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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Austrália enfrenta surto de sífilis


Quase erradicada há menos de uma década, a bactéria causadora da sífilis está provocando um novo surto da doença entre comunidades indígenas da Austrália. Segundo a imprensa local, de 2011 aos dias atuais, o número de pessoas infectadas pela doença sexualmente transmissível (DST) saltou de 120 para mais de 2.100.

Além disso, nos últimos seis anos, seis bebês morreram por causa da bactéria, que atualmente atinge regiões de três estados. O Departamento de Saúde australiano afirma que está trabalhando para controlar a epidemia e está concedendo financiamento de 8 milhões de dólares em apoio às organizações que atendem a essas comunidades.

A maioria dos infectados pela DST na Austrália são jovens aborígines que vivem nas regiões mais ao norte ou ao centro do país, além de comunidades que habitam as Ilhas do Estreito de Torres, segundo a rede britânica BBC.

O surto começou em uma comunidade em Queensland, em 2011, onde especialistas em saúde indígena vêm tentando acabar com a bactéria desde então. Em vez disso, porém, a DST acabou se espalhando para o resto do estado e, depois, para outros territórios, incluindo os estados de Northern Territory, Western Austrália e South Austrália.

O motivo do surto ter acontecido ainda não é completamente compreendido, mas especialistas afirmam que ele foi agravado pela falta de resposta das autoridades.

“Perdemos a oportunidade de controlar [o surto]. Isso é uma indicação de que a resposta da saúde pública é muito pobre”, disse à BBC o professor James Ward, do Instituto de Saúde e Pesquisa Médica de South Austrália.

Fonte: Veja


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