Prazo para inscrição de candidatos vai até o dia 3 de fevereiro. Eleição deverá ocorrer no dia 17 de fevereiro
O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, anunciou nesta terça-feira o calendário para a eleição da nova liderança do partido em 2016.
Segundo Picciani, o prazo para inscrição dos candidatos vai até o dia 3 de fevereiro. No dia 17 de fevereiro será a eleição. O vitorioso precisará conseguir os votos da maioria absoluta da bancada de deputados federais. Hoje, o partido tem em exercício do mandato 67 deputados.
Picciani já declarou que vai concorrer à reeleição e diz que não faz diferença se haverá dois, três ou mais candidatos:
"Quando da primeira eleição do deputado Eduardo Cunha, quando foi líder do PMDB, houve uma disputa entre três candidatos, e depois houve um segundo turno entre Cunha e Sandro Mabel. Então, não há qualquer bicho de sete cabeças nisso. Da minha parte não cabe comentar a respeito dos adversários, não há restrição, quantos quiserem disputar podem participar da disputa, é legítimo que participem da disputa, e certamente a bancada, dentro de sua autonomia, saberá escolher."
Já o deputado peemedebista do Rio Grande do Sul Darcísio Perondi defende a candidatura do deputado Leonardo Quintão, de Minas Gerais. Para ele, Picciani é um candidato chapa-branca a serviço do Planalto, e diz não haver a menor necessidade de um terceiro candidato, como foi sugerido há alguns dias pelo presidente Eduardo Cunha:
"O quadro está se definindo. A candidatura que é chapa-branca, do atual líder do PMDB, e uma chapa que contesta o trabalho e a liderança de assessoria política que o líder Picciani dá à presidente Dilma. Então, teremos duas chapas: Picciani, assessoria do Palácio, e Quintão, que representa um grupo que não concorda com essa subserviência da liderança ao Palácio."
Outro peemedebista, o deputado baiano Lúcio Vieira Lima, defende o maior número de candidatos possível. Para Vieira Lima, o que interessa é uma candidatura que una a bancada, o que, para ele, o atual líder Picciani não faz.
Numa coisa, entretanto, todos concordam: esta eleição não terá influência na eleição do próximo presidente do partido nas convenções que serão realizadas em março deste ano, que poderá reconduzir ou não o atual presidente Michel Temer.
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