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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Misoprostol em hemorragias pós-parto

O décimo terceiro fascículo da série “Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica”, com tema “Misoprostol na hemorragia pós-parto: salvando vidas”, foi lançado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil em conjunto com a pesquisadora Lenita Wannmacher, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e autora da publicação.
De acordo com a autora do fascículo, o uso do medicamento misoprostol, uterotônico análogo de prostaglandina E1, tem sido alvo de controvérsias e debates na última década.
O décimo terceiro fascículo da série “Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica”, com tema “Misoprostol na hemorragia pós-parto: salvando vidas”, foi lançado na quarta-feira (10) pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil em conjunto com a pesquisadora Lenita Wannmacher, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e autora da publicação.
A hemorragia pós-parto, conhecida pela sigla HPP, é caracterizada por uma perda de 500 ml de sangue ou mais nas 24 horas que seguem o parto. É a principal causa de mortalidade materna em países de baixa renda e a principal causa de quase um quarto de todas as mortes maternas no mundo.
“A maioria dessas mortes poderia ser evitada por meio do uso de uterotônicos profiláticos durante a terceira fase do parto e através da gestão adequada em tempo hábil. Assim, o objetivo primário da prevenção e tratamento de HPP é reduzir o número de mortes maternas”, defende Lenita.
De acordo com a autora do fascículo, o uso do medicamento misoprostol, uterotônico análogo de prostaglandina E1, tem sido alvo de controvérsias e debates na última década. Um dos principais pontos da discussão se baseia no fato de que, a cada quatro minutos, uma morte materna ocorre em todo o mundo, principalmente em localidades onde predominam os partos domiciliares e que não possuem os recursos médicos adequados.
“Analisando alguns dos estudos publicados, opta-se por considerar misoprostol uma alternativa à ocitocina na prevenção de HPP, quando a última não está disponível ou não pode ser administrada com segurança. Nesse contexto, a favor de misoprostol advogam potencial uterotônico, razoável segurança, maior conveniência de uso e custo-efetividade favorável.”
Sobre a série “Uso Racional de Medicamentos”
O projeto busca fornecer aos profissionais, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) informações confiáveis e isentas, com base nas melhores evidências científicas disponíveis. Nos próximos meses, serão lançados mais sete fascículos em português e com linguagem acessível. A escolha dos temas sobre condutas terapêuticas baseou-se, principalmente, nas dez maiores causas de morte apontadas pela Organização Mundial da Saúde em maio de 2014.
Todos os 11 capítulos da série estarão disponíveis gratuitamente para download e poderão ser acessados na área de publicações da página da OPAS/OMS Brasil na Internet.

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