinas e de saúde animal. Em março deste ano, se desfez de sua participação em uma joint venture com a GSK, por US$ 13 bilhões. Um mês depois, comprou a AveXis, focada em doenças raras, por US$ 8,7 bilhões.

No início deste ano, outra grande mudança foi posta em prática: a separação de sua divisão de oftalmologia, a Alcon. A previsão é que o processo seja concluído no início de 2019. Gibim explica que no Brasil a área também se tornará uma empresa independente, mas que o impacto não deve ser grande. “Para a Novartis, a mudança será muito boa, porque ela se tornará 100% focada em medicamentos e com uma capacidade maior de investimentos e de gerar inovação nessa área”, diz o executivo. Diante das mudanças, os desafios do novo presidente da filial não serão fáceis. Mas Gibim, que antes de entrar no mundo corporativo tinha o sonho de ser piloto de aviões de caça, parece ter a disciplina e a visão para levar a subsidiária a uma nova trajetória de expansão.

Pedro Arbex, Crédito: Claudio Gatti, Divulgação e AFP Photo / Ruben Sprich


TRUVADA, Tribunal europeu fecha portas para patente do medicamento


A farmacêutica americana Gilead poderá perder o exclusividade da venda do medicamento Truvada. A decisão do Tribunal Europeu de Justiça foi divulgada esta quinta-feira (26) e opõe a empresa norte-americana a dois gigantes de genéricos que já vendiam a sua versão do medicamento na Irlanda. Esta decisão pode vir a poupar milhões aos sistemas de saúde europeus que comparticipam estes medicamentos na totalidade.

Estima-se que cada paciente tratado com o Truvada custa 700 euros por mês aos estados europeus. Agora, essa fatura poderá diminuir até um valor de 70 euros por mês, na compra de genéricos.

O Truvada é um dos medicamentos mais lucrativos do mundo e rende à Gilead, anualmente, 86 mil milhões de euros. A farmacêutica conseguiu a patente europeia em 2005. Mas, a Mylan e a Teva (empresas de genéricos) colocaram no mercado versões 85% mais baratas.

Em 2017, a Gilead processou as empresas de genéricos com objetivo de proteger sua patente e a venda exclusiva do medicamento. O Tribunal Europeu de Justiça analisou apenas se a fórmula está ou não protegida pela patente. A conclusão foi de que a patente original do Truvada não especifica a combinação de drogas na sua composição, referindo apenas “outros ingredientes terapêuticos”. Logo, “a combinação TD/emtricitabina não pode, ser considerada protegida por uma patente de base em vigor”.

Em janeiro de 2017, a Food and Drug Administration americana libertou a produção do genérico do Truvada – algo que era há muito pedido pelos ativistas da luta contra o HIV. Na Índia e no México, já existe há mais tempo, produção destes medicamentos por empresas de genéricos – onde quebra de patente foi responsável pela redução dos custos e também pela maior eficiência de tratamentos em países mais pobres.

Agência AIDS


Vacinar é garantir a vida!, afirma Osnei Okumoto, secretário nacional de vigilância em Saúde


“Muitos jovens que hoje já são pais, não conheceram estas doenças e, por conseguinte não achavam que era necessário vacinar seus filhos”, assegura Osnei Okumoto

O farmacêutico Osnei Okumoto, secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, recebeu nesta semana em seu gabinete, a reportagem do Agenda Capital para falar sobre a volta das doenças erradicadas e outros assuntos relevantes da sua pasta.

Osnei já assumiu cargos importantes na área de gestão em saúde, dentre eles, Coordenador da Rede Nacional de Serviços de Hematologia e Hemoterapia (Hemorrede); presidente da Fundação dos Serviços de Saúde do Mato Grosso do Sul; presidente do Conselho Regional de Farmácia do Mato Grosso do Sul e Conselheiro Federal de Farmácia.

Okumoto é servidor da Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso do Sul, e está cedido desde abril de 2016 para o Ministério da Saúde. Em abril de 2018 assumiu uma das pastas mais importantes do Ministério, a Secretaria de Vigilância em Saúde.

Nesta entrevista exclusiva ao Agenda Capital, Osnei Okumoto fala sobre a campanha de vacinação e o retorno das doenças tropicais, como o sarampo por exemplo, que voltou a infectar pessoas após ser contido no país.

