A Anvisa participa, a
partir desta terça-feira (2/6), da reunião da Agência Internacional de Pesquisa
sobre o Câncer (IARC), órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Até o
próximo sábado (9/6), o IARC vai discutir o risco carcinogênico de alguns inseticidas
organoclorados e herbicidas clorofenoxi para
humanos. Entre os produtos, estão o DDT, o Lindano e o agrotóxico 2,4-D.
Os inseticidas DDT e
Lindano não possuem mais autorização de uso no Brasil. O DDT teve sua autorização cancelada
para uso agrícola no
Brasil em1985. O uso foi proibido em campanhas de saúde pública em 1998. Já o
Lindano já foi reavaliado pela Anvisa e teve todos os seus usos proibidos no
Brasil em 2006, por meio da Resolução RDC 165, de 18 de agosto de 2006.
O herbicida 2,4-D está autorizado em todo do mundo e
foi o segundo ingrediente ativo de agrotóxico mais vendido no Brasil em 2013,
de acordo com dados do Ibama.
Atualmente, o produto está em processo
de reavaliação pela Anvisa, sendo um dos temas prioritários da Agenda
Regulatória Biênio 2015-2016 (subtema 67.1).
Agência Internacional
O IARC é o organismo
internacional de referência para pesquisas sobre o câncer e sua prevenção. Um
dos trabalhos de destaque da instituição é a classificação de substâncias
cancerígenas e com potencial cancerígeno. Essa classificação é utilizada como
parâmetro por governos de todo o mundo na prevenção ao uso de produtos
perigosos.
A Anvisa será representada
na reunião pela Superintendência de Toxicologia da Agência. Participam do
encontro especialistas em câncer de universidades, institutos de pesquisa e de
agências reguladoras de diferentes países. A reunião acontece na cidade de
Lyon, na França.
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