Em enquete realizada na Rio Conferences, executivos colocam acesso à tecnologia como segundo maior desafio do setor.
O maior desafio hoje do setor de biotecnologia, para 47,9% dos empresários do setor, são as questões regulatórias. O resultado é de enquete realizada pela EY (nova marca da Ernst & Young) durante a Rio Conferences, evento promovido pela Rio Negócios que debate oportunidades de negócios com empresários, investidores e executivos de todo o mundo.
O segundo maior entrave é o acesso à tecnologia, com 33,3%, seguido do acesso ao capital (12,5%) e acesso ao mercado (6,3%). A enquete foi aplicada na primeira conferência do evento, com o tema Saúde- Mercado Farmacêutico, Biotecnologia e Equipamentos Médicos.
Foram ouvidos 70 empresários, de grandes empresas do setor no Brasil, e 92,5% deles destacaram que a maior barreira para que todos tenham acesso à saúde são as deficiências na administração do sistema — apenas 7,5% apontaram a falta de recursos como maior impedimento.
Para 43,9% dos entrevistados, o principal gargalo da saúde no Brasil é a dependência tecnológica, seguido pela deficiência no desenvolvimento de insumos, como vacinas e medicamentos, para 34,1%.
Quanto aos programas implantados recentemente pelo governo federal, como o Plano Brasil Maior, Ciência sem Fronteiras e Brasil sem Miséria, 37% consideram que tais medidas não têm impacto significativo, enquanto 47,8% dos entrevistados acreditam que as iniciativas são boas, mas insuficientes.
A Rio Conferences promoverá ainda conferências sobre petróleo e gás, tecnologia, audiovisual e infraestrutura, além de um encontro global no encerramento. São 16 painéis e 98 participantes. O evento é realizado no Museu de Arte do Rio (MAR).
Fonte: EY
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