Serão contratados 2,4 mil profissionais para atuar nos seis hospitais e dois institutos federais, o que permitirá ativar leitos de UTI e cirúrgicos. Medida é mais uma ação em apoio à estruturação da saúde no Rio de Janeiro
O Ministério da Saúde contrata, nos próximos 20 dias, 2.493 profissionais de saúde e gestão hospitalar para atuar nos seis hospitais e de dois institutos federais no Rio de Janeiro. O Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, assina, nesta quinta-feira (7), a autorização das admissões durante reunião do Gabinete de Gestão de Crise montado no Rio de Janeiro, que contou com a participação do secretário de estado de saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antonio de Souza Teixeira Junior, do diretor geral dos hospitais federais, Paulo Henrique Melo, e dos diretores dos hospitais e institutos federais no Rio de Janeiro.
Serão contratados por até 2 anos 693 médicos, 605 enfermeiros, 580 técnicos de enfermagem, 341 analistas de gestão e 274 técnicos de suporte. A medida é mais uma ação do Governo Federal em apoio à estruturação da saúde pública do Rio de Janeiro. A portaria autorizando as admissões foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 06 de janeiro. A medida terá impacto financeiro de R$ 130,9 milhões por ano em 2016 e 2017. Os recursos serão repassados mensalmente pelo Ministério da Saúde às unidades federais.
Segundo o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, a admissão de profissionais potencializará a prestação dos serviços. “Estas novas contratações possibilitarão ampliar o atendimento realizado nos hospitais federais. A composição e recomposição da força de trabalho é um desafio que o Ministério da Saúde vem trabalhando para sanar, especialmente na área assistencial nos hospitais e institutos federais no Rio de Janeiro”.
A contratação dos profissionais proporcionará a ativação de mais 34 leitos de UTI, distribuídos nos hospitais do Andaraí, de Bonsucesso, de Ipanema, da Lagoa e no Federal dos Servidores do Estado. Com isso, será possível realizar mais 3.600 internações por ano na rede federal de saúde no Rio de Janeiro. Também serão ativados mais 120 leitos cirúrgicos nos hospitais da Lagoa, do Andaraí, de Ipanema e no Federal dos Servidores do Estado, abrindo espaço para a realização de mais 3.600 cirurgias por ano.
Além dessas unidades, também contarão com o reforço o Hospital Federal Cardoso Fontes, o Instituto Nacional de Cardiologia e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
PROCESSO SELETIVO - A contratação se dará por meio de processo seletivo. As inscrições estarão abertas entre 07 e 22 de janeiro. O Edital de contratação estará disponível no site do Ministério da Saúde a partir da tarde desta quinta-feira, 07. Dos 2.493 postos de trabalho, 1.570 foram abertos em substituição aos profissionais que terão seus contratos vencidos no próximo mês. Assim, além da substituição, haverá um adicional de quase mil profissionais que reforçarão a assistência na rede de saúde do Rio de Janeiro, apoiando ainda um eventual crescimento da demanda por conta dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Desde 2005, ingressaram nos hospitais e institutos 14.385 servidores, entre efetivos e contratados temporariamente. Ao todo, as unidades federais de saúde contam com 17.412 profissionais.
GABINETE DE CRISE - O Ministério da Saúde anunciou na quarta-feira (23/12) a criação de Gabinete de Crise para buscar soluções emergenciais para os atuais problemas de atendimento público da rede de saúde do estado do Rio de Janeiro. O grupo reúne representantes do Governo Federal, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da prefeitura do Rio de Janeiro, e conselheiros de Saúde da região.
Na última semana de 2015 foram anunciadas medidas como a liberação de R$ 155 milhões federais para a regularização de contratos do Governo do Estado, sendo R$ 20 milhões em insumos estratégicos hospitalares, um total de 300 mil itens em que estão incluídos medicamentos, luvas cirúrgicas e próteses ortopédicas, entre outros. Também foram disponibilizados 1.500 leitos em hospitais federais para pacientes encaminhados pela rede estadual.
De Alexandre Penido, da Agência Saúde
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