Brasil vai apresentar os
avanços nos últimos cinco anos e reafirmará os compromissos para o fim dos
níveis epidêmicos de aids até 2030
Os
compromissos políticos assumidos pelos países-membros da Organização das Nações
Unidas (ONU) para atingir o fim dos níveis epidêmicos da aids até 2030 e os
debates para acelerar a resposta ao HIV nos próximos cinco anos serão temas, a
partir desta quarta-feira, 8, da High Level Meeting (Reunião de Alto Nível) da
ONU, em Nova Iorque (EUA). O evento, que será realizado até sexta-feira, 10,
terá a presença do presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens
Lykketoft; do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon; chefes dos
Estados-Membros; funcionários de alto escalão; representantes de organizações
internacionais; sociedade civil; e pessoas vivendo com HIV.
A Declaração Política sobre
HIV/aids de 2011 é o documento base para a elaboração da nova Declaração
Política que será acordada durante o encontro. O Brasil apresentará os avanços
da resposta brasileira ao HIV nos últimos cinco anos e reafirmará os
compromissos assumidos internacionalmente, tendo no horizonte as metas
intermediárias para 2020 e o fim dos níveis epidêmicos de aids até 2030.
Na delegação brasileira que
participará do evento estão três representantes do Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais do Ministério da Saúde: a diretora Adele Benzaken; a chefe da
Assessoria de Cooperação Internacional, Juliana Givisiez; e o técnico da
Coordenação Geral de Prevenção e Articulação Social Diego Callisto.
A diretora do DDAHV, Adele
Benzaken, ressalta a expectativa de atuar no evento tendo como foco as populações
com maior risco de contrair HIV. “Esperamos que a declaração sirva de
referência para lutar por melhorias no acesso a serviços e garantir direitos às
pessoas marginalizadas e discriminadas, tais como as que estão vivendo com HIV,
mulheres, jovens, negros, indígenas, crianças, adolescentes, homens gays,
homens que fazem sexo com outros homens, profissionais do sexo, pessoas que
usam drogas injetáveis, travestis, mulheres transexuais e pessoas privadas de
liberdade”, afirma.
PROGRAMAÇÃO –
Na sessão de abertura, será realizada a “plenária da Assembleia Geral da ONU:
roteiro para o fim da aids”, com a participação do presidente da Assembleia
Geral, Mogens Lykketoft; do Secretário-Geral da das Nações Unidas, Ban Ki-moon;
do diretor executivo do Unaids, Michel Sidibé; do nomeado pela Força-Tarefa de
stakeholders da Reunião de Alto Nível, Loyce Maturu (Zimbábue); e do neto de
Nelson Mandela e ativista na resposta ao HIV Ndaba Mandela.
Em seguida, estão programados
os painéis “A aids no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:
aproveitando o fim da aids para a transformação social e o desenvolvimento
sustentável” e “Financiamento e apoio para o fim da aids: a janela de
oportunidade”.
Também serão realizados os
eventos paralelos “Eliminando mortes por tuberculose entre pessoas vivendo com
HIV: hora de agir”; “Garantindo uma resposta sustentável ao HIV em países de
renda média; construção de parcerias para transições responsáveis”;
“Proporcionando uma geração livre de aids”; “Não deixar ninguém para trás: os
direitos e a saúde dos mais vulneráveis”; “Quebrando esquemas: serviços
integrados para as meninas adolescentes e jovens mulheres”.
Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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