A artrite reumatoide é uma
enfermidade de grande importância social, por atingir uma em cada 100 pessoas.
Mesmo não havendo cura definitiva, novas opções terapêuticas têm surgido e se
mostrado eficazes para tratar a doença autoimune, proporcionando aos pacientes
mais qualidade de vida e liberdade de movimentos, segundo publicação da
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
Doença inflamatória crônica
que acomete articulações e órgãos internos, a artrite reumatoide pode causar
deformidades e até incapacidade. Foto: EBC
As novas opções terapêuticas
para a artrite reumatoide são o tema do novo fascículo da série “Uso Racional de
Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da
Assistência Farmacêutica”, da OrganizaçãoPan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
Escrito pelo médico e
professor Luiz Fernando de Souza Passos, o artigo trata da doença inflamatória
crônica que acomete articulações e órgãos internos do corpo, podendo causar
deformidades e até incapacidade.
A artrite reumatoide é uma
enfermidade de grande importância social, por atingir uma em cada 100 pessoas.
Mesmo não havendo cura definitiva, novas opções terapêuticas têm surgido e se
mostrado eficazes para tratar a doença autoimune, proporcionando aos pacientes
mais qualidade de vida e liberdade de movimentos.
“Nos últimos 15 anos, surgiram
novos medicamentos para tratamento, incluindo os chamados fármacos biológicos e
pequenas moléculas inibidoras de sinalização citoplasmática”, disse Passos no
texto. “Esses recursos, associados a estratégias positivas (metas terapêuticas
fixas, visando remissão da doença), têm trazido importante melhora nas condições
de vida dos pacientes com artrite reumatoide, diminuindo o número dos que
apresentam deformidades graves e incapacidade funcional”.
Confira tabela comentada com
as fases da doença, etapas evolutivas e intervenções sugeridas:
Sobre a série “Uso Racional de
Medicamentos”
O projeto fornece aos
profissionais, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) informações
confiáveis e isentas, com base nas melhores evidências científicas disponíveis.
Nos próximos meses, serão lançados mais cinco fascículos em português e com
linguagem acessível. A escolha dos temas sobre condutas terapêuticas baseou-se,
principalmente, nas dez maiores causas de morte apontadas pela Organização
Mundial da Saúde em maio de 2014. A publicação é uma parceria da OPAS/OMS com a
pesquisadora Lenita Wannmacher.
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