Durante três dias,
representantes de saúde de todos os estados e capitais irão debater o
cenário da sífilis e do HIV/aids no país
No primeiro dia da Reunião
Nacional Sobre Vigilância Epidemiológica da Sífilis e do HIV no Brasil, nesta
terça-feira, 5, foram debatidos temas como a notificação do HIV/aids e
dispensação de ARV vinculada à notificação compulsória; a situação e as
tendências da vigilância epidemiológica do HIV/aids no Brasil; o sistema de
informação de agravos de notificação; o cenário da transmissão vertical da
sífilis e do HIV no Brasil e as estratégias para enfrentamento dessas doenças.
“Vamos apresentar aos estados
e municípios os dados atualizados da situação do HIV/aids e da sífilis no país
e, a partir dessas informações, poderemos debater as propostas e superar os
desafios de cada região, de cada situação e de cada realidade”, destacou a
diretora do DDAHV, Adele Benzaken. As ações em conjunto do Departamento com os
estados nas Cooperações Interfederativas foram citadas como exemplo pela
diretora. “Os planos de trabalho propostos junto aos estados que contam com
essa parceria (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amazonas) servem para
alavancar, para capacitar os estados no enfrentamento aos índices das doenças”.
O objetivo da reunião, além de
apresentar o cenário epidemiológico nacional da transmissão vertical da sífilis
e do HIV no Brasil, é discutir as diretrizes nacionais da vigilância
epidemiológica da transmissão vertical da sífilis e do HIV e atualizar
profissionais da área em análise básica de informações epidemiológicas.
Participam do evento, que vai
até o dia 7, os representantes dos Conasems das 27 capitais brasileiras e dos
Conass dos 26 estados e do Distrito Federal. Estiveram presentes à abertura a
diretora do DDAHV, Adele Benzaken; a assessora técnica do Conasems Denise
Reinehart; o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi; o
secretário substituto de Vigilância em Saúde Alexandre Fonseca Santos; o
diretor-adjunto do DDAHV, Marcelo Freitas; o assessor técnico do Conass, Nereu
Henrique Mansano.
Ao longo do primeiro dia,
também foram debatidas a ampliação da testagem para diagnóstico da sífilis e do
HIV; as diretrizes clínicas para prevenção da transmissão vertical do HIV e da
sífilis; e a situação atual das penicilinas e o enfrentamento da sífilis.
AGENDA - Para
o segundo dia do evento, na quarta-feira, 6, estão previstos painéis com temas
voltados à prevenção e eliminação da transmissão vertical da sífilis e do HIV;
os protocolos de investigação da transmissão vertical e o diagnóstico dos
comitês de investigação; as estratégias para impacto da prevenção e eliminação
já realizados em Belo Horizonte e Fortaleza; a proposta de validação da
eliminação da transmissão vertical da sífilis congênita e do HIV por município;
o aprimoramento da vigilância epidemiológica e a redução da transmissão
vertical da sífilis e do HIV; a dispensação de antirretrovirais e a notificação
compulsória do HIV/aids; as discrepâncias da notificação da sífilis congênita e
materna com aprimoramento do pré-natal; os desafios para implementação dos
comitês de investigação de transmissão vertical e também para a validação da
eliminação da transmissão vertical da sífilis congênita e do HIV. Ao final do
segundo dia, será realizada plenária com apresentação e discussão das
recomendações estratégicas para a aceleração e inovação na redução e eliminação
da transmissão vertical da sífilis e do HIV no Brasil.
Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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