Destaques

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Proibido equipamento para tratamento de cicatrizes PLED

Comércio de aparelho era feito sem quaisquer autorizações pela Vigilância Sanitária.
A Anvisa proibiu o comércio do equipamento PLED  (Plasma Electromedical Device) nesta segunda-feira (31/7).

Aparelho era usado em tratamentos de pele, mas não possuía registro ou cadastro sanitário pela Vigilância. 

Além do comércio do equipamento, a Anvisa proibiu, também, a divulgação e uso do dispositivo. 

A empresa fabricante do produto PLED (Plasma Electromedical Device), a Soupelli Indústria e Comércio Eirelli, deve recolher o estoque do equipamento em questão. 


Transdutor de Pressão 
Dois lotes de transdutores de pressão descartáveis TPD-48120 deverão ser recolhidos do mercado. Ambos os lotes 314322043 e 314147218 do produto de nome comercial Transdutor de Pressão Descartável TPD-48120, registro 80275279004, apresentaram alterações que não constavam em seus respectivos cadastros sanitários. 
A empresa Hosp Trade do Brasil Ltda deve recolher todo o estoque dos lotes dos transdutores de pressão do mercado. 


Lobby 2.0 - Regulamentação, ética e transparência - Desafio dos novos tempos é separar o joio do trigo

Após vinte e seis anos de discussões e aprendizados, finalmente o lobby no Brasil está no caminho de encontrar a esperada regulamentação.

A proposta de um marco legal para o chamado “lobby” pelo Poder Legislativo teve início em 1990, com um projeto de lei do então senador Marco Maciel.

A proposta, inovadora para a época, baseava-se, com confiança mais do que merecida, no paradigma americano. Após anos de vigência, esse modelo de regulamentação burocratizador não deu certo naquele país – em vez de trazer a pretendida transparência, reduziu o número de profissionais registrados no Senado americano para um nível inferior ao de 1998. Eles, os profissionais, passaram a trabalhar na informalidade, fora do radar, longe dos registros legislativos e dos olhos da sociedade.

Contudo, apesar de ainda não existir no Brasil um marco legal que institucionalize a prática do lobby, as fronteiras da atuação estão muito bem delimitadas. Quase todas as disposições da regulamentação dos EUA (como quarentena, banimento de oficial público, limite para presentes, gastos com campanhas eleitorais, participação de autoridades em eventos e sanções civis e criminais) já estão previstas de forma esparsa na legislação brasileira.

Velhas ideias não abrem novas portas. Limites e sanções já existem. Mecanismos de controle já são eficazes no Brasil, haja vista os recentes acontecimentos que estão passando o país a limpo. O que ainda falta é instituir mecanismos que promovam a ética e a transparência nas relações entre o público e o privado.

Sob essa perspectiva moderna a redação aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados para a chamada “Lei do Lobby”, PL 1202/07, em anexo, avança em aspectos bastante relevantes. A nova redação foi dada pela relatora na Comissão, deputada Cristiane Brasil, ao projeto de lei de autoria do deputado Carlos Zarattini.

Inicialmente o texto prevê os princípios que devem orientar a atuação, como legalidade, ética, transparência e isonomia aos grupos de pressão. Em seguida o projeto prevê o credenciamento dos profissionais, que deverão registrar quem são e quem representam.

Ademais, o substitutivo aprovado na Comissão inovou em relação à redação original ao instituir canais formais de participação social. Na prática os profissionais, devidamente credenciados, deverão documentar seus pleitos e sugestões legislativas, de modo que fique à luz de toda a sociedade quem está participando das discussões e quais interesses defendem.

E ainda aperta o cerco para o mal feito. O projeto grava como ato de improbidade o recebimento de qualquer tipo de vantagem para influenciar decisão política, sujeitando quem oferece e quem aceita a sanções penais, civis e administrativas.

Outro ponto importante, o profissional que praticar ato de corrupção, tráfico de influência, concussão, advocacia administrativa ou improbidade administrativa terá seu registro negado, ficando impedido de atuar na atividade. Por fim, proíbe que ex presidentes da República exerçam a atividade por quatro anos após o mandato.

Tocqueville já defendia o funcionamento de uma democracia, não tirânica e em contextos não eleitorais, com a participação de formas corporativas de representação de interesse como meio para prover o bem comum numa uma sociedade plural.

“O lobby e a corrupção tendem a se excluir mutuamente”. Em verdade um é o contraponto do outro. Enquanto o primeiro representa o convencimento como exercício de democracia, o outro é a compra de favores e que não encontra espaço em ambiente de discussão plural, ética e isonômica.

O desafio dos novos tempos é separar o joio do trigo – garantir e promover o exercício dos direitos constitucionais de associação, de liberdade de expressão e de petição aos poderes públicos. E isso só será possível se, em vez de entregar aos profissionais éticos a “conta” dos corruptores, e se, em vez de se onerar e burocratizar a participação dos grupos, a regulamentação possa trazer luz e sol às relações.

Como já defendia a OCDE, cada país deve construir e adotar a sua própria regulamentação para o lobby, baseada em sua cultura e seu amadurecimento social e político. Soluções de prateleira não são recomendáveis. Quiçá quando se percebe que nem na origem deu certo. Atribui-se à Einstein a frase que diz “é insanidade fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Portanto “importar” o modelo americano não será o caminho.