Leia entrevista na íntegra:

AC – Quais são os principais motivos do retorno das chamadas doenças tropicais que eram consideradas erradicadas em nosso país?

Dr. Osnei Okumoto – Quando a gente fala de doenças a serem erradicadas, a gente se refere a doenças imunopreveníveis que são aquelas que podem ser evitadas por meio da vacinação. Nós temos por exemplo a vacina tríplice viral que é a vacina que serve tanto para Caxumba, Sarampo e Rubéola.

AC – Secretário, volta e meia estamos vendo estados e municípios reclamarem da falta de vacina na rede pública de saúde. Procede esta reclamação?

Dr. Osnei Okumoto: Não. O Ministério da Saúde adquire um quantitativo grande de vacinas para vários tipos de doenças. Estas vacinas tem um custo para o Ministério em torno de quatro bilhões de reais. Então as vacinas são adquiridas e são distribuídas para os estados de acordo com a característica de cada grupo prioritário para determinadas doenças. Os estados fornecem as informações para o MS, o qual faz a programação, adquire estas vacinas e distribui para os estados.

AC – Especialistas alertam para o perigo do retorno de doenças consideradas controladas como o Sarampo por exemplo. Quais são as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Ministério da Saúde através da SVS, para o controle destas doenças?

Dr. Osnei Okumoto – O Ministério da Saúde desde 2016 possui o certificado de erradicação do Sarampo e isso foi possível a partir do momento que conseguimos minimizar a circulação do vírus no país. Havia um sistema de Vigilância em Saúde, que para qualquer caso suspeito de Sarampo, o sangue seria coletado, os exames realizados e logo em seguida a gente faria um bloqueio através da vacinação para que não houvesse o alastramento da doença.

AC – Apesar do pouco tempo à frente da Secretaria de Vigilância em Saúde, o senhor poderia destacar as ações mais relevantes na SVS na sua gestão?

Osnei Okumoto – Sim. Adquirimos as vacinas não somente para Sarampo, Rubéola e Caxumba. Adquirimos também para Varicela (catapora), Meningite, Tuberculose e assim por diante. A quantidade hoje de vacinas ofertadas pelo SUS é muito grande. No entanto houve uma baixa de cobertura vacinal em virtude de que muitas doenças dessas, não foram conhecidas por uma população mais jovem. A Poliomielite por exemplo, tem 81% de cobertura, e necessitaríamos de 95%. O Sarampo também que gira em torno de 80%, precisaríamos ter em torno de 95% de cobertura. Muitos jovens que já são pais, não conheceram estas doenças e, por conseguinte não achavam que era necessário vacinar seus filhos. Ficamos com uma população muito jovem principalmente de 0 a 5 anos com uma baixa cobertura de vacinação. Em virtude disso, o Ministério da Saúde tem desenvolvido ações prioritárias no sentido de vacinar essas crianças, porque são os mesmos problemas que tivemos em relação a vacinação da gripe. Vacinação é garantia de vida.

AC – Me fale um pouco sobre a nova campanha de vacinação contra o Sarampo que ocorrerá do dia 06 ao dia 31 de agosto. O país enfrenta dois surtos nos estados de Roraima e Amazonas. Isso está relacionado com a imigração da Venezuela?

Osnei Okumoto – Sim perfeitamente. Como a Venezuela está tendo um problema financeiro muito grande, que é uma questão político-financeira, eles não tiveram a disponibilização de vacinas para o Sarampo para sua população. Isso ficou comprovado com a identificação do genótipo do vírus (D8) nos estados do Amazonas e Roraima, que é o mesmo que circula na região da Venezuela. Em relação a campanha de vacinação, pretendemos atender 11,4 milhões de crianças de 1 a menos 5 anos de idade em todo o Brasil. Estas crianças que não foram vacinadas, acabam transmitindo o vírus para outras crianças, inclusive adultos que não foram vacinados. A partir do momento que fizermos a vacinação destas crianças, estaremos diminuindo a capacidade de transmissão do vírus no país.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

O que é sarampo?

