Em três idiomas, o portal
orienta turistas a planejarem os cuidados com a saúde durante a viagem dentro
ou fora do Brasil
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, explica que é importante se preparar para evitar contratempos durante a viagem. “Assim como planejar passeios e lugares a visitar, o turista deve se planejar para passar uma temporada fora de casa. E o portal vai ajudar o viajante a tomar as decisões necessárias para ter uma viagem tranquila e saudável”, destaca Barros.
O Saúde do Viajante apresenta uma série de cuidados gerais que as pessoas devem seguir antes da viagem, no avião e no destino. Dentre as orientações está procurar um médico, entre quatro e oito semanas antes de viajar, para solicitar informações sobre cuidados de prevenção de doenças e lesões. Já quem precisa usar medicamentos durante a viagem precisa portar a prescrição médica e levar a quantidade suficiente para todo o período.
ALIMENTAÇÃO – Conhecer o clima e hábitos alimentares do destino é importante para passar uma boa temporada fora de casa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda atenção especial para o local onde o turista fará as refeições. É preciso ficar atento à limpeza de ambientes e às condições de conservação, temperatura, apresentação dos alimentos e não se esquecer de lavar frutas e verduras antes de comê-las. Também é importante evitar comer carnes cruas ou mal cozidas, além de alimentos de procedência duvidosa.
O turista deve tomar muito líquido para evitar desidratação. Entretanto, como nem todos os estados possuem água adequada para consumo diretamente das torneiras, o ideal é evitar beber água de torneira, rios, bicas e nascentes. Portanto, o portal do viajante indica o consumo de água mineral envasada. Buscar se informar sobre a rede de assistência médica para saber quais doenças endêmicas e quais vacinas devem tomar são outras orientações dadas pelo portal para o planejamento da viagem.
ZIKA – O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reforçaram diversas vezes que é mínimo o risco de transmissão de doenças pelo mosquito Aedes aegypti durante os jogos Olímpicos. Entretanto, sempre é importante ficar alerta e adotar medidas de proteção contra picadas do mosquito, que transmite Zika, dengue e chikungunya. Para aumentar a proteção, sobretudo das gestantes, o Ministério da Saúde orienta os viajantes a se hospedar em locais que tenham telas de proteção nas portas e janelas e use ar-condicionado e o ventilador, que também servem de barreiras de proteção contra o mosquito.
O uso de roupas de mangas longas, calças meias e sapatos fechados, bem como de repelentes nas áreas expostas da pele. Como o vírus Zika também pode ser transmitido por meio das relações sexuais, o Ministério da Saúde também recomenda o uso de preservativos. Se apresentar sintomas como manchas vermelhas na pele, coceira, febre (alta ou baixa), dor no corpo ou nos olhos, o viajante deve procurar um serviço de saúde, beber bastante líquido e não se automedicar.
O portal Saúde do Viajante também reúne informações sobre malária, cuidados com o sol, alimentação, acidentes com animais e intoxicação. Em um mapa, o turista que vier para as olimpíadas poderá ver o local das Unidades de Pronto Atendimento UPA 24h do Rio de Janeiro. Para outros estados, o turista pode encontrar o serviço de saúde mais próximo por meio do aplicativo Guardiões da Saúde (guardioesdasaude.org).
VACINAS – O Ministério da Saúde recomenda aos turistas que atualizem a sua caderneta de vacina, pelo menos 10 dias antes da viagem, para as seguintes doenças Influenza, se fizer parte do grupo prioritário, sarampo e hepatites A e B. Para turismo ecológico, a vacina contra febre amarela é altamente recomendada. Seguindo recomendação do Comitê de Emergência da OMS, o Brasil exige o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) de modo temporário e restrito aos viajantes procedentes ou em transito a Angola e República Democrática do Congo.
Por Carlos Américo, da
Agência Saúde
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