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domingo, 31 de julho de 2016

Os suecos estão a fazer menos sexo e o Governo quer saber porquê

Não é brincadeira. Os suecos fazem menos sexo e o governo pretende saber os motivos. Será que o stress ou outros problemas de saúde estão a afetar a vida sexual dos suecos”, questiona o ministro Gabriel Wikstrom, em declarações ao jornal Dagens Nyheter.

“Numa sociedade tão permeável a este tema, é um paradoxo que o sexo seja um tabu e permaneça do lado de fora do debate político”, assinalou Wikstrom.

É preciso guardar os tabus na gaveta e colocar o dedo na ferida. Há dados que indicam que, na Suécia, os casais estão a praticar menos sexo. O ministério da Saúde colocou-se no terreno, para saber se se trata de um problema da sua tutela.

Em declarações ao jornal Dagens Nyether, o ministro Gabriel Wikstrom fala sem receios. “Achamos que é importante saber qual o motivo pelo qual os suecos estão a fazer menos sexo. E quão menos estão a fazer”, afirma o governante.

Esta queda na quantidade de relações sexuais poderá, afinal, estar relacionada com questões de saúde, como stress.

“Se o stress e outros problemas de saúde estão a interferir na vida sexual dos suecos, trata-se de um problema de saúde, mas também de uma questão política”, acrescenta ainda o ministro.

As perguntas que se colocam terão resposta num estudo, está a ser realizado e que dará origem a um relatório, a apresentar em 2019.

Esta não é, curiosamente, a primeira vez que o ministro sueco da Saúde coloca o sexo na agenda. Gabriel Wikstrom disse, há alguns meses, em declarações ao Mirror, que “o sexo é um tema político” que não deve ser abordado apenas nas questões negativas, relacionadas com nos abusos. “Temos de olhar o sexo de forma positiva e entender o que realmente representa”, defendeu.

Agora, o jornal Dagens Nyheter volta ao tema, em virtude da avaliação que uma agência de saúde pública da Suécia vai realizar.

O governo promete entrar na intimidade dos casais. O objetivo é perceber de que forma os problemas de saúde podem interferir na atividade sexual. Também quer entender questões paralelas, relacionadas com a gravidez e as doenças venéreas.

Porém, a temática do prazer sexual também é relevante, neste estudo.

“Numa sociedade tão permeável a este tema, há um paradoxo. O sexo é um tabu e permanece do lado de fora do debate político”, assinalou Wikstrom.

O objetivo supremo desta iniciativa governativa é lançar bases para que a temática seja abertamente discutida. Na política, no seio escolar, na família, entre pais e filhos, sem receios. Nos próximos três anos, o assunto vai permanecer como prioritário no Ministério da Saúde da Suécia.




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