O zika vinha sendo encarado apenas como doença leve, mas a suspeita associação dele com casos suspeitos de crianças com malformação congênita, apenas no Brasil, é alarmante.
Pesquisadores de renome oriundos de diversas instituições-chave se reúnem nesta terça (1) e quarta-feira (2) na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Washington, para discutir o desenvolvimento de um programa de pesquisa sobre o surto do vírus zika e suas consequências.
Os especialistas analisarão e mapearão as lacunas no conhecimento científico sobre o vírus, como isso afeta as pessoas e o mosquito Aedes aegypti – vetor que transmite a doença –, bem como as implicações para a saúde pública no continente americano. As sessões incluirão um panorama global sobre a situação do zika.
Participam do encontro especialistas do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), dos EUA; da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Evandro Chagas, ambos do Brasil; da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Reino Unido; do Instituto Pasteur em Paris, Dacar e Caiena; e do Instituto Pedro Kourí, de Cuba.
Também participam pesquisadores e especialistas de instituições da Argentina, Colômbia, Canadá, México, Panamá, França, Polinésia Francesa, bem como de diversos países do Caribe.
O objetivo do encontro é discutir e resolver, na medida do possível, as questões de coordenação e de financiamento; ampliar as redes; promover programas transversais; aumentar a colaboração entre o meio acadêmico e as agências de saúde pública; e relatar dados e resultados.
Está prevista para o final da reunião, no dia 2 de março às 13h no horário de Washington (15h no horário de Brasília), uma coletiva de imprensa com os principais participantes desta reunião, com transmissão ao vivo. Todos os detalhes, incluindo links da coletiva e contatos de imprensa, em: http://bit.ly/1LSHGyx
0 comentários:
Postar um comentário