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e é extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

Sintomas

Principais sinais:

Febre alta, acima de 38,5°C;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, e em seguida se espalham pelo corpo
Tosse;
Coriza;
Conjuntivite;
Manchas brancas que aparecem na mucosa bucal conhecida como sinal de Koplik, que antecede de 1 a 2 dias antes do aparecimento das manchas vermelhas.

Por Delmo Menezes, Foto: Agenda Capital, da Redação



Austrália enfrenta surto de sífilis


Quase erradicada há menos de uma década, a bactéria causadora da sífilis está provocando um novo surto da doença entre comunidades indígenas da Austrália. Segundo a imprensa local, de 2011 aos dias atuais, o número de pessoas infectadas pela doença sexualmente transmissível (DST) saltou de 120 para mais de 2.100.

Além disso, nos últimos seis anos, seis bebês morreram por causa da bactéria, que atualmente atinge regiões de três estados. O Departamento de Saúde australiano afirma que está trabalhando para controlar a epidemia e está concedendo financiamento de 8 milhões de dólares em apoio às organizações que atendem a essas comunidades.

A maioria dos infectados pela DST na Austrália são jovens aborígines que vivem nas regiões mais ao norte ou ao centro do país, além de comunidades que habitam as Ilhas do Estreito de Torres, segundo a rede britânica BBC.

O surto começou em uma comunidade em Queensland, em 2011, onde especialistas em saúde indígena vêm tentando acabar com a bactéria desde então. Em vez disso, porém, a DST acabou se espalhando para o resto do estado e, depois, para outros territórios, incluindo os estados de Northern Territory, Western Austrália e South Austrália.

O motivo do surto ter acontecido ainda não é completamente compreendido, mas especialistas afirmam que ele foi agravado pela falta de resposta das autoridades.

“Perdemos a oportunidade de controlar [o surto]. Isso é uma indicação de que a resposta da saúde pública é muito pobre”, disse à BBC o professor James Ward, do Instituto de Saúde e Pesquisa Médica de South Austrália.

Fonte: Veja


domingo, 29 de julho de 2018

Armazém da Saúde, lançado pelo INCA pretende promover alimentação e hábitos saudáveis com foco na prevenção de câncer


Com versões para IOS, Android e sistema Windows, o INCA lançou no início de julho, o App Armazém da Saúde. O aplicativo funciona como um armazém virtual no qual o usuário pode simular suas compras habituais de alimentos.

Ao final das compras, o aplicativo fornece aos usuários informações sobre suas escolhas alimentares e sugestões para ter uma alimentação mais saudável. O usuário pode compartilhar o feedback das suas compras nas mídias sociais.

"O App Armazém da Saúde é uma atividade inovadora de educação alimentar do Instituto. Ela visa a promover o reconhecimento da população de que o câncer é passível de prevenção por meio de uma alimentação saudável, prática de atividade física e manutenção do peso adequado. Além disso, o app tem uma utilidade no nosso dia a dia. Podemos checar se as nossas compras reais favorecem ou não uma alimentação saudável e ter informações de como podemos melhorá-las", garante Maria Eduarda Melo, responsável pela Área Técnica de Alimentação, Nutrição, Atividade Física e Câncer do INCA. "É uma atividade lúdica que trará inúmeras outras funcionalidades, como acesso a receitas, sugestões de missões e alguns desafios". 

Inicialmente foram disponibilizadas 80 receitas com alimentos das diferentes regiões do País, divididas por ocasiões como “almoço em família", “jantar com os amigos", “merenda escolar", entre outras. Além disso, as compras ficam armazenadas em uma despensa virtual, que pode ser acessada a qualquer momento.

Clicando em cada alimento, o usuário tem acesso a conteúdos específicos sobre o item e orientações para a prática de uma alimentação saudável com vistas à prevenção de câncer. Ao consumir um alimento que está na despensa, o usuário pode perder ou ganhar força no jogo. Se o alimento consumido é saudável e deve fazer parte da alimentação para a prevenção do câncer, ele ganhará força. Caso contrário, perderá força no jogo.

A partir do fim de julho, o app também terá outras interfaces, com incentivo a práticas saudáveis: o usuário é convidado a listar suas práticas referentes a alimentação, atividade física, entre outras, e o app sugere o que fazer para melhorá-las, propondo algumas missões.

