Destaques

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Análise de Mídia, REVISTAS 14 de maio de 2016

Afastamento da presidente Dilma Rousseff e posse do presidente interino Michel Temer e dos novos ministros ocupam os principais espaços das revistas que circulam no fim de semana.

Reportagem de capa da CARTA CAPITAL relata a saída da presidente petista foi um “golpe inegavelmente brasileiro” e aponta que Michel Temer foi “alçado a número 1 da República após uma atuação ostensiva na trama anti-Dilma”.

ÉPOCA traça o perfil de Michel Temer, "o presidente acidental", e afirma que ele “ascendeu graças à habilidade de se manter no poder”. “Sua desenvoltura como articulador, aliada ao pendor pela conciliação de interesses – dotes reconhecidos até pelos desafetos –, impulsionou sua carreira”, afirma a revista.

Reportagem de capa da ISTOÉ destaca que Michel Temer assume a Presidência com a missão de resgatar a confiança do País, retomar os investimentos e promover um pacto nacional e alerta que “o tempo joga contra ele”.

Capa da VEJA traz série de reportagens que apontam que “a era petista terminou melancolicamente”. “Lula agora trava uma batalha constrangedora para não ser preso, arrastado pelas denúncias no âmbito da Operação Lava-Jato”, afirma.


Agenda econômica ganha força com a notícia da posse do governo interino de Michel Temer (PMDB).

Abordagens avaliam a indicação de Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda e repercutem e formação do governo entre o empresariado.

Destaque está na reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO, que aponta que Michel Temer conta com o apoio do setor produtivo para ressuscitar a economia, e os empresários contam com o novo presidente para criar um ambiente favorável aos investimentos.

“Ao que tudo indica, o pacto está firmado”, assinala.

Reportagem aponta que além do industrial Jorge Gerdau, Temer recebeu outros protagonistas da economia brasileira, como Benjamin Steinbruch, da CSN; Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco; Abilio Diniz, do Carrefour; e Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp.

“Ouviu aquilo que os empresários vinham gritando aos sete ventos nos últimos anos: a necessidade de se criar um ambiente mais propício à competitividade, a urgência na redução das taxas de juros e a queda gradual da carga tributária, ingredientes que destravariam os investimentos e a geração de empregos”, resume a reportagem.

VEJA aponta que o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentou a Michel Temer dois eixos centrais de políticas destinadas a reconstruir a confiança na economia brasileira.

“O primeiro, mais emergencial, envolve a recuperação da previsibilidade. Diz respeito, antes de tudo, ao equilíbrio nas finanças públicas, mas abrange ainda o controle da inflação. Uma meta é aprovar a reforma da Previdência”, afirma a revista.

“O segundo eixo é o da produtividade. Fazem parte dele ações cujo intuito é dar mais racionalidade ao sistema tributário e oferecer regras confiáveis aos investimentos privados nas obras de infraestrutura, além de maior abertura do país à concorrência internacional”, assinala.

Ainda segundo VEJA, a reforma fiscal, entretanto, requer mexer no vespeiro do chamado "pacto federativo", a divisão das receitas e obrigações entre as várias esferas de governo. “Alguns estados perderão receitas - e inevitavelmente vão se opor a mudanças”, adverte.

MAÍLSON DA NÓBREGA, na VEJA, sugere que a reforma trabalhista melhoraria a “anacrônica” legislação da era Vargas. “Seus custos rivalizam com os do sistema tributário como a maior fonte de ineficiência e atraso da economia.

"Numa época em que a tecnologia impõe profundas transformações no mercado de trabalho e no emprego, temos regras dos tempos em que nem sequer existia a máquina de datilografar elétrica. Apesar disso, as resistências serão enormes”, afirma.

Segundo ele, “a reforma tributária é outro tema ingrato. O ICMS é a principal fonte de disfunções do sistema. É preciso aproximá-lo de um clássico imposto sobre o valor agregado (IVA) com harmonia de regras e alíquotas. Isso requer eliminar o poder dos governadores de alterar normas, como se tornou corriqueiro. Quem vai convencê-los disso?”.

ISTOÉ DINHEIRO destaca que o governo Michel Temer tenta aliar a urgência econômica com o tempo político, mas adverte que o prazo é curto: “ele tem apenas 100 dias para aprovar as reformas no Congresso”.

Reportagem relata que o primeiro passo de uma reaproximação maior com o setor privado foi dado no mesmo dia da posse, com a criação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que coordenará as concessões e privatizações.

ÉPOCA aponta que após anos de isolamento, Dilma Rousseff quer correr o País, mas, segundo a revista, o PT não vai consultá-la sobre os próximos passos da legenda.

Texto menciona que “Dilma editou 14 decretos publicados na manhã de quinta-feira. Um prevê a volta do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) da Casa Civil para o Planejamento”.

OITO NOTAS, na ÉPOCA, registra que “um estudo sobre perfil social, racial e de gênero nas empresas brasileiras mostrou que apenas 5,3% dos cargos executivos das 500 maiores empresas brasileiras são ocupados por negros e 13,7% por mulheres".

"Segundo Jorge Abrahão, diretor-presidente do Instituto Ethos, que fez a pesquisa, no atual ritmo de evolução das participações dessas minorias, o equilíbrio no quadro só ocorrerá, no mínimo, daqui a 150 anos”.

OITO NOTAS assinala que “o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou o Brasil como um dos exemplos do que a corrupção pode fazer com um país".

"Em um documento de 43 páginas lançado na terça-feira, dia 10, o órgão cita o Brasil três vezes por causa dos problemas causados pelos malfeitos. O FMI disse que a corrupção não afeta só o poder do Estado, mas todo o ambiente legal."

Informação também está na DINHEIRO DA SEMANA, na ISTOÉ DINHEIRO, que acrescenta: “O problema é que o País foi utilizado para mostrar de que maneira a corrupção é capaz de desencadear a instabilidade política e afetar o desempenho da economia, com consequências danosas ao PIB”.

Segundo a coluna, “os escândalos causados pelas operações Lava Jato e Zelotes desencadearam a instabilidade política e trouxeram incertezas ao ambiente econômico, com impacto negativo nas decisões de investimento das empresas e de consumo das famílias”.

"Os custos diretos da corrupção já são bem conhecidos. Mas os custos indiretos podem ser ainda mais substanciais e danosos, levando ao baixo crescimento e mais desigualdade de renda", diz a diretora-geral Christine Lagarde, do FMI.

SOBEDESCE, na VEJA, classifica como “desce”: “Estatais – Durante a gestão Dilma, as três principais empresas de capital aberto do governo - Banco do Brasil, Petrobras e Eletrobras - perderam, juntas, mais da metade de seu valor em dólar”.


0 comentários:

Postar um comentário

Calendário Agenda