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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Ministério da Saúde refuta a matéria "Brasil se omitiu na reunião da ONU sobre epidemia de HIV"

O Ministério da Saúde refuta a matéria "Brasil se omitiu na reunião da ONU sobre epidemia de HIV, dizem ativistas", publicada pelo UOL, neste domingo (17).

Pelo contrário, o Brasil nunca esteve tão bem representado na ONU.

No Fórum mundial de homens que fazem sexo com homens em Durban o Brasil esteve representado por equipe liderada por Adele Benzaken, servidora do Ministério da Saúde, de competência mundialmente reconhecida em DST/AIDS. 

A opinião em que se baseia a reportagem é do ex diretor do Departamento DST/Aids Fábio Mesquita, militante pro Dilma Rousseff, que deixou o governo por divergência política. Portanto, não buscar opiniões diversas, induz o leitor ao erro. 

"Nunca estivemos tão bem representados", disse o ministro Ricardo Barros.

Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas, Adele Benzaken trabalha com DST e aids desde 1983. Possui Doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz e atuou como diretora da Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta em Manaus (AM), entre 2007 e 2010. Foi membro do “Painel de Especialistas em DST incluindo o HIV” da Organização Mundial de Saúde (OMS) de dezembro de 2008 a julho de 2013. Além disso, foi Oficial de Programa do escritório do Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV/Aids no Brasil (Unaids/Brasil) de abril de 2012 a novembro de 2013.

O país é um dos pioneiros ao adotar a política de 90 90 90. A meta consiste em ter 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável. Além disso, passou a oferecer em novo protocolo o tratamento para todos os infectados por HIV e realiza pesquisa para a adoção da prep.

Os dados sobre a situação da doença no país, apontam estabilidade em relação ao número de novos casos de HIV. Em 2015 foram registradas 44 mil novas infecções por HIV e, em 2010, 43 mil. Houve redução da taxa de incidência de aids: em 2010, era 22,5 casos por 100 mil habitantes e, 2014, 21,5 casos por 100 mil. Isso também é observado na mortalidade: passou de 6 óbitos a cada 100 mil, em 2005, para 5,7, em 2014.



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