Se o usuário relatar o consumo de itens não saudáveis, por exemplo, o app recomenda alguma missão, como diminuir o consumo de ultraprocessados ou aumentar a ingestão de alimentos mais saudáveis. Ao completar a missão, o avatar do usuário se torna mais forte.

Fonte: INCA


Conheça os Laboratórios Farmacêuticos das Forças Armadas


Em ação no STF, OMS reconhece desatualização sobre doação de sangue por gays


Brasília - Manifestantes da 3ª Marcha Nacional contra a Homofobia ocupam a Praça dos Três Poderes e estendem uma bandeira, com as cores do movimento, em frente ao Palácio do Planalto. A marcha é organizada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que reúne 257 organizações LGBT em todo o país. Crédito Marcello Casal Jr./ABr

Consultada por um amicus curiae na ADI 5543 – que questiona normas do Ministério da Saúde e da Anvisa que restringem a doação de sangue por parte de homens homossexuais – a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que suas “guidelines” sobre doação de sangue para homens que fazem sexo com homens estão desatualizadas.

Em resposta à Aliança Nacional LGBTI, a diretora-geral adjunta do departamento de Cobertura Sanitária Universal da OMS, Naoko Yamamoto, afirmou que as diretrizes foram elaboradas num momento em que as pesquisas sobre o risco nas transfusões ainda estavam evoluindo, de modo que nos últimos anos houve um avanço considerável com relação à coleta de dados seguros.

De acordo com Yamamoto, a OMS vai começar a trabalhar à luz dos novos estudos feitos sobre doação de sangue com relação aos homens homossexuais para revisar suas diretrizes. A manifestação da OMS foi incluída aos autos do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira (24/7).

Proposta pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a ADI 5543 começou a ser julgada em outubro de 2017 pelo plenário do Supremo. Na ação, a legenda questiona a Portaria nº 158/16 do Ministério da Saúde e a Resolução RDC nº 34/14 da Anvisa. Os dispositivos questionados estabelecem critérios de seleção para potenciais doadores de sangue, excluindo, entre outras hipóteses, os “homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes” nos 12 meses antecedentes.

De acordo com o PSB, já há critérios relacionados diretamente à possibilidade de contágio de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como prática de sexo com diversos parceiros e uso de preservativo. Para o partido, a restrição configura preconceito, uma vez que é o comportamento sexual e não a orientação sexual o que determina o risco de obter uma DST.

O julgamento da ação está suspenso desde 25 de outubro de 2017 por pedido de vista antecipada do ministro Gilmar Mendes. O relator da ADI, ministro Edson Fachin, julgou as normas inconstitucionais por considerar que elas impõem tratamento não igualitário injustificável. Também se manifestaram de maneira favorável ao pedido os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

O ministro Alexandre de Moraes votou pela procedência parcial da ação, e disse entender que é possível a doação por homens que fizeram sexo com outros homens, desde que o sangue colhido nesses casos somente seja utilizado após o teste imunológico, a ser realizado depois da janela sorológica definida pelas autoridades de saúde.

Mariana Muniz – Repórter em Brasília


Tribunal europeu fecha portas para patente do truvada – Agência AIDS


A farmacêutica americana Gilead poderá perder o exclusividade da venda do medicamento truvada. A decisão do Tribunal Europeu de Justiça foi divulgada esta quinta-feira (26) e opõe a empresa norte-americana a dois gigantes de genéricos que já vendiam a sua versão do medicamento na Irlanda. Esta decisão pode vir a poupar milhões aos sistemas de saúde europeus que comparticipam estes medicamentos na totalidade.

Estima-se que cada paciente tratado com o truvada custa 700 euros por mês aos estados europeus. Agora, essa fatura poderá diminuir até um valor de 70 euros por mês, na compra de genéricos.

O truvada é um dos medicamentos mais lucrativos do mundo e rende à Gilead, anualmente, 86 mil milhões de euros. A farmacêutica conseguiu a patente europeia em 2005. Mas, a Mylan e a Teva (empresas de genéricos) colocaram no mercado versões 85% mais baratas.

