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Mais
99 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) vão receber recursos do Ministério da
Saúde para atender à população. Essa medida atende 100% das solicitações de
habilitações e qualificação de UPAs que estão funcionando, mas sem
contrapartida do Ministério da Saúde. As reduções vieram da revisão de
contratos, cargos, ajustes em projetos, compra de medicamentos e insumos
estratégicos. Os R$ 384,3 milhões economizados também foram utilizados para
adquirir 7,4 milhões de unidades a mais de medicamentos.
“Um
dos meus compromissos ao assumir a gestão do ministério foi de otimizar os
recursos que já existiam para melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS). E, em
três meses, já temos um resultado expressivo. Enxugamos a máquina, revimos
negociações, permitindo o reinvestimento em pontos estratégicos do
atendimento”, ressalta o ministro Ricardo Barros. O aprimoramento dos gastos
públicos está entre as 11 prioridades apresentadas por ele no momento em que
assumiu o cargo. “Estamos fazendo um trabalho com a Presidência da República
para não reduzir o orçamento da saúde e utilizar os recursos com mais
eficiência. Nesses 100 dias de gestão, conseguimos um
resultado muito significativo, que se traduz em mais atendimento para a
população e mais acesso a medicamentos”, acrescenta.
apresentação
completa está disponível, em anexo
Entre
as medidas adotas estão: extinção de 417 cargos, entre funções gratificadas e
DAS;
redução média de 33% em despesas de serviços gerais, sem prejuízo nas
atividades; redução média de 20% dos valores contratados com todas as empresas
de tecnologia, sem alteração de escopo; redução de até 39% dos valores na
aquisição de medicamentos e insumos estratégicos, a partir da negociação de
preço, sem perda em cobertura; entre outras ações.
Considerando
todas as ações de gestão realizadas pela pasta, a eficiência total da economia
foi de R$ 857,1 milhões. Isso significa que foram economizados R$ 384,3 milhões
em contratos, houve a contenção do reajuste inflacionário no valor de R$ 447,8
milhões, e de R$ 25 milhões nos convênios para compra de aceleradores lineares.
COMPRA DE
MEDICAMENTOS – A negociação junto à
indústria farmacêutica levou a uma economia de R$ 222 milhões na aquisição de
medicamentos. Ao todo, foram fechados pelo Ministério da Saúde 33 contratos nos
últimos três meses com preço por unidade até 39% menor que o praticado em 2015.
Para
tratamento de hepatite C, destaca-se a compra do Sofosbuvir, Daclastavir e
Simeprevir, cujos preços negociados ficaram 39%, 19% e 21%, respectivamente,
abaixo do valor definido em 2015. Em medicamentos oncológicos, como Desatinibe,
o preço da unidade ficou 16% menor.
Reforma
administrativa – O decreto
8.785/2016 da reforma administrativa do governo federal determinou
quantitativos mínimos de redução nas estruturas de órgãos e entidades. Para o
Ministério da Saúde foi exigida a redução de 191 cargos. Contudo, a pasta
conseguiu extinguir duas vezes mais, o equivalente a 417 cargos, sendo 335 de
Direção e Assessoramento Superior (DAS) de livre nomeação e 82 funções
gratificadas, gerando economia anual de R$ 12,5 milhões. A redução envolve o
ministério, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Nacional de Saúde
(Funasa). Além disso, 908 DAS foram transformados em Função Comissionada do
Poder Executivo. Com esta mudança, os cargos só poderão ser ocupados por
servidores públicos.
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Na
área de informática, 38 contratos foram renegociados resultando uma economia de
R$ 80,8 milhões ano. Deste valor, R$ 15 milhões são referentes a revisão dos
contratos, R$ 34,8 milhões foram oriundos na racionalização do número de links
inativos. Houve também licitação de conexão de links que oferece serviços:
correios eletrônicos, acesso à internet, transferência de recursos com uma
economia de R$ 31 milhões, em relação aos contratos anteriores.
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Para
2017, há o planejamento de nova contratação para a Carta SUS em versão mais
direcionada para acompanhar alguns procedimentos a serem definidos pelas áreas
técnicas e para cidadãos sem acesso à internet.
RADIOTERAPIA – Outra iniciativa adotada pelo Ministério da Saúde
foi a revisão de 39 convênios com estados e municípios para compra de
aceleradores lineares, que ainda não haviam sido executados. Esses
equipamentos, que custariam inicialmente R$ 50 milhões, passam a valer 50%
menos, equivalente a R$ 25 milhões cada um. Essa economia foi possível com a
inclusão dessas compras no Plano de Expansão da Radioterapia, um projeto
inédito fechado em 2014 para aquisição, instalação e transferência de
tecnologia desses equipamentos e, por isso, preço mais acessível.
Por Gabriela Rocha, da
Agência Saúde
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