Alguns partidos já definiram seus líderes para 2016, como o PSDB, em que o deputado Antonio Imbassahy (BA) deve substituir o deputado Carlos Sampaio (SP); e o PSD, em que Rogério Rosso (DF) foi reconduzido como líder.
Os líderes são responsáveis pela definição da pauta de votação nas reuniões semanais com o presidente da Câmara. Eles também fazem as orientações de seus partidos durante as votações e indicam os integrantes para todas as comissões da Câmara. Pelo regimento, eles têm direito a usar a palavra em qualquer reunião para defender as ideias de seus partidos.
Mas as atenções devem se voltar para a eleição do líder do PMDB. O atual líder, Leonardo Picciani (RJ), pretende continuar na liderança neste ano, mas é possível que haja disputa com outra parte da bancada, mais afastada do governo.
No final de 2015, o deputado Leonardo Quintão (MG) chegou a ser escolhido líder do PMDB, em uma disputa entre as alas do partido pelas nomeações para a comissão especial que deve analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Para Picciani, as divergências internas são normais no partido.
"O PMDB é um partido que historicamente tem suas divergências e debate internamente as suas divergências. O estatuto do partido permite a divergência e portanto é algo para o PMDB absolutamente natural. Eu vejo com absoluta naturalidade esse processo, e o PMDB, ao longo da discussão, ao longo do debate interno, vai construindo a sua unidade".
DEM e PT devem eleger seus líderes logo no início de fevereiro. Psol e PCdoB têm adotado rodízios na liderança, mas somente em fevereiro novos nomes devem ser confirmados. Além de partidos, dois blocos também devem escolher suas lideranças: o bloco PP, PTB, PSC e PHS; e outro formado por PR, PSD e Pros.
Reportagem - Marcello Larcher
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