Em 2017, a Gilead processou as empresas de genéricos com objetivo de proteger sua patente e a venda exclusiva do medicamento. O Tribunal Europeu de Justiça analisou apenas se a fórmula está ou não protegida pela patente. A conclusão foi de que a patente original do truvada não especifica a combinação de drogas na sua composição, referindo apenas “outros ingredientes terapêuticos”. Logo, “a combinação TD/emtricitabina não pode, ser considerada protegida por uma patente de base em vigor”.

Em janeiro de 2017, a Food and Drug Administration americana libertou a produção do genérico do truvada – algo que era há muito pedido pelos ativistas da luta contra o HIV. Na Índia e no México, já existe há mais tempo, produção destes medicamentos por empresas de genéricos – onde quebra de patente foi responsável pela redução dos custos e também pela maior eficiência de tratamentos em países mais pobres.



Aids 2018: Organizações nacional e internacional se posicionam a favor da compra do genérico do sofusbuvir no Brasil – Agência AIDS


Movimento sociais de luta contra a aids e as hepatites virais, do Brasil e do mundo, saíram em defesa do Ministério da Saúde do Brasil, nesta sexta-feira (27), na busca pelo menor preço na compra do sofosbuvir, medicamento usando no tratamento e cura da hepatite C. No início do mês, o governo se reuniu com empresas fornecedoras do medicamento para reduzir o custo do remédio. No entanto, segundo os ativistas, alguns setores da sociedade criticaram a iniciativa.

“Entendemos que a decisão desse Ministério, em buscar a opção de compra de melhor resposta virológica sustentada e com menor custo, é acertada e deve ser apoiada. Embora nos pareça importante manter a transparência do processo de discussão do PCDT, ampliando o debate para outros setores que não apenas o setor privado, entendemos que as empresas fornecedoras foram as convidadas porque tratava-se de uma discussão que combinava tanto opções de tratamento como preços que seriam oferecidos ao Ministério da Saúde”, diz o documento entregue a diretora do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken, durante a Conferência Internacional de Aids, em Amsterdã, que chegou ao fim na tarde desta sexta-feira.

“Somente com a redução de preços, anunciada há muito tempo em diversos países do mundo, é que alcançaremos a universalidade na oferta de tratamentos para hepatite C no Brasil e manteremos o compromisso com a Agenda 2030.”

O documento nacional, assinado por mais de quarenta organizações dos movimentos de luta contra a aids e hepatites virais, pede ainda que “o Ministério da Saúde mantenha o caminho no sentido de reduzir drasticamente o preço, por meio da aquisição dos medicamentos sofosbuvir (genérico, a ser fornecido por farmanguinhos) e daclatasvir (Bristol).”

De acordo afirma ainda que é de qualidade do medicamento genérico brasileiro. “As pessoas vivendo com HIV/aids que fazem parte das organizações que assinam esta carta, estão vivas graças aos medicamentos genéricos. Nunca é demais lembrar que em seu início, a resposta brasileira à epidemia foi baseada inteiramente em medicamentos genéricos e que há décadas medicamentos genéricos são fornecidos para milhares de pessoas com HIV/aids no Brasil, sem nenhuma questão em relação a sua qualidade.”

Em relação ao sofosbuvir, “lembramos que países como Malásia, Camboja e Egito têm sido exitosos em tratar milhões de pessoas a base de medicamentos genéricos. Além disso, confiamos que a Anvisa assegura a qualidade, segurança biodisponibilidade e bioequivalência de todos os medicamentos que circulam no país, sejam eles genéricos ou de marca”.

Os militantes pedem que o ministro da Saúde do Brasil, Gilberto Occhi, inclua no debate de compra dos medicamentos as organizações da sociedade civil comprometidas com a universalidade do tratamento para hepatite C.

Redação da Agência de Notícias da Aids

sábado, 28 de julho de 2018

União Química compra fábrica da Elanco nos Estados Unidos


Plano é utilizar o complexo fabril também para saúde humana no futuro

Fernando Castro Marques, presidente: “Estamos entusiasmados com a oportunidade que essa aquisição vai nos proporcionar”

A União Química, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do país, chegou a um acordo no início desta semana para compra de uma fábrica de biotecnologia da Elanco, divisão de saúde animal da americana Eli Lilly, nos Estados Unidos. O valor do negócio, que deve ser concluído em 1º de outubro, não foi revelado. Em 2008, a Monsanto vendeu esse complexo industrial para a Elanco por US$ 300 milhões.

