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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Consórcio da Saúde será criado para compra conjunta de materiais e remédios

Proposta foi aprovada na reunião do Condesb, que reuniu representantes das cidades da Baixada Santista. Objetivo é reduzir o preço dos produtos e serviços.

O Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) aprovou na 216ª reunião ordinária, que aconteceu nesta terça-feira (28), o Consórcio Metropolitano da Saúde para a compra de material médico, medicamentos e contratação de serviços de exames médicos para as nove cidades da região. Os conselheiros também aprovaram a minuta de projeto de lei que institui o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da região.

O encontro ocorreu no Centro Cultural Raul Cortês, em Mongaguá. Os conselheiros aprovaram a elaboração de um protocolo de intenções entre os prefeitos da Baixada Santista. Segundo o presidente do Condesb, o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, o objetivo do Consórcio Metropolitano da Saúde é melhorar o preço dos remédios potencializando a compra conjunto entre as cidades, além de trabalhar para uma maior acessibilidade de exames laboratoriais.

"Aprovamos um protocolo de intenções para um grupo de trabalho por representantes de secretarias para preparar uma minuta de lei e uma minuta de estatuto. Os objetivos são agilizar os serviços para o usuário e baixar custo, que é fundamental", disse ele, em entrevista ao G1.

Segundo ele, após a aprovação do protocolo, será criado um grupo de trabalho para a formatação das ações. A previsão é que o Consórcio comece a atuar ainda no primeiro semestre de 2018.

"Queremos, até fevereiro, terminar essas minutas e enviar às câmaras municipais. Todas as cidades tem que autorizar a participação no consórcio. Depois, tem que abrir juridicamente a empresa. Se der tudo certo, ainda no primeiro semestre deve começar", disse Mourão.

Também foi aprovada a proposta de uma reunião entre os secretários de Saúde da Baixada Santista para estudar ações que possam ser efetuadas de forma conjunta na região para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Foi aprovado pelo Conselho ainda a inclusão na ata da reunião de um documento formatado durante o Simpósio de Atenção Domiciliar, que ocorreu em Guarujá, nesse mês de novembro. O texto solicita junto para o Governo Federal para aumento do investimento para o setor.

Outras decisões

Também ficou definido o cronograma de atividades de formatação do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos da Baixada Santista. Uma oficina temática ocorrerá na primeira quinzena de janeiro de 2018 para consolidação dos dados. No final da segunda quinzena de janeiro será realizada uma audiência pública. Já em fevereiro, está prevista a entrega do documento final.

Durante a reunião, o Condesb também aprovou a minuta de projeto de lei que institui o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da região. A proposta da Baixada Santista foi elaborada com a participação da sociedade civil, por meio de oficinas e audiências públicas e a participação de entidades. A proposta segue para a assessoria jurídica do governo de São Paulo. O Estatuto da Metrópole determina que todas as regiões metropolitanas elaborem seus respectivos planos de desenvolvimento regional, a serem transformados em lei estadual, até janeiro de 2018.

O Condesb também aprovou a liberação de recursos do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano para a Prefeitura de Mongaguá. A administração municipal solicitou R$ 323.916,62 para recapeamento asfáltico, sinalização viária e acessibilidade na avenida Monteiro Lobato, entre avenida Cidade de Itanhaém e Rua Santo Antônio.

Reunião do Condesb, nesta terça-feira, em Mongaguá (Foto: Divulgação/Condesb) Por Mariane Rossi, G1 Santos, Remédios (Foto: Mariana Garcia/G1)



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