-- Brasília, 5 de julho
-- Pauta econômica: Nesta semana, começam reuniões para o
ajuste final dos textos dos projeto da Reforma Tributária com mudanças no
Imposto de Renda, privatização dos Correios e regularização fundiária, segundo
o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros.
-- Entendimentos: O relator das mudanças no Imposto de
Renda, deputado Celso Sabino, inicia agenda de reuniões que podem incluir o
ministro da Economia, Paulo Guedes. Amanhã, Sabino encontrará líderes
governistas na Câmara e seu presidente, Arthur Lira.
-- Apostas: Lira disse na semana passada que os dois
projetos da Reforma Tributária podem ser votados antes do recesso de 17 de
julho. Já consultorias como a Arko Avice e a XP Política acreditam que não será
possível.
-- Prioridades: A equipe econômica quer que o presidente
Jair Bolsonaro escolha entre novo programa social, obras e reajuste salarial a
servidores, dado o espaço pequeno no Teto de Gastos, diz a Folha de S. Paulo.
-- Riscos: O governo pode publicar decreto ainda hoje
prorrogando o auxílio emergencial, conforme o Globo. O Procurador-Geral da
República, Augusto Aras, pediu a inconstitucionalidade da privatização dos
Correios ao Supremo Tribunal Federal, segundo o Valor Econômico.
-- Orçamento 2022: Amanhã, o presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco, deve instalar a Comissão Mista de Orçamento para 2022. Segundo Lira,
não haverá recesso sem aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano que
vem.
-- Agenda: A Câmara pode votar durante a semana os projetos
que combatem os supersalários, o da regularização fundiária e o que trata do
ICMS dos combustíveis, mas apenas para tornar pública a composição dos preços
nos postos de gasolina. O Senado tem na pauta o chamado passaporte tributário
na sexta, antecedido de esforço concentrado para sabatinar e votar indicações
de autoridades.
Edmar
Soares
DRT
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