Para o laboratório brasileiro, que atua em saúde animal com a divisão Agener, a aquisição representa o primeiro passo de internacionalização de suas operações fabris, hoje distribuídas em cinco unidades em Embu-Guaçu (SP), Pouso Alegre (MG), Taboão da Serra (SP) e Brasília (DF).

Além disso, é estratégica também para os negócios de saúde humana. Uma área de expansão do complexo fabril americano, que recebeu investimentos de US$ 100 milhões nos últimos anos e nunca foi utilizada, deverá ser usada no futuro para produtos de saúde humana. Nesse mercado, a União Química concentra seus negócios nas linhas de oftalmologia, sistema nervoso central e dor, medicamentos isentos de prescrição (OTC, na sigla em inglês) e genéricos, além de medicamentos de prescrição e hospitalar.

A Agener representa hoje cerca de 20% dos negócios da União Química, que no ano passado teve receita líquida consolidada de R$ 1,12 bilhão e usará recursos próprios na aquisição. Nos últimos oito anos, as receitas do grupo cresceram 20% ao ano e possibilitaram uma série de aquisições, que foram financiadas com caixa próprio e algumas operações de mercado.

O perfil financeiro da farmacêutica, porém, segue conservador e a alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) está em apenas 1,6 vez — compromissos assumidos em contratos de dívida estabelecem teto de 2,5 vezes. “Estamos entusiasmados com a oportunidade que essa aquisição nos proporcionará”, diz o fundador e presidente da farmacêutica, Fernando de Castro Marques.

A área de saúde humana deve seguir como principal negócio do grupo, na esteira de elevadas taxas de crescimento das vendas e da possibilidade de novas aquisições. Neste momento, por exemplo, o grupo detém exclusividade nas tratativas para compra de ativo nessa área, no Brasil, de acordo com o diretor científico, Miguel Giudicissi Filho. Um potencial acordo pode ser anunciado nos próximos meses.

A fábrica de Augusta, na Geórgia, é a única da Elanco no mundo para produção de um suplemento hormonal injetável, desenvolvido para aumentar a produção do gado leiteiro (BST, ou somatotropina bovina recombinante), comercializado globalmente sob as marcas Lactotropin e Posilac. O uso do BST é proibido na União Europeia e no Canadá e, diante da queda nas vendas nos Estados Unidos nos últimos anos, a Elanco colocou o complexo fabril à venda em setembro. A fábrica tem capacidade instalada para mais de 50 milhões de seringas/ano, em condições de atender a 100% do mercado global do produto. Há só um concorrente nesse segmento, da MSD Saúde Animal.

Inicialmente, conta Giudicissi, a intenção da União Química era comprar os equipamentos do complexo fabril e trazê-los para o Brasil — a Elanco colocou à venda fábrica e produtos em processos separados. Após visita à unidade, que está instalada em uma área de 111 mil metros quadrados, o laboratório brasileiro decidiu estender sua oferta a ativo fixo e produtos.

Para a transação, a farmacêutica brasileira constituiu uma nova empresa nos Estados Unidos, a Union Agener. O contrato de compra e venda foi assinado às vésperas do anúncio da Eli Lilly, na terça-feira, de que venderá uma fatia minoritária na Elanco em bolsa, por meio de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações da divisão de saúde animal. A conclusão da transação está sujeita às aprovações de órgãos reguladores.

O grupo brasileiro vem acelerando a compra de ativos: foram quatro desde 2012, incluindo o complexo da Elanco. Antes, em março do ano passado, comprou a fábrica da Zoetis, antiga Pfizer Saúde Animal, em Guarulhos (SP). Essa unidade foi avaliada em mais de R$ 500 milhões por fontes de mercado.

No fim da semana passada, a União Química concluiu a captação de R$ 200 milhões em debêntures, com vencimento em 2023. De acordo com o diretor financeiro do laboratório, Sergio Eduardo Freire, a operação, que teve como investidores os bancos Bradesco e Santander, não tem relação com a compra nos Estados Unidos.

