As projeções feitas na proposta de lei orçamentária para 2015 (PLN 13/2014) causam divergência entre o governo e a oposição. O projeto, entregue na semana passada ao presidente do Senado, Renan Calheiros, prevê crescimento de 3% do PIB e inflação de 5%.
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), disse que a oposição não criará dificuldades para a discussão da matéria, mas lembrou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015 (PLN 3/2014), que traz as regras para a elaboração do Orçamento, ainda não foi votada. Agripino ressaltou que as estimativas para a inflação chegam a 6,5% e que, no primeiro semestre, houve retração de 0,8% da economia, o que deve obrigar a uma revisão do PIB.
- A proposta orçamentária que o governo mandou torna a peça orçamentária completamente irreal porque há receitas previstas que não vão acontecer e consequentemente as despesas decorrentes serão fictícias - acrescentou.
O líder do PT, Humberto Costa (PE), avalia que o Congresso Nacional não precisará mudar os parâmetros do Orçamento porque há uma previsão de melhora da economia no segundo semestre. Apesar do prazo curto, ele avalia que o projeto será votado a tempo.
- Acho que até pelo fato de termos um presidente eleito vamos ter um entendimento para que haja essa votação.
O líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), confirmou a indicação de Romero Jucá (PMDB-RR) para a relatoria do Orçamento. O projeto só deverá ser votado após as eleições de outubro. O prazo para a definição do orçamento é 22 de dezembro.
Com informações da Rádio Senado
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