O Brasil já dá demonstrações claras de que possui o amadurecimento e a criatividade necessários para construir a sua própria receita para garantir que a participação social nas discussões de políticas públicas sejam feitas dentro da ética e da transparência. Trata-se de repensar velhas ideias, de inovar para criar uma nova cultura de relações entre governo e setor privado, promovendo a ética e a transparência.

A democracia agradece.
Eduardo Ribeiro Galvão - Vice-presidente da Abrig - Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais, professor do MBA de Relações Institucionais do Ibmec
Foto: Ana Volpe/Congresso Nacional

Anexo:




Nas Américas, apenas 4% das pessoas com hepatite C recebem tratamento

Nas Américas, 2,8 milhões de pessoas apresentam infecção crônica pelo vírus da hepatite B e 7,2 milhões, pela hepatite C. Quando considerados os indivíduos que vivem com esse último tipo da doença, três em cada quatro desconhecem ter a patologia. Ambas as hepatites causam cerca de 125 mil mortes por ano, tirando mais vidas que a tuberculose e o HIV. Dados foram divulgados em julho pela Organização Pan-Americana da Saúde (OMS).

Clínica em Manaus promove ações de prevenção de hepatite. Foto: OPAS

Nas Américas, 2,8 milhões de pessoas apresentam infecção crônica pelo vírus da hepatite B e 7,2 milhões, pela hepatite C. Quando considerados os indivíduos que vivem com esse último tipo da doença, três em cada quatro desconhecem ter a patologia. Ambas as hepatites causam cerca de 125 mil mortes por ano, tirando mais vidas que a tuberculose e o HIV. Dados foram divulgados em julho (28) pela Organização Pan-Americana da Saúde (OMS).
A agência da ONU elogiou o compromisso dos países americanos para combater a doença, mas chamou atenção para os desafios persistentes na área de diagnóstico.

“É uma epidemia silenciosa, pois muitas pessoas que têm a doença não apresentam sintomas até que o fígado esteja danificado. Por isso, devem-se redobrar esforços para alcançar a meta de eliminar as hepatites como problema de saúde pública até 2030 na região”, apontou o chefe da Unidade de HIV, Hepatite, Tuberculose e Infeções Sexualmente Transmissíveis da OPAS, Massimo Ghidinelli.

Conquistas
Segundo um estudo da OPAS realizado em maio deste ano, ao menos 21 dos 25 países pesquisados criaram estruturas dentro dos seus Ministérios da Saúde que abordam a implementação de medidas de resposta à hepatite.

A região das Américas também tem empreendido esforços para ampliar a vacinação contra a hepatite B: todos os países vacinam crianças menores de um ano contra a doença, e já são 22 os que aplicam essa vacina nas primeiras 24 horas após o nascimento, tal como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, em 24 de 31 nações avaliadas, há iniciativas de monitoramento sistemático de hepatites entre mulheres grávidas. A hepatite B pode ser transmitida de mãe para filho no momento do parto, bem como de outras formas. A vacinação em todos os recém-nascidos pode prevenir a infecção em 95% dos casos, além de proteger as futuras gerações de contraírem essa infecção ao longo suas vidas.

Acesse ao tratamento
Apesar dessas conquistas, das 7,2 milhões de pessoas que vivem com hepatite C crônica nas Américas, apenas 300 mil recebem tratamento, ou seja, em torno de 4% do total.

A OPAS lembra que novas terapias para enfrentar a doença já estão disponíveis — e têm o potencial de curar mais de 90% dos indivíduos infectados com o tipo C da patologia, além de reduzir os riscos de morte de câncer de fígado ou cirrose. Todavia, apenas 18 países financiam esses tratamentos, de acordo com um levantamento publicado em janeiro desse ano pela OPAS.

Em fevereiro, o Fundo Estratégico da OPAS incorporou medicamentos de alto custo para o tratamento da hepatite C com preços acessíveis. Com isso, os países das Américas podem ter acesso às alternativas terapêuticas mais eficazes para enfrentar esse tipo de hepatite. O Fundo Estratégico é um mecanismo solidário de compras conjuntas de medicamentos essenciais e suprimentos de saúde estratégicos para os Estados-membros do organismo regional.

Em 2015, os ministros da Saúde das Américas definiram uma série de medidas para prevenir e controlar as hepatites virais. As orientações foram incorporadas ao Plano Regional da OPAS para as Hepatites Virais 2015-2019, com destaque para os tipos B e C da infecção.

Entre outras ações, o plano propõe que os países desenvolvam planos nacionais; estendam a vacinação contra a hepatite B para todas as crianças menores de um ano e grupos populacionais de alto risco e vulneráveis; realizem campanhas de informação; e busquem opções para ampliar o acesso aos medicamentos.



Anvisa recebe apoio para não liberar cigarro eletrônico

A Associação Médica Brasileira (AMB) se manifesta no sentido de manter a proibição de cigarros eletrônicos e diz que RDC 46/2008 da Anvisa é um marco contra o tabagismo.

