Combate ao 'Aedes aegypti'
custa R$ 200 milhões ao ano, ao Estado
O Governador Beto Richa e o
Ministro da Saúde, RicardoBarros, lançam nesta terça-feira (26), às 16 horas,
no Porto de Paranaguá, a Campanha de Vacinação contra a Dengue no Paraná. A
Secretaria de Estado da Saúde já tinha reservado cerca de R$ 25 milhões para a
aquisição das vacinas quando o governo anunciou, no final de março, a intenção
de vacinar a população.
Esse valor é muito menor que o
custo do Estado no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e
chikungunya, o Aedes aegypti. A estimativa é que o combate à dengue
custe, direta e indiretamente, mais de R$ 200 milhões ao Estado por ano.
O Estado será o primeiro das
Américas a fazer uma campanha pública de vacinação contra a dengue. Em
Paranaguá, será assinado o Protocolo de Intenções com a Sanofi Pasteur para a
aquisição das vacinas. Também serão vacinados os primeiros paranaenses contra a
dengue e anunciada a estratégia do Estado para a campanha vacinal nos
municípios priorizados.
O último boletim da dengue,
divulgado na semana passada, mostrou que o Estado bateu o recorde de casos
neste ano, com mais de 55 mil casos positivos e 61 mortes. Até então o recorde
era do ano epidemiológico de 2012/2013, com 54.716 casos de dengue no Estado.
A vacina produzida pela
empresa francesa Sanofi Pasteur é pioneira no mundo e foi aprovada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2015, depois de 20
anos de pesquisa e a comprovação de sua efetividade. Ela protege contra os
quatro sorotipos de dengue que circulam no Brasil
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