Mariana Battazza Freire,
presidente da FBH,Tânia Pietrobelli, presidente do Comitê de
Assessoramento Técnico (CAT) da Federação, acompanhadas do
Deputado Federal Mauro Pereira, se reuniram com o Ministro da Saúde no último
dia 7 de julho para tratar da manutenção da política e da ampliação do acesso a
hemoderivados.
Dentre outros pontos, foram discutidos o aumento das unidades internacionais per capita de fator de coagulação utilizadas para o tratamento da Hemofilia (a distribuição de UIs per capita de fator VIII que, em 2015, subiu de 2,86UI para 3,41UIs , sendo que a previsão da distribuição em 2016 é de 3,9UIs per capita), aimportância e os desafios da manutenção do estoque estratégico de pró-coagulantes nos estados, além do estoque estratégico do MS. A previsão é que este estoque seja reposto gradativamente, até o próximo ano.
O Ministro, Ricardo Barros,
confirmou a continuidade do processo de elaboração e pactuação da Portaria de
Atenção à Pessoas com Coagulopatias Hereditárias, discutida em um fórum
especial, realizado entre MS, profissionais e usuários em 2014. Esta portaria,
entre outras coisas, estabelece as responsabilidades dos Estados e Municípios
em relação ao tratamento das coagulopatias, conforme os preconizado pelo SUS.
A agenda do Ministério inclui,
ainda, uma série de ações estruturantes e estratégicas objetivando o aumento da
disponibilidade dos produtos, facilitando a ampliação do acesso aos
medicamentos. Todo Sistema deverá passar pela reorganização, reformulação da
destinação, processamento e utilização, novos testes e inativação viral do
plasma fresco utilizado no País.
A estruturação do Sistema
nacional proporcionará a instalação e a conclusão de novas unidades de
processamento do plasma, brasileiro ou internacional. Plantas biofarmacêuticas,
eficazes e seguras que utilizam modernas tecnologias de última geração, que
geram baixíssimas perdas, durante o processamento do plasma, proporcionarão
maior disponibilidade de produto acabado, melhor qualidade e segurança do
plasma, especialmente o utilizado em transfusões, com menores custos para o
SUS.
Outros processos tecnológicos
e procedimentos, estão sendo pesquisados e implementados em toda rede, como a
inativação viral e os novos testes para Zika vírus, objetivando ampliar a
segurança, especialmente, do plasma freso congelado utilizado em transfusões.
Casos como o do Espirito
Santo, amplamente noticiado em todas as mídias, matéria disponibilizada no
link: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2016/07/mulher-morre-apos-transfusao-com-sangue-contaminado-no-es.html são
inadmissíveis nos dias hoje.
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