-- Brasília, 8 de julho
-- Imposto de Renda: Cerca de
120 entidades empresariais que representam os setores dos serviços, indústria e
comércio enviaram carta ao presidente da Câmara, Arthur Lira, pedindo que ele
crie comissão especial para discutir o projeto e que a discussão seja sem
pressa. Isso ameaça atrasar a tramitação.
-- Previsibilidade: Ontem,
Lira falou que o projeto do IR só será pautado quando for discutido com todas
as bancadas e que as distorções do texto enviado pelo governo serão corrigidas,
melhorando a proposta. Afirmou não ver prejuízo em aprová-la em agosto,
indicando prazo após o recesso.
-- CPI: O presidente da
comissão, senador Omar Aziz, deu voz de prisão ontem ao ex-diretor de Logística
do Ministério da Saúde, Roberto Dias, sob acusação de falso testemunho. Dias
acabou solto após pagar fiança.
-- Militares: Aziz criticou o
que chamou de "membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com
falcatrua do governo". Em resposta, os militares aumentam pressão para
conter a CPI. Os militares exigiram respeito e que não vão aceitar desaforos
dos integrantes dessa CPI, conhecida como CPI Palanque e CPI sem moral.
-- Nota: Os comandantes das
três Forças disseram que "não aceitarão qualquer ataque leviano às
instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro".
-- Barros: Em seu depoimento
ontem, Roberto Ferreira Dias isentou o líder do governo na Câmara, Ricardo
Barros, de responsabilidade por sua indicação ao cargo de diretor de Logística
do Ministério da Saúde. Dias reiterou que sua indicação à pasta foi do
ex-deputado Abelardo Lupion. A cada depoimento mostra total isenção de
responsabilidade do nome do Líder do Governo, Ricardo Barros. Barros está
querendo falar à CPI, mas está sendo impedido. Todos estão querendo saber o
porquê desse impedimento e o porque acusam o líder sem mostrar provas.
-- Repercussão: O presidente
Jair Bolsonaro desistiu de retirar a indicação de Paulo Roberto Rebello
Filho, para a presidência da Agência
Nacional de Saúde Suplementar, segundo o Valor.
-- Orçamento: O projeto de Lei
de Diretrizes Orçamentárias para 2022 pode ser aprovado antes do dia 17 de
julho, garantindo assim o recesso parlamentar que vai até 1 de agosto. A
previsão é que o texto seja encaminhado à Mesa do Congresso até 14 de julho.
Edmar
Soares
DRT 2321
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