Nos EUA, Jarbas Barbosa
abordou o papel das agências regulatórias na resposta a eventos como ebola e
zika
Diretor-presidente da Anvisa,
Jarbas Barbosa, representante do Grupo de Gerenciamento de Crise da Coalizão
Internacional das Autoridades Reguladoras de Medicamentos – ICMRA, participou,
nesta terça-feira (20), em Chicago (EUA), da mesa-redonda “Colaboração
internacional em tempos de crise na saúde pública”, quando abordou, como
palestrante, o papel das autoridades regulatórias na resposta a crises de
saúde, como ebola, zika etc. A mesa faz parte da programação do “Dia 2017 –
Driving Insights to Action”, evento global para os profissionais envolvidos na
descoberta, desenvolvimento e gerenciamento de produtos farmacêuticos,
biotecnologia e dispositivos médicos.
A mesa foi presidida pelo
presidente da Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), agência
regulatória do Reino Unido, e contou com Carmen T. Mayher, representante da
agência americana Food and Drug Administration (FDA), e Agnes Saint-Raymond, da
European Medicines Agency, como demais integrantes.
“As autoridades regulatórias
podem prestar um apoio fundamental para os ministérios da saúde e para a
Organização Mundial da Saúde no enfrentamento de crises de saúde pública, como
ebola e zika, na medida em que podem garantir rapidez no acesso a novos meios
diagnósticos, novas vacinas, novos tratamentos e, ao mesmo tempo, garantir a
qualidade, segurança e eficácia deles”, destaca Jarbas Barbosa.
Para o diretor-presidente da
Anvisa, “em momentos de crise é muito importante o intercâmbio de informações
como nós tivemos, por exemplo, entre a Anvisa e o FDA durante toda a crise do
Zika, orientando os desenvolvedores de novos produtos para que, quando estes
estivessem prontos para entrar no mercado, todos os requerimentos regulatórios
já estivessem bastante compreendidos e completos para os processos de análise e
licenciamento”.
O “DIA 2017” recebe mais de
oito mil profissionais das comunidades farmacêutica, biotecnológica e de
dispositivos médicos de mais de 50 países. Conta com mais de 450 empresas
expositoras e mais de 160 sessões focadas em ciência regulatória, medicina
translacional, envolvimento do paciente e valor e acesso.
Por: Ascom/Anvisa
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