A delação do senador Delcídio
do Amaral e a condução coercitiva do ex-presidente Lula no âmbito das
investigações da Operação Lava Jato são os principais destaques nas capas das
revistas.
ISTOÉ destaca que teve acesso
com exclusividade à delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT) à
força-tarefa da Lava Jato. Segundo a revista, as declarações “complicam de vez
a situação da presidente Dilma e comprometem Lula”.
Reportagem informa que o
conteúdo da delação ocupa cerca de 400 páginas e forma “o mais explosivo relato
até agora revelado sobre o maior esquema de corrupção no Brasil - e outros
escândalos que abalaram a República, como o mensalão.
VEJA publica série de
reportagens especiais "Lula e a lei" e registra que o ex-presidente
depôs na Polícia Federal e saiu “debochando da justiça”. Revista destaca ainda
que “a delação premiada de Delcídio do Amaral é uma bomba arrasa-quarteirão
contra Dilma e Lula.
ÉPOCA avalia que a
investigação envolvendo o ex-presidente Lula não é uma questão política. “A
força-tarefa acumulou suspeitas legítimas, e os fatos precisam ser apurados com
rigor”.
CARTA CAPITAL afirma que os
“vazamentos seletivos” e a “pretensa” delação premiada do senador Delcídio do
Amaral “são os últimos lances da manobra golpistas.
Em outra frente, ISTOÉ
DINHEIRO aborda como o empresário José Roberto Lamacchia, dono da Crefisa e da
Faculdade das Américas, perdeu na justiça uma fortuna de R$ 500 milhões para
uma faxineira aposentada após uma disputa marcada por fraudes, desvios de
recursos e intimidação.
Avanço da Operação Lava Jato
restringe a exposição de temas de interesse específico nas revistas.
CARTA CAPITAL destaca que, com
investimentos de R$ 51 bilhões, novas áreas e terminais e renovação de
contratos, o setor de portos ajudará a tornar o País líder mundial do
agronegócio.
“Apesar da recessão, a
movimentação de cargas cresceu 3,9% nos portos brasileiros em 2015 em
comparação ao ano anterior e superou pela primeira vez bilhão de toneladas,
62,75% compostos de granel sólido, minério de ferro, manganês, bauxita, carvão,
sal, trigo, soja e fertilizantes”.
"Os problemas de
logística afetam a indústria e representam um entrave ao maior dinamismo do
comércio externo, em especial as exportações", disse o empresário, Olavo
Machado, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais
NOTAS, na ISTOÉ DINHEIRO,
adverte que “o nível de emprego na indústria brasileira caiu 0,8% entre
dezembro de 2015 e janeiro de 2016, informou, na terça-feira 1, a CN. A baixa é
a 12ª queda consecutiva. Em comparação com o mesmo período de 2015, o emprego
industrial recuou 9,6%”.
Mesma abordagem pontua que “o
salário dos operários também caiu. Segundo a CNI, a renda média real do
trabalhador da indústria diminuiu 0,9% em janeiro em relação a dezembro, e 0,8%
frente a janeiro de 2015. Já a massa salarial encolheu 2% em janeiro ante
dezembro”.
Dados gerais da economia
repercutem no noticiário setorial. Destaque para a abordagens com foco no
resultado do PIB, divulgado pelo IBGE, e os impactos da crise econômica na
indústria.
Como ponto de atenção, VEJA
alerta que a retração na economia entre 2014 e 2016 vai empobrecer os
brasileiros em R$ 1,6 trilhão. “Pelos
indicadores disponíveis, já se espera um novo tombo do PIB em 2016, ao redor de
3,5%”, alerta.
“A indústria é o setor que
mais tem sofrido no governo Dilma. As empresas operam hoje com apenas três
quartos de sua capacidade. A participação do setor no PIB regrediu ao nível dos
anos 50. Com a atividade em queda, o desemprego só cresce”, afirma o texto.
SETE NOTAS, na ÉPOCA, assinala
que o PIB do Brasil caiu 3,8% no ano passado, segundo o IBGE. “O resultado é o
pior da série histórica iniciada em 1996. Considerada a série desde 1962, que
usava uma metodologia diferente, a economia só esteve pior do que agora em 1981
e 1990”.
