Durante o evento Brasil
Investment Forum, Ricardo Barros apresentou os investimentos no complexo
econômico da saúde no Brasil
O ministro Ricardo Barros
participou, nesta quarta-feira (31), de uma mesa redonda sobre biotecnologia e
saúde no seminário Brasil Investment Forum em São Paulo. O evento, idealizado
pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil),
buscou fomentar novos negócios e oportunidades de investimentos no país. Além
de ser uma oportunidade de destacar a retomada da confiança na estabilidade
macroeconômica e no potencial de crescimento do país e projetar o Brasil como
um ator estratégico na economia global e destino de investimentos estrangeiros
diretos.
“O painel que participei, como
todo o evento, demostra que as pessoas estão confiantes para investir e
tranquilas quanto à estabilidade e previsibilidade do país. Conversei com
vários investidores interessados em trazer novas tecnologias e medicamentos
mais avançados e com preços mais competitivos para o Brasil. Com os nossos
modelos de parcerias de desenvolvimento produtivo poderemos atrair ainda mais
negócios para o mercado nacional e melhorar o atendimento no SUS”, declarou o
Ministro Ricardo Barros.
PDP –Atualmente
o Ministério da saúde possui 89 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) em
andamento em diversas fases de desenvolvimento para produção de medicamentos e
insumos de saúde. Estão envolvidos 18 laboratórios públicos e 43 privados para
o desenvolvimento de 65 produtos, sendo 48 medicamentos, quatro vacinas e 13
produtos para saúde.
O Ministério da Saúde lançou,
em janeiro deste ano, uma lista com 56 itens prioritários para o atendimento no
Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, todos estes produtos são importados.
Com a produção nacional, além de trazer investimento e gerar empregos para o
país, vai reduzir o custo para o SUS. De imediato, os contratos já determinam queda
de 30% dos preços.
A partir da relação dos 56
itens, as empresas nacionais deverão apresentar ao Ministério da Saúde
propostas de parcerias para fabricação nacional. São 23 medicamentos
biológicos, 29 de síntese química, dois hemoderivados, dois tipos de testes
para teste de diagnóstico e fermentação. Dois dos medicamentos mais caros para
o SUS estão no roll: Sofosbuvir, utilizado para tratamento de Hepatite C, e
Eculizumabe, indicado para insuficiência renal. Juntos, eles demandam cerca de
R$ 1 bilhão do orçamento da saúde por ano.
Por Gabriela Rocha, da
Agência Saúde
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