Vacina é a forma de prevenção
da doença. Imunização está disponível na rede pública
De janeiro a junho, a Secretaria de Saúde notificou 757 pessoas com os sintomas
de caxumba — febre, inchaço das glândulas salivares, calafrios, dor de cabeça e
ao mastigar e engolir. Dessas, 737 ocorrências foram em moradores de Brasília —
a maioria (467) em homens (o vírus pode infeccionar os testículos causando
esterilidade). Os dados são do Boletim Epidemiológico nº 2, divulgado nesta
quinta-feira (30).
Desde o início do ano,
ocorreram 20 surtos isolados da doença em Brasília: 13 em escolas, três em residências,
dois em complexos penitenciários e dois em outros locais não divulgados. Em
junho, pelo levantamento, houve 12.
As regiões administrativas com o maior número de ocorrências são Ceilândia (133), Taguatinga (111), Guará (67) e Samambaia (66). Como medida de controle, a Vigilância Epidemiológica monitora os casos suspeitos.
Cuidados a serem tomados para
evitar contaminação
Quanto há surto, a secretaria
alerta para a necessidade de isolamento social dos pacientes de, no mínimo, dez
a 15 dias — contados a partir dos primeiros sinais e dos sintomas da doença.
Como a contaminação ocorre por meio de gotículas de salivas, devem-se evitar
ambientes aglomerados e fechados e compartilhar copos e talheres. Também é
importante ingerir líquidos.
Não existe um tratamento
específico para a doença. O combate é feito pela vacinação ainda na infância.
Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (que protege contra caxumba,
sarampo e rubéola) pode ser aplicada no primeiro ano de vida; a vacina tetra
viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela) é dada a partir dos 15 meses de
idade.
Para crianças e adolescentes
até 19 anos, são duas doses do medicamento e, para pessoas de 20 a 49 anos, é
apenas uma dose da vacina tríplice viral. A prevenção pode ser feita durante todo
o ano nos centros de saúde.
Sintomas da caxumba
Febre, calafrios, dores de
cabeça, musculares — ao mastigar ou engolir — e fraqueza são os sintomas mais
comuns. A doença também é caracterizada pelo aumento de glândulas salivares,
que fazem o rosto inchar.
A incubação do vírus — período de contaminação até aparecer os primeiros sintomas — pode variar de 12 a 25 dias. Em média, aparece por volta dos 16 a 18 dias.
Acesse a íntegra do Boletim Epidemiológico nº 2.
Fonte: Agência Saúde DF
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