As duas instituições financeiras, explicou, subscreveram debêntures emitidas pela União Química em 2015, como parte do financiamento para compra da Anovis, fábrica de medicamentos da Novartis em Taboão da Serra (SP). Agora, essa dívida foi repactuada.

Valor Econômico 27 Jul 2018Stella Fontes
LEONARDO RODRIGUES / VALOR


TRANSPORTE DE MEDICAMENTOS É TEMA DE DEBATE DURANTE O FÓRUM REALIZADO PELO COMITÊ DE LOGÍSTICA FARMACÊUTICA DA ABRALOG


Os debates realizados durante o Fórum Transporte de Medicamentos, evento realizado pelo Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog nesta terça-feira, 24 de julho de 2018, deixaram claro que a indústria farmacêutica tem uma longa jornada a cumprir até atingir níveis adequados em relação à temperatura durante o transporte.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo, o Sindusfarma, presente ao encontro, admitiu o problema, muito importante já que envolve a saúde das pessoas.

Jair Calixto, foto, diretor de Assuntos Técnicos e de Inovação do Sindicato, disse que a questão tinha de ser tratada de forma científica, como o Sindusfarma defende, já que tema tão vital não pode ser tratado com "achômetros”.

Renata Curatolo, foto, farmacêutica que atua nas áreas comercial e técnica do Grupo Emba EPS, associado da Abralog, fez detalhada apresentação sobre técnicas e embalagens utilizadas no resguardo de medicamentos que exigem proteção térmica. A farmacêutica também participou dos debates, que entre diversos aspectos contemplaram a crucial questão da temperatura.

FARMACÊUTICO É FUNDAMENTAL - Outro item proposto no fórum foi a exigência do farmacêutico no acompanhamento das operações de transporte, assunto recente de noticiário devido a liminar concedida no STF em ação iniciada em São Paulo e que chegou ao Supremo.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia de São Paulo, Marcos Machado Ferreira, defendeu a necessidade do farmacêutico e disse não entender a a chegada da causa ao STF – afinal, como lembrou, trata-se de liminar referente a lei estadual, sendo que lei federal, que se sobrepõe à estadual, já definiu a exigência do farmacêutico.

"É atividade privativa do farmacêutico a atuação em diversas das etapas componentes desse sistema integrado (o transporte), que abrange desde a aquisição de insumos até a entrega do medicamento ao usuário final”, garantiu Machado Ferreira.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região, o Setcesp, igualmente participante do evento do Comitê de Logística da Abralog, não discutiu a necessidade do farmacêutico, mas lembrou haver várias situações em que essa exigência não se justificava, representando apenas custo, como ponderou Davilson Almeida, da Câmara Técnica de Transporte de Produtos Perigosos do Sindicato.

Ele também abordou outro tema da programação, a tabela do frete mínimo que o governo federal tenta implantar após a greve dos caminhoneiros. Segundo Davilson Almeida, ainda não se tem decisão a respeito, apenas muitas dúvidas. Já Jair Calixto foi taxativo: nenhum tabelamento é bom; não se pode evitar as forças do mercado, resumiu.

O DESAFIO DA COMPLEXIDADE– O presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira, fez a abertura do evento e lembrou a sua importância, não apenas pelo porte do setor(faturamento anual de R$ 65 bilhões), mas também pelo nível dos presentes e qualidade do trabalho realizado pelo Comitê de Logística da Abralog, coordenado por Leila Almeida, gerente da associada Andreani Logística, e Lisa Palla Tavolaro, Executiva de Contas da Thermo Fisher Scientific.

Moreira falou sobre a complexidade da cadeia de abastecimento dos fármacos e confidenciou: os logísticos gostam de atuar no segmento, pois são movidos a desafios e o setor farmacêutico exige muita expertise.

Na foto, da esquerda para a direita: 
Clayton Mangini, responsável pelos cursos de pós-graduação do Instituto Racine; Tatiane
Garcia, da Medapharma; Leila Almeida, Andreani Logística; Lisa Palla Tavolaro, Thermo Fisher Scientific; Renata Curatolo, Emba EPS; e Vitor Chainça, Alfaplast. Pelo Comitê de Logística Farmacêutica participaram ainda Renata Formoso, Faxe Cargo; Gil Meisler, IPDR e Alexandre Brenait, Correios.

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