A
Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), da
Organização Mundial da Saúde (OMS), acaba de lançar a publicação IARC Handbook of Breast Cancer Screening, que avalia
diferentes métodos de rastreamento do câncer de mama em relação aos possíveis
benefícios e malefícios. O INCA foi o único representante do Brasil no processo
de revisão, que reuniu 29 profissionais de 16 países, e atualiza a última
publicação de 2002.
O
tecnologista Ronaldo Corrêa, da Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev)
do INCA, participou do grupo de trabalho. "A publicação contribui para o
controle do câncer de mama no mundo e reforça a inserção do INCA em iniciativas
globais como esta. A partir da avaliação crítica de estudos clínicos e das
experiências de outros países que implementaram programas de rastreamento, o
grupo de trabalho avaliou o impacto de cada um deles na redução da mortalidade
do câncer de mama (benefício) e os eventos adversos (malefícios) associados, e
fez um balanço global entre os benefícios e malefícios de cada método",
explica Ronaldo.
Segundo
Ronaldo, as evidências apresentadas no livro têm vários pontos em comum com as Diretrizes do INCA/Ministério da Saúde para a Detecção Precocedo Câncer de Mama (2015) em relação ao rastreamento como: evidência
suficiente que o rastreamento do câncer de mama feito com a mamografia em
mulheres com idade entre 50 e 69 anos reduz a mortalidade do câncer de mama e
evidência inadequada que o rastreamento com autoexame das mamas ou exame
clínico reduza a mortalidade.
Fonte:
INCA
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