A Associação Médica Brasileira (AMB) e as sociedades médicas a ela afiliadas manifestaram apoio à Anvisa no sentido de manter a proibição de cigarros eletrônicos no país. O documento foi enviado ao diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa.

No documento, a AMB chama a atenção para os “recentes movimentos da indústria do tabaco junto a segmentos da mídia, das sociedades médicas e sociedade em geral na tentativa de convencer autoridades sanitárias a modificarem a RDC 46/2009, com o claro objetivo de liberar a produção e comercialização de cigarros eletrônicos”.

Segundo a nota, a Câmara Técnica de Tabagismo do Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB emitiram, em 2014 e 2017, respectivamente, um alerta aos médicos e à sociedade sobre a inexistência de comprovação científica da eficácia do cigarro eletrônico para a redução do consumo do cigarro tradicional. O uso desses produtos também já foi desaconselhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no final de 2008.

A Anvisa proibiu o comércio e a importação de qualquer dispositivo eletrônico de fumar, popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos, e-cigarretes, e-ciggy e ecigar, entre outros, por meio da RDC 46, em agosto de 2009.

Após uma consulta pública, que contou com a participação de órgãos de defesa do consumidor, a Anvisa decidiu pela proibição desses dispositivos.

A RDC 46/2009 atinge especialmente os produtos que se apresentam como alternativa ao tratamento do tabagismo. A proibição encontra respaldo na ausência de conhecimento da segurança e eficácia do produto, especialmente no que concerne às suas propriedades terapêuticas e/ou potencial redução de risco, conforme alegado e difundido pela indústria do tabaco.

A medida abrange ainda acessórios e refis destinados ao uso nos dispositivos, assim como a propaganda, a publicidade e a promoção, inclusive na Internet, desses produtos.

O cigarro eletrônico nunca teve registro no país. Não há previsão de rever a regulamentação.

Fonte: Ascom/Anvisa


Os números da hepatite viral no Brasil

Incidência da doença é maior na região norte do país, mas mortalidade atinge principalmente a região sul. Veja em gráficos no link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/07/28/Os-n%C3%BAmeros-da-hepatite-viral-no-Brasil

INCIDÊNCIA DE HEPATITE VIRAL

MORTALIDADE POR HEPATITE VIRAL

A cada 100 mil habitantes, por região mortes a cada 100 mil 2,5 2,0 SUL SUDESTE 1,5 NORTE BRASIL 1,0 CENTRO-OESTE NORDESTE 0,5 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

INCIDÊNCIA POR TIPO DE HEPATITE VIRAL Entre 2007 e 2015 em mil 0 25 50 75 100 125 C B A B e C B e D A e B A e C E * as categorias “B e C”, “B e D”, “A e B”, “A e C” se referem a casos em que o paciente tem dois tipos simultaneamente São consideradas hepatites as inflamações do fígado originadas por diversos motivos, entre eles o uso de remédios e o consumo de álcool e drogas, bem como a infecção por certos tipos de vírus ou a existência de doenças metabólicas, genéticas ou autoimunes. As hepatites são doenças muitas vezes silenciosas cujos sintomas — como tontura e enjoo, vômitos, dores abdominais, febre, urina escura e pele e olhos amarelados — podem muitas vezes não se manifestar.

Os tipos de hepatites virais mais comuns no Brasil são as A, B e C, mas existem ainda os tipos D e E.

Um dos principais riscos associados às hepatites (sobretudo aos tipos B, C e D) é de a doença tornar-se crônica — ou seja, persistir por mais de seis meses — e danificar o fígado, causando outros problemas como cirrose e câncer de fígado.

As hepatites são diagnosticáveis por diferentes tipos de exames de sangue e com tratamentos específicos para cada tipo de vírus (veja ao fim deste gráfico as diferenças e características principais de cada tipo).

TOTAL CASOS DE HEPATITE VIRAL POR MEIO DE TRANSMISSÃO* Sexual Alimento/Água Uso de Drogas Injetáveis Transfusional Outros Domiciliar* Tratamento Dentário Tratamento Cirúrgico Pessoa/pessoa* Vertical* Hemodiálise Acidente de Trabalho * “Domiciliar” consiste na transmissão doméstica, como por exemplo via compartilhamento de objetos (como escovas de dentes e lâminas de barbear),“Pessoa/pessoa” é a transmissão direta entre indivíduos sem relação sexual e “Vertical” é a transmissão da mãe para o bebê.

PROPORÇÃO DOS TIPOS DE TRANSMISSÃO DE HEPATITE VIRAL POR GÊNERO Sexual Alimento/Água Uso de Drogas Injetáveis Transfusional Outros Domiciliar Tratamento Dentário Tratamento Cirúrgico Pessoa/pessoa Vertical Hemodiálise Acidente de Trabalho

TIPOS DE HEPATITE VIRAL Hepatite A É uma doença contagiosa com baixa mortalidade, que em boa parte das vezes não apresenta sintomas e não se torna crônica. A doença é autolimitada, mas pode ser necessário tratamento de sintomas, em especial em casos mais graves. Sua vacina foi introduzida para crianças no Brasil em 2014.

MEIOS DE TRANSMISSÃO: Oral e fecal, através de água ou alimentos contaminados, e contato com saliva de pessoas doentes. A transmissão sexual é possível por via anal/oral.

