O Ministério da Saúde refuta a
matéria "Brasil se omitiu na reunião da ONU sobre epidemia de HIV, dizem
ativistas", publicada pelo UOL, neste domingo (17).
Pelo contrário, o Brasil nunca
esteve tão bem representado na ONU.
No Fórum mundial de homens que
fazem sexo com homens em Durban o Brasil esteve representado por equipe
liderada por Adele Benzaken, servidora do Ministério da Saúde, de competência
mundialmente reconhecida em DST/AIDS.
A opinião em que se baseia a
reportagem é do ex diretor do Departamento DST/Aids Fábio Mesquita, militante
pro Dilma Rousseff, que deixou o governo por divergência política. Portanto,
não buscar opiniões diversas, induz o leitor ao erro.
"Nunca estivemos tão bem
representados", disse o ministro Ricardo Barros.
Graduada em Medicina pela
Universidade Federal do Amazonas, Adele Benzaken trabalha com DST e aids desde
1983. Possui Doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz e atuou como
diretora da Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta
em Manaus (AM), entre 2007 e 2010. Foi membro do “Painel de Especialistas em
DST incluindo o HIV” da Organização Mundial de Saúde (OMS) de dezembro de 2008
a julho de 2013. Além disso, foi Oficial de Programa do escritório do Programa
Conjunto das Nações Unidas para HIV/Aids no Brasil (Unaids/Brasil) de abril de
2012 a novembro de 2013.
O país é um dos pioneiros ao
adotar a política de 90 90 90. A meta consiste em ter 90% das pessoas com HIV
diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas
tratadas, 90% com carga viral indetectável. Além disso, passou a oferecer em
novo protocolo o tratamento para todos os infectados por HIV e realiza pesquisa
para a adoção da prep.
Os dados sobre a situação da
doença no país, apontam estabilidade em relação ao número de novos casos de
HIV. Em 2015 foram registradas 44 mil novas infecções por HIV e, em 2010, 43
mil. Houve redução da taxa de incidência de aids: em 2010, era 22,5 casos por
100 mil habitantes e, 2014, 21,5 casos por 100 mil. Isso também é observado na
mortalidade: passou de 6 óbitos a cada 100 mil, em 2005, para 5,7, em 2014.
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