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segunda-feira, 4 de julho de 2016

OMS: 13 países e territórios registram casos de malformações fetais que podem ter ligação com zika

Mosquitos Aedes aegypti podem carregar o vírus da zika assim como da dengue e chikungunya. Foto: AIEA

Publicado nesta quinta-feira (30), um novo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 13 países e territórios — incluindo Brasil, Cabo Verde, Colômbia, El Salvador, Estados Unidos e Espanha — já notificaram casos de microcefalia e outras malformações do sistema nervoso central que estão potencialmente associados ao vírus zika ou são sugestivos de infecções congênitas.

Três destas nações — Eslovênia, Estados Unidos e Espanha — informaram ter identificado casos de microcefalia em bebês cujas mães possuem histórico recente de viagens para países afetados pela epidemia de zika na América Latina.
O relatório destaca também um aumento na incidência da síndrome de Guillain-Barré e/ou da confirmação laboratorial de casos da doença relacionados a infecção pelo zika em 17 países e localidades.

De acordo com o documento da OMS, 61 Estados e territórios registram atualmente transmissão do zika pelo mosquito Aedes aegypti, enquanto outras dez nações — como França, Alemanha, Argentina, Portugal e Estados Unidos — já encontraram evidências de contaminação entre indivíduos, provavelmente por via sexual.

Com base nas pesquisas realizadas até 29 de junho, há consenso científico de que o zika é uma das causas de microcefalia e da síndrome de Guillain-Barré.

A OMS observa que o zika continua a se propagar geograficamente para áreas onde os vetores estão presentes. Embora em alguns países o número de infecções pelo vírus tenha diminuído, ou em algumas regiões desses países, a vigilância tem que permanecer elevada, alerta a agência de saúde da ONU. Com base nas evidências disponíveis, a Organização não prevê um declínio geral da epidemia.


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