Revistas que circulam neste fim de semana conferem grande peso às eleições presidenciais e voltam a confrontar as plataformas de governo apresentadas por Dilma Rousseff e Aécio Neves.
Boa parte das abordagens guarda forte relação com a Economia. Nesse sentido, textos colocam à prova os modelos de desenvolvimento defendidos pela petista e pelo tucano.
Boa parte das abordagens guarda forte relação com a Economia. Nesse sentido, textos colocam à prova os modelos de desenvolvimento defendidos pela petista e pelo tucano.
- Destaque de maior relevância para a indústria está na reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO, que adverte: a onda de demissões na indústria e o crescimento pífio do PIB de apenas 0,3% assustam empresários, executivos e trabalhadores.
- Texto situa que a geração de empregos, que era um dos grandes trunfos dos governos petistas, terá neste ano o pior resultado desde 1999, com 73 mil demissões líquidas na indústria nacional, segundo previsão da LCA Consultores com base em dados do Ministério do Trabalho. No mercado financeiro, aponta ISTOÉ DINHEIRO, a avaliação dos investidores é de que Dilma Rousseff não está disposta a reduzir a intervenção nas empresas estatais. “O principal receio dos empresários é que o próximo governo não faça os ajustes necessários para a economia voltar a crescer”, indica a revista.
- Na mesma reportagem ISTOÉ DINHEIRO assinala que, para os trabalhadores, o risco de ser demitido já existe hoje e pode influenciar a sua decisão na hora do voto. Texto cita pesquisa trimestral da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que mensura a intensidade do medo que os assalariados têm de perder o emprego. “O último levantamento, referente ao período de julho a setembro, constata que os brasileiros estão tão apavorados quanto estiveram durante a crise internacional, em 2009.”
- ISTOÉ DINHEIRO complementa e reproduz avaliação atribuída a MARCELO AZEVEDO, economista da CNI, na qual afirma que o “medo do desemprego cresce há seis trimestres”. AZEVEDO ainda afirma: “A formalização da mão de obra nos últimos anos tinha reduzido esse temor, mas a menor criação de vagas e a situação financeira mais difícil agravaram esse sentimento nos últimos meses”.
- Segundo a ISTOÉ DINHEIRO, os números mostram que a preocupação é maior nas classes sociais de renda mais elevada. A pesquisa da CNI entrevista trabalhadores de todos os setores da economia. Se fosse realizada apenas na indústria, MARCELO AZEVEDO acredita que “o quadro seria muito mais calamitoso”.
- CLAYTON NETZ, na ISTOÉ DINHEIRO, registra em sua coluna que “a Confederação Nacional da Indústria (CNI), presidida por ROBSON BRAGA DE ANDRADE, negocia com o governo a ampliação dos prazos para o recolhimento de tributos, como o IPI e o PIS”. Texto reforça: “o objetivo é minimizar o impacto dos empréstimos tomados pelas empresas para o pagamento dos impostos. O setor pleiteia o recolhimento do PIS e do Cofins não mais no dia 20, mas a cada dia 25, ainda neste ano, chegando ao dia 30 mais adiante.”
- NETZ adverte ainda que a estrutura tributária continua sendo considerada o principal obstáculo para fazer negócios no Brasil, de acordo com uma pesquisa conduzida pela consultoria Sage com 14 mil empresários, de 18 países. “Os impostos foram mencionados por 29% dos empresários, 890 deles brasileiros. Foram seguidos de perto pelo alto nível de burocracia governamental, com 27% das respostas.”
Entre as abordagens com foco nas eleições, CARTA CAPITAL registra que o estado de São Paulo mostrou força para interferir no resultado da corrida ao Palácio do Planalto. Reportagem faz uma análise histórica e aponta que, com o Plano Real, estabeleceu-se uma nova hegemonia econômica paulista, baseada nas finanças.
- Mesma reportagem cita que “para animar a indústria, Dilma acena com mais investimento em educação, inovação e infraestrutura. O PIB prefere, porém, uma saída à União Europeia: cortar custos trabalhistas via terceirizações ou a reforma da CLT. Em debate com presidenciáveis realizado pela CNI em julho, Carlos Fadigas, presidente da Braskem, grupo sediado em São Paulo, foi explícito: ‘Precisamos ter mais trabalhadores ganhando menos’”.
O desempenho de Aécio Neves nas urnas é alvo de reportagens especiais que se relacionam com a conjuntura econômica. Estão em foco as percepções e as reações do mercado financeiro, além das chances do tucano neste segundo turno a partir de propostas de austeridade e confiança.
- ISTOÉ DINHEIRO reforça que a Bolsa de Valores "não esconde sua preferência". Especialistas opinam sobre o tucano e pontuam o que mais tem chamado a atenção dos investidores.
- Reportagem especial na ISTOÉ DINHEIRO confronta os projetos defendidos por Dilma Rousseff e Aécio Neves na corrida à Presidência. Trecho da reportagem acentua: "o modelo econômico dos últimos 12 anos de governo do PT já mostrou seu esgotamento". Vários analistas são consultados e de forma bastante uniforme concordam que o momento exige correções na política econômica.
- Em reportagem sobre as propostas diferentes que Dilma Rousseff e Aécio Neves apresentam para mudar os rumos do País, ISTOÉ destaca que “o governo alterou a política econômica costurada pelos governos anteriores e, em defesa das políticas sociais, descuidou das contas públicas e da inflação e atrapalhou o desempenho da iniciativa privada, inibindo investimentos com medidas intervencionistas”.
- Semanário pontua que a consequência foi o crescimento médio do PIB de 1,6% ao ano, a inflação superando o teto de 6,5% e o índice de confiança da indústria – que alavanca investimentos – com quedas sucessivas, atingindo redução de 23,8% este ano, segundo cálculo da FGV.
- Conforme a mesma reportagem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. O diagnóstico é que o Brasil freou e vai crescer mero 0,3% em 2014, o que corresponde a 10% da média mundial, de 3,3%. No relatório, o FMI resume o significado desse percentual: "Uma competitividade frágil, baixa confiança dos empresários e condições financeiras mais ajustadas restringem o investimento".
- Com foco nas propostas dos dois candidatos a presidente, ANTONIO DELFIM NETTO, em sua coluna CARTA CAPITAL, direciona três perguntas que eles precisam responder: “1. Como vai aumentar a poupança pública, sem a qual todo o resto é mais difícil e instável? 2. Como espera atrair o setor privado para aumentar o investimento em infraestrutura e produzir um ambiente econômico propício a que ele aumente o seu próprio investimento? 3. Como vai estimular a construção de um mecanismo eficaz para devolverão setor industrial o seu dinamismo exportador?”.
- PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, informa que o Palácio do Planalto tem um programa para estimular a troca de maquinário industrial com mais de 20 anos de uso. “A ideia, proposta pela Abimaq, que representa os fabricantes nacionais, é que o governo financie com juros do BNDES e dê um crédito fiscal de 15% do valor de máquinas novas produzidas no Brasil. Se a ideia é boa, por que não foi colocada em prática antes?.”
- Também em PODER, texto expõe que o ministro da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, vai lançar o Empresômetro, um banco de dados com informações sobre todas as empresas em funcionamento em cada município brasileiro, segmentadas por área de atuação.
- HOLOFOTE, na VEJA, registra que “depois de ser eleito governador de Minas Gerais em primeiro turno, Fernando Pimentel transformou-se em aposta do PT para concorrer à Presidência da República no futuro”.
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