-- Brasília, 24 de junho
-- Salles: O ex-ministro
deixou a pasta do Meio Ambiente ontem. Assumiu em seu lugar o então secretário
da Amazônia e Serviços Ambientais, Joaquim Álvaro Pereira Leite, apoiado por
ruralistas e, como Salles, ex-conselheiro da Sociedade Rural Brasileira.
-- Governabilidade: A nomeação
de Leite passou pelo crivo do presidente da Câmara, Arthur Lira. Assim, Meio
Ambiente entra na era de coalizão do presidente Jair Bolsonaro, iniciada com a
eleição de Lira para a presidência da Câmara, conforme apuração do Scoop.
-- Sintonia: A ministra Tereza
Cristina, da Agricultura, é uma das mais beneficiadas pela troca de Salles.
Logo após o anúncio da demissão, outras pastas afetadas pelo desempenho
polêmico do ex-ministro passaram a traçar projetos para trabalhar com o
substituto, ainda segundo o Scoop.
-- Covaxin: O governo pedirá
investigação por fraude e denunciação caluniosa do deputado Luís Miranda e de
seu irmão, servidor do Ministério da Saúde, sobre as denúncias de
irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin, que teriam sido
comunicadas ao presidente da República. O anúncio foi do ministro da
Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni.
-- Pandemia: O ministro Luís
Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido do governo para
derrubar decretos de três estados sobre medidas restritivas contra a pandemia.
-- Lula: O STF concluiu o
julgamento que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito em condenações do
petista Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Lava Jato. Com placar de 7 votos
a favor e 4 contrários, a Corte reforçou a candidatura do ex-presidente em
2022.
-- BC: Arthur Lira e o
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se reuniram com o presidente do STF,
Luiz Fux, ontem para reforçar a importância do projeto de autonomia do Banco
Central. O julgamento do "vício de iniciativa" da proposta será
retomado amanhã.
-- CSLL: A Câmara aprovou a
medida provisória que aumenta a CSLL dos bancos de 20% para 25% até 31 de
dezembro de 2021. Os deputados rejeitaram mudanças do Senado e voltaram a
prever benefícios à indústria química até 2025. O texto vai à sanção
presidencial.
-- Jabutis: A Câmara aprovou
também a MP da melhoria do ambiente de negócios. O relator tirou do texto
previsões sobre o chamado preço de referência e, com aval do Ministério da
Economia, o assunto será tratado separadamente, diz O Globo.A matéria vai ao
Senado.
-- Solução: Em nota, o
Ministério da Economia afirmou que a exclusão desse trecho não significa que a
prática de preços mínimos esteja permitida e que o procedimento já não é mais
adotado pela secretaria de Comércio Exterior, relata O Globo.
Edmar
Soares
DRT 2321
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