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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

1º ENCONTRO NACIONAL DO COMPLEXO INDUSTRIAL E INOVAÇÃO EM SAÚDE, realizado pela ALFOB com apoio da INTERFARMA E DA FARMABRASIL

O encontro realizado em Brasília, na última segunda-feira(8) com a participação de praticamente todos representantes da REDE de Associados da ALFOB, Interfarma e da FarmaBrasil. Organizado em diferentes mesas que trataram de temas ligados a Inovação no Complexo Industrial e Econômico da Saúde.

A primeira mesa de abertura contou com a presença do Presidente da ANVISA, Jarbas Barbosa, O Secretário Executivo do MCTIC, Jailson Andrade, Secretário Substituto e diretor do DECIIS, Rodrigo Silvestre, e os representantes do CONASS e do CONASEMS e o atual Presidente da ALFOB, Paulo Mayorga, que abriu os trabalhos.

As apresentações disponibilizadas poderão ser encontradas em anexo, e, em nosso blog

A dinâmica das mesas seguiram o mesmo formato de apresentações de cada membro com rodadas de perguntas, respostas e comentários finais de cada expositor.

Na parte da tarde o Julio C. Felix, como Presidente da ABIPIT apresentou a Associação, seu processo de Governança e Presença nas diversas Instituições e Conselhos, deixado suas contribuições sobre o tema do encontro, cujas propostas transcrevemos a seguir:

  • Atuar na promoção de ambiente favorável à inovação, baseado na estabilidade, previsibilidade, clareza, racionalidade, eficiência da regulação sanitária, fomento e na indução de formação de alianças e REDES que permitam acelerar o desenvolvimento seguro e eficaz do produto.
  • Fortalecer o entendimento da saúde como frente de desenvolvimento, de garantia da cidadania e de geração de renda,  com o reconhecimento do GECIS como instância de governança e articulação no âmbito do Plano Brasil Maior para a coordenação da política industrial da saúde, discutida e incorporada no âmbito do Conselho Nacional de Saúde.
  • Compatibilizar agenda com as diretrizes governamentais que tratem do estímulo à inovação, da adequação do parque produtivo, do custo da produção, da demanda por parte dos setores público e privado e da estrutura regulatória e de fomento.
  • Agir na busca da ampliação da interlocução da academia com o setor produtivo e com os entes de governo responsáveis pela tomada de decisão quanto a investimentos, determinação de demanda e estabelecimento dos critérios para incorporação de tecnologias no Sistema Único de Saúde.
  • Contribuir e Participar do processo de avaliação e tomada de decisão do Ministério da Saúde quanto aos investimentos em desenvolvimento e incorporação de tecnologias de interesse do SUS, bem como para a concretização de estruturas nacionais capazes de atender a demanda por estudos clínicos no Brasil e que resultem em maior competitividade no cenário mundial.
  • Atuar na indução para estabelecimento de plataformas e geração das condições para que o Brasil seja competitivo no campo da pesquisa clínica no cenário mundial.
  • Ampliar as ações estratégicas acompanhamento e priorização do desenvolvimento ou internalização de tecnologias de interesse do País, participando ativamente das Câmaras Técnicas e Comitês Regulatórios, dentre outras estâncias de consulta e estudos
  • Contribuir na Estruturação de marcos regulatórios capazes de impactar na mobilização de investimentos da indústria em inovações incrementais na perspectiva da geração de cultura inovadora na indústria instalada no país.
  • Integrar e articular entes do SNVS, induzindo a qualificação permanente dos profissionais envolvidos nos processos de trabalho e com racionalização dos fluxos,  na lógica da descentralização das ações necessárias ao desenvolvimento da inovação no País.
  • Induzir a Incorporação do conceito de equidade na estruturação do marco regulatório brasileiro, tendo como pressupostos as diretrizes definidas no projeto de desenvolvimento nacional e na política nacional de saúde.
  • Aprofundar os mecanismos que possibilitam interfaces precoces entre os detentores e produtores de tecnologias inovadoras, o Ministério da Saúde, a Anvisa a Academia e os potenciais parceiros locais, na perspectiva de gerar redução dos tempos, dos custos e dos gargalos técnico-regulatórios para sua disponibilização, observados os princípios da qualidade, da eficácia/eficiência e da segurança inerentes aos produtos e tecnologias em saúde.
  • Promover articulação que viabilize um acordo setorial para estruturação de um marco regulatório próprio para a inovação na indústria da saúde.

Expandindo e consolidando as Redes de Inovação e conhecimento e se conectando aos grandes centros mundiais de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas áreas de maior interesse para SUS
Saúde humana
•      Produtos de Saúde
•      Medicamentos
•      Insumos Estratégicos
•      Desenvolvimento de Plataforma(s) tecnológica(s)
Saúde animal
-          Insumos Estatégicos
-          Medicamentos


O encontro contou com a participação de mais de 100 representantes do segmento, tinha o propósito avançar na harmonização das sinergias entre os Laboratórios da REDE da Alfob além de aprofundar e consolidar posicionamentos estratégicos em relação às PDPs, notadamente as do segmento Biológico, onde o Ministério busca propostas de soluções que viabilize pelo menos 3 plantas industriais, sem prejudicar a absorção do conhecimento em cada laboratório da REDE, envolvido em projetos de transferência de tecnologia.

Muitas foram as contribuições apresentadas pelos diferentes representantes de Instituições e por membros da plateia sem que se identificassem convergências que permitam a imediata tomada de decisão do Ministério, quanto ao futuro do segmento, tampouco sobre os processos que estão sob judice, por conta dos recursos apresentados a partir do GECIS, realizado em 30 de setembro p.p . A própria ALFOB se reuniu em Assembleia na terça-feira(9), onde em “petit comitê” só de membros da Associação, avaliou o evento e tentou avançar na consolidação dos projetos. Sem conclusões a Assembleia terminou com o agendamento de nova reunião, a ser realizada no próximo dia 24 de agosto.


Infelizmente, nos parece que antes do final do mês, o Ministério não terá recebido documento conclusivo, negociado e consensuado, minimamente a nível da REDE de laboratórios produtores que subsidie a tomada de decisão de encaminhamento do tema com a validação ou não dos projetos sob judice.

Apresentações:

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