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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Análise de Mídia, REVISTAS, 09 de abril de 2016

As negociações do Planalto com partidos da base aliada estão em destaque nas revistas que circulam neste fim de semana. Assunto é capa da ÉPOCA, VEJA e ISTOÉ.

VEJA, também como destaque de capa, aborda o assunto e ironiza: “Para evitar sua liquidação do governo, Dilma faz uma liquidação de cargos e abre uma estupenda queima de estoque, oferecendo posições ao baixo clero da Câmara”.

Capa da ISTOÉ relata que o Planalto volta a comprar apoio parlamentar num último esforço para livrar a presidente do impeachment e denuncia que “dois parlamentares do PSB teriam recebido oferta de R$ 2 milhões em troca do voto pró-Dilma”.

 Já o destaque da edição da CARTA CAPITAL aponta que a 22ª fase da Lava Jato continua um mistério: o envolvimento da Globo com a Mossack & Fonseca explicaria o recuo da força-tarefa da operação no caso do tríplex.

Reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO destaca que diretores e conselheiros da Petrobras resistem às tentativas “populistas” do governo para baixar os preços dos combustíveis em plena crise e às vésperas do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Como destaque da agenda específica, reportagem de capa da ÉPOCA aponta que o Palácio do Planalto não governa, trabalha apenas para manter a presidente Dilma Rousseff, à base da oferta de cargos e verbas para qualquer um que ofereça votos. Revista afirma que o PMDB faz o mesmo: é “a guerra do impeachment”.

Segundo a reportagem, em 1992, o então presidente Fernando Collor de Mello também prometeu cargos a prazo, mas não deu certo.

"No meu governo, em nenhum instante houve qualquer tipo de negociação subalterna. Em nenhum momento essa barganha foi feita", disse, em palestra na Confederação Nacional da Indústria (CNI) na semana passada.ÁLISE SETORIAL
Dados do setor fabril e o panorama econômico estão em evidência na cobertura semanal.

DINHEIRO EM NÚMEROS, na ISTOÉ DINHEIRO, aponta que “a produção industrial caiu 2,5% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no dia 1º de abril. O resultado de fevereiro anulou a alta de 0,4% em janeiro”.

Coluna continua: “Em comparação com fevereiro de 2015, a produção industrial encolheu 9,8%. Foi o vigésimo quarto resultado negativo consecutivo. A principal influência negativa foi na produção de veículos que caiu 9,7%”.

Luís Artur Nogueira, em artigo na ISTOÉ DINHEIRO, adverte que “a cada dia que passa, mais entidades e empresários criticam abertamente o governo federal e pedem o impeachment ou a renúncia da presidente. É um movimento sem volta, pois o setor produtivo se cansou dos mandos e desmandos de Dilma”.

Segundo o jornalista, “eles sabem que, se ela vencer a batalha no Congresso, haverá retaliações (leia-se vingança). Mas, com uma economia em frangalhos, ser oposição a um governo inerte traz mais ganhos do que perdas. O fato é que, após anos de cautela e freio na língua, os empresários perderam o medo de Dilma”.

VEJA alerta que “na tentativa de criar uma agenda positiva para destravar a economia e sair das cordas, o governo abre mão dos ajustes dolorosos em suas contas e aprofunda o déficit público”.

Texto exemplifica que são “medidas como a utilização dos bancos públicos para distribuir financiamento com juros reduzidos e manter os gastos do governo acima da capacidade das finanças federais”.

“O efeito é previsível: explosão da dívida federal”, adverte a reportagem.

“Além da queima total de cargos, o governo decidiu liberar as verbas das emendas parlamentares. Até aí não seria nada de mais, se houvesse dinheiro em caixa para tanto. Só que não há”, afirma.

Ricardo Boechat, na ISTOÉ, aponta que “o cancelamento da viagem de Dilma à Cúpula sobre Segurança Nuclear nos EUA confundiu a participação do Brasil no evento”.

Segundo o colunista, “na reunião com a secretária de Comércio Penny Pritzke, o ministro da Indústria, Armando Monteiro, disse não ter poderes para discutir a proposta americana, de aumentar o número de aeroportos brasileiros que recebem voos dos EUA. Pritzke reagiu surpresa. Em outro momento, o secretário dos Transportes dos EUA, Anthony Foxx, esperou pelo secretário de Portos, Helder Barbalho. O brasileiro não foi nem justificou”.

ISTOÉ registra que relatório do Banco Central "prova que manobras do governo forjaram uma economia fictícia para ajudar a reeleger Dilma e aprofundaram a crise".

"O relatório do Banco Central é uma sinalização clara de que Dilma usou dinheiro do Tesouro para fins indevidos", diz Otto Nogami, professor de economia do Insper. Segundo ele, "o simples fato de ter mudado a política de metas demonstra sua irresponsabilidade fiscal".

BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, afirma que "o BNDES continuou fechando operações de contratação de financiamento com empreiteiras encrencadas na Lava Jato cujos diretores já estavam presos. No dia 11 de junho de 2015, o banco acordou com a Camargo Corrêa um empréstimo de US$ 368.938.143 para serviços de saneamento na Venezuela. Com juros a 4,03% ao ano".

Segundo BRASIL CONFIDENCIAL, "quando a operação de contratação foi fechada, já fazia quase sete meses que parte da cúpula da empreiteira Camargo Corrêa tinha sido presa pela Operação Juízo Final, deflagrada em 14 de novembro de 2014, o que não impediu novas contratações".

BRASIL CONFIDENCIAL assinala ainda que "o BNDES confirma a contratação, mas informa que o dinheiro ainda não foi liberado. E destacou que esta taxa 'não pode ser comparada com as taxas praticadas no Brasil, pois as taxas domésticas são em reais e as dos financiamentos à exportação, em dólar'".

VEJA registra que os honorários do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, são um “fenômeno”. “Só na Fecomércio do Rio, levou nada menos que 18 milhões de reais em um ano”, afirma o texto.

Segundo VEJA, “a Fecomércio faz parte do chamado Sistema S, um feudo petista desde o início da era Lula. Movimenta 1 bilhão de reais por ano”.

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