O Senado deve eleger na próxima semana os presidentes e vices de suas 12 comissões permanentes. A expectativa é de que seja respeitado o princípio da proporcionalidade e que a escolha aconteça de acordo com o número de senadores de cada partido. As comissões são vitais para o funcionamento do Congresso. Muitas das matérias aprovadas pelo Senado não são levadas ao plenário. Elas podem ser aprovadas diretamente pelas comissões.
Desta forma, o PMDB (18 senadores) tem o direito da primeira escolha, seguido do PT (14 senadores) e do PSDB (11 senadores). Há um entendimento entre as lideranças para a indicação de presidentes. Senador pelo PSDB de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira espera que não haja surpresas na composição das comissões e que o direito da oposição de escolher presidências seja respeitado.
O PMDB acredita que na terça-feira (10) definirá o nome do indicado à presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Diferentemente do que aconteceu na composição da Mesa do Senado, as comissões devem obedecer a proporcionalidade, que sempre foi acatada na Casa. Muitos lamentam a falta de entendimento dos líderes para que também tivesse sido eleita uma Mesa Diretora que respeitasse a proporcionalidade das bancadas.
O Partido dos Trabalhadores deve presidir duas comissões:
Assuntos Econômicos (CAE) onde dois senadores disputam a presidência: Delcídio do Amaral (MS) e Gleisi Hoffmann (PR), e
Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que deve ser presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). As definições devem sair na segunda (9).
O PSDB tem a prerrogativa da quarta escolha, embora os tucanos ainda não tenham declarado qual comissão querem presidir.
Além das 12 comissões permanentes compostas apenas por senadores, o Senado participa de seis comissões mistas, formadas por senadores e deputados. Tradicionalmente, há um rodízio entre Câmara e Senado para a presidência desses grupos de trabalho.
Com informações da Agência Senado
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