Ricardo Barros recebeu representantes de entidades médicas e sindicatos nesta quarta-feira (25) e garantiu que não só ouvirá a sociedade, entidades, conselhos, gestores públicos e controle social, como pactuará suas decisões
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“Estou certo da importância de recolher todo tipo de contribuição que pudermos. Eu tenho feito esse esforço de ouvir vários representantes de vários setores da saúde para estabelecer o máximo de interlocução que eu posso”, destacou o ministro no início do encontro. Estavam presentes na audiência, a Ordem dos Médicos do Brasil, a Associação Bahiana de Medicina, os Sindicatos dos Médicos de diversos estados, a Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e entidades e o movimento Vem Pra Rua.
O grupo destacou para o ministro que é fundamental uma visão global e integrada do sistema de saúde, a fim de garantir a eficiência do sistema, assim como otimizar recursos limitados. Ricardo Barros já anunciou que buscará ferramentas de sucesso implantadas nos estados e municípios que possam ser incorporados na gestão federal. “Nossa meta é gastar melhor os recursos que dispomos. Tenham certeza que as medidas que eu, como gestor do Ministério, anunciar não serão decididas por nós, e sim pactuadas por toda a rede, que vai produzir o resultado lá para o nosso usuário. Então, tudo que nós fizermos, nós faremos de forma acordada”, assegurou o ministro.
A informatização e integração de sistemas para garantir informações precisas dos gastos realizados, garantindo maior eficiência, é outra prioridade da atual gestão, e foi novamente enfatizada. “Infelizmente, o SUS não tem a informação completa de tudo que é pago. Cada prefeitura contrata o seu sistema e cada prestador tem também o seu sistema, então a gente não consegue algo que nos dê a informação geral do que está sendo pago e produzido pelos recursos do SUS”, explicou Ricardo Barros.
O secretário executivo, Antonio Nardi, ressaltou que o Ministério da Saúde vai dialogar com toda a sociedade. “Vamos ouvir todos os órgãos envolvidos com a saúde e o controle social, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), o Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), Conselhos Nacional, estaduais e municipais de sáude. É dessa forma que queremos conduzir o Ministério”.
COALIZÃO SAÚDE – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, também se reuniu nesta quarta-feira (25), em São Paulo (SP), com lideranças da área da saúde para debater sugestões para o setor. Durante o encontro com representantes do movimento denominado Coalizão Saúde, presidido pelo médico Claudio Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, foram colocadas questões relacionadas à empregabilidade e oportunidades para melhorar o sistema de saúde brasileiro. O Coalizão Saúde é uma iniciativa de várias entidades privadas da área, reunindo prestadores, operadoras de planos de saúde, indústria farmacêutica e de materiais e equipamentos médicos, que tem como objetivo contribuir para busca dos novos avanços em saúde.
“Reuniões como estas, com diversas categorias profissionais e entidades, continuarão acontecendo para melhorar a gestão, satisfação, acesso e resultados diretos nos indicadores de saúde da população”, ressaltou o Ministro Ricardo Barros.
Por Priscila Silva, da Agência Saúde
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