Hepatite B É uma doença sexualmente transmissível contagiosa que só costuma apresentar sintomas em estágios avançados. Os recém-nascidos devem ser vacinados ainda na maternidade. A vacina é disponibilizada para a população gratuitamente pelo SUS e deve ser tomada em três doses.

MEIOS DE TRANSMISSÃO: Por contato com o sangue infectado, leite materno, fluídos vaginais e seminais, sangue menstrual, entre outros. É considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), mas sua transmissão também se dá por transfusão sanguínea, compartilhamento de materiais perfurantes (como lâminas e seringas) e transmissão vertical, da mãe para o bebê.

Hepatite C É uma doença contagiosa que evolui para a fase crônica em 80% dos casos, com 20% de chance de evoluir para cirrose hepática, destes, até 5% de chance para câncer no fígado. Seu tratamento depende de aspectos do paciente, do grau de comprometimento do fígado, de tratamentos prévios e do subtipo do vírus. Não existe vacina para a doença e a prevenção é feita evitando possíveis meios de transmissão, como sexo desprotegido e compartilhamento de materiais perfurocortantes.
Pessoas que receberam transfusão ou foram submetidas a cirurgias antes de 1993 devem ser testadas. Para pessoas com maior risco de aquisição da doença, os testes devem ser periódicos.

MEIOS DE TRANSMISSÃO: É transmitida pelo contato com sangue infectado e pelo compartilhamento de objetos perfurocortantes, bem como pela relação sexual por via anal/oral. Há também a transmissão vertical, com menos frequência. Hepatite D O contágio pelo vírus da hepatite D só pode ocorrer na presença da infecção do vírus da hepatite B. A infecção pode ser simultânea (contraindo os dois tipos ao mesmo tempo) e apresentar sintomas idênticos aos da hepatite B, ou pode ocorrer após o contágio pelo tipo B e provocar danos severos ao fígado, como cirrose. A maioria dos casos no Brasil acontecem na região norte.

MEIOS DE TRANSMISSÃO: Por só existir na presença anterior (ou simultânea) da hepatite B, o tipo D tem os mesmos métodos de transmissão. Hepatite E Mais comum na Ásia e na África e de rara ocorrência no Brasil, a hepatite E é similar ao tipo A, com os mesmos sintomas, métodos de tratamento e meios de transmissão. Mais leve, pode até mesmo ser curada sem tratamento pelo organismo.

MEIOS DE TRANSMISSÃO: Tem os mesmos meios de transmissão da hepatite A, pela via oral/fecal.

Fonte: Datasus, Ministério da Saúde, Aids.gov.br; OMS (Organização Mundial da Saúde) * Observação: Considera-se o meio de transmissão como aquele que provavelmente levou à infecção pelo vírus.

Gabriel Zanlorenssi, Rodolfo Almeida e Vitória Ostetti
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Nova lei legaliza 'fabriqueta' de quintal de emagrecedores, diz presidente da Anvisa

Em entrevista à BBC Brasil, Jarbas Barbosa afirma que, com liberação de substâncias pelo Congresso, as pessoas não terão a quem se queixar em caso de problemas.

A liberação pelo Congresso Nacional da venda de emagrecedores proibidos em 2011 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) leva a uma situação de "completa insegurança para a população", uma vez que as substâncias, por não terem registro no órgão regulador, não serão fiscalizadas por ele.

A conclusão é de Jarbas Barbosa, diretor-presidente da Anvisa. Em entrevista à BBC Brasil, ele diz lamentar a decisão dos parlamentares de legislar sobre um tema que é de atribuição da agência e trazer de volta medicamentos que não são seguros à população. "Qualquer pessoa vai poder abrir "fabriqueta" no seu quintal e vender remédios com essas substâncias, e as pessoas não irão saber o que há no comprimido", alerta.
Feitos à base de anfetaminas, os inibidores de apetite anfepramona, femproporex e mazindol são defendidos por sociedades médicas, que veem nas substâncias aliadas no combate à obesidade. Do outro lado, a Anvisa e parte dos especialistas apontam graves riscos à saúde.

Após uma análise do órgão regulador determinar a proibição das substâncias, um projeto de lei também apresentado em 2011 visava proibi-lo de fazer tal veto. Após seis anos tramitando, ele foi aprovado pelos congressistas e sancionado pela Presidência da República no fim de junho, mesmo com parecer contrário da Advocacia Geral da União (AGU), que considerou a proposta inconstitucional.

"Qualquer um que analisar as evidências científicas chegará a mesma conclusão da Anvisa, que por sinal é a mesma avaliação da Europa e dos Estados Unidos, de que esses medicamentos não são seguros", afirma Barbosa.

A expectativa da agência é que decisão seja revertida no Supremo Tribunal Federal (STF), a exemplo do que ocorreu com a lei que liberava o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como "pílula do câncer", que foi suspensa pela corte no ano passado.