Outro ponto de atenção está na
coluna BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, que aponta que “grandes empresários
brasileiros que costumam se reunir constantemente para desenvolver estratégias
e reivindicar ajuda para o setor simplesmente desistiram de quebrar a cabeça
para levar estudos a auxiliares da presidente Dilma Rousseff”.
Segundo BRASIL CONFIDENCIAL,
“mesmo que o próprio governo peça sugestões, esses empresários já sabem como se
dá o processo: eles constam na agenda pública presidencial, tecem um rosário de
sugestões e nada acontece: seja por falta de continuidade ou de credibilidade
para conduzir mudanças”.
A agenda da infraestrutura
avança. Abordagens repercutem os cortes do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).
NOTAS, na ISTOÉ DINHEIRO,
assinala que “o Ministério do Planejamento informou, na segunda-feira 29, que
foram executados R$ 251 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
em 2015. O montante corresponde a 24,2% do valor que deve ser investido entre
2015 e 2018, estimado em R$ 1,04 trilhão. Com a crise econômica e o ajuste
fiscal, o programa tem sido alvo de cortes: no último contingenciamento, foram
retirados R$ 4,2 bilhões”.
BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ,
adverte que algumas regiões sofreram mais que outras nos cortes do PAC em 2015.
“Coincidência ou não, o centro-oeste – região que concentra quatro governadores
de oposição – foi o mais impactado com o contingenciamento em termos
absolutos”.
Segundo a coluna, “em valores
corrigidos pelo IPCA de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, a região teve uma
redução de 52% no total pago. Os gastos, que somaram R$ 2,99 bilhões em 2014,
caíram para R$ 1,42 bilhão em 2015”.
BRASIL CONFIDENCIAL aponta que
“nacionalmente, os cortes de R$ 64,4 bilhões para R$ 47,3 bilhões representaram
uma queda de 26,6% no programa. Base eleitoral de Dilma, o Nordeste foi quem
menos perdeu recursos, em valores reais. Com uma redução de 18,46%, os valores
investidos na região caíram de R$ 7,89 para R$ 6,43 bilhões”.
Ainda conforme BRASIL
CONFIDENCIAL, “no Sul, o corte foi de 40%. De R$ 3,31 bilhões em 2014 passou
para R$ 1,99 bilhão no ano seguinte. Sudeste e Norte empataram: redução de 36%
nos valores absolutos. No Sudeste, passaram de R$ 4,2 para R$ 2,7 bi. No Norte
caíram de R$ 2,1 para R$ 1,3 bi”.
O jornalista Luís Artur
Nogueira, em artigo na ISTOÉ DINHEIRO, alerta que a produtividade do País está
em jogo.
“Como o setor privado fica com
receio de investir, esse papel precisa ser exercido pelo governo. Não há outro
caminho. Porém, na ânsia de mostrar que está se esforçando para equilibrar as
contas, a tesoura do Ministério da Fazenda vem atingindo, ano após ano, o
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”.
Luís Artur Nogueira reforça
que “as obras em infraestrutura preparam o País para o momento da retomada
econômica que, mais ou cedo ou mais tarde, certamente virá”.
ISTOÉ DINHEIRO aponta que, nos
últimos três anos, o interesse da iniciativa privada ajudou o Pará a andar na
contramão do Brasil. No ano passado, por exemplo, foi o único a não ter
recessão no PIB entre os 26 Estados e o Distrito Federal. “A estabilidade de
0,05% do PIB é um contraste à queda de 3,8% do País”, situa.
Reportagem pontua que “estudo
feito pela Federação das Indústrias do Pará identificou um potencial de R$ 200
bilhões em investimentos até 2020”.
Em outra frente, ISTOÉ
DINHEIRO aponta que a dificuldade do governo em encontrar apoio para seus
projetos abre espaço para propostas independentes do Legislativo. “Há mais de
dez meses a presidente Dilma Rousseff e a equipe econômica tentam convencer
parlamentares a apoiar a volta da CPMF”.
Texto indica os projetos
independentes do Legislativo: independência do Banco Central, participação da
Petrobras no pré-sal, lei de governança para estatais, reformas tributária e
previdenciária.
ISTOÉ DINHEIRO afirma ainda
que “a queda de 4% no consumo das famílias foi a maior desde 1996 e a primeira
desde 2003. E em 2016 tem mais: segundo o último boletim Focus, do Banco
Central, o PIB deve recuar mais 3,45%”.
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