O presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL), afirmou que o resultado das eleições será respeitado e defendeu o
máximo de transparência no processo eleitoral. Lira ressaltou ainda a
necessidade de garantir os limites de autocontenção entre os poderes para um
maior equilíbrio e harmonia nas relações políticas.
Ele participou de evento
promovido pela Esfera Brasil, juntamente com o presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli, e o
ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Segundo Lira, são os partidos de
centro que garantem que o País não caminhe para uma maior radicalização
política.
“Os partidos de centro, tão
machucados que são os partidos de centro, os partidos que eu faço parte não
achincalha, não exige, não faz o toma lá dá cá. O Centrão trouxe as prerrogativas
do Legislativo. O Legislativo volta para suas atribuições, inclusive
orçamentárias, para ter altivez num governo de coalizão para não cometer erros
do passado”.
O presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco, pediu que cada poder reconheça o seu papel constitucional, sem
interferir no papel do outro, e respeite quando outro poder está cumprindo o
seu papel. Segundo Pacheco, cabe, portanto, ao Executivo e ao Legislativo
confiar e respeitar que o Poder Judiciário é o poder que cuida das eleições e
do processo eleitoral.
“E uma vez, o papel do poder
Legislativo é garantir à sociedade que no dia 1 de janeiro de 2023 será dada
posse ao eleito pela vontade popular”.
Dias Tóffoli reforçou a
segurança no processo eleitoral e das urnas eletrônicas. Segundo ele, debater
isso é uma perda de tempo. Tóffoli também disse que não acredita em golpe por
parte das Forças Armadas. Segundo ele, os militares sabem o preço que pagaram
por ficar no poder por muito tempo.
“A verdade é o seguinte: o TSE
não decide eleição. Quem decide a eleição é o povo soberanamente. O TSE faz a
recepção dos votos, a computação, e a proclamação dos eleitos”.
O ministro Ciro Nogueira
reafirmou que a democracia no País é sólida e que muita gente fabrica crise
onde não existe. Ele citou a posse do ministro Alexandre de Moraes na
presidência do TSE, quando todos os chefes de poderes se encontraram, como
exemplo de maturidade democrática.
Da Rádio Câmara, de Brasília, Luiz Gustavo Xavier
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