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quinta-feira, 7 de julho de 2016

INCA participa de publicação da IARC sobre rastreamento de câncer de mama

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde (OMS), acaba de lançar a publicação IARC Handbook of Breast Cancer Screening, que avalia diferentes métodos de rastreamento do câncer de mama em relação aos possíveis benefícios e malefícios. O INCA foi o único representante do Brasil no processo de revisão, que reuniu 29 profissionais de 16 países, e atualiza a última publicação de 2002.

O tecnologista Ronaldo Corrêa, da Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA, participou do grupo de trabalho. "A publicação contribui para o controle do câncer de mama no mundo e reforça a inserção do INCA em iniciativas globais como esta. A partir da avaliação crítica de estudos clínicos e das experiências de outros países que implementaram programas de rastreamento, o grupo de trabalho avaliou o impacto de cada um deles na redução da mortalidade do câncer de mama (benefício) e os eventos adversos (malefícios) associados, e fez um balanço global entre os benefícios e malefícios de cada método", explica Ronaldo.

Segundo Ronaldo, as evidências apresentadas no livro têm vários pontos em comum com as Diretrizes do INCA/Ministério da Saúde para a Detecção Precocedo Câncer de Mama (2015) em relação ao rastreamento como: evidência suficiente que o rastreamento do câncer de mama feito com a mamografia em mulheres com idade entre 50 e 69 anos reduz a mortalidade do câncer de mama e evidência inadequada que o rastreamento com autoexame das mamas ou exame clínico reduza a mortalidade.

Fonte: INCA

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