Confira os principais trechos da entrevista:
BBC Brasil - Como a Anvisa recebeu a sanção da lei que volta a liberar no Brasil essas substâncias para emagrecimento?
Jarbas Barbosa - A Anvisa lamentou o fato do Congresso legislar sobre a fabricação e venda de medicamentos, porque esse não é o papel do Congresso. A Constituição é muito clara e específica em dizer que essa é uma atribuição da Anvisa. Ele coloca as pessoas em risco, coloca as pessoas a mercê de substâncias proibidas nos EUA e na Europa por apresentarem riscos à saúde.
Com essa lei, o Congresso invade uma área que é de competência da Anvisa e libera substâncias que não têm eficácia nem são seguras para a população.

BBC Brasil - A lei foi sancionada mesmo com parecer contrário da Advocacia Geral da União e recomendação contrária da Anvisa. O que acontece agora?
Barbosa - A Constituição limita quem pode entrar com ações diretas de inconstitucionalidade e a Anvisa e o Ministério da Saúde não podem fazer esse papel. Mas algumas entidades, como o Conselho Nacional de Saúde, irão entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade.
Imaginamos que, da mesma forma que houve suspensão da lei que liberava o uso da fosfoetanolamina sintética (a chamada pílula do câncer), essa nova lei também terá sua eficácia suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

BBC Brasil - Na sua visão, o que motivou esse projeto de lei?
Barbosa - Acredito que houve pressão de alguns médicos, alguma pressão de donos de clínicas para tratamento de obesidade e falta de conhecimento técnico, que o Congresso não tem.
Países desenvolvidos autorizam medicamentos por meio de órgão regulatório, não por meio do parlamento porque o Congresso não tem capacidade técnica para avaliar estudos de segurança nem de eficácia de medicamentos.

BBC Brasil - Diferentes organizações médicas, como o Conselho Federal de Medicina, são a favor do retorno dessas substâncias. Por que há essa divergência entre Anvisa e organizações médicas?
Barbosa - Por desconhecimento e capacidade de fazer avaliação correta. O papel atribuído ao Conselho Federal de Medicina (CFM) é fiscalizar a atividade médica e zelar pela ética dos profissionais.
Eles não têm capacidade técnica para fazer análise de dossiê sobre a segurança e a eficácia de medicamentos. Da mesma maneira que a Anvisa não quer entrar no âmbito da ética médica e fazer o papel do CFM. O Conselho não atuou dentro das suas atribuições.

BBC Brasil - Há interesse de farmacêuticas brasileiras em produzir esses medicamentos?
Barbosa - Duvido que um produtor nacional vá arriscar sua reputação para produzir substância que todos sabem não ser segura, nem eficaz. Isso vai denegrir e comprometer a imagem de qualquer produtor. Duvido ainda que qualquer farmácia que tenha zelo pela sua reputação ponha esses medicamentos para vender.
Não haverá detalhes sobre produtor de matéria-prima, processos empregados na manufatura, porque esses medicamentos não serão regulados pela Anvisa. São medicamentos superados, inseguros, ineficazes. Dificilmente um laboratório com o mínimo de respeitabilidade vá jogar por terra essa reputação.

BBC Brasil - Qual o impacto da nova lei para os pacientes?
Barbosa - O que a nova lei pode fazer é perigoso, que será legalizar um mercado paralelo desses medicamentos. Qualquer pessoa vai poder abrir "fabriqueta" no seu quintal e vender remédios com essas substâncias, e as pessoas não irão saber o que há no comprimido.
Essas substâncias não terão registro e estarão fora de qualquer controle da Anvisa. Com todo medicamento registrado, além de dossiê técnico sobre suas propriedades terapêuticas, o lote também é registrado. Agora ninguém vai saber o que há numa caixa desses remédios, nem saberá se a substância descrita é verdadeira. É uma situação de completa insegurança.

BBC Brasil - Médicos afirmam que o veto a essas substâncias deixou um vácuo no mercado e limitou as opções de tratamento à obesidade. A Anvisa concorda?
Barbosa - Não existe pílula mágica contra a obesidade. E o médico precisa ter honestidade intelectual com o paciente e explicar isso para ele. Hoje há alternativas no mercado liberadas pela Anvisa e que auxiliam no emagrecimento.

BBC Brasil - Algumas entidades médicas afirmam que as substâncias no mercado são caras e que as substâncias vetadas seriam mais acessíveis à população de baixa renda. Como a Anvisa vê a questão?
Barbosa - Isso é inaceitável, é dizer que a população pobre pode consumir remédios ruins.
O veto a essas substâncias pela Anvisa foram norteados em estudos nacionais. Quando a Anvisa fez essa avaliação, em 2011, revisamos centenas de trabalhos científicos e, com base nesses estudos, se comprovou que os efeitos adversos eram perigosos, que as pessoas ficavam dependentes, que havia riscos para os sistemas cardiovascular e neurológico, e que os benefícios eram limitados.
A perda de peso, por exemplo, não era consistente.

BBC Brasil


Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais do Mato Grosso completa 20 anos

O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) completou nesta semana 20 anos de existência.

Um dos serviços mais antigos, Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), o Centro foi criado em 1997 pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) para atender grupos especiais da população, adultos e crianças imunodeprimidos predispostos a desenvolver infecções graves e que necessitam de imunobiológicos não disponíveis na rede pública.

