Documento do Programa Conjunto
das Nações Unidas sobre HIV/Aids faz menção ao progresso brasileiro rumo ao
cumprimento do objetivo global estabelecido em Melbourne em 2014
Lançado durante a 21ª
Conferência Internacional de Aids (AIDS 2016) que está sendo realizada nesta
semana em Durban, na África do Sul, um novo relatório do Programa Conjunto das
Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) analisa o progresso global rumo ao
cumprimento das metas 90-90-90, elogiando o progresso do Brasil nesse sentido.
Segundo o relatório 90-90-90: On the right track towards the global
target, “em dois curtos anos, a agenda 90-90-90 rejuvenesceu a resposta à
aids”: “O ceticismo inicial cedeu lugar à crescente confiança em nossa
capacidade de atingir a marca 90-90-90 e ao renovado compromisso com a luta
contra a aids”. O novo relatório do Unaids cita o Brasil como exemplo de que a
meta 90-90-90 pode ser alcançada, apresentando dados da cascata de cuidados
brasileira de 2014.
Ao analisar o alinhamento de
programas nacionais às metas 90-90-90, o relatório elogia o Brasil por seu
sistema de monitoramento, realizado por meio da cascata de cuidados – que se
vale de dados programáticos coletados no nível local e repassados imediatamente
para o nível central. A análise imediata dos dados permite eventuais intervenções
e adaptações que aprimoram o monitoramento.
O relatório também celebra o
país ao analisar de que formas a agenda 90-90-90 tem motivado a incorporação de
inovações tecnológicas, beneficiando-se delas: o autoteste foi aprovado no
Brasil pelas agências reguladoras, bem como nos EUA, na França e na Inglaterra.
Após a aprovação legal (RDC nº 52 de 27/11/2015) para a venda do autoteste nas
farmácias, o país aguarda o registro e a validação dos produtos pelas empresas
junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Brasil também é mencionado
nas análises sobre o estágio de cada país no alcance de cada uma das metas. Em
relação ao primeiro “90”, o documento revela que o Brasil apresenta 83% de
cobertura de diagnóstico; o dado é de 2014 e a estimativa para 2015 é de 87% de
cobertura. Quanto ao último “90”, o relatório ressalta a necessidade da
ampliação global do acesso ao teste de quantificação de carga viral de HIV,
elogiando o fato de o Brasil já apresentar uma ampla rede de testagem de carga
viral.
A meta 90-90-90 estabelece
que, até 2020, 90% das pessoas saibam seu estado sorológico; que 90% dessas
pessoas estejam em tratamento; e que 90% das pessoas em tratamento atinjam a
carga viral indetectável.
Veja o relatório na íntegra aqui.
Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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