O Crie é uma unidade de vacinação pública e gratuita, e referência estadual para Imunobiológicos Especiais e nas avaliações de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) do Programa Nacional de Imunização; indivíduos portadores de imunodeficiência congênita e adquirida e de outras condições especiais de morbidade ou exposição a situações de risco. Além disso, o Crie coordena todo o processo de triagem, emissão de parecer técnico, administração, registro e acompanhamento das doses aplicadas aos usuários do medicamento Palivizumabe no Estado de Mato Grosso.

A incorporação do Palivizumabe foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS-CONITEC para a prevenção da infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) de acordo com os seguintes critérios: crianças com menos de um ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual há 28 semanas; crianças com até dois anos de idade com doença pulmonar crônica; crianças com até dois anos de idade com doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada.

No primeiro trimestre de 2017, foram cadastrados 268 pacientes, aplicadas 771 doses de vacinas e emitidos 167 pareceres técnicos para 13 municípios.

Relatório clínico

O atendimento no Crie não é direcionado pela Central de Regulação. Para obter os imunobiológicos, os usuários devem procurar o médico da rede pública de saúde ou particular, que deverá elaborar um pequeno relatório clínico no próprio receituário, informando a doença do usuário com um breve histórico, bem como dos exames laboratoriais que as justifiquem. Com o encaminhamento médico em mão, o usuário deve procurar o Crie, onde essas indicações serão avaliadas pelo médico ou enfermeiro responsáveis pelo serviço.

Os imunobiológicos são aplicados gratuitamente, desde que as indicações estejam contempladas no Protocolo do Ministério da Saúde. E quando o usuário não puder comparecer por motivo de internação hospitalar ou por morar em municípios do interior do estado, esses imunobiológicos serão encaminhados pela Central de Rede de Frio Estadual aos Escritórios Regionais de Saúde após parecer técnico do médico do CRIE, para serem aplicados no paciente.

“Por se tratar de estrutura direcionada ao atendimento diferencial e personalizada, os Cries contam com produtos imunobiológicos de moderna tecnologia e alto custo, investimento do Ministério da Saúde, com a finalidade de proporcionar melhor qualidade de vida à população brasileira”, explicou Dayse Mayolino, responsável técnica pelo CRIE.

O Centro de Referência realiza atendimento nas maternidades com Imunoglobulina Hepatite B para recém-nascidos de mãe com Hepatite B. Usuários internados em unidades hospitalares ou em Home Care no município de Cuiabá que necessitarem de imunobiológicos especiais neste período são contemplados com a aplicação, sendo realizados através da cooperação técnica estabelecida com a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

Os imunobiológicos disponibilizados no Crie são: vacina inativada contra poliomielite, contra hepatite B, contra hepatite A, contra varicela, contra influenza, contra pneumococo, vacina contra haemophilus influenzae do tipo B, vacina tríplice acelular, vacina dupla infantil, vacina contra meningococo conjugada, imuniblobulina humana antitetânica, imunoglobulina humana antirrábica e antivaricela-zoster e anti-hepatite B.



Biomarcadores - Método identificaria rapidamente o desempenho de cada tratamento testado

Um estudo da Universidade Estadual de Ohio identificou uma nova maneira potencial de diagnosticar o mal de Alzheimer e elaborar um atendimento personalizado aos pacientes.

A equipe de pesquisadores descobriu biomarcadores que contribuiriam para a identificação de mudanças nas proteínas encontradas no fluido espinhal e no sangue dos doentes. À medida que a gravidade do Alzheimer aumentou, as proteínas tornaram-se mais longas, rígidas e agrupadas. 

Depois de encontrar estes sinais, que dariam pistas sobre a presença da enfermidade, os cientistas inseriram informações sobre os biomarcadores e outros fatores — incluindo as avaliações cognitivas de pacientes — em um algoritmo projetado para avaliar a gravidade da doença.

IDENTIFICAÇÃO DE MUDANÇAS

Os pesquisadores descobriram que a equação poderia mostrar os estágios da doença e sua progressão.

— Com esta ferramenta, conseguiríamos prever o ritmo assumido pela doença no organismo, o que atualmente não é possível. Só sabemos que cada caso é diferente — disse Mingjun Zhang, professor de engenharia biomédica em Ohio e autor principal do estudo, publicado na revista “Science Advances”. — Ao observar os múltiplos indicadores da doença, aumentamos nossa confiança em traçar um diagnóstico e os prognósticos.

O levantamento foi realizado a partir da análise de um banco de dados de informações médicas — além de amostras de fluido espinhal e sangue — de pacientes vistos pelo coautor do estudo, Douglas Scharre, professor de neurologia clínica e psiquiatria de Ohio.

De acordo com Scharre, as ferramentas experimentais ainda não estão prontas para uso clínico, mas podem auxiliar de diversas maneiras a melhorar os tratamentos já disponíveis:

— Com esses biomarcadores, observamos facilmente as mudanças entre o envelhecimento normal e os diferentes estágios do mal de Alzheimer.

Hoje, os medicamentos disponíveis tratam apenas de sintomas da doença e funcionam melhor com um diagnóstico precoce. As ferramentas de diagnóstico aprimoradas podem ajudar os médicos a identificar mais rapidamente quais pacientes sofrem com a enfermidade e quais estão sofrendo declínio cognitivo por outros motivos.

Os exames realizados pela equipe de Zhang indicam que as novas ferramentas funcionariam melhor se fossem aplicadas nos estágios iniciais da doença.

A expectativa é que os biomarcadores e algoritmos acelerem a descoberta de novos tratamentos que melhorem as perspectivas dos pacientes que estão em estágios posteriores do mal de Alzheimer. Segundo Scharre, a presença de um biomarcador facilmente observável, e que muda rapidamente ao longo do tempo, seria uma ferramenta poderosa para monitorar o impacto dos tratamentos experimentais.

— Seria muito útil ter um biomarcador que mostrasse em três meses, ou mesmo em três semanas, que uma droga não está diminuindo a doença — considera Scharre. — Isso nos ajudaria a não perder tempo e a procurar tratamentos melhores.

Zhang pondera que os médicos já tentam coletar uma série de dados sobre pacientes com mal de Alzheimer. Desta forma, tentam estimar o estágio da doença e prever a rapidez com que ela se moverá.

— Usamos os métodos que eles desenvolveram e convertemos em um modelo computacional com diferentes pesos para diferentes fatores — revela Zhang. — Estamos usando técnicas de engenharia para analisar o processo dinâmico assumido por uma doença humana.

A identificação de mudanças físicas nas proteínas é uma área que desperta o interesse dos cientistas que procuram biomarcadores de doenças. Os autores do levantamento sublinham que ainda é cedo para estimar o custo dessas ferramentas, caso elas fossem aplicadas rotineiramente. O uso de um exame de sangue — em vez de outro que dependa de fluido espinhal — seria fundamental para minimizar os riscos.

Coautor do estudo e professor de química e farmacologia, Jeff Kuret destaca que esse tipo de teste é especialmente promissor para o mal de Alzheimer porque trata-se de uma doença de movimentação relativamente baixa. Outro objetivo é que ele não seja “tão caro”:

— Ser capaz de acompanhar pacientes individuais em todos os estágios da progressão de Alzheimer seria incrivelmente útil — ressalta.

Shutterstock – O Globo


domingo, 30 de julho de 2017

Confira os procedimentos de votação da denúncia contra Temer

Na próxima quarta-feira (2), a Câmara dos Deputados vai analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente da República, Michel Temer, por corrupção passiva (SIP 1/27). A autorização para que Temer seja julgado pelo Supremo Tribunal Federal será votada pelo Plenário da Câmara e, para ser aceita, precisa do apoio de 342 deputados.

Durante a votação, os parlamentares vão se pronunciar sobre o relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que pede a rejeição da denúncia. Portanto, no momento da votação, os deputados favoráveis ao afastamento de Temer devem dizer "não" ao relatório e os contrários à saída de Temer precisam dizer "sim" ao parecer.

Procedimentos
O quórum de abertura da sessão é de 51 deputados e a Ordem do Dia poderá ser iniciada com o registro de presença de 52 parlamentares.

Iniciada a Ordem do Dia, o relator Abi-Ackel falará por 25 minutos, seguido pelo presidente Temer ou seu advogado, por mais 25 minutos.

Após falarem 4 oradores, dois contrários e dois favoráveis ao afastamento, poderá ser apresentado requerimento de encerramento de discussão, desde que ao menos 257 deputados tenham registro presença.
Já a votação propriamente dita somente poderá ser iniciada com o registro de presença de 342 deputados.

Segundo a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, a ordem de votação dos estados será a mesma adotada na votação do impeachment da Dilma: os parlamentares serão chamados em ordem alfabética, por Estado, alternadamente do Norte para o Sul e vice-versa.

"Atropelo"
A líder do PCdoB, deputada Alice Portugal (BA), acredita que o rito definido é um atropelo ao debate da denúncia contra Temer. "Gostaríamos que todos os líderes falassem, todos os inscritos falassem. É um processo criminal, pior que um impeachment. Acho que é uma restrição ao debate, uma proteção ao presidente Michel Temer", reclamou a parlamentar.

Segundo Alice Portugal, a oposição acredita na aceitação da denúncia contra Temer pela Câmara. "O Congresso tem obrigação de acatar a denúncia; a oposição vai estar lá no dia e na hora marcada. Vamos votar para acatar a denúncia."

Vice-líder do governo, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) afirma que o governo tem votos suficientes para barrar a denúncia. "Quarta estaremos aqui, temos votos de sobra, com 172 presenças, pronto, não há risco nenhum."

Perondi desafia a oposição a marcar presença no dia da votação. "A oposição está no quanto pior melhor, é o mantra. Se ela quer isso, que venha votar, dê presença e venha votar."

Entenda o caso
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Temer por crime de corrupção passiva com base em gravações e delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F - que controla o frigorífico JBS e outras empresas.

ÍNTEGRA DA PROPOSTASIP-1/2017

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier, edição – Natalia Doederlein, Agência Câmara Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS = Agenda da próxima semana


TERÇA-FEIRA (1º)
8h30
Associação Nacional das Entidades Representativas Militares do Brasil

Encontro nacional para debater o abuso de autoridade; a atuação das assessorias parlamentares no Congresso Nacional; e os códigos Penal e Processual Penal Militar.
Auditório Freitas Nobre
9 horas
Comissão Especial do Sistema Penitenciário

Reunião de trabalho para discutir medidas que visem à restruturação e à modernização do sistema penitenciário brasileiro.
Foram convidados: o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, padre Valdir Silveira; o representante do Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal/DF Euclenes Pereira da Silva; e o professor do Uniceub Paulo Thompson Flores.
Sala 175 B do Anexo 2
10 horas
Sessão Solene 

Homenagem aos Quarenta Anos da Fundação dos Economiários Federais (Funcef)
Plenário Ulysses Guimarães
10 horas
Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Audiência pública para debater conflitos nas demarcações de terras indígenas e os contextos políticos brasileiro e internacional.
Foram convidados, entre outros, a deputada do Parlamento Europeu Julie Ward; o subprocurador-geral da República e coordenador da 6ª Câmara do Ministério Público Federal, Luciano Mariz Maia; e representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Plenário 9
14 horas
Associação Nacional das Entidades Representativas Militares do Brasil 

Encontro nacional para debater a importância da representação política militar; o PL 148/ 15, que prevê o fim da prisão disciplinar para policiais e bombeiros militares dos estados, territórios e Distrito Federal; e direitos políticos dos militares.
Auditório Freitas Nobre
14 horas
Votação em Plenário
Discussão e votação de requerimentos.
Plenário Ulysses Guimarães
14h30
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
14h30
Comissão Especial do Sistema Penitenciário

Audiência pública para debater medidas que visem à restruturação e à modernização do sistema penitenciário brasileiro.
Foram convidados os presidentes da Associação dos Magistrados do Brasil, Jayme de Oliveira; e da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Roberto Carvalho Veloso.
Plenário 14

QUARTA-FEIRA (2)
9 horas 
Votação em Plenário

Discussão do relatório aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara sobre a denúncia por crime de corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer.
Plenário Ulysses Guimarães
9h30
Comissão de Defesa do Consumidor 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 8

9h30
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços 

Votação de projetos e requerimentos
Plenário 5
9h30
Comissão de Minas e Energia 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 14
9h30
Comissão de Seguridade Social e Família
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 7
10 horas
Comissão de Educação

Votação de projetos e requerimentos
Plenário 10
10 horas
Comissão de Finanças e Tributação 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 4

10 horas 
Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 15
10 horas
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

Pauta em fase de elaboração.
Plenário 3
10 horas
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 12
10 horas
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 13
10 horas 
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 2
10 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 
Audiência pública para discutir a falta de regulamentação das Cotas de Reserva Ambiental (CRA) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA), além da criação de parques florestais, indenizações e administração pelas unidades de conservação.
Foi convidado o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.
Plenário 6
10 horas
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
11 horas
Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário a definir
14 horas
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário a definir
14 horas
Comissão de Esporte

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 4
14 horas
Comissão Especial sobre o Regime Penitenciário de Segurança Máxima (PL 7223/06) 

Reunião interna técnica com os membros do colegiado para subsidiar o parecer do relator, deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG).
Foram convidados, entre outros, o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça, Marco Antônio Severo da Silva; e o juiz aposentado da Vara de Execução Penal do DF Ademar Silva de Vasconcelos.
Sala 175 B do piso superior do anexo 2
14h30
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara 

Continuação dos depoimentos das autoridades solicitadas pelo relator do processo contra o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA)
Plenário a definir
14h30
Comissão Externa sobre Execução da Dívida Ativa (PL 2412/07)

Definição de nova agenda de trabalho do colegiado.
Plenário a definir
15 horas
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência 

Audiência pública para debater o PL 2157/15, que institui o Cadastro Nacional de Pessoas com Deficiência, a fim de facilitar a adoção de políticas públicas de inclusão.
Foram convidados o assessor da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anderson Sant'Anna; além de representantes do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conade); do IBGE; e do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
Plenário 13
15 horas
Comissão de Educação 

Subcomissão Permanente destinada a acompanhar a consolidação do texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a reformulação do ensino médio no país 
Reunião técnica para debater a minuta do plano de trabalho da subcomissão, elaborada a partir das propostas e sugestões apresentadas no primeiro encontro do grupo.
Sala da presidência da comissão
16 horas
Votação em Plenário

Está na pauta, entre outras matérias, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 70/11, do Senado, que estabelece novo rito de análise de medidas provisórias (MPs).
Plenário Ulysses Guimarães

QUINTA-FEIRA (3)
9 horas
Votação em Plenário 
Proposições remanescentes do dia anterior e outros projetos.
Plenário Ulysses Guimarães
10 horas
Sessão Solene 

Homenagem aos protetores de animais do Brasil e a seus esforços para preservar e proteger a fauna nacional
Plenário Ulysses Guimarães
10 horas
Comissão Especial sobre a Reforma Política

Continuação da discussão e votação do relatório parcial nº 3, do deputado Vicente Candido (PT-SP).
Plenário a definir
10 horas
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
14 horas
Sessão de Debates

Plenário Ulysses Guimarães

SEXTA-FEIRA (4)
9 horas
Sessão de Debates

Plenário Ulysses Guimarães

Agência Câmara Notícias


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